Leônidas da Silva

Atacante
512 Jogos Oficiais
9 Títulos Oficiais
437 Gols Marcados
Leônidas da Silva
Leônidas da Silva Brasil - Rio de Janeiro
Nascimento 06 de setembro de 1913
Falecimento 2004
Apelidos Diamante Negro, Homem Borracha
Carreira Início: (1929) São Cristóvão
Término: (1950) São Paulo
Características Altura: 1,65 m
Ambidestro
Posição / Outras posições Atacante / Centroavante
bola de ouro

1938

Perfil / Estilo do jogador

Atacante completo, Leônidas da Silva tinha praticamente todos os fundamentos para atuar emsua posição. Seu faro de gol era sua marca registrada e por onde passou foi artilheiro. Isso se deve ao seu repertório na hora de empurrar a bola na rede, seja de cabeça, perna esquerda ou direita, debaixou das traves ou chute sem angulo, não importa como. Além disso, era extramente técnico, dominava a bola como poucos e para isso tinha uma elasticidade impressionante, o que lhe rendeu o apelido de homem borracha. Sua velocidade e dribles também eram notáveis em um craqueque tinha extrema habilidade, sendo capaz de desnortear qualquer zaga adversária. Jóia rara, diamante negro, como queiram, era um jogador dificil de se encontrar.

Categoria de base

Data Clube    
1923-1929 São Cristóvão    
1926 Havanesa    
1926 Barroso    
1926 Sul-Americano    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1929 São Cristóvão 0 0
1929-1933 Bonsucesso 51 55
1933-1934 Peñarol 16 11
1934-1935 Vasco da Gama 4 1
1935-1936 Botafogo 36 26
1936-1941 Flamengo 179 150
1942-1950 São Paulo 210 142

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1932 Brasileira 37 37

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Vasco da Gama Campeonato Carioca 1934
Botafogo Campeonato Carioca 1935
Flamengo Campeonato Carioca 1939
São Paulo Campeonato Paulista 1943, 1945, 1946, 1948, 1949

Conquistas pela Seleção

Título Ano
Copa Rio Branco 1932

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Chuteira de Ouro Copa do Mundo 1938 Brasil
Bola de Ouro Copa do Mundo 1938 Brasil
Time de Estrelas da Copa do Mundo 1938 Brasil
Artilheiro e melhor jogador do Campeonato Carioca 1938, 1940 Flamengo
Melhor jogador do Campeonato Paulista 1943, 1945, 1946, 1948, 1949 São Paulo
8º Melhor Jogador Brasileiro do Século XX- IFFHS 1999 Brasil, Flamengo e São Paulo

Desempenho

0,85
Média
Gols por jogo
0,42
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
4
Passe
3
Controle de Bola
5
Drible
4
Velocidade
4
Técnica
5
Finalização
4
Condicionamento Físico
4
Fundamentos Defensivos
1

Biografia

Leônidas da Silva: Maior ídolo do futebol brasileiro antes de Pelé

Antes de Pelé, Leônidas da Silva era o grande ídolo do Brasil.

Antes de Pelé surgir como o grande ídolo do futebol brasileiro no final dos anos 1950, era Leônidas da Silva quem arrancava suspiros das multidões. Conhecido como “Diamante Negro”, foi responsável por levar a seleção brasileira à sua primeira campanha de destaque em uma Copa do Mundo, o terceiro lugar em 1938. Anos antes, já havia mostrado seu faro de artilheiro com lances geniais no mundial de 1934, o primeiro com participação do Brasil.

Em clubes, teve um período memorável atuando nas três grandes equipes do Rio de Janeiro, como Botafogo, Vasco da Gama e Flamengo, no qual se destacou mais. Curiosamente, Leônidas nunca jogou no Fluminense, justamente seu time do coração.

Porém, nenhuma dessas passagens foram tão marcantes quanto no São Paulo, clube no qual jogou a maior parte de sua carreira. Inclusive, é considerado um dos maiores ídolos da equipe, pois iniciou uma era de muitas conquistas. Em sua passagem, foram 5 estatuais conquistados com o tricolor paulista, entre os anos de 1943 e 1949.

