AC Milan

51 Títulos Oficiais
3.6 Milhões de Torcedores
Logo - Milan
ASSOCIAZIONE CALCIO MILAN MILÃO-ITÁLIA - Itália
Fundação 13 de dezembro de 1899
Estádio / Capacidade San Siro / 80.018
Apelidos Rossonero
Principais rivais Internazionale / Juventus
Apelido da torcida Rossoneros
Mascote Milanello
Mundial de Clubes

1969, 1989, 1990, 2007

UEFA Champions League

1962–63, 1968–69, 1988–89, 1989–90, 1993–94, 2002–03, 2006–07

Títulos conquistados pelo clube

Títulos Mundiais

Competição Títulos Temporada
Copa Intercontinental 3 1969, 1989 e 1990
Copa do Mundo de Clubes da FIFA 1 2007

Títulos Continentais

Competição Títulos Temporada
UEFA Champions League 7 1962–63, 1968–69, 1988–89, 1989–90, 1993–94, 2002–03 e 2006–07
UEFA Europa League 2 1967–68, 1972–73
Supercopa da UEFA 5 1989, 1990, 1994, 2003 e 2007

Títulos Nacionais

Competição Títulos Temporada
Campeonato Italiano 18 1901, 1906, 1907, 1950–51, 1954–55, 1956–57, 1958–59, 1961–62, 1967–68, 1978–79, 1987–88, 1991–92, 1992–93, 1993–94, 1995–96, 1998–99, 2003–04 , 2010–11
Coppa Italia 5 1966–67, 1971–72, 1972–73, 1976–77, 2002–03

História

AC Milan: Um gigante italiano e da Europa

O AC Milan é um dos maiores clubes do mundo, e  conta com a 3ª maior torcida da Itália. Com diversas conquistas e muitas lendas que tiveram a honra de vestir a camisa da equipe rossonera, o time de Milão é um dos mais tradicionais da história do futebol.

A equipe é um grande exemplo de sucesso, sendo o segundo com mais Scudettos e também o segundo clube do mundo com mais conquistas da UEFA Champions League. Além disso, possui ainda quatro títulos mundiais/intercontinentais, sendo o clube no país com mais títulos.

 

(1899-1949) Fundação e primeiros anos do Milan

Milan em seus primeiros anos.

Em 1899, o clube foi fundado como Milan Foot-Ball e Cricket Club, por dois ingleses: Alfred Edwards e Herbert Kilpin. Em homenagem às origens inglesas, os fundadores decidiram deixar o nome Milan, e não Milano, como se escreve na grafia italiana. Porém, durante o governo facista e ultranacionalista de Mussolini, na primeira metade do século XX, o clube foi obrigado a utilizar “Milano”.

A primeira conquista do clube foi dois anos após a sua fundação, em 1901, levando o seu primeiro Campeonato Italiano. Pouco tempo depois, em 1906 e 1907, veio o seu primeiro bi consecutivo do campeonato italiano.

Em 1926, a equipe teve uma das suas maiores conquistas, com a construção do estádio San Siro, que leva o nome do bairro onde está localizado. A nova casa do Milan foi fundada pelo então presidente do clube,  Pietro Pirelli.

CURIOSIDADE: Iniciamente, o San Siro foi construído pelo proprietário do Milan, Piero Pirelli. Porém, posteriormente, passou a ser propriedade da Prefeitura de Milão. Em 1947, a arquirrival Internazionale de Milão começou a mandar seus jogos lá. Desde 1980, o estádio tem o nome de Giuseppe Meazza, um dos maiores jogadores italianos da história, bi-campeão mundial, tendo jogado tanto no Milan quanto na Internazionale (sendo um dos maiores ídolos da última).

No ano de 1938, o clube ficou oficializado definitivamente com o seu nome Associazione Calcio Milan, mantendo a grafia com a origem inglesa. Após os três títulos inicias, a equipe rossonera passou por um longo período de seca, passando décadas sem conquistas.

 

Década de 1950: AC Milan ganha projeção dentro da Itália

Trio de ataque Gre-No-Lo.

