Bola de Ouro: Os Melhores Jogadores do Mundo!
Índice
- 1 Ballon D’Oro – Os melhores jogadores do mundo
- 1.0.1 (2019) Lionel Messi – Barcelona/ESP
- 1.0.2 (2018) Luka Modrić – Real Madrid/ESP
- 1.0.3 (2017) Cristiano Ronaldo – Real Madrid/ESP
- 1.0.4 (1956) Stanley Mathews – Blackpool/ING
- 1.0.5 (1957) Alfredo Di Stéfano – Real Madrid/ESP
- 1.0.6 (1958) Raymond Kopa – Real Madrid/ESP
- 1.0.7 (1959) Alfredo Di Stéfano – Real Madrid/ESP
- 1.0.8 (1960) Luis Suárez – Barcelona/ESP
- 1.0.9 (1961) Omar Sívori – Juventus/ITA
- 1.0.10 (1962) Josef Masopust – Dukla Prague/TCHE
- 1.0.11 (1963) Lev Yashin – Dinamo Moscou/URSS
- 1.0.12 (1964) Dennis Law – Manchester United/ING
- 1.0.13 (1965) Eusébio – Benfica/POR
- 1.0.14 (1966) Bobby Charlton – Manchester United/ING
- 1.0.15 (1967) Flórián Albert – Ferencváros/HUN
- 1.0.16 (1968) George Best – Manchester United/ING
- 1.0.17 (1969) Gianni Rivera – AC Milan/ITA
- 1.0.18 (1970) Gerd Müller – Bayern de Munique/ALE
- 1.0.19 (1971) Johan Cruyff – Ajax/HOL
- 1.0.20 (1972) Franz Beckenbauer – Bayern Munich/ALE
- 1.0.21 (1973) Johan Cruyff – Ajax/HOL
- 1.0.22 (1974) Johan Cruyff – Barcelona/ESP
- 1.0.23 (1975) Oleg Blokhin – Dynamo Kyiv/URSS
- 1.0.24 (1976) Franz Beckenbauer – Bayern Munich/ALE
- 1.1 (1977) Allan Simonsen – Borussia Mönchengladbach/ALE
- 1.2 (1978) Kevin Keegan – Hamburgo/ALE
- 1.3 (1979) Kevin Keegan – Hamburgo/ALE
- 1.4 (1980) Karl-Heinz Rummenigge – Bayern Munich/ALE
- 1.5 (1981) Karl-Heinz Rummenigge – Bayern Munich/ALE
- 1.6 (1982) Paolo Rossi – Juventus/ITA
- 1.7 (1983) Michel Platini – Juventus/ITA
- 1.8 (1984) Michel Platini – Juventus/ITA
- 1.9 (1985) Michel Platini – Juventus/ITA
- 1.10 (1986) Igor Belanov – Dynamo Kyiv/URSS
- 1.11 (1987) Ruud Gullit – Milan/ITA
- 1.12 (1988) Marco van Basten – Milan/ITA
- 1.13 (1989) Marco van Basten – Milan/ITA
- 1.14 (1990) Lothar Matthäus – Inter de Milão/ITA
- 1.15 (1991) Jean Pierre Papin – Olympique de Marseille/FRA
- 1.16 (1992) Marco van Basten – Milan/ITA
- 1.17 (1993) Roberto Baggio – Juventus/ITA
- 1.18 (1994) Hristo Stoichkov – Barcelona/ITA
- 1.19 (1995) George Weah – AC Milan/ITA
- 1.20 (1996) Matthias Sammer – Borussia Dortmund/ALE
- 1.21 (1997) Ronaldo – Internazionale/ITA
- 1.22 (1998) Zinedine Zidane – Juventus/ITA
- 1.23 (1999) Rivaldo – Barcelona/ESP
- 1.24 (2000) Luís Figo – Real Madrid/ESP
- 1.25 (2001) Michael Owen – Liverpool/ING
- 1.26 (2002) Ronaldo – Real Madrid/ESP
- 1.27 (2003) Pavel Nedvěd – Juventus/ITA
- 1.28 2004: Melhor jogador do Mundo: Andriy Shevchenko (Ucrânia) – Milan (Itália)
- 1.29 2005: Melhor jogador do Mundo: Ronaldinho Gaúcho (Brasil) – Barcelona (Espanha)
- 1.30 2006: Melhor jogador do Mundo: Fabio Cannavaro (Itália) – Real Madrid (Espanha)
- 1.31 2007: Melhor jogador do Mundo: Kaká (Brasil) – Milan (Itália)
- 1.32 2008: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Manchester United (Inglaterra)
- 1.33 2009: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
- 1.34 2010: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
- 1.35 2011: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
- 1.36 2012: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
- 1.37 2013: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
- 1.38 2014: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
- 1.39 2015: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
- 1.40 2016: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
A Bola de Ouro é o principal prêmio individual dado no futebol, consagrado como o melhor jogador do mundo em determinada temporada. Organizada pela famosa revista France Football, a premiação do Ballon D’Or passou a ser entregue no ano de 1956, e na mesma época do início das competições europeias, a UEFA Champions League e a European Cup.
Um detalhe interessante é que até o ano de 1994 a Bola de Ouro só era entregue para jogadores europeus, mas a partir de 1995 a eleição passou a incluir atletas de outros continentes, muito pelos diversos estrangeiros que passaram a brilhar em solo europeu.
Em 2009 a premiação se juntou a FIFA para realizar uma premiação em conjunto. Vale lembrar que a entidade máxima do futebol mundial também tinha a sua própria premiação desde o ano de 1991.
Após a junção, as edições de 2010 até 2015 foram feitas em conjunto, mas logo viria a separação. Em 2016 voltamos a ter a Bola de Ouro da revista francesa, mas também o The Best, da Fifa. Sendo as duas principais premiações da temporada.
Como funciona a escolha do Bola de Ouro?
Apesar de haver uma análise do desempenho individual dos jogadores durante a temporada, porém, as conquistas coletivas das equipes têm um grande peso na hora de escolher o melhor jogador do mundo. Na Bola de Ouro jornalistas da France Football elegem 30 finalistas. Após isso, 200 membros da imprensa votam, onde cada jogador escolhido recebe uma pontuação de acordo com a colocação indicada.
- O 1º recebe seis pontos, o 2º quatro pontos, o 3º três pontos, o 4º dois pontos e o 5º um ponto.
Quem receber maior pontuação ao final, recebe a premiação da Bola de Ouro da temporada. Em caso de empate, o primeiro critério é o número de vezes que o jogador foi citado como 1º. Se persistir, como 2º, e assim por diante. Em último caso, se os atletas empatarem em tudo, o editor-chefe da revista, Pascal Ferré, é quem decide.
Já no The Best, são os capitães e técnicos de todas as seleções filiadas à FIFA que fazem a escolha. Além disso, jornalistas especializados também votam, sendo selecionado um por cada nação. Pela internet, o público também pode votar, mas com um peso menor. Os 10 mais votados participam da premiação, onde é revelado o grande vencedor.