Todas essas conquistas e boas atuações em clubes e seleção, só poderiam ser possíveis através dos pés de um grande gênio. Até por isso, Leônidas é considerado por muitos, o jogador que inventou a bicicleta no futebol, lance que seria muitas vezes replicado por outros craques, como o Rei Pelé.

Durante seus 21 anos de carreira, Leônidas da Silva conquistou entre seus títulos principais, 3 Campeonatos Cariocas e 5 Campeonatos Paulistas. Artilheiro nato, possui números individuais que impressionam, pois em 512 partidas, marcou 437 gols.

Infância, histórico e inspirações

Leônidas da Silva nasceu no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1913. Com apenas 9 anos de idade, perdeu seu pai que era marinheiro e passou a ser criado pelos patrões de sua mãe, empregada doméstica. Desde então, passou a frequentar a escola, na qual fugia por algumas vezes para jogar futebol com os amigos.

O destino o aproximou ainda mais do futebol, quando seu pai adotivo montou um bar perto do campo do São Cristóvão, onde Leônidas aproveitou e passou a jogar. De tanto se destacar, chamou atenção e com apenas 13 anos começou a fazer parte dos juvenis do clube. Também atuou por outras equipes do bairro a fim de ganhar dinheiro, como Havanesa, Barroso e Sul Americano.

Toda essa paixão pelo futebol, que também se tornou seu “ganha pão”, teve inicio assistindo aos jogos do Fluminense FC. Entre 1917 e 1919, o tricolor das laranjeiras foi tricampeão carioca e encantou o então garoto Leônidas da Silva, que passou a torcer pelo clube.

 

1929–1934: Estreia e primeira passagem no futebol carioca


Primeiro passagem de sucesso na equipe do Bonsucesso.

Após se destacar nas categorias de base do São Cristóvão, Leônidas da Silva subiu para o profissional da equipe em 1929, com apenas 16 anos.  Porém sua passagem pelo clube foi breve e no ano seguinte se transferiu para o Sírio Libanês, pequeno clube da zona norte do Rio de Janeiro.

Em 1931, após encerramento das atividades do Sírio Libanês, o então técnico de Leônidas, Gentilli Barroso, foi contrato pelo Bonsucesso e levou o jogador junto com ele. Foi nessa equipe em que o Diamante Negro assinou seu primeiro contrato. Não demorou muito para se destacar e em apenas uma temporada desandou a fazer gols, conseguindo em seguida, espaço na seleção carioca.

Ao lado do atacante Gradin, Leônidas fez grandes exibições em suas duas temporadas no clube, recheadas de gols. Como por exemplo, em 1932, quando marcou 3 tentos em cima do Botafogo / RJ, mesmo em derrota por 5 a 4. Não podemos nos esquecer de que nesse mesmo ano, o Diamante Negro marcou o seu primeiro gol de bicicleta.

Sua passagem pelo Bonsucesso foi tão marcante, que hoje o estádio do clube leva o nome de Leônidas da Silva, em homenagem ao seu maior ídolo. Durante suas duas temporadas, o craque fez história e marcou 55 gols em apenas 51 partidas, incrível média de mais de um gol por jogo.

 

1933: Rápida passagem pelo Peñarol-URU


Enquanto jogava pelo Bonsucesso em 1932, Leônidas da Silva foi convocado pela seleção brasileira em jogo contra o Uruguai e seu desempenho impressionou os uruguaios. Dessa forma, o Peñarol, grande time local, tratou de contratar o atacante na temporada seguinte.

Porém, Leônidas teve uma passagem apagada pela equipe, até porque as lesões o atrapalharam muito enquanto esteve no Uruguai.  Por causa disso, o craque permaneceu na equipe uruguaia por apenas uma temporada e jogou apenas16 partidas. Mesmo com poucos jogos, o Diamante Negro impressionou marcando 11 gols, um bom número para quem jogou poucas vezes.