A partir de 1950, o AC Milan começou a ganhar projeção dentro do território italiano. Os rossoneros conquistaram o Campeonato Italiano em 1950-51, 1954-55, 1956-57 e 1958-59. Dessa forma, começariam a ser uma das principais forças do Calcio. A época ficou marcada pelo trio Gre-No-Lo, formado por três jogadores suecos (Gunnar Gren, Gunnar Nordahl e Nils Liedholm). Eles formavam o trio de ataque da seleção da Suécia e do AC Milan. Juntos conquistariam o ouro olímpico na seleção, além das conquistas com o clube.

Além disso, vale ressaltar uma menção honrosa para Gunnar Nordahl, que ficou cinco vezes com a artilharia da Série A (Campeonato Italiano).

 

Césare Maldini inicia era de ídolos defensores

Cesare foi um dos maiores zagueiros da história do Milan.

Um dos maiores ídolos do AC Milan, Césare Maldini dedicou praticamente toda sua carreira de jogador ao clube de Milão. O defensor chegou à equipe em 1954 após deixar o Triestina, e já chegando com um perfil de líder. Atuou no profissional do clube de 1952 até 1966, quando foi encerrar a carreira no Torino. Foi ele quem levantou a taça do primeiro título de Liga dos Campeões do Milan.

Foram 12 anos dedicados a um clube só e na maioria deles sendo capitão, por isso Césare Maldini iniciou uma era de ídolos que vestiram apenas a camisa rossonera. Além dos seus feitos em campo, Cesare Maldini deu outro grande presente à equipe Rossonera: seu filho, o craque e ídolo italiano e rossonero Paolo Maldini, um dos maiores defensores da história do esporte.

 

Década de 1960: AC Milan expande suas conquistas para Europa e Mundo

A década de 1960 ficou marcada pela chegada  chegada de grandes jogadores ao clube como Gianni Rivera, Juan Alberto Schiaffino e o ítalo-brasileiro Mazzola. Com eles, foram diversas conquistas, como o bicampeonato da Coppa Itália em 1967 e 1968, e também conquistas fora do país, expandindo a força rossonera.

No período, Gianni Rivera ainda conquistou a Bola de Ouro, prêmio para o melhor jogador da Europa. Ele foi um dos grandes craques Milanistas, atuando de 1960 até 1979, onde conquistou muitos títulos e fez história. Ao todo, foram 658 partidas disputadas e 163 gols anotados.

 

(1963) Milan conquista a Champions League pela 1ª vez

Na temporada 1963/64, o Milan buscou pela primeira vez a Europa, conquistando a UEFA Champions League. Na fase preliminar, a equipe atropelou o Union Luxembourg, vencendo por 8 a 0 e 6 a 0.

Em seguida, eliminou o Ipswich Town, da Inglaterra, vencendo por 3 a 0 na ida e perdendo por 2 a 1 na volta. Nas quartas de finais, venceu o Galatasaray na Turquia por 3 a 1, e por 5 a 0 na Itália.

Nas semifinais, o duelo foi contra o Dundee, da Escócia. Na ida, 5 a 1 no Estádio San Siro, já na volta, derrota por 1 a 0. Dessa forma, a equipe chegou até a final, onde iria enfrentar o Benfica, de Eusébio.

A final foi disputada no Estádio Wembley, em Londres. O Benfica abriu o placar aos 18 minutos, com Eusébio. No segundo tempo, Mazzola empatou aos 58, e ele mesmo virou aos 66. Com o resultado, o Milan conquistou a sua primeira Champions League, e ainda teve o artilheiro da competição, Mazzola, com 14 gols.

 

(1968-69) Temporada que o Milan conquista tudo!

Segundo titulo de Liga dos Campeões do Milan.

A temporada de 1968/69 foi mágica para o AC Milan. Ao vencer o Campeonato Italiano, a Champions League e também o Copa Intercontinental, foi praticamente imbatível. A final da Champions League dessa vez foi contra o Ajax FC, de Johan Cruyff. O jogo foi no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, sendo que os italianos dominaram e venceram por 4 a 1, com três gols de Prati e um de Sormani.