Ballon D’Oro – Os melhores jogadores do mundo
- 1956 – Stanley Mathews
- 1957 – Alfredo Di Stéfano
- 1958 – Raymond Kopa
- 1959 – Alfredo Di Stéfano
- 1960 – Luis Suárez
- 1961 – Omar Sívori
(2019) Lionel Messi – Barcelona/ESP
No ano de 2019, Lionel Messi sobrou em mais uma temporada atuando pelo Barcelona. Campeão do Campeonato Espanhol, em La Liga, o argentino foi o artilheiro com incríveis 36 gols. Ao todo, ele anotou 51 gols em 50 jogos pelo clube catalão, números incríveis, que o credenciaram para vencer mais uma Bola de Ouro.
- Lionel Messi (Arg)
- Virgil van Dijk (Hol)
- Cristiano Ronaldo (Por)
(2018) Luka Modrić – Real Madrid/ESP
A temporada de 2018 pôde ser considerada polêmica na escolha do melhor jogador do mundo. Mais uma vez guiados por Cristiano Ronaldo, o Real Madrid chegou a conquista da terceira Champions League seguida, com o português anotando 15 gols, e sendo novamente o artilheiro. Na temporada, ele anotou 44 gols em 44 jogos pelo Real Madrid, além de 4 gols em 4 jogos por Portugal na Copa do Mundo 2018.
Porém, em ano de Copa do Mundo, quem ficou com a Bola de Ouro foi Luka Modrić, também campeão pelo Real Madrid, mas levando a Croácia até o vice campeonato Mundial.
- Luka Modrić (Cro)
- Cristiano Ronaldo (Por)
- Antoine Griezmann (Fra)
(2017) Cristiano Ronaldo – Real Madrid/ESP
Em 2017, o Real Madrid conquistou a Champions League pela 12ª vez, sendo a segunda consecutiva. A equipe bateu a Juventus na final, e teve Cristiano Ronaldo mais uma vez como o grande nome, anotando 12 gols e sendo o artilheiro da competição. Na temporada, foram 46 jogos e 42 gols, quase um por jogo de média.
O Gajo teve 946 pontos na votação da Bola de Ouro, ficando com o prêmio de forma inquestionável. Em segundo, mais uma vez Lionel Messi, com 670. Em terceiro lugar, Neymar ficou com o bronze pela segunda vez na carreira, agora atuando pelo PSG, com 361 pontos.
Já no The Best, cerimonia da Fifa, pela segunda vez consecutiva o pódio do top3 de melhores jogadores ficou intacto, com ambos escolhendo os mesmos jogadores nas mesmas posições.
(1956) Stanley Mathews – Blackpool/ING
Na primeira edição da Bola de ouro, em 1956, o inglês Stanley Matthews, do BlackPool, foi o vencedor. O jogador teve um ótimo ano, ficando com o vice-campeonato inglês e como principal nome de seu time. Ele superou nomes como Alfredo Di Stéfano e Raymond Kopa, e ambos do Real Madrid, que terminariam na 2ª e 3ª colocação, respectivamente. Na pontuação, 47 a 44 para Matthews acabou gerando polêmica, já que Di Stéfano teve um ano fantástico, anotando 29 gols e dando a primeira Champions League para o clube espanhol.
(1957) Alfredo Di Stéfano – Real Madrid/ESP
Se na primeira edição teve polêmicas, na segunda não restaram dúvidas. Alfredo Di Stéfano ficou com a premiaçãom superando Billy Wright (Wolverhampton/ING) e Duncan Edwards (Manchester United/INGL). Na pelo Real Madrid, o argentino naturalizado espanhol anotou sete gols no bicampeonato do time merengue pela Champions League, além de mais 31 gols no Campeonato Espanho.
(1958) Raymond Kopa – Real Madrid/ESP
Pelo segundo ano seguido o Real Madrid teve o melhor jogador do mundo, dessa vez com Raymond Kopa, que bateu na trave nas outras edições. Em ano de Copa do Mundo, a atuação na competição fez a diferença, e isso tirou de Di Stéfano o bi, já que a Argentina não participou. Sem ter nada a ver com isso, Kopa também conquistou a Champions League e Campeonato Espanhol com o Real Madrid, e ainda foi bem na França, ficando em 3º lugar na Copa da Suécia. Assim, ele levou a sua primeira e única Bola de ouro. Na segunda posição, mais um francês, Helmut Rahn, do Rot-Weiss Essen. Em 3º lugar, Just Fontaine, do Stade de Reims.
(1959) Alfredo Di Stéfano – Real Madrid/ESP
Em 1959 o título foi mais uma vez do Real Madrid e novamente de Di Stéfano. O jogador foi mais uma vez o destaque do seu clube na Champions League, onde levaram o título pela 4ª vez seguida. Além disso, o argentino/espanhol foi o artilheiro da La Liga, mas o título ficou com o Barcelona. No 2º lugar, novamente Raymond Kopa, do Real Madrid, que conquistou o mesmo título por consequência, sendo um dos destaques. Em 3º lugar apareceu o galês John Charles, da Juventus, que foi campeão Italiano.
(1960) Luis Suárez – Barcelona/ESP
Em 1960 o prêmio da Bola de Ouro foi para o espanhol Luis Suárez, do Barcelona, sem deixar as polêmicas de lado. Com o Barça, o atleta ficou na 4ª posição no Campeonato Espanhol e na 2ª posição da Champions League, porém, sem títulos. Ele foi sim o destaque da equipe, anotando 15 gols em 27 jogos, mas talvez não o suficiente para a Bola de Ouro.
O segundo colocado, Ferenc Puskás, do Real Madrid, foi o artilheiro do Campeonato Espanhol e da Champions League, anotando 47 gols em 36 jogos. Em terceiro, Uwe Seeler, do Hamburgo, com incríveis, 49 gols em 33 jogos, conquistando o Campeonato Alemão. Muitos apontam ambos como os merecedores da premiação na temporada.
(1961) Omar Sívori – Juventus/ITA
No ano de 1961, o vencedor foi o argentino Omar Sívori, que atuava na Juventus, da Itália. Na 2ª posição, Luis Suárez, que levou em 60, e na 3ª Johnny Haines, do Fulham.
Sívori foi uma lenda na Juventus, e na temporada da premiação teve 29 gols em 28 jogos, conquistando o bicampeonato italiano pela Velha Senhora. Ele foi o grande destaque do clube nos dois títulos, e com o desempenho em 61 não teve como ficar sem a Bola de Ouro.
(1962) Josef Masopust – Dukla Prague/TCHE
O ano de 1962 foi de Copa do Mundo, e mais uma vez a competição teve um peso gigante na escolha. Josef Masopust, que atuava pelo Dukla Prague e pela seleção da Tchecoslováquia ficou com a premiação. Com ele, a seleção foi vice-campeã do mundo, perdendo para o Brasil na final. Vale lembrar que na época a premiação era apenas para jogadores que atuavam em solo europeu, o que impossibilitou que Mané Garrincha, no auge, fosse indicado.
Na segunda posição, o português Eusébio, que atuava pela Seleção e pelo Benfica. Já no terceiro lugar, o defensor alemão Schenellinger, que ajudou a levar o Colônia até o título do Campeonato Alemão.