 

1934-1936: Passagens por Vasco da Gama e Botafogo


Leônidas da Silva com o elenco do Vasco.

Em 1934, depois de um período apagado no Peñarol, Leônidas da Silva chegava ao Vasco da Gama com status de craque, até porque seu nome já era conhecido no cenário nacional. Enquanto desembarcava de navio, foi muito bem recepcionado aqui no Brasil, por uma equipe cheia de expectativas, que desembolsou 100 contos de réis para contrata-lo.

Leônidas chegou em um time que já contava com grandes astros como Domingos da Guia, o meia Fausto dos Santos e novamente o atacante Gradim, com quem fez parceria no Bonsucesso. Mesmo com muita expectativa, o Diamante Negro teve uma passagem de apenas três meses no Vasco e marcou apenas um gol, porém ainda conseguiu faturar o Campeonato carioca.

Após essa breve passagem no Vasco, se transferiu para o SC Brasil, no qual permaneceu por apenas um semestre. Em 1935, foi contratado por outro grande do Rio de Janeiro, o Botafogo / RJ, conseguindo obter muito sucesso. No mesmo ano, foi protagonista na conquista do Campeonato Carioca, deixando o clube no inicio de 1936, com 26 gols marcados em 36 jogos.

 

1936-1941: Passagem vitoriosa como ídolo do Flamengo


A chegada de Leônidas da Silva ao Flamengo é carregada por polêmicas, pois o jogador deixou o Botafogo / RJ após uma discussão com a diretoria do clube. Há rumores de que a cúpula da estrela solitária não queria um jogador negro no time e dessa forma o atacante, que era dono de seu próprio passe, deixou a equipe.

Em sua passagem pelo Flamengo, Leônidas reencontrou Domingos da Guia e Fausto dos Santos, que juntos foram os pilares da equipe. Além deles, outros craques brilharam na Gávea, como o goleiro Yustrich, os meias Valido e Alfredo Gonzalez, além dos atacantes Jarbas e Sá.

Em meio a tantos bons jogadores, Leônidas brilhou e elevou o CR Flamengo a outro patamar, com suas exibições e gols. Porém, apesar de boas atuações e a artilharia do Campeonato Carioca de 1938, o título só veio em 1939, após três vices para o Fluminense. Na temporada seguinte, o Diamante Negro voltou a marcar muitos tentos e foi mais uma vez artilheiro da competição estadual.

Por ser protagonista de uma geração que abriu portas para várias conquistas do Flamengo, Leônidas virou ídolo, mas saiu da equipe pela porta dos fundos. Após sofrer uma lesão no menisco, a diretoria rubro-negra desconfiou da palavra do jogador sobre essa contusão. Algo que deixou o Diamante Negro muito irritado, resultando em sua saída do clube.

Em sua passagem pelo Flamengo, Leônidas da Silva marcou 150 gols em 179 jogos, além de ter conquistado um título carioca, com duas artilharias.

 

1942-1950: Leônidas da Silva no São Paulo FC e grande idolatria


Em busca de aproveitar seu bom momento no futebol, Leônidas da Silva foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube em 1942, por uma quantia de 200 contos de réis, transação recorde na época. Aos 29 anos era a maior estrela do futebol brasileiro e desembarcou no clube em que jogaria mais tempo em sua carreia, durante 8 anos.

Em todo esse tempo, o Diamante Negro conseguiu ser o principal jogador de um clube que contou com importantes estrelas. Na época o São Paulo fez grandes investimentos e contou com jogadores importantes como o atacante Ponce de Leon e os argentinos Jose Poy e Antônio Sastre.

Junto com esse esquadrão Leônidas conseguiu seu melhor desempenho em clubes, tanto em títulos como em conquistas individuais. O craque conseguiu faturar 5 Campeonatos Paulistas em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949, um recorde na história do tricolor. Nesses mesmos anos também foi eleito o melhor jogador de cada uma dessas competições, provando ser o grande protagonista em uma das fases mais gloriosas do São Paulo.

