Roberto Rivellino

Meio campista
776 Jogos Oficiais
6 Títulos Oficiais
249 Gols Marcados
Roberto Rivellino é uma Lenda do Futebol.
Roberto Rivellino Brasil - São Paulo
Nascimento 01 de janeiro de 1946
Falecimento -
Apelidos Reizinho do Praque, Riva, Príncipe das Laranjeiras, Bigode, Patada Atômica
Carreira Início: (1965) Corinthians
Término: (1981) Al Hilal
Características Altura: 1,69 m
Canhoto
Posição / Outras posições Meio-campista
Copa do Mundo

1970

Bola de prata

1971

Perfil / Estilo do jogador

Um dos melhores meias da história do futebol, Roberto Rivellino era completo em sua função. Digno de uma habilidade ímpar, com muita qualidade nos passes e controle de jogo no meio-campo. Seus chutes de fora da área eram pontentes, com uma forte perna esquerda, recebeu o apelido de "Patada Atômica". Seus dribles eram de arrancar suspiros, pois foi ele o inventor do elástico, um estilo de drible um pouco mais longo do que os tradicionais.

Categoria de base

Data Clube    
1963-1965 Corinthians    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1965-1974 Corinthians 474 144
1975-1978 Fluminense 159 57
1979-1981 Al Hilal 57 23

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1965-1978 Brasil 86 25

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Corinthians Torneio Rio-São Paulo 1966
Fluminense Campeonato Carioca 1975, 1976
Al Hilal Campeonato Saudita 1978-79
Al Hilal Copa do Príncipe Faisal Bin Fahad 1979-80

Conquistas pela Seleção

Título Ano
Copa do Mundo 1970

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Craque do time das estrelas da Copa do Mundo 1970 Brasil
All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA 1970 Brasil
Bola de Prata da Revista Placar 1971 Corinthians
Seleção de Futebol da América do Sul do Século XX 1998
FIFA 100 2004
3º Melhor Futebolista Sulamericano do ano 1973 / 1976 Corinthians / Fluminense
2º Melhor Futebolista Sulamericano do ano 1977 Fluminense

Desempenho

0,32
Média
Gols por jogo
0,375
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
4
Passe
5
Controle de Bola
5
Drible
5
Velocidade
3
Técnica
5
Finalização
5
Condicionamento Físico
4

Biografia

Roberto Rivellino: o Reizinho do Brasil!

Roberto Rivellino, um dos maiores jogadores da história do futebol.

Considerado um dos melhores meias do futebol mundial, Roberto Rivellino revolucionou o esporte com sua maneira de jogar. Foi pioneiro na invenção do elástico, um estilo de drible muito praticado nos dias de hoje.  Além de ser um meio-campista completo, com ótimo poder de passe e finalização, sendo que sua perna esquerda era muito potente.

Por causa disso, o craque passou a ter o apelido de “patada atômica”, além de Riva, outra alcunha que recebeu nos tempos de Fluminense. Também era chamado de Reizinho do Parque, por causa de sua grande passagem no Sport Club Corinthians.

Foi no time de Parque São Jorge que Rivellino despontou no futebol, sendo um dos maiores ídolos da equipe, mesmo sem grandes conquistas. Porém, o jejum de títulos no Alvinegro, lhe rendeu a saída do clube, rumo ao Tricolor das Laranjeiras, o Fluminense. E foi no Flu que o meio-campista fez parte da chamada “segunda máquina tricolor”.

Após grandes passagens em clubes brasileiros, decidiu se transferir para o Al Hilal da Arábia Saudita e na equipe recebeu várias regalias, sendo tratado como um grande astro. Foi no futebol Saudita em que se se aposentou, aos 35 anos, após divergências com o príncipe do país.

Além das suas grandes passagens em clubes, Rivellino não poderia ficar de fora da seleção brasileira. Com amarelinha, o craque dominou o meio-campo e conquistou a Copa do Mundo de 1970. Foi nesse período que Riva encantou Don Diego Maradona, que o tem como o grande ídolo no futebol.