(1963) Lev Yashin – Dinamo Moscou/URSS
Em 1963 o Aranha Negra Lev Yashin, recebeu o prêmio Bola de Ouro. O goleiro vinha de atuações magnificas pela seleção do seu país, e ainda manteve o grande estilo no seu clube, o Dinamo Moscou. Até hoje, Yashin é o único goleiro premiado com o título de melhor jogador do mundo. Ele superou Gianni Rivera, do Milan, que foi um dos grandes nomes na primeira Champions League do clube. Em terceiro lugar, ficou Jimmy Greaves, do Tottenham, que na época anotou 44 gols em 49 jogos pela equipe, ficando com o título da Winners’Cup e o vice do campeonato Inglês.
Porém, ainda teve polêmica na decisão. Altafini “Mazzola” brasileiro naturalizado italiano que atuava no Milan sequer foi indicado entre os finalistas. Ele anotou 14 gols na Champions League, um recorde quebrado apenas décadas depois por Messi. Mesmo assim, ele ficou apenas na 12ª posição.
(1964) Dennis Law – Manchester United/ING
Após chegar do Torino Dennis Law foi se tornando em uma lenda no Manchester United, e apesar de ter grandes rivais, não teve polêmicas na Bola de Ouro de 1964. O jogador entrou em campo 41 vezes e balançou as redes em 46 oportunidades, sendo 30 no Campeonato Inglês, onde teve médias de um gol por jogo. No segundo lugar, ficou Luis Suáres, que agora defendia as cores da Internazionale, onde com ele o clube levou o seu primeiro título de Champions League. Em terceiro, mais uma lenda, o espanhol Amancio, do Real Madrid, que foi peça fundamental no título do Campeonato Espanhol e no vice-campeonato da UCL.
(1965) Eusébio – Benfica/POR
Em 1965 o craque português Eusébio levou a sua primeira Bola de Ouro. Vivendo o auge dos seus 23 anos, o jogador do Benfica encantava o mundo já há alguns anos. Com 28 gols em 20 jogos no Campeonato Português (onde ficou com o título), e nove gols na Champions League, com o atacante levando seu clube até a segunda colocação, 1965 tinha que ser dele.
E os feitos não pararam por aí. Na seleção portuguesa, Eusébio conseguiu a inédita classificação par a Copa do Mundo, onde o mesmo anotou 7 dos 9 gols portugueses nas eliminatórias. Fechando o pódio da Bola de Ouro, Facchetti e mais uma vez Suáres, ambos da Internazionale, que se destacaram após títulos do Campeonato Italiano e Champions League.
(1966) Bobby Charlton – Manchester United/ING
Em mais um ano de Copa do Mundo, a principal competições de seleções do mundo teve o peso para decidir. Bobby Charlton foi o grande nome de uma seleção inglesa que buscou o título da competição, por isso, superou nomes de peso, como o próprio Eusébio, que havia vencido no ano anterior e agora ficou com o segundo lugar. O português ainda foi o artilheiro da Copa do Mundo.
Em terceiro lugar, Beckenbauer, que foi vice-campeão mundial com a Alemanha, mais uma lenda. O Real Madrid, que foi campeão da Champions League não teve nenhum finalista na temporada. Facchetti e Suáres, finalistas em 65, não foram bem com Itália e Espanha, caindo ainda na primeira fase da principal competição de seleções do mundo.
(1967) Flórián Albert – Ferencváros/HUN
Em 1967 tivemos uma grande surpresa na escolha do melhor jogador do mundo. Flórián Albert, que atuava na Seleção da Hungria e no Ferencváros do mesmo país, acabou escolhido pela France Football para ficar com a Bola de Ouro. Ele vinha de grandes temporadas, inclusive disputando as Copas do Mundo de 1962 e 1966, ficando inclusive na 5ª posição da premiação individual no ano anterior. Com muitos gols e títulos de Liga e Copa, o jogador enfim ficou com o prêmio máximo.
Em segundo lugar, Bobby Charlton, que foi o destaque do Manchester United no título do Campeonato Inglês. Fechando o pódio, Jimmy Johnstone, do Celtic, que fez história com o clube vencendo Liga e Copa Nacional, além da Champions League no mesmo ano.
(1968) George Best – Manchester United/ING
O irlandês George Best só não fez chover na temporada 1967-1968, pelo Manchester United. Com 32 gols em 53 jogos, ele foi a grande estrela dos Reds Devils na conquista da Champions League. Inclusive, decidindo grande partes dos jogos. Nas semifinais, anotou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Real Madrid. Já na decisão, contra o Benfica de Eusébio, fez o gol do desempate.
O companheiro de equipe Bobby Charlton, que ajudou e muito nos feitos, ficou com a segunda posição. No terceiro lugar, Dragan Džajić, do Estrela Vermelha, que guiou a Iugoslávia na Eurocopa, onde a seleção chegou na final contra a Itália. Ele foi o melhor jogador e artilheiro da competição.
(1969) Gianni Rivera – AC Milan/ITA
Em 1969, o craque italiano Gianni Rivera buscou o prêmio que escapou em 1963. Foi com o camisa 10 como destaque, que o AC Milan buscou a sua segunda Champions League. E para levantar a taça teve que passar por Celtic e Manchester United – campeões de 67 e 68 – além do Ajax de um jovem Johan Cruijff na final.
Na pontuação, não foi larga a vantagem, terminando com 83 a 79 votos, porém o milanista superou outro italiano, Luigi Riva, do Cagliari. Riva, outra lenda italiana, havia sido vice-campeão no Campeonato Italiano, naquela que seria a melhor campanha do clube até então. Em terceiro lugar ficou o alemão Gerd Müller, que ainda surgia como um dos principais atacantes na Europa, uma matador infernal. Na temporada ele anotou 37 gols em 35 jogos pelo Bayern de Munique, sendo que 30 deles na Bundesliga. Onde ficou com o título, o segundo do Bayern em sua história.
(1970) Gerd Müller – Bayern de Munique/ALE
Após o terceiro lugar em 1969, Gerd Müller buscou a Bola de Ouro na temporada seguinte, em 1970. E como o prêmio era só dado para os jogadores que atuavam na Europa, Müller se destacou na Copa do Mundo, onde anotou dez gols em solo mexicano com a seleção alemã e acabaram caindo nas semifinais para a Itália. Mas quem ficou com o título foi a seleção brasileira de Pelé, Rivellino, Tostão, Jairzinho e cia. sendo eliminado nas semifinais para a Itália. Pelo Bayern de Munique, Müller também brilhou novamente e era sim o principal jogador em território europeu. Foram 42 gols em 38 jogos, recebendo a chuteira de ouro na temporada.
No segundo lugar da Bola de Ouro, Bobby Moore, do West Ham, que também fez boa Copa do Mundo com a seleção Inglesa. No terceiro lugar, mais um destaque da Copa, Riva, do Cagliari, que além de boas atuações pela seleção italiana, chegando na final, anotou 21 gols no Campeonato Italiano.
(1971) Johan Cruyff – Ajax/HOL
E na temporada de 1971, o holandês Johan Cruyff venceu a sua primeira Bola de Ouro. Atuando pelo Ajax, o jogador era o verdadeiro craque e líder da equipe que dominou a Europa por anos. Em 1971, Cruyff anotou 27 gols em 37 jogos, sendo peça chave na conquista da Champions League. Na segunda posição, o italiano Mazzola (não o brasileiro naturalizado que jogava no Milan), mas sim o do rival, a Internazionale. Ele foi o destaque do título Italiano do clube. No terceiro lugar, George Best, que conseguiu se destacar mesmo com um ano bem abaixo do Manchester United, ficando apenas em oitavo no Campeonato Inglês e sem conquistar títulos.
