Quais os craques que nunca ganharam uma Copa do Mundo!
Índice
- 1 – Leônidas da Silva / Brasil (Copa do Mundo 1938)
- 2 – Zizinho / Brasil (Copa do Mundo 1950)
- 3 – Ferenc Puskás / Hungria (Copa do Mundo 1954)
- 4 – Alfredo Di Stéfano / Espanha (Copa do Mundo 1958)
- 5 – Gianni Rivera / Itália (Copa do Mundo 1970)
- 6 – Johan Cruyff / Holanda (Copa do Mundo 1974)
- 7 – Johan Neeskens / Holanda (Copa do Mundo 1978)
- 8 – Zico / Brasil (Copa do Mundo 1982)
- 9 – Paulo Roberto Falcão / Brasil (Copa do Mundo 1982)
- 10 – Karl-Heinz Rummenigge / Alemanha (Copa do Mundo 1982 e 1986)
- 11 – Michel Platini / França (Copa do Mundo 1986)
- 12 – Marco van Basten / Holanda (Copa do Mundo 1990)
- 13 – Paolo Maldini / Itália (Copa do Mundo 1994)
- 14 – Roberto Baggio / Itália (Copa do Mundo 1994)
- 15 – Michael Ballack / Alemanha (Copa do Mundo 2002)
- 16 – Frank Ribery / França (Copa do Mundo 2006)
- 17 – Cristiano Ronaldo / Portugal (Copa do Mundo 2006)
- 18 – Arjen Robben / Holanda (Copa do Mundo 2010)
- 19 – Lionel Messi / Argentina (Copa do Mundo 2014)
O título mais cobiçado na história do futebol mundial, aquele troféu que os maiores de suas gerações almejam é, sem sombra de dúvidas, a conquista da Copa do Mundo. É a cereja do bolo para consagrar a carreira das grandes Lendas do Futebol. E se alguns conseguiram esta façanha, outros passram perto, sendo para muitos a grande decepção da carreira.
Aqui selecionamos alguns dos maiores jogadores de todos os tempos, multi-campeões pelos seus clubes, mas que ficaram no quase em se tratando de mundial.
– Leônidas da Silva / Brasil (Copa do Mundo 1938)
Considerado o primeiro grande craque do futebol brasileiro – há quem diga que tenha sido Arthur Friedenreich – Leônidas da Silva disputou duas Copas do Mundo na sua brilhante carreira. A primeira delas foi no ano de 1934, em competição realizada na Itália, e que era o mundial disputado. Porém, a participação brasileira foi tímida, com eliminação ainda na primeira fase.
Naquela Copa, a seleção brasileira vinha com uma equipe desorganizada e montada às pressas. Tudo por conta de conflitos entre a CBD (atual CBF) e os clubes, que não entravam em acordo sobre a profissionalização do futebol no país. Discussões à parte, o “Diamante Negro” cumpriu o seu papel e marcou o único gol brasileiro, na derrota para a Espanha pelo placar de 3 a 1.
“Diamante Negro” foi o craque no Mundial 1938
Quatro anos depois, Leônidas da Silva voltou a ser convocado para estar no Mundial de 1938, sediado na França, novamente como a grande estrela do escrete brasileiro. E em um ambiente mais favorável, o “Diamante Negro” enfim conseguiu levar o Brasil ainda mais longe em uma Copa do Mundo, mesmo sem a conquista do sonhado primeiro título mundial.
Logo na primeira fase, Leônidas conseguiu a proeza de anotar três gols contra a Polônia, na vitória por 6 a 5. Foi dele também o único gol brasileiro no empate por 1 a 1, contra a Tchecoslováquia. Para melhorar, no jogo de desempate contra os próprios tchecos, o jogador voltou a balançar as redes, e o Brasil venceu por 2 a 1.
Já na semifinal, a seleção brasileira não resistiu e perdeu por 3 a 1, para a então mais poderosa seleção do mundo, a Itália, do craque Giuseppe Meazza. Coube a Leônidas da Silva conquistar então o inédito terceiro lugar, melhor colocação brasileira até então, ao anotar mais dois gols na vitória por 4 a 2 contra a Suécia. Com tantos gols e brilhantes atuações, o Diamante Negro conquistou o prêmio de artilheiro da competição, com 7 gols, além de ter sido eleito o melhor jogador daquele mundial.
– Zizinho / Brasil (Copa do Mundo 1950)
Segunda chamada: Zizinho na seleção brasileira. De 1942, nos difíceis Sul-Americanos dos tempos sem Copa, até 1957, quase batendo na estreia de Pelé. Idas e vindas, protagonismo e embates, trocentos técnicos, mas sempre muita, muita bola. É o programa da vez, nos tocadores. pic.twitter.com/U28m3FQjUJ
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Após Leônidas da Silva, Zizinho foi quem herdou o trono de grande craque do futebol brasileiro, tanto é que ele foi a grande inspiração para – ninguém mais – o Rei Pelé. Por conta disso, o “Mestre Ziza” era a grande esperança de levar a seleção brasileira no inédito título da Copa do Mundo de 1950, que seria disputada no Brasil.