Exceto a Copa do Mundo de 1970, Roberto Rivellino não faturou títulos de muita expressão. Foram conquistados apenas um Rio-São Paulo, dois Campeonatos Cariocas e um Campeonato Saudita. Mesmo assim, seus números individuais foram impressionantes, já que também era um artilheiro e, em 776 partidas, anotou 249.

Infância, histórico e inspirações de Roberto

Roberto Rivellino ainda jovem no Corinthians.

No dia 1 de janeiro de 1946, em pleno ano novo, nascia em São Paulo, Roberto Rivellino. Desde criança, gostava de jogar futebol com seu irmão, Abílio, usando o galinheiro de seu pai como campo improvisado. Seu amor pelo futebol era tamanho, que viaja de canoa de sua casa no centro da cidade, até a zona sul, para ver seu ídolo jogar, Chiquita, atleta de fama local.

Rivellino se impressionava com a maneira que Chiquita chutava a bola e isso o inspirou a continuar jogando. Porém, o futuro meia da seleção brasileira, não tinha a pretensão de ser jogador profissional e atuava nos campos da família de seu avô de maneira amadora.

Foi nesse período que o craque passou a jogar no Club Atlético Indiano, time que atuava no campo da família de seu avô. Dessa maneira, Rivellino passou a ter oportunidades no futebol de salão da equipe, quando foi observado em uma partida contra o SE Palmeiras. Seu futebol impressionou a cúpula alviverde, porém o técnico Mário Travaglini tinha preconceito e achava que jogador de futsal não daria certo no futebol de campo.

Azar para o Palmeiras, pois um dos membros do Atlético Indiano era dirigente do Corinthians e prontamente fez proposta ao craque. Dito e feito, Roberto Rivellino passou a integrar o elenco alvinegro. Na base do clube ele não fez feio e logo de inicio recebeu o apelido de “Reizinho do Parque”.

 

1965-1974: Roberto Rivellino tem longa carreira no SC Corinthians


O Reizinho do Parque é um dos maiores ídolos do Corinthians.

Já nas categorias de base, Roberto Rivellino impressionou José Castelli, o Rato, que treinava os juniores do SC Corinthians. O comandante e ex-jogador corintiano, já observava que aquele garoto teria muito futuro na equipe.

Não demorou muito para que o Reizinho do Parque estreasse com a camisa alvinegra. Em 1965, logo em seu primeiro jogo, o craque anotou um gol em amistoso contra o Santa Cruz, na vitória por 3 a 0. Essa partida foi uma pequena amostra de como seria sua relação com o Corinthians.

Em sua primeira temporada no Timão, Rivellino marcou 7 gols, contando apenas jogos oficiais. No ano seguinte, 1966, o meia passou a ter mais oportunidades e tomou conta do meio-campo da equipe, anotando 25 tentos com a camisa alvinegra.

Foi nessa temporada em que o craque faturou seu título mais expressivo com o Corinthians, o torneio Rio-São Paulo. Dessa forma, Rivellino deixava de ser apenas o dono do meio-campo e passou a ser a referência técnica, craque da equipe. Mesmo com essa conquista, o torcedor queria um título de mais expressão, já que o clube estava em jejum desde 1954, ano em que conquistou o último Paulistão.

Porém, os anos se passaram e mesmo marcando gols e jogando muito bem, o craque não conseguiu títulos importantes com a equipe. Apenas torneios amistosos foram conquistados pelo meia com a camisa alvinegra, o que foi irritando a torcida.

Até o início dos anos 70, o meia teve uma campanha de destaque com o Corinthians, no Campeonato Brasileiro de 1971. Os alvinegros chegaram na quarta colocação da competição e Rivellino foi eleito um dos melhores jogadores do torneio, conquistando a Bola de Prata.

1974: Injustiçado, Rivellino deixa o Corinthians pela porta dos fundos

O próprio Rivellino sentiu essa falta de títulos com o Corinthians, e após vencer a Copa de 1970, o meia revelou que trocaria aquela conquista por um título paulista. Mas, uma clara chance de faturar um troféu expressivo ocorreu em 1974, contra a SE Palmeiras, clube que o Reizinho fazia questão de jogar bem. Apesar do ótimo retrospecto contra o maior rival, com 6 gols marcados, o craque não foi capaz de levar sua equipe à conquista do Paulista.

