Nos 100 anos de Zizinho, 10 grandes momentos do “Mestre Ziza”!
Índice
- 1 O maior antes de Pelé
- 2 1) Campeonato Carioca de 1942: Flamengo 6 x 0 Bangu
- 3 2) Campeonato Carioca 1944: Flamengo 3 x 0 Botafogo/RJ
- 4 3) Campeonato Sul-americano 1949: Brasil 5 x 1 Uruguai
- 5 4) Copa do Mundo de 1950: Brasil 2 x 0 Iugoslávia
- 6 5) Copa do Mundo de 1950: Brasil 6 x 1 Espanha
- 7 6) Campeonato Carioca de 1950: Bangu 6 x 0 Flamengo
- 8 7) Campeonato Carioca de 1952: Bangu 6 x 0 Canto do Rio
- 9 8) Torneio de Inicio 1955: Bangu 1 x 0 Vasco da Gama
- 10 9) Campeonato Paulista 1957: São Paulo 4 x 2 Palmeiras
- 11 10) Campeonato Paulista 1957: São Paulo 3 x 1 Corinthians
O maior antes de Pelé
Cada geração do futebol brasileiro possui o seu protagonista. E certamente entre as décadas de 1940 e 1950 o cara da vez era um tal de Tomás Soares da Silva, ou simplesmente Zizinho. Grande craque da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1950, não conseguiu levar o Brasil para o seu primeiro título mundial, em um período que o “Mestre Ziza” vivia um dos seus grandes momentos no futebol. “Mestre” para exemplificar seu modo de jogo, em que esbanjava categoria e também como uma referência ao cantor e compositor Ziza.
Como se não bastasse toda essa qualidade técnica, Zizinho se tornou ídolo do futebol brasileiro em um período pós o nosso Diamante Negro, Leônidas da Silva, e pré Rei Pelé, que inclusive, jamais escondeu sua admiração pelo meio campista.
Ídolo por diversas equipes
Sem papas na língua e com um estilo irreverente, Zizinho faturou títulos e foi ídolo por onde passou. Destaque para as passagens por CR Flamengo, Bangu e São Paulo Futebol Clube. No Rubro-Negro carioca ele era considerado o maior ídolo na história do clube até surgir um tal de Zico, décadas depois.
E para celebrar o seu centenário de nascimento (no dia 14 de setembro de 2021) – ele que faleceu aos 80 anos, em 2002 – nós trouxemos aqui dez momentos icônicos de sua histórica carreira!
1) Campeonato Carioca de 1942: Flamengo 6 x 0 Bangu
Em tempo: o centenário de Zizinho será no próximo 14 de setembro. Pra muitos, o maior jogador do Flamengo na era pré-Zico. Espero sinceramente que o clube não deixe a data passar em branco. pic.twitter.com/iSRxi452GA
— Fred Soares フレッドソアレス (@fredaosoares) August 30, 2021
Revelado pelo CR Flamengo em 1939, ainda com apenas 18 anos, Zizinho enfim conseguia se tornar profissional de um grande clube após desventuras na vida. Torcedor na infância do América/RJ, o jogador foi reprovado em um teste pela equipe. Apesar de habilidoso, rápido e com muita qualidade no drible, o corpo franzino fez com que seus treinadores torcessem o nariz para a sua condição.
Porém, para o lendário técnico Flávio Costa esse não foi um problema para colocar Zizinho em campo pelo Flamengo. Aos poucos, o jovem não foi melhorando apenas a sua parte física, mas também a parte técnica, até se tornar titular absoluto do clube Rubro-Negro em 1942.
Por incrível coincidência do futebol, aquele foi o início do primeiro tricampeonato carioca que o Flamengo conquistaria em sua história. Porém, essa não foi uma mera coincidência, já que Zizinho logo mostrou do porque se tornaria um dos principais jogadores do Brasil. Ao lado de lendas como Domingos da Guia, Biguá, Valido, Perácio e Pirilo, o meia-atacante era o condutor do time Rubro-Negro.
Condutor de uma goleada
No Campeonato Carioca de 1942, o Flamengo vivia um período espetacular, com grandes goleadas, sendo temido pelos adversários. Era uma volta e tanto por cima, já que nos dois últimos anos o clube havia amargado dois vice-campeonatos para o rival Fluminense.
E em meio a tantas goleadas no torneio, uma chamou atenção. Os 6 a 0 dos Rubro-Negros para cima do bom time do Bangu, que naquele período era um dos principais times do futebol carioca. Sem falar que naquela partida brilharia Zizinho, que teria um dia de goleador, já que normalmente ele se destacava por ser uma articulador de jogo.