Em um forte time que contava, entre outros com Ademir de Menezes e Jair da Rosa Pinto, Zizinho conduziu o escrete brasileiro até a grande final. De fora dos dois primeiros jogos do torneio, o meia deu o toque necessário que faltava ao time brasileiro a partir do momento em que entrou em campo contra a Iugoslávia. Ali ele já balançaria as redes pela primeira, em vitória por 2 a 1.
Queda no Maracannazo
Na sequência da competição, Ziza continuou encantando, e na segunda fase de grupos, comandou o Brasil em duas goleadas, contra Suécia e Espanha. Diante dos suecos, em vitória por 7 a 1, o jogador participou da maioria dos gols, e contra os espanhóis, com triunfo de 6 a 1, ele deixou sua marca em uma oportunidade.
Sendo assim, apenas um empate separava Zizinho do tão sonhado título mundial, porém, faltou combinar com os uruguaios. Num dia ruim do goleiro Barbosa, o Brasil perdeu por 2 a 1 no Estádio do Maracanã, para mais de 200 mil torcedores presentes, em episódio qie ficou conhecido como Maracanazzo. O meia atacante ainda foi considerado por muitos como o melhor jogador da competição.
– Ferenc Puskás / Hungria (Copa do Mundo 1954)
No Brasil, enquanto Leônidas da Silva, Zizinho ostentavam o protagonismo do futebol nos anos 1950, na Europa, os amantes do futebol se encantavam com o húngaro Ferenc Puskás. Líder da conquista olímpica de 1952 com a seleção da Hungria, o jogador era cotado para ser o grande protagonista da Copa do Mundo de 1954, na Suíça.
Como esperado, Puskás começou implacável na fase de grupos da competição. Logo na estreia ele marcou dois gols contra a Coréia do Sul, numa impressionante vitória por 9 a 0. Como se não bastasse, ainda balançou a rede uma vez contra a Alemanha Ocidental, em mais uma goleada, dessa vez por 8 a 3.
Lesão mudou rumo do Mundial
Com inicio brilhante, o destino foi cruel com Ferenc Puskás, que com uma lesão mudou o rumo do jogador na competição. Caçado em campo ainda na primeira fase contra a Alemanha, o jogador se machucou e ficou de fora por duas partidas do mundial, retornando apenas na final. E essa final seria justamente contra a própria Alemanha.
Mesmo longe de sua plena condição física, Puskás foi polivalente e ainda marcou um gol. Porém, e mesmo deixando sua marca, o jogador não conseguiu ir além por conta da lesão que sofrera, não impedindo a derrota da Hungria por 3 a 2. No final das contas, o plano dos alemães de machucar o jogador deu certo e ainda por cima lhes garantiu o primeiro título mundial.
– Alfredo Di Stéfano / Espanha (Copa do Mundo 1958)
El 10 de diciembre de 1961, Alfredo Di Stéfano jugó su último partido con la selección de España. Fue en un empate 1 a 1 contra Francia. En total, la Saeta Rubia disputó 27 encuentros con “La Furia Roja” y marcó 23 goles. pic.twitter.com/EkCL6RcyUJ
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Após o fracasso de Puskás na Copa do Mundo de 1954, os olhos do mundo se voltaram para outro grande craque do Real Madrid, Alfredo Di Stéfano. Na época, o “Flecha Loira” era o protagonista da equipe merengue, com dois títulos de Liga dos Campeões e uma Bola de Ouro, até então.
Vale lembrar, que antes de suas aventuras no futebol espanhol, o jogador já havia jogado pela seleção Argentina, seu país natal, e também na Colômbia. Inclusive, ele chegou a representar as seleções dos dois países, mesmo que em poucas partidas. Na seleção albiceleste, por exemplo, Di Stéfano jogou em 1947 e pela Colômbia ele jogou no ano de 1949.
Assim, a pressão para que o craque vestisse a camisa da seleção espanhola foi muito grande. Foi então que, apenas em 1957, esse sonho seria realizado, porém, o Flecha Loira decepcionou e sequer levou o escrete para o mundial de 1958.
Enfim, quatro anos mais tarde, Di Stéfano teve a oportunidade de integrar a Fúria no mundial de 1962, no Chile, mas só poderia jogar a partir da segunda fase, pois estava se recuperando de lesão. Porém, sua seleção não passou da fase de grupos e ele sequer entrou em campo na competição.
– Gianni Rivera / Itália (Copa do Mundo 1970)
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Também conhecido como “Golden Boy”, Gianni Rivera foi convocado pela seleção italiana pela primeira vez no ano de 1962, quando tinha apenas 19 anos. Quatro anos mais tarde, o jogador disputaria a sua primeira Copa do Mundo, mas pouco brilharia, dado o fracasso da Itália que não passou da primeira fase.