Na grande decisão, o Palmeiras da Academia de Ademir da Guia e o Corinthians, empataram no primeiro jogo, em 1 a 1. Após partida equilibrada, os corintianos passaram a ter confiança e lotaram o Morumbi no duelo de volta, com 100 mil torcedores. Apesar da expectativa, o time capitaneado por Rivellino, que tinha Zé Maria, Vladimir, Vaguinho e Adãozinho, não conseguiu bater o rival. O alviverde venceu por 1 a 0, dando fim ao sonho alvinegro, o que manteve o incômodo jejum.

Após a decepção, Rivellino foi eleito o principal responsável pela derrota, pois não repetiu suas grandes atuações de partidas anteriores. Procurando se livrar da culpa, a diretoria corintiana negociou o jogador com o Fluminense, em uma transação recorde, 3 milhões de cruzeiros na época.

Mesmo com a falta de grandes títulos, Roberto Rivellino sempre teve boas atuações durante seus 9 anos pela equipe alvinegra. Nunca faltou amor e dedicação pelo time, em que ele vestiu a camisa por 474 partidas e marcou 144 gols.

 

1975-1978: Destino de Rivellino é o Fluminense


Em 1975, após decepção no Corinthians, Roberto Rivellino estreava no tricolor das laranjeiras. Quis o destino, que ele estreasse justamente contra a sua ex-equipe, em amistoso, no qual ele marcou 3 gols na goleada por 4 a 1.

Aquele jogo mostrou que apesar da falta de conquistas expressivas, Rivellino era um grande craque. Inclusive, a chegada de títulos era questão de tempo, já que em sua primeira temporada no Fluminense, o meia conquistou o Campeonato Carioca.

Na campanha pelo título, o meia foi essencial, pois além de controlar o meio-campo, marcou 11 gols, contando o histórico gol contra o Vasco da Gama, no qual aplicou um elástico em cima do adversário.  Nesse mesmo ano, bateu na trave junto com o Fluminense rumo à conquista do primeiro título brasileiro da equipe. O tricolor das laranjeiras havia perdido para o forte Internacional de Paulo Roberto Falcão.

Após essa boa temporada, o Fluminense passou a ser chamado de máquina tricolor. Além de Roberto Rivellino, o Tricolor Carioca ainda tinha Paulo César Caju, Carlos Alberto Torres, Marinho Chagas e Mário Sérgio fizeram parte daquele time.

Mas não só a equipe carioca recebeu apelido, como também seu principal jogador, que passou a ser chamado de Riva e Príncipe das Laranjeiras. Com novas alcunhas e o carinho da torcida, o meia conquistou mais um Campeonato Carioca, em 1976. Além de levar a competição, o craque foi um dos artilheiros. marcando 11 gols.

Dessa forma, a expectativa por um título do Fluminense no Campeonato Brasileiro era enorme, mas por irônia do destino isso não aconteceu. Justamente porque os tricolores encontraram o ex-time de Rivellino pelo caminho, o Corinthians, na semifinal da competição. Apesar de jogar bem, o meia não conseguiu impedir a eliminação de sua equipe e viu uma verdadeira invasão da torcida corintiana comemorando dentro do gramado.

1976 – 1977: Rivellino é um dos melhores da América

Mesmo com a frustração do Campeonato Brasileiro de 1976, Roberto Rivellino foi eleito o 3º melhor jogador sul-americano. Repetiu a dose no ano seguinte, de maneira ainda melhor, ficando na segunda posição.

Apesar de tal feito, Rivellino não conquistou títulos em seus dois últimos anos pelo Fluminense FC, em 1977 e 1978. Junto com sua equipe, o craque fez campanhas fracas nas grandes competições, embora tenha jogado com regularidade. Tanto que no inicio de 1978, suas atuações chamaram a atenção do Al Hilal da Arábia Saudita.