(1972) Franz Beckenbauer – Bayern Munich/ALE
Em 1972, um feito inédito até então. Três jogadores do mesmo país estiveram nas três primeiras posições da Bola de Ouro, e todos eles alemães. Quem venceu foi o Kaiser Franz Beckenbauer, do Bayern Munich com 81 pontos. Em seguida seu companheiro de clube Gerd Müller, além de Günter Netzer, do Borussia Mönchengladbach, empatados com 79 pontos.
O que fez a diferença no ano de 1972 foi a Eurocopa. Com as decisões da fase final na Bélgica, quem brilhou foi a Alemanha, batendo os donos da casa por 2 a 1 na semifinal, e levando o título após vencer a União Soviética por 3 a 0, na grande decisão. O trio de jogadores foram os principais destaques daquela equipe, e com isso ficou inevitável nas premiações individuais.
(1973) Johan Cruyff – Ajax/HOL
Com o tricampeonato da Champions League pelo Ajax, Johan Cruyff levou a sua segunda Bola de ouro em 1973. Ele ainda conquistou o Campeonato Holandês na temporada, sendo mais uma vez o grande destaque do clube, antes de sair para o Barcelona ainda no mesmo ano, e levando o Campeonato Espanhol. Cruyff teve 49 pontos a mais que o segundo colocado, 96 a 47.
Em segundo lugar, o italiano Dino Zoff, da Juventus. O goleiro sofreu apenas 22 gols em 30 jogos no Campeonato Italiano, sendo o grande nome do título. Com ele, a Juve ainda chegou pela primeira vez na final da Champions League, perdendo para o Ajax. Em terceiro lugar, mais uma vez o alemão Gerd Müller, que anotou incríveis 67 gols no Bayern Munich, sendo 12 na Champions League e 36 na Bundesliga.
(1974) Johan Cruyff – Barcelona/ESP
Em mais um ano de Copa do Mundo, Johan Cruyff levou a sua terceira Bola de Ouro, a segunda consecutiva. A Seleção da Holanda encantou o mundo com a sua forma ousada de jogar, passando por cima de equipes como Argentina, Brasil e Uruguai, mas perdendo a decisão para a Alemanha. Cruijff foi o principal destaque da seleção e ainda o grande nome do Barcelona no título do Campeonato Espanhol.
Campeão da Copa do Mundo, Franz Beckenbauer, do Bayern Munich, ficou com a segunda posição na Bola de Ouro. Em terceiro, o polonês Kazimierz Deyna, do Legia Warsaw, que anotou três gols na Copa do Mundo pela Seleção Polonesa que chegou na 3ª posição no Mundial.
(1975) Oleg Blokhin – Dynamo Kyiv/URSS
Em 1975 tivemos uma grande surpresa na eleição da Bola de Ouro, inclusive, com a maior votação até então. Oleg Blokhin, da União Soviética, recebeu 122 pontos de 130 possíveis. Ele atuava no Dynamo Kyiv e foi o artilheiro do clube em vários anos, inclusive em 75.
Pela Seleção Soviética, Blokhin disputou duas Copas no futuro, em 1982 e 1986. Em segundo lugar na Bola de Ouro, Beckenbauer, do Bayern Munich, que levou a Champions League com a equipe. Em terceiro, Cruijf, que mesmo em um péssimo ano do Barcelona, conseguiu se destacar individualmente.
(1976) Franz Beckenbauer – Bayern Munich/ALE
Após a segunda posição em 76, Franz Beckenbauer, do Bayern Munich e da Seleção Alemã levou em 1976. Aos 31 anos, o jogador teve 52 jogos nos Bávaros, levando mais uma Champions League e Campeonato Alemão, além de conquistar o Mundial de Clubes sobre o Cruzeiro. Pela Seleção, Franz Beckenbauer chegou na final da Eurocopa, mas perdeu para a República Tcheca nos pênaltis.
Em segundo lugar, Rob Rensenbrink, do Anderlecht, que venceu a Cup Winner’s Cup e anotou 31 gols no ano. Em terceiro, Viktor, goleiro da República Tcheca que foi fundamental na conquista da Eurocopa.
(1977) Allan Simonsen – Borussia Mönchengladbach/ALE
Em 1977, uma disputa bem acirrada, com apenas 4 pontos separando o vencedor do terceiro colocado (74, 71 e 70 pontos). O dinamarquês Allan Simonsen, do Borussia Mönchengladbach ficou com a premiação, após uma campanha fenomenal na Bundesliga, sendo campeão, e ainda chegando na final da Champions League, perdendo para o Liverpool.
Na segunda posição, o inglês Kevin Keegan, que estava no Liverpool campeão da UCL e depois se transferiu para o Hamburgo, da Alemanha. Em terceiro, a lenda Michel Platini, que com apenas 22 anos estava no Nancy, levando o clube até o 4ª lugar no Francês, anotando 25 gols em 39 jogos.
(1978) Kevin Keegan – Hamburgo/ALE
Na sua segunda temporada no Hamburgo, Kevin Keegan levou a Bola de Ouro de 1978. Mesmo em ano de Copa do Mundo, o jogador, que não disputou já que a Inglaterra estava fora, conseguiu 87 pontos e ficou coma premiação.
Houve polêmica justamente por esse fato, já que Hans Krankl além de ter iso muito bem no Barcelona, com 36 gols em 40 jogos, teve uma boa Copa, com três gols pela Áustria. Rob Rensenbrink, que chegou até a final da Copa do Mundo com a Holanda ficou em terceiro.
(1979) Kevin Keegan – Hamburgo/ALE
Em 1979, Kevin Keegan garantiu o bi da Bola de Ouro após mais uma grande atuação pelo Hamburgo. Na equipe, ele levou o Campeonato Alemão sendo o maior destaque, somando assim 118 pontos na disputa individual, vencendo com tranquilidade e dessa vez sem polêmicas ou contestações.
O alemão Karl-Heinz Rummenigge, do Bayern de Munique, ficou em segundo com 52 pontos. Em terceiro, Ruud Krol, destaque do Ajax que dominou a Holanda de 1977 até 1983. Ele ficou com 41 pontos.
(1980) Karl-Heinz Rummenigge – Bayern Munich/ALE
Se em 79 Karl-Heinz Rummenigge bateu na trave, em 1980 o jogador do Bayern Munich sobrou e teve 106 votos na disputa. Um grande peso na disputa foi a Eurocopa, que foi conquistada pela Alemanha com o jogador como um dos destaques. Ele ainda foi o artilheiro da Bundesliga, vivendo grande ano com o Bayern.
Em segundo lugar, o também alemão Bernd Schuster, que tinha apenas 20 anos de idade e mesmo assim se destacou na seleção. Em terceiro, o francês Michel Platini, que anotou 16 gols no Campeonato Francês e levou a sua equipe até a 3ª posição, apenas dois pontos atrás do grande campeão.