Porém, na Copa do Mundo de 1970, no México, tinha tudo para ser a Copa de Rivera, não fosse a brilhante geração da seleção brasileira, até hoje considerada a maior seleção de todos os tempo. Pelé, Tostão, Rivellino, Jairzinho e cia, era uma seleção imbatível. Para piorar, às vésperas do torneio, Rivera ficou sabendo que teria que dividir a titularidade com outro craque no meio-campo, João Altafini, o Mazzola.
Rivera não conseguiu superar Pelé e cia
Por conta da concorrência de Mazzola, Rivera ficou no banco de reservas nas duas primeiras partidas do mundial, tendo atuado no segundo tempo dos confrontos seguintes até a final contra o Brasil. Mesmo assim, em meio a esses jogos, o jogador conseguiu provar o seu valor. Tanto é que anotou um gol contra o México nas quartas de finais, em vitória por 4 a , além de balançar as redes contra a Alemanha, em triunfo histórico por 4 a 3. Mas, na final, o “Garoto de Ouro” não brilhou. Atuou apenas seis minutos, em derrota da Itália para o Brasil por 4 a 1.
Em 1974, Rivera ainda disputou a sua última Copa do Mundo, dessa vez como titular absoluto. Porém, sem a mesma condição física de outrora, o jogador decepcionou e nada pôde fazer para evitar a eliminação precoce da Azzurra, ainda na primeira fase.
– Johan Cruyff / Holanda (Copa do Mundo 1974)
A história entre Johan Cruyff e a Copa do Mundo é uma das mais dramáticas possíveis. Como pode um jogador tão genial e líder de uma das gerações mais talentosas do futebol nunca ter conquistado um mundial?
Contudo, Cruyff ficou perto dessa conquista justamente na Copa do Mundo de 1974, ano que explodiria para o mundo o famoso “Carrossel Holandês”, treinado pelo lendário Rinus Michels. Como capitão do escrete, Cruyff conduziu a seleção da Holanda até a grande decisão do mundial, justamente contra os donos da casa, a Alemanha.
Como se não bastasse, o gênio holandês balançou as redes contra duas seleções de peso na segunda fase do mundial: as seleções do Brasil e da Argentina. Em cima dos hermanos, Cruyff anotou dois gols em vitória por 4 a 0. Já contra os brasileiros, além de anotar um tento, ainda distribuiu uma assistência na vitória por 2 a 0.
Derrota na final e o adeus aos Mundiais
Na decisão contra a Alemanha, a seleção holandesa começou com tudo. Logo no inicio do jogo, outra estrela da Holanda, Johan Neeskens, abriu o placar. Logo depois, o escrete liderado por Franz Beckenbauer tratou de virar o jogo, com gols de Paul Breitner e do artilheiro Gerd Muller. Fato que sacramentou o fim do sonho de Johan Cruyff.
A Copa do Mundo de 1974 foi a única disputada pelo gênio. No mundial de 1978, realizado na Argentina, e mesmo aos 31 anos, ele decidiu por não estar e participar daquela competição. Talvez, preocupado por conta da tentativa de sequestro que sofrera junto com sua família na cidade de Barcelona, onde Cruyff atuava naquele período.
E fica a pergunta, será que com ele em campo, o resultado na decisão da Copa do Mundo de 1978 seria diferente?
– Johan Neeskens / Holanda (Copa do Mundo 1978)
Com a ausência de Johan Cruyff na Copa do Mundo de 1978 na Argentina, coube a Johan Neeskens assumir o protagonismo do Carrossel Holandês ao lado de Rob Rensenbrink. Vice-campeão mundial em 1974, o jogador esteve em campo para presenciar de perto mais um vice-campeonato de sua seleção.
Na competição, mesmo sem balançar as redes ou distribuir assistências diretas para gol, o meia foi essencial no meio-campo do escrete, cumprindo uma função mais defensiva. Aguerrido, o jogador basicamente era o ponto de sustentação do Carrossel Holandês à época.
O drama de Neeskens: mais um vice-campeonato
Embora tenha começado jogando bem aquele mundial, o caminho de Neeskens na competição não foi nada fácil. Até porque, uma lesão em derrota para a Escócia na terceira partida da primeira fase, o tirou de duas partidas. Dessa forma, o meia retornou apenas na semifinal contra a Itália, no que pelo menos foi ao melhor estilo, em vitória por 2 a 1.
Mais uma vez na final, Neeskens novamente esteve próximo de beliscar o título da Copa do Mundo. Porém, dessa vez, a garra argentina impediu que o jogador concretizasse o seu sonho, o frustrando com mais um vice-campeonato, em tons de dramaticidade. Tanto que só na prorrogação, o escrete capitaneado por Daniel Passarella descolou o placar de 3 a 1 e garantiu o título inédito.
– Zico / Brasil (Copa do Mundo 1982)
Após a conquista do tricampeonato mundial em 1970, a seleção brasileira ficou carente de grandes protagonistas. Na Copa do Mundo de 1974, por exemplo, Rivellino e o Furacão Jairzinho não renderam como esperado. Já Paulo Cezar Caju, outro suposto protagonista, foi muito criticado, sob acusações de ter tirado o pé no mundial, por conta de sua negociação com o Olympique de Marselha.