Com a camisa tricolor, Leônidas cansou de fazer seus famosos gols de bicicleta, que se firmaram como sua marca registrada. Foram 5 tentos marcados dessa forma, contra Palestra, Ypiranga, Juventus e duas vezes contra o Comercial-SP.

Em seu período no São Paulo, Leônidas da Silva disputou 210 jogos e marcou142 gols, se tornado o 8º maior artilheiro da equipe.

 

1932 – 1946: Leônidas da Silva e a seleção brasileira


Diamante Negro na seleção brasileira.

Ao se destacar no Bonsucesso e na seleção carioca, Leônidas da Silva chamou atenção do técnico Luiz Vinhaes. Logo em sua estreia oficial em 1932, em amistoso contra a seleção uruguaia, marcou dois gols na vitória por 2 a 1 pela extinta Copa Rio Branco. Um de seus gols foi de bicicleta, o que impressionou os uruguaios que lhe deram seu mais famoso apelido, Diamante Negro.

A partir daquele jogo virou figurinha carimbada entre os titulares da seleção brasileira, o que lhe rendeu a convocação para a Copa do Mundo de 1934 na Itália. Aquela era a primeira edição do mundial em que o Brasil participaria e Leônidas marcou o único gol brasileiro naquele mundial, em derrota por 3 a 1 na primeira fase para a Espanha.

Mas foi na Copa do Mundo seguinte em que Leônidas conseguiu se destacar, chegando junto com a seleção brasileira no terceiro lugar do torneio. Sua participação naquele mundial foi avassaladora, pois conseguiu o prêmio de chuteira de ouro e bola de ouro da competição. A partir daquele ano, o Diamante Negro se tornou o grande ídolo do cenário nacional.

Porém, infelizmente, o craque brasileiro não pôde participar das copas de 1942 e 1946, por causa da Segunda Guerra Mundial. A esperança era de que ele jogasse a Copa do Mundo de 1950 aos 37 anos, porém sua má relação com o técnico Flávio Costa impediu que isso ocorresse.

Em seu período na seleção esteve ao lado de grandes craques como Armandinho, Patesko, Romeu e Zezé Procópio. Ao lado deles, conquistou importantes títulos individuais como chuteira e Bola de Ouro da Copa de 1938 e marcou 37 gols em 37 jogos.

Copa de 1938: Leônidas da Silva é artilheiro e melhor jogador

Na Copa do Mundo de 1938 na França, Leônidas da Silva chegava como o principal jogador da seleção brasileira, recebendo, inclusive, a faixa de capitão. Logo de cara marcou 3 gols na primeira fase eliminatória contra a Polônia, em vitória por 6 a 5. Em um de seus tentos, o Diamante Negro estava descalço, pois havia perdido sua chuteira e mesmo assim empurrou a bola para a rede.

Na fase seguinte, quartas de finais, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Tchecoslováquia, com gol de Leônidas. Pela regra, esse placar forçou um segundo jogo, com vitória brasileira por 2 a 1, com o Diamante Negro marcando um dos tentos.

Porém, nas semifinais, o sonho do primeiro título mundial do Brasil foi interrompido, em derrota por 2 a 1 para a seleção italiana. O que restou foi o terceiro lugar e em vitória por 4 a 2 contra a Suécia, Leônidas marcou dois gols.

A grande exibição de Leônidas da Silva chamou a atenção dos franceses, que lhe deram mais um apelido, o Homem Borracha, por sua elasticidade. Essa alcunha foi apenas a ponta do iceberg de uma copa perfeita do Diamante Negro, que foi artilheiro da competição, levando a chuteira de ouro. Com isso, foi também eleito o craque da Copa do Mundo de 1938.

Leônidas da Silva como primeiro grande jogador e ídolo da Seleção brasileira

Hoje em dia, Pelé é considerado o maior ídolo do futebol brasileiro e provavelmente o melhor jogador do futebol mundial. Porém, antes do Rei surgir no final da década de 1950, outro grande craque já ostentava a coroa.