Com o título, o Milan foi enfrentar o Estudiantes da Argentina na final do Intercontinental. Na época, eram dois jogos. No primeiro, em Milão, 3 a 0 Milan com dois gols de Sormani e um de Combin. Já na Argentina, mesmo com a derrota por 2 a 1, o Milan ficou com o título.

 

(1970-1979) Transição para uma nova geração, mas com poucas conquistas

Após conquistar tudo o que era possível na década de 1960, o Milan passou por mais um período relativamente ruim na década de 70. Ainda assim, ainda conseguiu conquistar 1 Scudetto, 3 Coppas Itália e 1 UEFA Europa League (na época, chamada Copa dos Campeões da Europa ou UEFA Cup Winners’ Cup).

Porém, com a aposentadoria de ídolos, como Gianni Rivera em 1979, os rossoneros enfrentaram dias difíceis, inclusive ficando marcados por escândalos envolvendo manipulação de resultados, o que acabou rebaixando o clube para a segunda divisão.

 

(1980) AC Milan é rebaixado após escândalo de manipulação de resultados

O ano de 1980 ficou conhecido no futebol italiano como o “Totonero”, um escândalo de manipulações de resultados na Série A e B. Entre os clubes envolvidos, estavam o AC Milan, Lazio, Perugia, Bologna, Napoli e Avellino na primeira divisão. Além de Taranto e Palermo na segunda divisão italiana. Como punição, o Milan acabou rebaixado para a Série B Nacional, a segunda divisão nacional. Além disso, Felice Colombo, presidente do clube, foi expulso, e diversos jogadores sofreram punições.

Na Série B em 81, o Milan conseguiu ficar na primeira posição, sendo o campeão e garantindo o acesso. Porém, no ano seguinte acabou sendo mais uma vez rebaixado. Repetindo a dose, na temporada 1982/83, os rossoneros conquistaram a Série B mais uma vez.

 

Surge uma nova era de ídolos no Milan

Dois zaguerios lendários da história do Milan

Durante a década de 1980, o Milan viu ascender uma segunda geração de ídolos defensores. Estamos falando de Franco Baresi (a partir de 1977) e Paolo Maldini (a partir de 1984).

Franco Baresi foi um verdadeiro ídolo no Milan, onde atuou por 20 temporadas, de 1977 a 1997, sendo capitão em 15 delas. Ao todo, o jogador teve 532 partidas disputadas, anotando 16 gols. Em homenagem ao zagueiro, o Milan aposentou o número 6, que ficou consagrado pelo atleta.

Após a aposentadoria de Baresi, ele passou a sua faixa de capitão para Paolo Maldini, um mítico jogador que ficou marcado por conquistar tudo no clube. Em homenagem ao seu pai, Cesare Maldini, que vestia a camisa número 3 no Milan, o filho passou a usar a mesma numeração.

Maldini atuava como lateral esquerdo e zagueiro. Entrou em campo 902 vezes com a camisa do Milan, sendo o jogador que mais atuou nos rossoneros, e ainda acabou anotando 32 gols. Ele ficou na equipe de 1984 até 2009, sendo o seu único clube na carreira.

 

(1986) Início da era Silvio Berlusconi

O ano de 1986 ficou marcado como o início da era Silvio Berlusconi, um dos empresários italianos mais ricos e que se tornaria Primeiro Ministro italiano por três vezes no futuro. Silvio Berlusconi passou a tomar conta da administração do clube e trouxe para a função de técnico Arrigo Sacchi.

Com ele, vieram Marco van Basten, Ruud Gullit e Frank Rijkaard, um trio holandês que se juntava a Donadoni, Baresi, Maldini, Costacurta e Tassotti, formando uma das melhores gerações da história rossonera. Contando com esse super elenco, o Milan voltou a conquistar o Campeonato Italiano após nove anos, em 1988. E esse era só o começo.

O time base da época de ouro, comandado por Arrigo Sacchi foi: Galli; Maldini, Baresi, Costacurta e Tassotti; Colombo, Donadoni (Evani), Ancelotti (Massaro) e Rijkaard; Gullit e van Basten.