Foi então que na Copa do Mundo de 1978, surgiu um novo candidato a protagonista da seleção, o Galinho Zico, que na época estava em alta no Flamengo. Porém, naquele mundial, o jogador pouco pôde fazer para evitar a eliminação brasileira na segunda fase de grupos. Além disso, naquele ano, ele ainda não possuía toda a idolatria da qual conhecemos hoje.
Galinho era o símbolo de uma geração
Depois de sua primeira Copa do Mundo, Zico foi se tornando a verdadeira lenda como conhecemos hoje. Até porque, nos anos seguintes, o jogador conquistou Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial de clubes pelo Flamengo. Portanto, para o mundial de 1982 na Espanha, o Galinho de Quintino surgia como o grande craque da forte equipe comandada por Telê Santana.
E ele bem que tentou cumprir esse papel, sendo bastante participativo durante o torneio. O jogador anotou um gol contra a Escócia em goleada por 4 a 1 e balançou as redes duas vezes contra a Nova Zelândia em mais uma goleada por 4 a 0. O Galinho até marcou gol contra os hermanos e de quebra deu uma assistência em vitória por 3 a 1.
Porém, isso não foi o suficiente. Pois no jogo final da segunda fase de grupos, o Brasil levou a pior diante da Itália do inspirado Paolo Rossi. Na ocasião, o atacante marcou os três gols da vitória italiana por 3 a 2, no famoso episódio da “Tragédia do Sarriá”.
Aquela Tragédia custou muito para o Galinho de Quintino, que na condição de protagonista, ficou muito marcado por aquele fiasco, mesmo fazendo uma boa participação no mundial. Quatro anos depois, ele ainda participaria da Copa de 1986 no México, competição que decretou de vez o seu fim na seleção, ao perder um pênalti contra a França.
– Paulo Roberto Falcão / Brasil (Copa do Mundo 1982)
NOSSA ÁREA
Ídolo de @SCInternacional e @OfficialASRoma e destaque da seleção brasileira, Paulo Roberto Falcão conversa AO VIVO com @EliaJunior para analisar a classificação do @LFC e o contexto do futebol brasileiro.
OUÇA! https://t.co/sjQiKGNu5t#FocoemVocê pic.twitter.com/7twfd6ogwL
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Companheiro de Zico na Copa do Mundo de 1982, Paulo Roberto Falcão formou o meio-campo dos sonhos ao lado do Galinho e também de Sócrates e Toninho Cerezo. Naquele time, o craque colorado era apenas mais um jogador com alma de camisa 10 em um meio campo recheado de estrelas.
Com a alcunha de Rei de Roma naquele ano de 1982, Falcão já havia conquistado o seu reinado no futebol brasileiro na década de 1970. Até porque, foi o grande protagonista de três títulos brasileiros do Internacional. Porém, nem mesmo isso fez com que o treinador Claudio Coutinho o chamasse para o mundial de 1978.
A grande chance do “Rei de Roma”
Apesar da decepção em 1978, Falcão em fim pôde brilhar em uma Copa do Mundo. No mundial da Espanha, ele praticamente foi o cérebro daquele time, além de ser preciso nas finalizações. Tanto que anotou três gols na competição, contra Escócia, Nova Zelândia e também contra a Itália na final. Feito esse que o consagrou vice-artilheiro da competição, atrás apenas de Paolo Rossi.
Inclusive, Falcão travou um interessante duelo com o atacante italiano. Até porque, o meia foi autor do gol de empate do Brasil na final contra a Itália, faltando apenas 20 minutos para o término do jogo. Mas não teve jeito, naquele dia, Paolo Rossi estava implacável.
– Karl-Heinz Rummenigge / Alemanha (Copa do Mundo 1982 e 1986)
Com inicio de carreira em 1974, Karl-Heinz Rummenigge logo explodiu para o futebol mundial com apenas 19 anos. Tanto que em suas duas primeiras temporadas como jogador, conquistou dois títulos de Liga dos Campeões pelo Bayern Munich, mesmo que dividindo espaço no ataque com Gerd Muller.
Sendo assim, sua atuação em seus primeiros anos de carreira logo lhe abriu as portas para jogar a Copa do Mundo de 1978. Mesmo sem conseguir uma campanha de destaque com o escrete naquele mundial, o jogador foi titular absoluto, o que lhe deu experiência para os mundiais seguintes.
Dois vices em duas Copas seguidas
Se em 1978, Rummenigge era um craque em potencial, quatro anos depois, ele era considerado nada menos do o melhor jogador do mundo. Tanto que faturou a Bola de Ouro duas vezes, nos anos de 1980 e 1981.
