Grandes Talismãs do futebol brasileiro!
Índice
- 1 Famoso 12º jogador, sempre foi uma tradição do futebol brasileiro
- 2 . Dinei / SC Corinthians
- 3 . Escurinho / SC Internacional
- 4 . Fedato / SE Palmeiras
- 5 . Tupãzinho / SC Corinthians
- 6 . Juninho Paulista / São Paulo FC
- 7 . Ailton / Fluminense e Grêmio
- 8 . Caio Ribeiro / CR Flamengo
- 9 . Basílio / Santos FC
- 10 . Romarinho / SC Corinthians
- 11 . Luan / Atlético Mineiro
- 12 Bônus: Três talismãs do futebol europeu!
Famoso 12º jogador, sempre foi uma tradição do futebol brasileiro
Geralmente, um talismã no futebol é que aquele jogador que vem do banco de reservas e – sempre muito iluminado – entra para mudar e decidir a partida. E mesmo sem ter a titularidade absoluta de seus clubes, se tornam jogadores imprescindíveis, xodós de suas torcidas, isso sem nem precisar estar nos onze iniciais para cair na graça da torcida.
E no futebol de antigamente esse talismã era algo bem mais comum do que nos dias de hoje. Nas décadas passadas, as principais equipes normalmente possuíam um time titular fixo, capaz dos torcedores mais fanáticos lembrarem toda a escalação, mesmo décadas depois. Já nos dias de hoje, em um futebol mais dinâmico e competitivo, que depende muito do físico dos atletas, as equipes não possuem um time titular, e sim um “elenco titular”.
Neste artigo vamos relembrar grandes Talismãs que fizeram história no futebol brasileiro. E para você, qual o jogador que te marcou?
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. Dinei / SC Corinthians
Hoje é aniversário de um grande jogador que passou pelo Corinthians. Claudinei Alexandre Pires, mais conhecido como Dinei, ídolo do Timão.
Pelo Corinthians, Dinei conquistou o Campeonato Paulista 1999, o Campeonato Brasileiro 1990, 1998, 1999 e o Mundial em 2000.(…) pic.twitter.com/zAy8fbMSIw
— Estopim da Fiel (@estopimdafiel) September 10, 2020
Filho do ex-atacante Ney, que brilhou no SC Corinthians durante a década de 1960, Dinei seguiu os passos do pai e iniciou sua carreira na base alvinegra, tendo estreado no profissional ainda em 1990, com apenas 19 anos. Sua estreia foi logo em um clássico contra o Santos FC, em partida válida pelo Campeonato Paulista, onde logo tratou de anotar um gol.
E desde o seu início nos profissionais do Timão já demonstrava que sua vocação era ser “Talismã” corintiano. Porém, para aquele período já havia Tupãzinho, em seu auge no clube e, mesmo fazendo parte do primeiro título brasileiro do Corinthians, em 1990, passaria a ter destaque em sua segunda passagem pelo clube. Em 194 jogos pelo Corinthians, Dinei anotou 34 gols, sendo titular por 91 vezes.
Decisivo na final do Brasileirão 1998
Após perambular por outros clubes, Dinei retornou ao Corinthians para a temporada de 1998. E aquela seria a sua principal temporada pelo clube que o revelou, roubando a cena nos três jogos da grande decisão do Campeonato Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro EC. Em finais disputadas em melhores de três jogos, logo no primeiro, realizado no Mineirão, o atacante entrou em campo quando a partida estava 2 a 0 para o time Celeste. Fez o primeiro do Corinthians e, em seguida, deu preciosa assistência para Marcelinho Carioca empatar, fechando o placar.
Já na segunda partida, disputada no Estádio do Morumbi, Dinei foi novamente decisivo. Deu mais uma assistência para Marcelinho abrir o marcador, porém, o Cruzeiro empataria aquela partida, com gol de Marcelo Ramos. Sendo assim, o Brasileirão de 1998 seria decidido em um jogo de desempate.
A partida encaminhava para o empate quando, mais uma vez Dinei saiu do banco de reservas para decidir. Com 20 minutos para terminar a partida, o atacante alvinegro saiu do banco de reservas e distribuiu duas assistências. A primeira foi para o gol de Edilson “Capetinha”, e a segunda, como de costume, para outro gol de Marcelinho Carioca. Com 2 a 0, o Corinthians sagrou-se bicampeão brasileiro.
. Escurinho / SC Internacional
18/01/1950
Nascia Luís Carlos Machado, o Escurinho.
Um dos maiores artilheiros da história do Internacional.