 

(1988-1989) Milan conquista Champions League após 20 anos

Terceira Liga dos Campeões do MilanContando com um estrelado elenco, o Milan retomou o topo da Europa após 20 anos, conquistando a UEFA Champions League de 1988/89. Na primeira rodada, diante do Vitosha Sofia, da Bulgaria, vitória por 5 a 2. Já na segunda, o time de Milão precisou dos pênaltis para passar pelo Estrela Vermelha.

Nas quartas de finais, empate sem gol na Alemanha com o Werder Bremen, e vitória por 1 a 0 na volta, com gol de van Basten. Nas semifinais, 1 a 1 em Madrid, contra o Real. Já no San Siro, um jogo histórico, com uma goleada de 5 a 0.

Na decisão, contra o Steaua București da Romênia, o duelo foi no Camp Nou, em Barcelona. Com dois gols de Gullit e dois de van Basten, o Milan venceu e conquistou mais um título de Champions League.

Com a conquista da UEFA Champions League, o Milan foi até Tóquio, no Japão, buscar o bicampeonato Mundial. Diante do Atlético Nacional, da Colômbia, Evani fez o gol do título no finalzinho da prorrogação.

 

(1989-90) AC Milan é bicampeão europeu

Após a manutenção do elenco, o Milan repetiu o feito da temporada passada em 1989/90. Na primeira rodada, eliminou o HJK Helsinque, da Finlândia, e em seguida bateu mais uma vez o Real Madrid, vencendo por 2 a 0 na Itália e perdendo por 1 a 0 na Espanha.

Nas quartas de finais, passou pelos belgas do KV Mechelen, empatando sem gols na ida e vencendo por 2 a 0 na volta. Nas semifinais, diante do Bayern de Munique, venceu por 1 a 0 na Itália e perdeu por 2 a 1 na Alemanha, avançando pelo gol fora.

Na decisão, o adversário foi o Benfica, mesmo clube do primeiro título. Com gol de Rijkaard já no segundo tempo, o Milan fez a festa do seu torcedor com a sua 4ª conquista de Champions League.

Após conquistar mais uma vez a Europa, o clube Rossonero ainda foi buscar o seu terceiro título Mundial. Jogando em Tóquio de novo, diante do Olímpia, do Paraguai, o Milan venceu por 3 a 0. Os gols foram marcados por Rijkaard (duas vezes) e Stroppa.

 

(1991-1998) Sobre a “Era Capello” no Milan

Capello foi um dos técnicos mais vitoriosos do Milan.

Em 1991, após a saída de Arrigo Sacchi para treinar a seleção italiana, o italiano Fabio Capello assumiu o comando do Milan. Logo de cara, ele conquistou quatro títulos da Série A. Além disso, deu outra UEFA Champions League ao Milan.

Com Capello, surgiu o famoso “The Invincibles”, na tradução, os invencíveis, equipe que ficou 58 jogos invictos no campeonato Italiano.

Foram três finais de Champions League seguidas, conquistando “apenas” uma. A era Capello foi interrompida em 1996, quando o treinador foi para o Real Madrid. Um ano após sua saída, ele retornaria para ficar mais uma temporada.

 

(1993) Na Champions, é derrotado na final para o Olympique Marseille

Na Champions League de 1992/93, o Milan buscava mais um título e chegava animado. A equipe passou pelo Olimpija Ljubljana e o Slovan Bratislava, e depois ficou na ponta do Grupo B, em uma chave com Goteborg, Porto e PSV.  Na final, a equipe acabou perdendo por 1 a 0 para o Olympique Marseille, batendo na trave.

Após um escândalo no Campeonato Francês, onde houve compra de árbitros, o Olympique foi suspenso pela UEFA, então o Milan foi disputar o Mundial. No Japão, encarou o São Paulo, que tinha vencido a Libertadores. Palhinha abriu o placar no primeiro tempo, mas Massaro empatou. Toninho Cerezo voltou a colocar o Tricolor na frente, mas Papin deixou tudo igual mais uma vez. Aos 88 minutos, Müller fez o gol do título dos brasileiros.