Foi com esse peso nas costas, que o jogador chegou para a Copa do Mundo de 1982 na Espanha. Contudo, isso não lhe fora um problema, pois no mundial, o atacante tratou de deixar sua marca ao balançar as redes cinco vezes. Com destaque para seu hat-trick em goleada por 4 a 1 contra o Chile ainda na primeira fase. Além do gol contra França na semifinal, em jogo que acabou em 3 a 3, que foi decidido nos pênaltis.
Contudo, na final da competição, Rummenigge foi mais uma vítima de Paolo Rossi, pois a Itália venceu pelo placar de 3 a 1, com um gol do craque italiano. Mas, esse fator não fez com que Rummenigge desistisse da conquista do mundial, tanto que ele chegou a mais uma final de Copa do Mundo quatro anos depois.
Porém, na decisão de 1986, o atacante alemão barrou em mais um grande craque daquela época – para muitos, um Deus. Mesmo tendo marcado um gol na final – seu único naquela Copa – Rummenigge não resistiu à genialidade de Diego Maradona. Naquele jogo, o craque argentino orquestrou a vitória albiceleste por 3 a 2 que garantiu mais uma taça para os argentinos.
– Michel Platini / França (Copa do Mundo 1986)
Ainda jovem, com apenas 21 anos, Michel Platini foi convocado pela seleção francesa pela primeira vez em 1976. Dois anos depois, ele já estaria disputando a Copa do Mundo na Argentina. Porém, naquele mundial, sua atuação foi tímida, em meio a um escrete apagado que sequer passou da primeira fase.
Entretanto, a partir de 1982, que Platini conquistou o status de estrela do futebol mundial. Já na Copa do Mundo na Espanha, o jogador assumiu o protagonismo do escrete francês e levou o seu país até a quarta colocação do torneio. Nos anos seguintes, ele faturou três Bolas de Ouro em 1983, 1984 e 1985 e ainda faturou a Eurocopa de 1984.
França foi superada pela Alemanha
Ao lado de Diego Maradona, Platini era tido como o principal candidato a dominar a Copa do Mundo de 1986 e ele quase conseguiu. Porém, mais uma vez, a Alemanha esteve no caminho da França em uma semifinal, assim como em 1982 e novamente garantiu a vitória, dessa vez pelo placar de 2 a 0.
O que restou para Platini foi apenas a disputa do terceiro lugar contra a seleção belga, da qual ele nem entrou em campo. Com vitória por 4 a 2, já na prorrogação, o escrete conseguiu a melhor colocação do jogador em uma Copa do Mundo.
– Marco van Basten / Holanda (Copa do Mundo 1990)
Após a fantástica geração de 1970, a seleção holandesa sofreu bastante durante a década de 1980, ficando de fora das Copas de 1982 e 1986. Porém, o escrete retornou ao mundial em 1990, contando com mais uma grande geração de jogadores formada no final dos anos 1980. Dentre os principais destaques estavam Frank Rijkaard, Ruud Gullit, Ronald Koeman e Marco van Basten, campeões euopeus em 1988.
Contudo, mesmo um timaço como aquele possuía a sua grande estrela e nesse caso, esse status pertencia a Marco van Basten. Não à toa, pois antes da Copa do Mundo de 1990 na Itália, o jogador já havia faturado duas Ligas dos Campeões com o Milan e duas Bolas de Ouro. Posteriormente ele conquistaria uma terceira, mas após o mundial, em 1992.
Decepção na Copa e fim precoce da carreira
Carregando a responsabilidade de ser um dos grandes craques do mundial, van Basten não correspondeu às expetativas, assim como sua seleção. O atacante, que era conhecido por seu faro de artilheiro, se quer marcou na competição e a Holanda foi eliminada nas oitavas de finais, sem vencer um jogo.
Infelizmente, aquela seria a última Copa de van Basten, pois após o mundial, o jogador atuou em alto nível até 1992, apenas. Dali em diante, começaria a sua decorada, justamente por conta de problemas físicos, que colocaram fim a sua carreira ainda em 1993, quando o atacante completara 29 anos.
– Paolo Maldini / Itália (Copa do Mundo 1994)
Paolo Maldini vs Romário Faria. Final da Copa do Mundo de 1994.https://t.co/aE2bAXcgkL pic.twitter.com/YB2n9KeSI6
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Maior ídolo da história do Milan, Paolo Maldini atuou pelo clube por 25 anos. Dessa forma, sobrou tempo para o jogador atuar também pela seleção italiana, sendo convocado pela primeira vez em 1988. Ao lado de Franco Baresi, seu parceiro no time rossonero, Maldini logo tomou conta da defesa italiana.
Na Copa do Mundo de 1990, em casa, o jogador foi titular absoluto, mesmo que como lateral esquerdo, função que exercia às vezes. Porém, Maldini não conseguiu evitar a eliminação para a Argentina na semifinal, lhe restando apenas o terceiro lugar.
Em 2006, Maldini havia se aposentado da seleção
Mas, a decepção no mundial de 1990 pouco se compara ao drama vivido pelo jogador em 1994, nos Estados Unidos. Com a braçadeira de capitão e o protagonismo na defesa durante aquele mundial, após a saída de Baresi, Maldini viu sua seleção cair para o Brasil na grande decisão. O jogador viu de perto Roberto Baggio mandar por cima do gol a chance da Itália de conquistar o mundial em cobranças de pênaltis.