Ao aceitar a proposta do mundo árabe, Roberto Rivellino encerrava a sua passagem no tricolor carioca. Em 159 jogos, o meia marcou 57 gols com a camisa do Fluminense.

 

1978 – 1981: Roberto Rivellino se aventura no Al Hilal, da Arábia Saudita


Em um futebol quase amador, o Al Hilal da Arábia Saudita procurava trazer uma grande estrela para comandar o seu plantel e o escolhido foi Roberto Rivellino. O craque chegou ao país pela quantia de 1 milhão de dólares e repleto de regalias, que foram dadas pelo príncipe do Khaled. Logo de cara, o meia ganhou uma Mercedes e um relógio de ouro como presente.

Para retribuir esses presentes, Rivellino teria que jogar um bom futebol e foi isso que aconteceu, pois o craque sobrava em um país sem tradições no futebol. Sob seu comando e com uma boa dupla com o tunisiano Liman, o Al Hilal conseguiu dois títulos importantes em dois anos. Foram conquistados o Campeonato Saudita de 1978-79 e a Copa do Príncipe de 1979-80.

1981: Roberto Rivellino se aposenta no Al Hilal

Última partida de Riva como jogador.

Após essas grandes conquistas com o Al Hilal, Roberto Rivellino passou a ser ainda mais idolatrado dentro do clube. Tanto que ele se envolveu em uma situação muito inusitada. O dono da equipe, o príncipe Khaled, ofereceu uma verdadeira bolada para que o craque brasileiro dormisse com sua esposa.

Esse fato irritou Rivellino, que possui tradições diferentes do país árabe. Foi então, que em uma partida, o meia lançou um de seus fortes chutes contra o príncipe que estava na arquibancada. Dessa forma, a relação entre dono do clube e jogador se tornou insustentável.

Aquele seria o último jogo de Rivellino com a camisa do clube árabe, marcando o fim de seu ciclo como jogador profissional. O craque ainda atuou com a camisa do São Paulo Futebol Clube contra a Arábia Saudita e quase foi contratado pelo tricolor, mas os árabes não liberaram.

Dessa forma, o craque pendurou as chuteiras em 1981, com apenas 35 anos, ainda jovem para um jogador de futebol. Em seus quase quatro anos no time árabe, Rivellino marcou 23 gols em 57 jogos.

 

1965 – 1978: Roberto Rivellino tem grande carreira na seleção


A estreia de Roberto Rivellino com a amarelinha foi de uma maneira curiosa, pois o meia representou a seleção brasileira atuando pelo Corinthians. Os jogadores do alvinegro estavam encarregados de representar o selecionado brasileiro em amistoso contra o Arsenal. O Reizinho estreou com pé direito, pois sua equipe venceu por 2 a 0.

Mas foi em 1968 que o craque passou a ser convocado com mais frequência e começou a brigar por espaço na equipe. Até às vésperas da Copa do Mundo de 1970, Rivellino não era titular absoluto, mas conquistou seu espaço após vencer o Torneio da Independência no mesmo ano.

Com espaço garantido, Riva foi importante na conquista de 1970, ao lado de outros craques, como Pelé, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Tostão, Gerson e Clodoaldo.  O meia voltou a ser convocado em 1974 e 1978, participando num total de 3 Copas do Mundo. Dessa forma, ele pôde contar com outras gerações do futebol brasileiro, com Luís Pereira, Carpeggiane, Zico, Toninho Cerezo, entre outros.

Atuando com a camisa da seleção, conquistou um prêmio muito importante, o de craque do time de estrelas da Copa do Mundo de 1970. E mesmo após pendurar as chuteiras, foi escolhido para a seleção da América do Sul do século XX.

Sua última partida com a amarelinha foi contra a Itália, na disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo de 1970. Em seus 13 anos com a camisa da seleção, Roberto Rivellino atou em 86 jogos e marcou 25 gols.

Copa de 1970: A principal conquista da carreira de Rivellino

Às vésperas da Copa do Mundo de 1970 no México, Roberto Rivellino conquistou a confiança do técnico Zagallo após bom desempenho na Taça da Independência e amistosos. Dessa forma, ele não foi apenas convocado, mas também se tornou titular absoluto, em uma vaga acirrada que tinha Paulo César Caju como candidato.