 

(1994) Goleada sobre o Barcelona, e mais um título da Liga dos Campeões

Quinta Champions do Milan.

Após o vice-campeonato Europeu e Mundial na temporada anterior, em 1994 o Milan buscou os títulos que escaparam. Na UEFA Champions League, na primeira rodada, eliminou o FC Aarau e na segunda, o Copenhague. Dessa forma, avançou para a fase de Grupos, onde ficou na ponta do B, que tinha Porto, Werder Bremen e Anderlecht.

Nas semifinais, recebeu o Monaco e venceu por 3 a 0, gols de Sesaily, Albertini e Massaro. Na final, enfrentou o Barcelona de Cruyff, que tinha em campo grandes craques como Koeman e Stoichkov.

Jogando em Atenas, os rossoneros não tomaram conhecimento e venceram por 4 a 0, atropelando o Barça. Massaro (duas vezes), Savićević e Desailly fizeram os gols do passeio.

Com o principal objetivo conquistado, o Milan foi para o Mundial, porém, mais uma vez, sucumbiu a um time sul-americano. A equipe perdeu na ocasião, para o clube argentino Vélez Sarfield por 2 a 0.

 

(1995) Mais um Scudetto e novo vice na Champions League

Em 1995, o Milan chegou a sua terceira decisão seguida de Champions League. Dessa vez, o adversário foi mais uma vez o Ajax FC, do atacante Kluivert. Com um gol aos 85 minutos, o atacante holandês do Ajax decidiu o confronto e deu o título para o seu clube, retribuindo a derrota da final da temporada 1968/69. O Milan chegava ao segundo vice em dois anos. Porém, como forma de consolo, os milanistas ainda tiveram uma grande conquista na temporada, levando para casa mais um Scudetto.

 

Em 1995, George Weah foi escolhido o melhor do mundo

Weah foi o único jogador africano a ser melhor do mundo.

Mesmo não conquistando o título da Champions League de 1995, o Milan teve George Weah, que naquele ano se tornou o melhor jogador do mundo. Sendo o único africano a conquistar uma bola de ouro e o prêmio da FIFA. Ele se tornou lendário em seu país, Libéria, tanto que se tornou presidente de sua nação.

O jogador chegou aos rossoneros em 1995 aos 30 anos e logo de cara comandou a equipe no título do Scudetto 1995/96, marcando 11 gols. Ele conseguiu suprir a ausência de Ruud Gullit, que havia deixado o Milan dois anos atrás.

 

(2001-2009) AC Milan na “Era Carlo Ancellotti”

Após todo o sucesso da “Era Capello”, Carlo Ancellotti, ex-jogador do AC Milan na era Arrigo Sacchi, assumiu o clube como treinador. Em solo italiano, não foram tantas conquistas: “apenas” dois títulos, o Campeonato Italiano em 2004 e a Coppa Itália em 2002/03.

Mas foi com o treinador que o Milan montou mais uma grande equipe, acrescentando nomes como Kaká, Shevchenko, Dida e Cafu ao elenco, e buscando três finais de Champions League, tendo vencido duas delas.

 

(2002-2003) Milan bate rival Juventus e conquista mais uma Liga dos Campeões

Sexta Champions do Milan.

Contando com nomes como Shevchenko, Nesta, Seedorf, Serginho e Maldini, o Milan buscou mais uma Champions League, em 2002/03. Essa foi ainda mais especiais por ser diante de um grande rival, a Juventus de Turim.

Para chegar até lá, a equipe avançou na primeira posição do Grupo C com quatro vitórias e duas derrotas. Nas quartas de finais, empatou na ida sem gols com o Ajax FC, mas venceu na volta por 3 a 2. Nas semifinais, um clássico, contra a Internazionale.

Com um empate na ida sem gols, e outro na volta por 1 a 1, o Milan avançou devido a critério de gols fora de casa. Apesar dos dois jogos serem no mesmo Estádio, o segundo jogo era de mando da Inter.