(1981) Karl-Heinz Rummenigge – Bayern Munich/ALE
1981 foi o ano do bi de Karl-Heinz Rummenigge, além de mais uma vez contar com três alemães nas primeiras posições. Rummenigge teve 29 gols na temporada, sendo o artilheiro do Campeonato Alemão com o Bayern Munich mais uma vez. Além disso, ele também ficou com a chuteira de ouro na Champions League, levando os Bávaros até as semifinais, caindo para o Liverpool.
Na segunda posição, também do Bayern Munich, ficou Paul Breitner, lateral de 30 anos que se tornou meio-campista na temporada, anotando incríveis 17 gols. Em terceiro, Bernd Schuster, que estava no Barcelona e conquistou a Copa do Rei.
(1982) Paolo Rossi – Juventus/ITA
Em 1982 tivemos mais uma eleição com um nome sobrando, o italiano Paolo Rossi, que teve 110 pontos. A temporada foi da redenção do jogador, que ficou dois anos afastados por punição em esquema de manipulação de resultados. Ele ainda foi o destaque não só da Juventus, como da Seleção Italiana, sendo o artilheiro e melhor jogador do mundo na Copa de 1982, marcada pela “Tragédia do Sarriá”, onde o mesmo acabou com o Brasil.
Em segundo lugar, Alain Giresse, do Bordeaux, que teve uma grande atuação na Copa do Mundo pela França. Já na terceira posição, o polonês Zbigniew Boniek, da Juventus, que também fez uma ótima Copa do Mundo, anotando quatro gols e caindo apenas para a Itália nas semifinais.
(1983) Michel Platini – Juventus/ITA
Em 1983, foi o ano da Bola de Ouro para Michel Platini, agora na Juventus. Em sua primeira temporada na Velha Senhora, o jogador anotou 28 gols, sendo artilheiro do Campeonato Italiano com 16 e vice na Champions League, com 5. A Juve perdeu a final da UCL para o Hamburgo.
Em segundo lugar, o escocês Kenny Dalglish, do Liverpool, que foi fundamental no título do Campeonato Inglês e da Copa da Liga Inglesa. Em terceiro, o dinamarquês Allan Simonsen, do Veije, que ainda acumulou ótimos jogos pela seleção nas eliminatórias para a Eurocopa.
(1984) Michel Platini – Juventus/ITA
Novamente com 110 pontos, Michel Platini levou o bi da Bola de Ouro em 1984. O jogador ficou com o título do Campeonato Italiano pela Juventus, mais uma vez sendo o artilheiro. No clube, ele ainda venceu a Cup Winner’s Cup. Para fechar com chave de ouro, Platini foi o destaque da Seleção Francesa no título da Eurocopa de 1984, anotando 8 gols em cinco jogos e sendo o artilheiro da Copa.
O título da Seleção Francesa também foi importante para o segundo lugar, de Jean Tigana, do Bordeaux. Em terceiro, o dinamarquês Preben Elkjær, do Hellas Verona.
(1985) Michel Platini – Juventus/ITA
Após o bi, Michel Platini ainda buscou o tri consecutivo da Bola de Ouro em 1985. Ele levou a Juventus até o título da Champions League, onde foi o artilheiro da competição com 7 gols em nove jogos, inclusive o do título, na vitória por 1 a 0 diante do Liverpool. No Campeonato Italiano, o Francês também foi o goleador máximo, mas não levou o título.
A conquista do Calcio ficou com o Hellas Verona de Preben Elkjær, o segundo colocado na Bola de Ouro. No terceiro lugar, Bernd Schuster, do Barcelona, que ficou com o título do Campeonato Espanhol após mais de uma década.
(1986) Igor Belanov – Dynamo Kyiv/URSS
Em 19886, mais um ano de Copa do Mundo, muita polêmica. Igor Belanov, da União Soviética e do Dynamo Kyiv ficou o prêmio, vencendo o Campeonato Nacional da União Soviética e a Cup Winner’s Cup, além de marcar 4 gols na Copa.
Porém, o grande nome do ano foi Maradona, mas como ele não poderia ser eleito o principal candidato era Gary Lineker, inglês que atuava no Barcelona e foi o artilheiro da Copa do Mundo com 6 gols, jogando muito. Ele ficou na segunda posição. Em terceiro, o espanhol Emilio Butragueño, do Real Madrid.
(1987) Ruud Gullit – Milan/ITA
1987 foi o ano do holandês Ruud Gullit, que atuava no PSV, mas foi para o Milan no meio do ano. Ele ficou com o título holandês de 1986/87 e também com o Scudetto do Campeonato Italiano logo em sua primeira temporada no time de Milão.
No segundo lugar, o português Paulo Futre, do Atlético de Madrid, e em terceiro, Emilio Butragueño, do Real Madrid. Muitos batem na tecla que foi uma injustiça o marroquino Madjer, que defendia o Porto e venceu a Champions League como destaque, ter ficado de fora do grupo dos três melhores.
(1988) Marco van Basten – Milan/ITA
1988 foi o ano de domínio dos jogadores holandeses e do Milan, que teve Marco van Basten, Ruud Gullit e Frank Rijkaard em sequência. O peso maior foi justamente a Eurocopa, que foi disputada na Alemanha. A Holanda foi a grande campeã, com o atacante Marco Van Basten decidindo nas semifinais, anotando o gol da vitória contra os donos da casa, e na final, contra a URSS.
Van Basten ainda foi o artilheiro da competição. Todos os três indicados não tiveram contestações, e pela primeira vez um mesmo país e mesmo clube teve os 3 melhores na Bola de Ouro.
(1989) Marco van Basten – Milan/ITA
Em 1989, novamente o Milan teve os três jogadores finalistas da Bola de Ouro, e por pouco a Holanda também não repetiu o feito. Marco van Basten levou mais uma vez a premiação, seguido pelo italiano Franco Baresi e em terceiro novamente o holandês Frank Rijkaard.
Van Basten foi mais uma vez incontestável, sendo o artilheiro da Champions League, onde o clube foi o campeão. No Campeonato Italiano, a equipe de Milão ficou com a segunda posição. Baresi, uma lenda, entrou para a lista dos poucos defensores que entraram no top3. E Rijkaard apenas manteve a regularidade, sendo muito importante no Milan.
(1990) Lothar Matthäus – Inter de Milão/ITA
Em 1990, mais uma vez os três finalistas atuavam em clubes da Itália. O alemão Lothar Matthäus, da Inter de Milão levou o prêmio, muito pelo ótimo desempenho na Copa do Mundo. Com o craque, a Alemanha eliminou a favorita Holanda nas oitavas, e embalou até a conquista do título Mundial.
Em segundo lugar, Salvatore Schillaci, da Juventus, que foi o artilheiro da Copa do Mundo com 6 gols, defendendo a Seleção Italiana. Em terceiro, o também campeão mundial Andreas Brehme, que também jogava para Internazionale.
(1991) Jean Pierre Papin – Olympique de Marseille/FRA
Em 1991, o francês Jean-Pierre Papin, do Olympique de Marseille, sobrou com 141 pontos, levando a Bola de Ouro. Ele foi o artilheiro da Champions League, onde o seu clube chegou na final e acabou perdendo para o Estrela Vermelha nas disputas de pênaltis.