No duelo válido pela 7ª rodada da competição, em partida realizada no estádio de São Januário, o próprio Zizinho abriu o marcador para o Flamengo logo aos 2 minutos de jogo. Inspirado, o meia tratou de ampliar ainda na primeira etapa, aos 40 minutos. Em um dia iluminado, ainda deu tempo para Vevé e Pirilo ampliar o placar com dois gols cada.
2) Campeonato Carioca 1944: Flamengo 3 x 0 Botafogo/RJ
CR Flamengo – Tri campeão carioca – 1944 pic.twitter.com/FopQMSwt11
— rluiz66 (@memoria_futebol) June 17, 2019
Embalados pelo bicampeonato carioca de 1943, o CR Flamengo entreva mais uma vez na competição estadual como o favorito para alcançar algo, até então, inédito, na história do clube: o tricampeonato estadual. Além disso, e já como costume, o Rubro-Negro continuava deixando os seus adversários de joelhos, se tornando quase que uma equipe imbatível naquele período.
Todavia, se uma goleada já é algo impressionante por si só, imagine em cima de um dos seus principais rivais. Foi justamente o que aconteceu com o Flamengo, em cima do Botafogo Futebol e Regatas, em mais um dia inspirado de Zizinho, que novamente voltaria a anotar dois gols.
Mestre Ziza bate a máquina botafoguense
Em jogo válido pela 2º rodada do Carioca de 1944, disputado no Estádio das Laranjeiras, não pareceria nada fácil no inicio. Em uma disputada de dois grandes times com grandes jogadores, o Botafogo/RJ era uma verdadeira máquina ofensiva, contando com Valter, Geninho, Reginaldo, Limoeiro e o lendário e polêmico Heleno de Freitas.
Até os 23 minutos do primeiro tempo a partida seguia equilibrada, até que surgiu Zizinho para desequilibrar. Em pouco menos de sete minutos o “Mestre Ziza” anotou dois gos. Pirilo pregou os últimos pregos no caixão alvinegro, e ali começava a caminhada Rubro-Negra para o seu primeiro tricampeonato carioca.
3) Campeonato Sul-americano 1949: Brasil 5 x 1 Uruguai
Com tamanho sucesso conquistado no CR Flamengo, era inevitável que o “Mestre Ziza” logo fosse uma das principais peças da seleção brasileira. A sua primeira convocação veio logo no ano de estreia como titular absoluto do time da Gávea, em 1942.
Dali em diante Zizinho se tornaria o principal jogador do futebol brasileiro, embora com algumas idas e vindas em relação as convocações. Até porque o jogador conviveria com uma série de lesões após o título da Copa Roca de 1945, e ainda afastado após a Copa do Mundo de 1950 por reclamar das premiações do torneio. Mas mesmo com esses entraves, o jogador se aposentou da seleção apenas no ano de 1957, já um veterano, e no ano de sua transferência para o São Paulo Futebol Clube.
E em meio a tantos anos atuando pelo Brasil, o título mais importante que Zizinho conquistou com o escrete brasileiro foi o “Campeonato Sul-Americano de 1949”, inclusive disputado no Brasil. Na campanha do título o “Mestre Ziza” foi essencial comandando o meio campo brasileiro, além de também ter anotado gols. Um dos grandes duelos aconteceu quando a seleção brasileira massacrou a Bolívia por incríveis 10 a 1, com dois tentos de Zizinho. Porém, essa partida não superou a sua grande atuação contra a seleção do Uruguai.
O gol que mudou o rumo do futebol sul-americano!
A partida era válida pela antepenúltima rodada do Sul Americano, disputada no estádio de São Januário. E a seleção da casa não tomou conhecimento de seus adversários. Mesmo com o susto do gol uruguaio no inicio, os brasileiros logo empataram a partida com gol do lendário Jair da Rosa Pinto, com participação direta de Zizinho.
Como se não bastasse, o próprio Ziza tratou de virar a partida aos 24 minutos do primeiro tempo. Este gol foi essencial, já que abriu a caminhada para a goleada brasileira por 5 a 1.
Historicamente, o gol de Zizinho não era apenas um simples gol de virada, mas um símbolo da revanche do Brasil para cima de um adversário tão indigesto. Até porque as seleções do Uruguai e da Argentina dominavam o futebol sul-americano naquele período.
Com uma excelente campanha no torneio, embora com sustos, o Brasil se viu obrigada a fazer um jogo de desempate contra o Paraguai. Porém, essa partida só serviu para evidenciar a superioridade do escrete brasileiro que goleou por 7 a 0, evidenciando a seleção brasileira no páreo das grandes do futebol sul-americano.
4) Copa do Mundo de 1950: Brasil 2 x 0 Iugoslávia
Líder na campanha do título sul-americano de 1949, Zizinho era tido como a grande estrela do escrete brasileiro na tão aguardada Copa do Mundo de 1950, que viria a ser realizada no Brasil. E além de atuar para os seus torcedores, a seleção brasileira ainda contava com uma geração repleta de grandes jogadores. Além de Zizinho, também Jair da Rosa Pinto, Friaça e Ademir de Menezes eram os principais nomes daquele time.