Na decisão, em jogo único, o Milan foi a campo com: Dida; Costacurta, Nesta, Maldini e Kaladze; Gattuso, Pirlo, Seedorf e Rui Costa; Shevchenko e Inzaghi. A equipe ainda tinha além de Dida, os brasileiros Roque Júnior, Serginho e Rivaldo no banco de reservas.

A partida terminou em um empate sem gols, que ainda persistiu nas prorrogações. Seedorf e Kaladze falharam nos pênaltis, mas Dida brilhou e garantiu o título para o Milan.

 

(2004-2005) Derrota histórica para o Liverpool

2005: um desastre para o Milan em final da Liga dos Campeões.

Na temporada 2004/05, o Milan buscou mais um título. A equipe avançou na 1ª posição do seu Grupo, somando 13 pontos. No mata mata, passou por Manchester United, Internazionale e o PSV, chegando a mais uma decisão.

Na final, o adversário era o Liverpool, de Gerrard. Com gols de Maldini e Crespo (duas vezes), o Milan foi para o intervalo vencendo por 3 a 0 e com o título na mão. Porém, em um segundo tempo arrasador, os ingleses empataram o jogo e levaram para os pênaltis.

Foi então que Dudek brilhou, e ao defender o último pênalti de Andriy Shevchenko, deu o título para os Reds.

 

Champions League 2006-2007: Em revanche, Milan bate o Liverpool

Maldini levanta a sétima orelhuda do Milan.

A derrota história da UEFA Champions League de 2004/05 ainda doía no Milan. Na temporada 2005/2006, o Milan também teve um bom desempenho, chegando na semifinal, quando foi eliminado pelo Barcelona. Para times acostumados a ser campeão, nada como buscar novos títulos como remédio. E ele veio na temporada 2006-2007.

A temporada 2006-2007 foi bastante conturbada pelo Milan. O clube, por pouco, não participou da edição da UEFA Champions league devido a mais um escândalo. Após o escândalo italiano Cacipoli, o Milan perdeu oito pontos na Serie A e quase acabou perdendo a vaga na UEFA Champions league.

Com a vaga garantida, os milanistas contaram com Kaká,  no auge de sua carreira, e um artilheiro com fome de gol como Inzaghi para liderar o time. Dessa forma, os rossoneros conquistaram mais uma vez a Europa. E teve um gosto especial.

No Grupo H, o clube avançou em primeiro, com 10 pontos. Em seguida, enfrentou um caminho difícil. Eliminou o Lyon, Bayern de Munique e o Manchester United, até chegar a mais uma decisão da UEFA Champions League contra o Liverpool.

Na revanche, deu Milan. Com dois gols de Inzaghi, o clube venceu por 2 a 1, ficando com mais um título. A equipe ainda disputou o Mundial de Clubes, no qual venceu o Boca Juniors , fechando 2007 com chave de ouro.

Quem também fechou o ano com chave de ouro foi Kaká, que em uma temporada fantástica, foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo.

O mIlan é um dos maiores times do mundo.

 

Pós-2009: Saída de Ancellotti e período de instabilidade

Ibrahimovic é um dos recentes ídolos do Milan.

Após a saída de Carlo Ancellotti, em 2009, o AC Milan passa por um período de instabilidade e com pouco protagonismo na Itália. A equipe até conquistou o Campeonato Italiano de 2010/11 e a Suppercoppa Italiana de 2011, com nomes como Zlatan Ibrahimović, Robinho e Alexandre Pato como destaques, sob o comando de Massimiliano Allegri.

Porém, de lá para cá, o clube nunca mais foi o mesmo. O Milan venceria mais uma Suppercoppa Italiana em 2016, mas resultado muito aquém do esperado para um dos maiores clubes do mundo. Além disso, o Milan acumulou diversas mudanças no comando, inclusive com passagem de ex-jogadores ídolos, como Clarence Seedorf, Gennaro Gattuso e Filippo Inzaghi, mas sem grande sucesso.

A equipe ainda chegou a fechar uma parceria com um investidor chinês, mas o grupo não pagou os empréstimos, então o Milan passou a ser controlado por um fundo de investimentos dos EUA desde 2018.

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