Paolo ainda disputou mais duas Copas do Mundo pelo escrete, em 1998 e 2002. Contudo, no mundial de 1998, a Itália caiu nas quartas de finais para os donos da casa, a França e em 2002, a queda foi para a Coréia do Sul, nas oitavas de finais. O jogador ainda teve a oportunidade de disputar a Copa de 2006, porém, recusou o convite e por isso, ficou de fora da conquista do tetra mundial.
– Roberto Baggio / Itália (Copa do Mundo 1994)
Conhecido pelo seu famoso pênalti perdido na final da Copa do Mundo de 1994, Roberto Baggio possui uma história pela Azzurra que vai muito além desse episódio. Tanto que o povo italiano o reconhece como um dos maiores jogadores da história do país, que inclusive, faturou a Bola de Ouro de 1994.
Convocado pela seleção italiana pela primeira vez em 1988, como um jovem em ascensão, aos 21 anos, Baggio logo conquistou seu espaço. Tanto que foi convocado para a Copa do Mundo de 1990, na Itália, atuando com frequência naquele mundial. Ali, o meia-atacante logo tratou de deixar a sua marca em duas oportunidades, mesmo não sendo titular absoluto na campanha italiana do terceiro lugar.
Perde pênalti decisivo na final
Em 1994, na Copa do Mundo nos Estados Unidos, Roberto Baggio já não ostentava mais a condição de jovem prodígio e sim de líder técnico da Azzurra. E esse papel ele cumpriu muito bem, anotando os gols mais decisivos da seleção italiana naquele mundial.
Nas oitavas de finais contra a Nigéria, por exemplo, Baggio fez questão de anotar os dois gols da vitória italiana pelo placar de 2 a 1. Nas quartas de finais, não deu outra, e o meia-atacante anotou mais um gol importante em outra vitória por 2 a 1, dessa vez contra a Espanha. Como se não bastasse, foi dele os dois gols contra Bulgária em um novo triunfo por 2 a 1, já na fase semifinais.
Baggio só passou em branco contra a seleção brasileira, inclusive nas cobranças de pênaltis, após o placar zerado no tempo normal e na prorrogação. Na ocasião, o craque italiano exagerou na força do chute e mandou a sua cobrança por cima do gol de Taffarel. Após a chance perdida, as câmeras focaram no rosto do jogador e registraram as imagens que marcaram o tetracampeonato mundial do Brasil.
– Michael Ballack / Alemanha (Copa do Mundo 2002)
🇩🇪 Michael Ballack em 2002:
• Perdeu o título da Bundesliga no último dia da temporada.
• Perdeu a final da Copa da Alemanha.
• Perdeu a final da Liga dos Campeões.
• Perdido a final da Copa do Mundo. pic.twitter.com/4P1tJfpTuC— Curiosidades Europa (@CuriosidadesEU) May 13, 2020
Ao longo da história, a seleção alemã costuma montar o seu elenco com base em jogadores que atuam no próprio país. Em 2002 não foi diferente e o jogador destaque do escrete para o mundial daquele ano foi Michael Ballack, grande estrela do futebol alemão naquele momento.
Então, no mundial realizado no Japão e na Coréia do Sul, o jogador não decepcionou e atendeu as expectativas do torcedor alemão. Logo na estreia da competição, anotou um gol e distribuiu duas assistências, comandando a goleada em cima da Arábia Saudita por 8 a 0. Dali em diante, Ballack continuou orquestrando o meio –campo da Alemanha, além de ser decisivo. Pois, o jogador ainda anotou o único gol dos jogos contra Estados Unidos e Coréia do Sul, nas fases quartas de finais e semifinais.
Suspensão frustrou sonho de jogar a final
Embora estivesse jogando em alto nível naquela Copa, Ballack recebeu o seu terceiro cartão amarelo contra a Coréia e ficou suspenso do jogo diante do Brasil. Dessa forma, ele nada pôde fazer para evitar a derrota na final por 2 a 0 e viu de camarote Ronaldo Fenômeno anotar dois gols.
Em 2006, ainda como um dos protagonistas da nova geração alemã, o meia conseguiu chegar em terceiro lugar da competição junto com seu escrete. Naquele mundial em casa, como capitão, Ballack foi essencial ao orquestrar um time repleto de caras novas como Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski.
– Frank Ribery / França (Copa do Mundo 2006)
Franck Ribéry est de retour en équipe de France ! Rendez-vous ce soir sur @lachainelequipe ! 😉
⏰ 20h45
⚽ France – Espagne, Mondial 2006
📣 #lequipeVINTAGE pic.twitter.com/45RhAKtXkw— la chaine L'Équipe (@lachainelequipe) May 29, 2018
Frank Ribery iniciou a carreira em 2001 pelo modesto Boulogne da França. Contudo, o jogador só começou a ganhar maior reconhecimento no ano de 2005, com a camisa do Olympique de Marselha, da França. Suas atuações começaram a chamar a atenção, tanto é que para a Copa do Mundo de 2006 – e ainda pouco conhecido no futebol mundial – foi convocado, titular, e um dos destaques naquela seleção que chegaria até a grande final.