E mesmo com todas as expectativas para cima do futebol que Zizinho iria apresentar, o torcedor brasileiro teve que esperar por duas partidas para ver o jogador em campo. “Mestre Ziza” esteve machucado nas duas primeiras partidas do mundial, contra México e Suíça. Foi apenas no terceiro jogo, contra a Iuguslávia, no recém-inaugurado Maracanã, que Zizinho estreou naquele mundial.
Voltou com tudo e fez a melhor atuação de um jogador naquela Copa do Mundo, e uma das melhores de sua carreira.
Com apenas 4 minutos de jogo o craque deu bela assistência para que Ademir de Menezes inaugurasse o marcador. Como se não bastasse, o próprio Mestre tratou de marcar o segundo gol, aos 24 minutos da segunda etapa. Tamanha atuação, de encher os olhos de críticos e torcedores, encantou o jornalista italiano Giordano Fattori, da Gazzetta dello Sport que escreveu:
“O futebol de Zizinho faz recordar Da Vinci pintando alguma obra rara”.
5) Copa do Mundo de 1950: Brasil 6 x 1 Espanha
Após a seleção brasileira passar com tranquilidade pela fase de grupos, Zizinho estava inteiro e era a grande arma do Brasil no quadrangular final da Copa do Mundo de 1950. Tanto é que o escrete brasileiro parecia outro com o jogador em campo, jogando com maior leveza e facilidade do meio de campo para frente.
Em um quadrangular que contava com Uruguai, Espanha e Suécia, o Brasil bateu os suecos com facilidade por 7 a 1. Resultado esse que seria uma prévia do que estaria por vir para o confronto seguinte, contra a seleção espanhola de futebol.
Condutor de mais uma goleada, dessa vez em Copa
Em mais uma grande atuação de Zizinho, articulador do meio-campo brasileiro, possibilitou muitas oportunidades para que seus companheiros desandassem em balançar o barbante. Ademir de Menezes logo abriu o placar aos 15 minutos do primeiro tempo, e puxou a fila para mais cinco gols da seleção brasileira, dentre eles, o de Zizinho. Aos 22 minutos da segunda etapa, o meia anotou o gol que fechou o placar do jogo em uma atuação de gala.
Com tantas goleadas brasileiras, poucos imaginariam o que estaria por vir, na fatídica final contra o Uruguai, como Maracanazzo. Episódio esse que, inclusive, também marcaria a carreira do próprio Zizinho e dos demais selecionados brasileiros, principalmente o goleiro Barbosa.
6) Campeonato Carioca de 1950: Bangu 6 x 0 Flamengo
@livianepomuceno @daniboaventura @anathaismatos Zizinho no Bangu https://t.co/sWmx8O9ATh pic.twitter.com/jximOSK9ev
— O Curioso do Futebol (@ocuriosofutebol) September 14, 2018
Após o término da Copa do Mundo de 1950, Zizinho deixou o Flamengo e foi escrever um novo capítulo de sua carreira, dessa vez no Bangu. Porém, o inicio dessa nova escrita não foi nada fácil, já que ele deixou o rubro-negro de maneira conturbada. Em uma negociação às escuras entre o presidente do CR Flamengo e o presidente do Bangu, Zizinho foi negociado sem saber de nada, além de ter sido taxado de mercenário pela torcida flamenguista.
Após a traumática saída, Zizinho deu a volta por cima no novo clube, onde levantou a taça do torneio de Inicio do Campeonato Carioca, extinta competição de pré-temporada. Contudo, essa conquista pouco se comparou a um dos tantos grandes momentos que estariam por vir para o craque com a camisa do Bangu. E quis o destino que o primeiro desses momentos fosse justamente contra o próprio Flamengo.
Contra o Flamengo, o doce sabor da vingança!
Chegando para mudar o patamar do Bangu, Zizinho teve o gostinho da vingança justamente em seu primeiro jogo contra sua ex-equipe. O craque do meio-campo orquestrou uma sonora goleada para cima dos rubro-negros, calando o estádio do Maracanã e colocando ainda mais sentimento no coração dos torcedores flamenguistas. O resultado final do duelo entre ambas as equipes foi 6 a 0, fora o baile!
Como o grande condutor da goleada, Zizinho não poderia deixar de anotar o gol dele, o que aconteceu em grande estilo. Na segunda etapa, quando já estava 3 a 0 para o Bangu, o “Mestre Ziza” cobrou uma falta com perfeição, anotando verdadeira pintura. Joel e Simões fecharam a goleada da doce vingança de Zizinho.