Leônidas da Silva de fato era o maior ídolo do Brasil antes da chegada de Pelé, até porque liderou a seleção brasileira em duas copas. Em 1934, marcou o primeiro gol da história do escrete brasileiro em copas do mundo, além de ter sido a referencia técnica. Em 1938, seu desempenho foi indiscutível e por isso o planeta se rendeu a seus pés.

O Diamante Negro também foi o primeiro a levar o nome do Brasil para o futebol internacional, desde suas primeiras exibições com a camisa da seleção. Sua ida para o Peñarol expressou o tamanho encantamento que um país estrangeiro teve pelo seu futebol.

 

1950: Leônidas da Silva se aposenta


Aos 37 anos de idade, Leônidas da Silva não estava mais em sua plena forma física e por isso no inicio de 1950, decidiu se aposentar. Se despediu dos gramados balançando as redes em dezembro daquele ano, em jogo amistoso, com vitória por 2 a 1.

Antes de sua despedida, o craque tinha esperança de jogar sua última Copa do Mundo em 1950, mesmo não estando em seu auge físico. Porém, o jogador não conseguiu realizar o sonho de ter conquistado uma competição mundial pela seleção brasileira, sendo que a última vez que representou as cores verde e amarelo foi em 1946.

 

Carreira após aposentadoria e morte em 2004


Homenagem a Leônidas da Silva no Morumbi.

Após aposentadoria no São Paulo FC, Leônidas da Silva continuou no clube, mas dessa vez em uma nova função, como técnico. Porém sua passagem nesse cargo não teve o mesmo brilho de seus tempos como jogador, durando poucos meses.

Em seguida, o ídolo brasileiro foi usar seus conhecimentos em futebol no rádio e na televisão, como comentarista esportivo. Nessa nova função foi bem reconhecido, recebendo o troféu Roquete Pinto por sete vezes. Porém em 1974, Leônidas teve que deixar a profissão por causa de um Mal de Alzheimer.

Durante 30 anos, o Diamante Negro ficou recebendo cuidados numa casa de repouso, ficando afastado dos holofotes. Até que em 2004 veio a falecer na cidade de Cotia, no Estado de São Paulo.

Seu legado no futebol jamais será esquecido, ainda mais com duas grandes homenagens prestadas por Bonsucesso e São Paulo, equipes em que é ídolo. No clube carioca, têm seu nome emprestado ao estádio, uma das maiores honrarias que um jogador poderia ter. Já no tricolor paulista, possui uma estatua no Morumbi, replicando a sua famosa bicicleta.

 

Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”


Em 1932, ao estrear com a camisa da seleção brasileira contra o Uruguai, Leônidas da Silva brilhou e recebeu o apelido de Diamante Negro. Essa alcunha foi dada pela imprensa uruguaia, pois o jogador era considerado uma joia rara, poucas vezes vista no futebol.

Logo após sua grande participação na Copa do Mundo de 1938, seu apelido se popularizou e tudo que era relacionado a Leônidas da Silva valia ouro. Dessa forma, a empresa de chocolates Lacta, ofereceu ao jogador 2 contos de réis para ter a alcunha de “Diamante Negro” em seu mais novo chocolate, que é muito popular no Brasil até hoje.

 

Leônidas da Silva: o inventor do gol de bicicleta?


Leônidas da Silva é um dos grandes persursores da bicicleta.

Entre mais uma das curiosas histórias a seu respeito, muitos creditam a Leônidas da Silva a invenção do lance conhecido como bicicleta. Porém, o Diamante Negro aperfeiçoou o movimento da jogada do atacante Petrônio Brito. Inclusive, historiadores dizem que esse lance foi realizado pela primeira vez em 1914, por Ramon Uganza, jogador espanhol naturalizado chileno.

Leônidas executou sua primeira bicicleta em 1932, em vitória de seu clube, o Bonsucesso, por 5 a 2 contra o Carioca. Anos depois, voltou a repetir o feito, jogando pelo CR Flamengo contra o Independente e depois no São Paulo, em partidas contra o rival Palestra Itália e Juventus da Mooca.

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