Logo em sua estreia marcou um gol na goleada por 4 a 1 em cima da Tchecoslováquia.  Voltou a fazer bom jogo na vitória por 1 a 0 contra a Inglaterra. Porém, na terceira partida contra a Romênia não pode jogar, pois estava lesionado, mas a seleção brasileira venceu por 3 a 2.

De volta, nas quartas de finais contra o Peru, Rivellino fez seu melhor jogo naquela Copa. Além de dar duas assistências, o meia anotou um gol, na vitória por 4 a 2. Na semifinal, o confronto era contra o tradicional Uruguai e o Reizinho do Parque fez outra boa partida, anotando mais um tento, que resultou no 3 a 1 para o Brasil.

Na grande decisão, contra a seleção da Itália, Rivellino fez outro bom jogo e deu uma assistência para Pelé abrir o placar. No final, uma goleada brasileira e o esquadrão que também tinha Clodoaldo, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Gerson e Tostão conquistou o tricampeonato.

As atuações de Roberto Rivellino foram tão geniais, que ele foi eleito como o grande craque da seleção de melhores jogadores daquela Copa. O meia impressionou a todos e inclusive recebeu o apelido de patada atômica, por causa de seus fortes chutes. Além disso, foi naquela competição, em que conquistou a admiração de um grande fã, Diego Armando Maradona.

Seu desempenho nas Copas de 1974 e 1978

Última jogo de Roberto Rivellino pela seleção brasileira.

Após conquistar a Copa do Mundo de 1970, Roberto Rivellino se tornou unanimidade na seleção. Por isso, foi convocado para o mundial de 1974, que seria realizado na Alemanha.

Nas duas primeiras partidas, a seleção brasileira teve dificuldades contra Iugoslávia e Escócia, com empates sem gols, sendo que no segundo jogo Rivellino não foi bem, atuando por 35 minutos. Porém, no terceiro duelo contra o Zaire, o Reizinho marcou um gol na vitória por 3 a 0.

Na segunda fase, mais uma realizada em grupos, Riva foi essencial nos jogos contra Alemanha e seleção argentina.  Marcou um gol em cada, nas vitórias por 1 a 0 e 2 a 1 respectivamente. Mas na semifinal contra Holanda, o Brasil perdeu por 2 0, além de não conseguir o terceiro lugar em derrota para a Polônia.

Na Copa do Mundo 1978, quatro anos depois, era a vez de Rivellino mostrar que poderia conquistar mais uma Copa do Mundo. Porém, as lesões atrapalharam as suas pretensões e o jogador atuou em apenas 3 partidas. Contra a Suécia na estreia, Polônia na segunda fase e a seleção italiana na disputa pelo terceiro lugar.

Foi justamente contra os italianos que Rivellino vestiu a camisa da seleção brasileira pela última vez, aos 32 anos.  O meia, inclusive, tem muitas mágoas sobre aquela Copa, por causa da suspeita da manipulação de resultados pró-Argentina.

Rivellino perdeu espaço na seleção a partir daquele ano, já que o elenco canarinho passou por renovação. Outros grandes craques estavam no auge após o mundial de 1978, como Zico, Sócrates, Toninho Cerezo e Falcão.

 

Carreira após aposentadoria: Trabalhos como comentarista de TV


Rivellino ao lado de seu busto no Parque São Jorge.

Depois de pendurar as chuteiras, Roberto Rivellino recebeu diversas homenagens por onde passou, a principal delas foi o seu busto no Parque São Jorge. Além de ser lembrado por seu bom futebol, o ex-jogador teve os seus conhecimentos de futebol aproveitados em uma nova carreira.

Foi na televisão, como comentarista, que Rivellino teve continuidade no futebol. Assim que retornou da Arábia Saudita, recebeu um convite do narrador Luciano do Vale e passou a trabalhar na TV. Logo depois, Riva foi para a TV Cultura, emissora no qual passou a maior parte do tempo em sua nova função e em seguida teve participações no Esporte Interativo.

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