7) Campeonato Carioca de 1952: Bangu 6 x 0 Canto do Rio
Contra o modesto Canto do Rio, Zizinho teve mais um histórico dia de artilheiro. Mas dessa vez foi diferente e o gênio anotou incríveis 4 gols na partida, sendo o maior recorde de sua carreira. E esse mágico dia de goleador aconteceu logo na primeira rodada do Campeonato Carioca de 1952, no estádio de Moça Bonita, onde o jogador tratou de deixar sua marca para mostrar que ainda era um dos grandes craques do futebol brasileiro.
E foi no primeiro tempo que “Mestre Ziza” resolveu liquidar o jogo. Marcou logo três gols, que tiraram praticamente qualquer chance dos adversários. Como se não bastasse, ele anotou o quarto gol na segunda etapa, enquanto Vermelho e Zózimo, outras lendas do Bangu, fecharam o placar por 6 a 0.
8) Torneio de Inicio 1955: Bangu 1 x 0 Vasco da Gama
Apesar de Zizinho ter uma passagem tecnicamente expressiva pelo Bangu, os títulos de expressão não vieram naquele período. O jogador só conquistou duas taças de Torneio de Inicio do Campeonato Carioca, nos anos de 1950 e 1955. Por coincidência, essas duas conquistas foram para cima do Vasco da Gama, com participação ativa do “Mestre Ziza”.
Na conquista de 1950, Zizinho anotou um dos três gols da vitória alvirrubra sobre os vascaínos. Já em 1955 ele foi ainda mais decisivo ao anotar o gol do título, em pleno estádio de São Januário. Sendo que na época o rival contava com um timaço, que tinha, entre outros, Bellini, Ademir de Menezes e Vavá.
Quando o jogo já se arrastava para um empate por 0 a 0 (o que na ocasião resultaria em cobranças de pênaltis), Zizinho resolveu acabar com o confronto quando anotou o gol solitário da partida, para dar a conquista para o Bangu. Além de ser um maestro, Zizinho também era decisivo para a sua equipe.
9) Campeonato Paulista 1957: São Paulo 4 x 2 Palmeiras
Zizinho. Sao Paulo. pic.twitter.com/WRsi1tvFp6
— Nostalgia Futbolera ® (@nostalgiafutbo1) June 20, 2021
Sem títulos há quatros anos, o São Paulo Futebol Clube procurava montar um forte time para que, enfim, pudesse beliscar alguma conquista. Poy, Mauro Ramos, Gino Orlando e Canhoteiro eram os craques daquela equipe que, Zizinho, seria a cereja do bolo.
O craque chegou ao São Paulo FC no alto de sua experiência, aos 35 anos e já em final de carreira, e quando o Campeonato Paulista de 1957 já estava em sua fase azul. E não teria hora melhor para ele chegar ao clube. Com sua chegada o São Paulo disparou na tabela da segunda fase, se tornando uma ameaça real para o líder e invicto SC Corinthians.
Zizinho estreou justamente em um clássico contra o rival SE Palmeiras, e mesmo não balançando as redes o craque foi essencial no papel de maestro da equipe tricolor. Sob sua batuta, o São Paulo venceu os alviverdes pelo placar de 4 a 2, com participações diretas do “Mestre Ziza”. Dali em diante ele seria o principal jogador do São Paulo, tanto é que ,após as suas participações, o tricolor embalou cinco jogos marcando mais de quatro gols por partida.
10) Campeonato Paulista 1957: São Paulo 3 x 1 Corinthians
Embalado na equipe são paulina, Zizinho mostrou que tinha ainda muita lenha para queimar como um jogador decisivo. Sob o seu protagonismo, o tricolor paulista emplacou em uma sequência de vitórias – até alcançar o “quase inalcançável” Corinthians na tabela de classificação da segunda fase. E se Ziza foi protagonista na caminhada tricolor rumo ao título do Campeonato Paulista de 1957, na partida final contra o próprio SC Corinthians não seria diferente.
Contra o time dirigido por Oswaldo Brandão e capitaneado pelo goleiro Gylmar, e que ainda tinha Luizinho e Boquita, o “Mestre Ziza” foi implacável.
A final das garrafadas
Naquela noite, no Estádio do Pacaembu, assim como contra o Palmeiras, Zizinho não anotou gols, mas foi essencial na construção da vitória por 3 a 1. A jogada dos três tentos tricolores passaram pelos pés do Mestre Ziza, no que quase parecia ser uma obrigação. Sendo assim, Amaury, Canhoteiro e Maurinho foram os autores dos gols do título tricolor.
Ainda antes do término da partida aconteceu um fato inusitado. A revoltada torcida corintiana atirou paus, pedras e, sobretudo, garrafas em direção ao campo. E essa noite ficou conhecida como a final das garrafadas, entre São Paulo e Corinthians, e que teve o “Mestre Ziza” como uma das principais estrelas.
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