São Paulo tem quantas Copa Libertadores?
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O São Paulo é conhecido como soberano justamente por suas campanhas na Libertadores e nas demais competições internacionais. O Tricolor é o clube brasileiro que mais tem conquistas internacionais, com 12 títulos no total.
Os dois primeiros títulos do time são-paulino na Libertadores foram conquistados na geração comandada por Telê Santana. A dobradinha entre 1992 e 1993, além da genialidade do treinador, só foi possível graças a craques como Zetti, Raí, Cafú, Toninho Cerezo, Palhinha, Muller e companhia.
Após 12 anos, a terceira conquista chegou sob os pés de uma geração que tinha a figura principal como Rogério Ceni. Além do ídolo são-paulino, nomes como Mineiro, Josué, Danilo, Amoroso e Luizão também fizeram história.
Confira como foram as conquistas do São Paulo na Libertadores!
Nasce o Soberano: São Paulo conquista seu primeiro troféu na Libertadores
O São Paulo começou a sua trajetória de grandes conquistas internacionais na Libertadores de 1992. Sob o comando de Telê Santana, o Tricolor Paulista contava com uma forte equipe, que já havia conquistado o Campeonato Brasileiro da temporada passada.
Com Zetti na meta, o São Paulo tinha verdadeiras lendas em campo, como Cafú, Raí, Muller e Palhinha. Porém, mesmo com esses jogadores, o Tricolor suou para se classificar na primeira fase e ficou na segunda posição de seu grupo. A pedra no sapato do time paulista foi o Criciúma, equipe na qual perdeu por 3 a 0 fora de casa.
Classificação do grupo 2 Libertadores 1992
- Criciúma: 9 pontos
- São Paulo: 8 pontos
- Bolívar: 6 pontos
- San José: 1 ponto
No mata-mata: Tricolor passa por fortes emoções
Nas oitavas de finais do torneio, o São Paulo passou com tranquilidade sobre o Nacional do Uruguai, com um placar agregado em 3 a 0. Porém, nas quartas de finais, o Tricolor reencontrou a sua pedra no sapato, o Criciúma. Na primeira partida, venceu por 1 a 0 no Morumbi, mas no duelo de volta, suou para empatar em 1 a 1 fora de casa.
Na semifinal não foi diferente. Após bater o Barcelona de Guayaquil por 3 a 0 em casa, os são-paulinos perdem por 2 a 0 no jogo de volta e por um fio não deixaram a classificação escapar.
Na final, a emoção não parou por aí. Após perder por 1 a 0 na Argentina para o Newell’s Old Boys, o Tricolor devolveu o mesmo placar no Morumbi. Nas penalidades, o São Paulo conquista o seu primeiro título na Libertadores.
Elenco-base campeão: Zetti; Cafú, Antônio Carlos, Ronaldão, Ivan; Adílson, Pintado, Raí; Muller (Macedo), Palhinha, Elivelton. Téc: Telê Santana
Dobradinha Tricolor na Libertadores
Os comandados de Telê Santana fizeram história mais uma vez ao conquistarem o bicampeonato seguido da Copa Libertadores. Com o acréscimo de Toninho Cerezo na equipe e dos defensores Vitor, Válber, Gilmar e Marcos Adriano, o Tricolor já entrou na Libertadores de 1993, por ser atual campeão, na fase mata-mata.
Seu caminho até o segundo título foi mais tranquilo do que na primeira conquista. Nas oitavas, eliminou o próprio Newell’s Old Boys com um agredado de 4 a 2, enquanto na fase de quartas de finais despachou o Flamengo por 3 a 1 na soma dos dois jogos.
Já na semifinal, o duelo mais complicado para o São Paulo, placar de 1 a 0 no agregado sobre o Cerro Porteño. Na decisão, goleou a Universidad Católica no Chile na partida de ida e se deu ao luxo de perder no Morumbi por 2 a 0.
Elenco-base campeão: Zetti; Vitor, Válber, Gilmar, Ronaldo Luíz; Cafú, Pintado, Dinho (Adílson), Raí; Muller (Elivélton), Palhinha (Catê). Téc: Telê Santana
Era Ceni: São Paulo conquista o tri na Libertadores
Após 12 anos, o São Paulo voltou a conquistar mais um importante título internacional, a Libertadores de 2005. Com Rogério Ceni como referência, o Tricolor contou com jogadores que escreveram seu nome na história do clube. Alguns deles foram Cicinho, Lugano, Mineiro, Josué, Danilo, Luizão e Amoroso.
Com um time sólido defensivamente e uma equipe efetiva no ataque, o São Paulo se classificou em primeiro lugar em um grupo considerado fácil.
Classificação grupo 3 Libertadores 2005:
- São Paulo: 12 pontos
- Universidad de Chile: 9 pontos
- Quilmes: 5 pontos
- Strongest: 5 pontos
Título com direito a goleada histórica na final
Logo nas oitavas de finais, o São Paulo teve um clássico pela frente, contra o rival Palmeiras. Diante do time alviverde, o Tricolor se classificou com facilidade, com um placar agregado de 3 a 0.
Nas quartas de finais, os são-paulinos eliminaram o Tigres do México também com tranquilo, com o placar de 5 a 2 na soma dos dois jogos. Na semifinal, o Tricolor eliminou o River Plate com o mesmo resultado no agregado.
Com uma sequência de resultados elásticos, a vítima na decisão foi o Athletico Paranaense. No primeiro jogo, o time paranaense segurou o empate em 1 a 1 dentro de casa, mas na volta, o São Paulo aplicou uma goleada por 4 a 0 diante de seu torcedor no Morumbi.
Elenco-base campeão: Rogério Ceni; Cicinho, Fabão (Edcarlos), Lugano, Alex Bruno, Júnior; Mineiro, Josué (Souza), Danilo; Luizão (Diego Tardelli), Amoroso. Téc: Paulo Autuori
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