Aquela seleção da França ficaria marcada por ser a despedida de Zinedine Zidane do futebol, em um time que ainda contava com Thierry Henry, Patrick Vieira, Fabien Barthez, Lilian Thuram, todos campeões do mundo no ano de 1998.
Copa foi início para Ribery brilhar no futebol mundial
De fato, a grande oportunidade de Frank Ribery conquistar uma Copa do Mundo foi em 2006, quando chegaram a grande decisão contra a tradicional seleção da Itália. Derrotados nas penalidades, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Aos 23 anos, teve como melhor momento jogo das oitavas de final, contra a Espanha quando anotou um gol.
Já como protagonista na Copa do Mundo de 2010, Ribery decepcionou, em uma França atolada de problemas e que sequer passou da primeira fase do torneio.
– Cristiano Ronaldo / Portugal (Copa do Mundo 2006)
Um dos maiores jogadores de todos os tempos, Cristiano Ronaldo, ainda como uma uma jovem promessa de 19 anos, começou a ganhar espaço na seleção portuguesa ainda na Eurocopa de 2004. Em competição realizada em Portugal, porém, o selecionado acabou sendo derrotado na final, contra a Grécia, naquele que seria um título inédito até então.
Dois anos depois, na Copa do Mundo de 2006, CR7 ainda estava em evolução na carreira, e como parte de uma das melhores gerações da seleção lusitana, com Luís Figo, Deco, Ricardo Carvalho, entre outro, foram parados nas semifinais para Zinedine Zidade.
Terceiro lugar em 2006 e participações apagadas nas Copas seguintes
Embora ainda com apenas 21 anos, Cristiano Ronaldo teve, talvez, a sua melhor oportunidade de conquistar um mundial em 2006. Em meio a um time bem organizado por Luiz Felipe Scolari, Portugal chegou até a semifinal da Copa do Mundo daquele ano, parado pela seleção da França, em derrota por 1 a 0, gol de Zidane. Isso depois de passarem por Holanda e Inglaterra, respectivamente, nas oitavas e quartas de final. Na disputa do 3º lugar, perderam para a Alemanha, então donas da casa.
Esta seria a segunda melhor campanha dos portugueses em uma Copa do Mundo, ficando atrás apenas do terceiro lugar em 1966, época que jogava o então maior jogador na história de Portugal, Eusébio.
Como protagonista absoluto da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo disputaria ainda mais três Copas do Mundo, em 2010, 2014 e 2018, porém, sem conseguir passar das oitavas de finais.
– Arjen Robben / Holanda (Copa do Mundo 2010)
Na final do @FIFAWorldCup 2010, pouco antes de levantar o troféu, @IkerCasillas fez esta icónica defesa frente a Arjen Robben
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Se analisarmos a história do futebol holandês, temos impressão que – de 15 em 15 anos – a seleção da Holanda vai lançar uma grande geração de jogadores. Até porque, em 1970, os holandeses contaram com a geração do gênio Johan Cruyff, no final dos anos 1980 para 1990, surgiu outra geração que dominaria o futebol da Europa e que tinha, entre outros, Marco Van Baste, Ruud Gullit e Frank Rijkaard (também base do super campeão AC Milan, naquele período). Já no mundial de 2010 uma nova geração comandada agora por Arjen Robben, também ficou no quase.
Ao lado de Wesley Sneijder, o escrete holandês chegou até o final da campanha da Copa do Mundo de 2010. Ao contrário de 2006, dessa vez, a Holanda vinha mais bem preparado para o mundial na África do Sul. Ali, Robben, já vivia o seu melhor momento na carreira com a camisa do Bayern Munich.
Outra geração holandesa vice no mundial
Embora tenha ficado de fora das duas primeiras partidas por conta de uma lesão, Arjen Robben chegou voando para aquele mundial, além de contar com uma equipe muito forte que tinha também Robin van Persie, Mark van Bommel, Giovanni van Bronckhorst, Rafael van der Vaart, entre outros. Contra Camarões, Robben foi importante na vitória por 2 a 1, com uma assistência. Em seguida, balançou as redes contra a Eslovênia, nas oitavas de finais, em outra vitória por 2 a 1. Em um dos melhores jogos daquele mundial, anotou mais um gol na vitória por 3 a 2 contra o Uruguai, pelas semifinais. Vale lembrar que a Holanda também desbancou o Brasil, nas quartas, também por 2 a 1.
Na final, o adversário era a Espanha, então base de Barcelona e Real Madrid, melhores times do período. Contudo, dentro de campo, o que se viu foi um duelo bastante equilibrado. Tanto que a decisão foi para a prorrogação após um 0 a 0. Arjen Robben teve grande oportunidade durante o jogo para decidir a final, que acabou com a vitória da “Fúria” por 1 a 0, com gol de outro grande craque, Andrés Iniesta.