Em seguido lugar, empate triplo entre Dejan Savićević e Darko Pančev, campeões da UCL com o Estrela Vermelha, e Lothar Matthäus, campeão da Europa League com a Internazionale. O ano de 1991 também ficou marcado como o início da premiação da FIFA. Nela, quem venceu foi o alemão Lothar Matthäus, com Jean-Pierre Papin em segundo e Gary Lineker em terceiro.
(1992) Marco van Basten – Milan/ITA
Em 1992, foi mais um ano de conquista de Marco van Basten, do Milan, que teve 98 pontos na votação. Em 38 jogos pela equipe, ele anotou 29 gols, em mais uma temporada fantástica. Entre os títulos, o atacante foi peça chave na conquista do Campeonato Italiano e da Supercopa da Itália, onde anotou um dos gols da vitória por 2 a 1 sobre o Parma.
Em segundo lugar ficou o búlgaro Hristo Stoichkov, uma lenda do Barcelona, com 80 pontos. Em terceiro, Dennis Bergkamp, holandês que atuava pelo Ajax e já encantava o mundo.
Na eleição da FIFA, o primeiro e segundo lugar se manteve, e a alteração foi no último lugar do pódio, com o alemão Thomas Häßler no lugar de Bergkamp.
(1993) Roberto Baggio – Juventus/ITA
1993 foi o ano de Roberto Baggio, italiano que atuava pela Juventus. O jogador teve 142 votos, vencendo com folga mais uma vez o holandês Dennis Bergkamp, que agora jogava pela Internazionale e somou 83 pontos, além do francês Eric Cantona, do Manchester United, que somou 34 pontos.
Roberto Baggio foi peça fundamental na conquista da terceira Champions League da Juventus, inclusive, anotando dois gols na final contra o Borussia Dortmund. Ele foi o artilheiro da Velha senhora na competição com 6 gols, sendo a principal referência da equipe.
Pela FIFA, o italiano Roberto Baggio também venceu, mas quem ficou na segunda posição foi o brasileiro Romário, o baixinho, seguido por Dennis Bergkamp.
(1994) Hristo Stoichkov – Barcelona/ITA
Na temporada de 1994, foi ano de Copa do Mundo, e isso mais uma vez pesou. Hristo Stoichkov, búlgaro do Barcelona, teve uma brilhante atuação no Mundial, levando a sua seleção até o 4º lugar. Ele foi o artilheiro com seis gols marcados. No clube, ele ainda conquistou a Supercopa da Espanha anotando três gols diante do Zaragoza, sendo um na ida e dois na volta.
Dessa forma, Stoichkov somou 210 pontos. Na segunda e terceira posições, dois italianos, que levaram a seleção até o segundo lugar, perdendo para o Brasil. Vale lembrar mais uma vez que ainda não era possível que atletas que não fossem europeus recebessem a premiação da Bola de Ouro. Assim, Roberto Baggio, da Juventus, ficou em segundo, e Paolo Maldini, do Milan, em terceiro.
Na FIFA, a eleição premiou como o melhor do mundo o baixinho Romário, fato bem justo pela Copa do Mundo que fez, dando o título ao Brasil. Em segundo, Roberto Baggio, e em terceiro, Stoichkov.
(1995) George Weah – AC Milan/ITA
1995 foi o ano da mudança, quando a Bola de Ouro passou a incluir jogadores de outros continentes. George Weah, da Libéria, se tornou o primeiro e único jogador africano até hoje a receber o prêmio da Bola de Ouro. Ele teve 144 pontos, ficando na frente do Alemão Jürgen Klinsmann, do Bayern de Munique, e do Finlandês Jari Litmanen, do Ajax.
George Weah foi o grande nome do Milan na temporada que rendeu mais um título Italiano para a equipe. Em um elenco recheado de craques, o africano se destacou e recebeu a premiação por méritos.
Pela FIFA, o africano também ficou com o prêmio de melhor do mundo, mas o pódio teve mudanças. O italiano Paolo Maldini ficou na segunda posição, enquanto o alemão Jürgen Klinsmann ficou em terceiro.
(1996) Matthias Sammer – Borussia Dortmund/ALE
Em 1996, o alemão Matthias Sammer, do Borussia Dortmund foi o vencedor, mas por apenas um pontinho a mais, 144 a 143. Ele ajudou a sua equipe na conquista da DFB Supercup e também do Campeonato Alemão, sendo o principal nome do BVB, guiando o meio de campo.
Em segundo lugar, com apenas um pontinho a menos, o brasileiro Ronaldo, o Fenômeno. O jogador teve a transição justamente em 1996, saindo do PSV, da Holanda, e indo para o Barcelona. Alan Shearer ficou na terceira posição, jogador do Newcastle United.
Se na Bola de Ouro um ponto tirou o prêmio de Ronaldo, pela FIFA o fenômeno levou, e quem ficou em segundo por George Weah, seguido pelo inglês Alan Shearer.
(1997) Ronaldo – Internazionale/ITA
Aos 20 anos de idade, Ronaldo Nazário, o fenômeno, conquistou a sua primeira Bola de Ouro em 1996, sendo o atleta mais jovem até então a vencer o mesmo. O jogador voou no Barcelona, chamando a atenção da Internazionale e mudando de clube no meio do ano. Com o seu estilo de jogo rápido, habilidoso e matador, a eleição foi incontestável.
O brasileiro teve 222 pontos, enquanto o segundo colocado, o Predrag Mijatović, da Iugoslávia e do Real Madrid teve apenas 68. Em terceiro, a lenda Zinedine Zidane, que atuava pela Juventus, com 63 pontos.
Para a FIFA,o vencedor de 1997 também foi Ronaldo, seguido pelo também brasileiro Roberto Carlos, uma lenda da lateral-esquerda. Em terceiro, um empate entre Dennis Bergkamp e Zinédine Zidane.
(1998) Zinedine Zidane – Juventus/ITA
Em ano de Copa do Mundo, não tinha como escolher outro nome que não fosse Zinedine Zidane. O francês guiou a sua seleção até o título do Mundial em casa, batendo os atuais campeões na final, o Brasil, vencendo por 3 a 0. Zizou foi o grande maestro, jogando o fino da bola.
Em segundo lugar, ficou o croata Davor Šuker, que atuava no Real Madrid. Em terceiro, o brasileiro Ronaldo, que defendia a Internazionale e fez uma grande Copa do Mundo pelo Brasil.
Na FIFA, a eleição seguiu a mesma linha, premiando Zidane. A diferença foi a inversão no pódio, com Ronaldo na segunda posição e Davor Šuker aparecendo em terceiro lugar.
(1999) Rivaldo – Barcelona/ESP
O ano de 1999 foi o de outro brasileiro, Rivaldo. O meia-atacante brilhou com a camisa do Barcelona, onde anotou 29 gols em 48 jogos na temporada e conquistou o Campeonato Espanhol.
O jogador teve 2019 pontos, superando a estrela inglesa David Beckham, do Manchester United, que ficou com 154. Em terceiro mais uma lenda do mundo da bola, o ucraniano Andriy Shevchenko, do Milan, com 64 pontos.