– Lionel Messi / Argentina (Copa do Mundo 2014)
DEVENDO! O craque Lionel Messi não vem apresentando um bom futebol nesta Copa. Tendo conduzido a Argentina até o 2° lugar em 2014, não tem conseguido ter boas atuações e não fez nenhum gol, nem deu assistências. Sua participação resumiu-se num pênalti perdido. #WorldCup #NGA #ARG pic.twitter.com/l4GfxyYNuJ
— Por Dentro da Copa (@pordentrocopa) June 26, 2018
Desde que Lionel Messi explodiu para o futebol mundial a partir da temporada de 2005, as comparações entre ele e o ídolo Diego Armando Maradona se tornaram inevitáveis. Porém, enquanto que a identificação de Don Diego com o torcedor argentino é quase incomensurável, tanto é que ele é chamado de Deus – e muito por ter conquistado uma Copa do Mundo – Messi ainda mantém uma “distância” do torcedor argentino.
Convocado para o seu primeiro mundial em 2006, com apenas 19 anos, Messi foi apenas um coadjuvante em meio à eliminação para a seleção da Alemanha, nas quartas de finais. Já em 2010, a expectativa sobre o argentino era outra, já que ele era considerado o melhor jogador do mundo, na ocasião. Porém, treinado pelo próprio Maradona naquele mundial, ele não conseguiu evitar mais uma eliminação para a Alemanha, agora em dura goleada por 4 a 0.
“La Pulga” ficou a um passo de entrar na história da Argentina
Passada a decepção de 2010, Lionel Messi foi para a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, ainda como um dos melhores jogadores do do mundo, enfim fazendo jus a fama. No mundial, o jogador foi decisivo com gols nas três primeiras partidas da primeira fase, contra Bósnia, Irã e Nigéria. No decorrer da competição, mesmo sem balançar as redes, “La Pulga” ainda continuou sendo essencial para a seleção da Argentina, levando o escrete até a final daquele mundial.
Mas, diferente do restante da competição, na grande decisão, o jogador teve uma atuação um tanto quanto apagada. Fato esse que contribuiu para a derrota – novamente eles – para a forte seleção alemã, pelo placar de 1 a 0, gol do talismã Mario Gotze.
Messi ainda disputou o mundial de 2018, porém a Argentina teve uma atuação discreta, sendo eliminada para a França nas oitavas de finais. Naquele ano, o escrete albiceleste sofria diversos problemas internos que atrapalharam a equipe dentro de campo.
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1 Comments
PARABÉNS A TODOS PELA MATÉRIA, EXISTEM TORCEDORES, QUE POUCO CONHECEM DE FUTEBOL, E, AINDA NÃO ENTENDERAM, QUE A COPA DO MUNDO, É UMA COMPETIÇÃO CAÇA NÍQUEL, E QUANTOS NÍQUEIS A FIFA FATURA EM APENAS UM MÊS, SÃO JOGOS ELIMINATÓRIOS, DISPUTADAS AS VAGAS EM PENALIDADES, JOGOS ÚNICOS, NÃO TEM, IDA E VOLTA, NÃO PODEMOS CRUCIFICAR, ATLETAS, OU JOGADORES QUE, NUNCA CONQUISTARAM A TAÇA DO MUNDO, ZICO DO BRASIL POR EXEMPLO, O CARA FOI CONSIDERADO, O MAIOR JOGADOR BRASILEIRO, DE TODOS OS TEMPOS, APÓS PELÉ OBVIAMENTE, ELE NUNCA GANHOU UMA COPA DO MUNDO, JOGOU AO LADO DE PERNAS DE PAU, COMO SERGINHO CHULAPA, QUE PERDIA UM GOL SEGUIDO DO OUTRO, JOGOU COM O FRANZINO WALDIR PERES, ENQUANTO EMERSON LEÃO, PRETERIDO POR TELE SANTANA, COMENTAVA OS JOGOS DA CABINE DE RÁDIO, MAS, O CURRÍCULO DE ZICO, É INVEJÁVEL, QUASE MIL GOLS, MAIS DE VINTE CAMPEONATOS CARIOCAS, CINCO CAMPEONATOS BRASILEIROS, UMA TAÇA LIBERTADORES (DIFICÍLIMA), E, UM CAMPEONATO MUNDIAL, UM GÊNIO COM A BOLA NOS PÉS, AO LADO DE ADÍLIO, CARPEGGIANNI, TITA, NUNES, LEANDRO, MOZER, JULIO CÉSAR, OUTRO EXEMPLO, ADEMIR DA GUIA, 903 JOGOS PELO PALMEIRAS, CINCO BRASILEIROS, CINCO CAMPEONATOS PAULISTAS, TRÊS TAÇAS RAMON DE CARRANZA, E, MAIS UM MONTE DE TÍTULOS.