Na premiação da FIFA, o primeiro e segundo lugar se manteve com Rivaldo e David Beckham. A mudança foi no terceiro lugar, com o prêmio indo para Gabriel Batistuta, da Argentina.
(2000) Luís Figo – Real Madrid/ESP
No ano de 2000 foi a vez de mais um português brilhar. Luís Figo, do Real Madrid, teve uma disputa com Zidane e levou a premiação por 197 a 181. O meio-campista conquistou com o Real Madrid a Champions League, a 8ª do clube espanhol. Em terceiro lugar, com 64 pontos, Andriy Shevchenko, do Milan.
Já pela Fifa, a Eurocopa fez a diferença. Zinedine Zidane mais uma vez guiou a seleção francesa para uma conquista, levando a competição diante da Itália. Com a sua maestria, Zizou ficou com a premiação individual, seguido por Figo e em terceiro o brasileiro Rivaldo.
(2001) Michael Owen – Liverpool/ING
O ano de 2001 foi mágico para o Liverpool, que conquistou a Copa da Liga Inglesa, Copa da Inglaterra e a Champions League. O grande nome dos Reds foi o atacante inglês Michael Owen, que ficou com a Bola de Ouro.
O inglês teve 176 pontos na votação, superando o matador Raúl, do Real Madrid, com 140, e da lenda Oliver Kahn, goleiro do Bayern Munich e da seleção alemã, que teve 114 votos. Porém, para a Fifa tudo mudou. Luís Figo ficou com o prêmio de melhor jogador, enquanto David Beckham apareceu na segunda posição. Em terceiro, Raúl González, do Real Madrid.
(2002) Ronaldo – Real Madrid/ESP
Em 2002 o ano foi de Copa do Mundo, e mais uma vez a principal competição de futebol do mundo fez a diferença. Ronaldo vinha de lesões, mas com a brilhante atuação no Mundial, rendendo o Penta para o Brasil, não teve como não levar a Bola de Ouro.
Ele teve 169 pontos, superando o seu companheiro de Real Madrid e de Seleção Brasileira, Roberto Carlos, com 145. Em terceiro lugar, o melhor goleiro da Copa, o alemão Oliver Kahn, que defendia o Bayern Munich e somou 110 pontos.
Com toda a história de superação e o desempenho do fenômeno, não teve como outro atleta vencer pela Fifa. Porém, o pódio mudou, com Oliver Kahn em segundo e Zinedine Zidane, da França, em terceiro.
(2003) Pavel Nedvěd – Juventus/ITA
Em 2003 quem brilhou foi Pavel Nedvěd. O jogador da República Tcheca conquistou com a Juventus o título do Campeonato Italiano e da Supercopa Italiana, sendo o principal nome da equipe.
Porém, a quem diga que Thierry Henry mereceu mais. O francês, que atuava pelo Arsenal, ficou na segunda posição com 128 pontos. Fechando o pódio da Bola de Ouro, o italiano Paolo Maldini, que levou o Milan até mais uma conquista de Champions League.
Já na Fifa, tudo diferente. Para a entidade, o melhor do mundo foi o francês Zinedine Zidane. Em segundo, mais um francês, Thierry Henry. Fechando o top3, o brasileiro Ronaldo.
2004: Melhor jogador do Mundo: Andriy Shevchenko (Ucrânia) – Milan (Itália)
Vencendo o Campeonato Italiano e a Supercopa da Itália pelo Milan, Andriy Shevchenko anotou 26 gols em 45 jogos na temporada pelo clube, sendo o homem gol e um dos principais nomes da equipe.
O jogador recebeu 175 pontos, ficando com a Bola de Ouro na temporada. Em segundo e terceiro lugar, uma dupla do Barcelona que começava uma hegemonia, Deco e Ronaldinho Gaúcho, recebendo 139 e 133 pontos respectivamente.
Porém, para a Fifa, Andriy Shevchenko ficou apenas na terceira posição. Quem levou o melhor do mundo pela entidade foi o brasileiro Ronaldinho Gaúcho, o Bruxo, seguido pelo francês Thierry Henry.
2005: Melhor jogador do Mundo: Ronaldinho Gaúcho (Brasil) – Barcelona (Espanha)
O ano de 2005 ficou marcado como a temporada de ouro de Ronaldinho Gaúcho, fazendo o mundo todo aplaudir de pé. O Bruxo foi o grande nome de um Barcelona que encantou o mundo, conquistando mais uma Champions League, além de também levar o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha, dominando toda a Europa.
Dessa forma, ficou inevitável escolher outro nome para a Bola de Ouro a não ser o brasileiro, o grande maestro, com jogadas inesquecíveis. Ronaldinho ficou na primeira posição com 225 pontos, superando dois ingleses, lendas do meio-campo, Frank Lampard, do Chelsea, que teve 148 pontos, e Steven Gerrard, do Liverpool, que teve 142.
Na Fifa, os dois primeiros colocados se mantiveram, mas a mudança foi no fechamento do pódio. O camaronês Samuel Eto’o ficou com o terceiro lugar para a entidade.
Em 2006 tivemos mais uma temporada de Copa do Mundo, onde a Itália ficou com o título. Com todo esse peso, dois italianos ficaram nas primeiras posições da Bola de Ouro. O zagueiro Fabio Cannavaro, do Real Madrid, foi o melhor jogador do Mundial, e ficou com o prêmio. Com desarmes incríveis, ótimo tempo de bola, marcação e liderança, o jogador conseguiu um grande feito para um zagueiro, ficando com 173 pontos.
Em um ano marcado por defesas, em segundo lugar apareceu o goleiro Gianluigi Buffon, que foi fundamental para a Itália e Juventus na temporada, somando 124 pontos. Em terceiro, o astro do Arsenal e da França, Thierry Henry, com 121 pontos.
Para a Fifa, Fabio Cannavaro realmente foi o melhor do mundo, e ficou com o título. Porém, o pódio foi completado com Zinédine Zidane, da França, que chegou ao vice-campeonato Mundial. E por Ronaldinho Gaúcho, que levou o Barcelona até mais uma Champions League.
2007: Melhor jogador do Mundo: Kaká (Brasil) – Milan (Itália)
Ricardo Izecson dos Santos Leite, um simplesmente, Kaká, encantou o mundo em 2007. O brasileiro anotou 18 gols em 48 jogos pelo Milan, onde foi denominado o “Principe de Milão”. Com ele como o maior protagonista, a equipe conquistou a Champions League e o Mundial de Clubes, além da Supercopa da Uefa logo em seguida.
A votação para Bola de Ouro foi uma das mais fáceis, pois o nível de Kaká foi absurdo. Ele teve 444 pontos, superando o português Cristiano Ronaldo, até então jogador do Manchester United, com 277, e Lionel Messi, do Barcelona, com 255.
Pela Fifa o top3 foi o mesmo, porém, com Kaká vencendo e Lionel Messi em segundo, deixando para o Gajo Português o terceiro lugar na premiação.
2008: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Manchester United (Inglaterra)
Se 2007 foi o ano de Kaká, 2018 foi o de Cristiano Ronaldo, levando a sua primeira Bola de Ouro. O jovem craque português dominou a Europa com o Manchester United, levando os Diabos Vermelhos até o título da Champions League. Além do título, Cristiano anotou 23 gols no ano em 53 jogos, sem levar em conta que o mesmo era o principal responsável por criar praticamente todas as jogadas de ataque do seu clube.
Na votação, foram 446 pontos para o português, que superou Lionel Messi, do Barcelona, e Fernando Torres, do Liverpool, com 281 e 179 pontos respectivamente.
Com toda a dominância dos três atletas na temporada, a Fifa em um dos raros anos manteve o mesmo pódio intacto em sua eleição, seguindo o mesmo posicionamento.
2009: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
Se em 2008 CR7 levou a sua primeira Bola de Ouro, em 2009 foi a vez de Lionel Messi, iniciando de vez uma disputa entre dois jogadores do mais alto nível na história do futebol. O argentino levou o Barcelona até a conquista da Champions League, vencendo justamente o Manchester United na final. Ele anotou 9 gols na UCL, sendo o artilheiro e melhor jogador do Campeonato, acumulando atuações mágicas.
O Hermano ficou com 473 pontos na votação, levando a Bola de Ouro. Em segundo, Cristiano Ronaldo com 233, lembrando que o Gajo foi do United para o Real Madrid após a Champions League. Fechando o pódio, Xavi, do Barcelona, com 170 pontos.
Já pela Fifa, pelo segundo ano consecutivo a entidade máxima do futebol ficou em consenso com a revista francesa, elegendo exatamente os mesmos jogadores e na mesma posição.
2010: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
O ano de 2010 ficou marcado como o da parceria entre Fifa e France Football, unificando a premiação de melhor jogador do mundo em uma só, e não amis dividindo em duas cerimonias como era desde 1991.
No auge do tiki-taka, o Barcelona dominou a Espanha em 2010 e teve os três jogadores finalistas do agora denominado FIFA Ballon d’Or. A equipe venceu o Campeonato Espanhol w Supercopa da Espanha, mas não levou a Champions League, conquistada pela Internazionale.
Agora com porcentagens, e não número exatos de pontos, Lionel Messi levou com 22,65% dos votos. Em segundo lugar, o espanhol Andrés Iniesta, com 17,36%, e em terceiro, o também espanhol Xavi, com 16,48% dos votos, todos do Barça.
Porém, a temporada ficou marcada como uma das maiores injustiças. Wesley Sneijder conquistou a Tríplice Coroa com a Internazionale de Milão, além de levar a Seleção Holandesa para a final da Copa do Mundo. Mesmo jogando em alto nível, o jogador sequer foi indicado entre os finalistas.
2011: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
Em 2011, Lionel Messi conquistou mais uma Bola de Ouro de forma incontestável. O argentino foi o grande nome do Barcelona em mais uma conquista de Campeonato Espanhol, Supercopa da Espanha e também da glória máxima, a Champions League, onde Messi foi mais uma vez o artilheiro, agora com 12 gols.
Além disso, o Barça ainda levou o Mundial de Clubes, sempre com o gênio como destaque.
O Hermano ficou com 47,88% dos votos, seguido por Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, com 21,60%. Em terceiro, o companheiro de Barcelona Xavi, com 9,23% dos votos.
2012: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
Em 2012, adivinha quem levou. Novamente ele, Lionel Messi, engatando a sua quarta Bola de Ouro consecutiva, um feito histórico. Apesar de ter conquistado apenas a Copa do Rei como título pelo Barcelona no ano, a temporada de Messi foi espetacular, obtendo mais gols do que jogos pela equipe catalã. Ao todo, foram 60 partidas disputadas e 73 bolas nas redes, média superior a um gol por confronto mais uma vez.
Messi ficou com 41,60% dos votos, seguido novamente por Cristiano Ronaldo, que também teve um grande ano no rival Real Madrid, com 23,68%. Em terceiro, Andrés Iniesta, do Barcelona, com 10,91%.
2013: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
Em 2013 tivemos uma das Bolas de Ouro mais disputadas da história, e com polêmica. O vencedor da Champions League foi o Bayern de Munique, e o melhor jogador da competição foi Franck Ribéry. Porém, ele ficou na terceira posição da premiação de melhor do mundo.
Em primeiro, Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, que foi o artilheiro da Champions League com 12 gols e realmente jogou muito, e em segundo, Lionel Messi, do Barcelona, que também teve mais um ano absurdo individualmente. Mas, talvez nenhum deles merecia mais que o francês.
Na votação, CR7 ficou com 27,99% dos votos; Lionel Messi recebeu 24,72% e Franck Ribéry ficou com 23,36%, ficando assim o pódio da temporada, que é contestado até hoje.
2014: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
Se na temporada passada houve polêmica, em 2014 não tinha como nem sonhar em escolher outro jogador. Cristiano Ronaldo foi o “cara” do Real Madrid na conquista da 10ª Champions League, e essa foi ainda mais especial, pois o Real bateu o Atlético de Madrid na decisão. O Gajo foi o artilheiro da competição com 17 gols, e eleito o melhor jogador da mesma. Na temporada, foram 47 jogos e 51 bolas nas redes, números absurdos.
Na votação, o português ficou com 37,66% dos votos, “pouco” por tudo o que fez. Em segundo, Lionel Messi, do Barcelona, com 15,76% dos votos. Fechando o top3, o goleiro Manuel Neuer, da Seleção Alemã, campeã do Mundo, e do Bayern de Munique, com 15,72% dos votos.
2015: Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina) – Barcelona (Espanha)
Em 2015 a disputa Messi x Cristiano Ronaldo seguiu. O argentino conseguiu mais um título de Champions League, o que pesou muito. Além disso, o Barça conquistou o Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Supercopa, no auge do trio MSN.
Lionel Messi, o grande destaque do Barcelona, anotou 58 gols em 57 jogos, mais uma vez superando a marca de um gol por duelo. Nesse quesito Cristiano Ronaldo ainda foi melhor, com 61 gols em 54 jogos no Real Madrid, mas sem conquistas de títulos.
Messi teve 41,33% dos votos, enquanto o Gajo Português ficou com 27,76%. Em terceiro, o brasileiro Neymar, que brilhou no Barcelona, obtendo 7,86% dos votos na eleição.
2016: Melhor jogador do Mundo: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Real Madrid (Espanha)
Após poucos anos de parceria entre France Football e Fifa, em 2016 eles voltaram a romper, e novamente o mundo da bola passou a receber duas premiações, uma de cada.
Cristiano Ronaldo levou o Real Madrid para mais uma Champions League, superando o rival Atlético de Madrid na decisão. O Gajo foi o grande nome da competição e ainda foi o artilheiro, anotando 16 gols. Já contabilizando toda a temporada, foram 51 bolas nas redes em 48 jogos, mais uma vez superando a média de um gol por confronto jogado.
Com todos esses números, não teve como, Cristiano foi o Bola de Ouro de 2016 com 745 votos. Em segundo lugar, Lionel Messi, do Barcelona, com 316 votos. Fechando o pódio o francês Antoine Griezmann, destaque do vice-campeão da Champions League, Atlético de Madrid, com 198 pontos na votação.
Pelo “primeiro” The Best, da Fifa, o trio foi mantida exatamente nas mesmas posições, com CR7 sendo o primeiro jogador a receber o “novo” prêmio da maior entidade do futebol mundial.