Sua história:https://t.co/NVpHeTWNHL pic.twitter.com/eBO1nbf2v8— Raul Pons (@otavio_pons) January 18, 2021
Formado nas categorias de base do SC Internacional em 1970, o meia Escurinho esteve ligado ao time colorado desde seus 11 anos de idade, quando começou a atuar nas categorias de base do clube. Porém, seu início no profissional não foi nada fácil, tanto é que ele foi emprestado na temporada seguinte, em 1971, ao modesto Farroupilha, também do Rio Grande do Sul.
De volta ao Inter, em 1972, Escurinho passou a receber suas primeiras oportunidades com camisa do Inter, fazendo parte da campanha do título estadual. Dali em diante, o jogador começou a cair nas graças da torcida Colorada, sendo o jogador de confiança do treinador à época, Rubens Minelli. Com muita frequência, quando era solicitado, o meia fazia questão de bagunçar as defesas adversárias, além de anotar importantes gols.
Gol na final do Campeonato Gaúcho de 1975 no Grenal
Foi em 1975, na decisão do Campeonato Gaúcho, que o meia viveu um de seus momentos mais inesquecíveis com a camisa colorado, ao anotar de cabeça o gol de empate contra o rival Grêmio, que garantiu o título estadual ao clube. Sem contar que no ano seguinte, o jogador se imortalizou em mais uma importante jogada, agora pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, que seria conquistado pelo Internacional. No primeiro jogo contra o Atlético Mineiro, Escurinho participou também de cabeça, de uma tabela que garantiu um gol histórico de Paulo Roberto Falcão.
Escurinho permaneceu no Internacional até 1978, tendo conquistado dois Campeonatos Brasileiros e mais 5 Campeonatos Gaúcho pelo clube. Na maioria dessas conquistas, o jogador teve participação direta entrando durante as partidas, fato que o consagrou como o maior talismã do futebol colorado. No total, ele anotou 104 gols pelo clube.
. Fedato / SE Palmeiras
Na década de 1970, o Palmeiras contava com um poderoso time, também reconhecido como a Segunda Academia Alviverde. À época, o clube tinha em seu elenco craques como Ademir Da Guia, Emerson Leão, Luís Pereira, Edu, Leivinha, Dudu, César Maluco, entre outros. Era um verdadeiro timaço! E, em meio a tantos bons jogadores, um em especial se destacou de uma forma diferente, não por ser titular, mas por ser uma espécie de “reserva de luxo”. Esse jogador era Fedato.
E foi participando dessa forma que o jogador ajudou a SE Palmeiras a conquistar dois Campeonatos Brasileiros, dois Campeonatos Paulistas, além de dois títulos do Troféu Ramon Carranza. Em cinco anos pelo clube, de 1970 a 1975, Fedato atuou por 274 partidas, tendo anotado 61 gols. Cria da base alviverde, o centroavante também se destacava por atuar em várias outras posições, situação que caracterizou este “Talismã”.
. Tupãzinho / SC Corinthians
1990, na casa do adversário, o Corinthians ganhava seu primeiro título brasileiro. Tive a felicidade extrema de registrar o momento mágico, o momento único, o gol do Tupanzinho.
A frase acima é redundante: qualquer gol do Corinthians é mágico, é único. Acrescentaria insuperável. pic.twitter.com/7V07tTHYyy— Jr.,Daniel Augusto (@jrdaniel) December 16, 2020
Tupãzinho estreou com o manto alvinegro no glorioso ano de 1990, e já demonstraria ser pé-quente. Vindo do São Bento de Sorocaba, o jogador chegou ao SC Corinthians junto do zagueiro Guinei, como um contrapeso para a contratação de seu companheiro. Contudo, o atacante foi – ao longo da temporada – demonstrando o seu valor.
Seu primeiro gol com o manto corintiano aconteceu no dia 6 de maio de 1990, em partida válida pelo Campeonato Paulista, contra o Novorizontino. Em duelo no Estádio do Pacaembu, terminou 1 a 0. Não demoraria para Tupã virar o “Talismã da Fiel”, onde ficaria até o ano de 1996. Em 341 partidas disputadas com a camisa do Timão, Tupãzinho anotou 52 gols.
Gol decisivo no título brasileiro de 1990
Como titular, Tupãzinho protagonizou um dos melhores momentos na história do Corinthians e, sem dúvida, o maior de sua carreira. Na final do Campeonato Brasileiro de 1990 contra o forte São Paulo FC de Telê Santana, foi dele o gol que daria o primeiro título brasileiro para o clube. Nos anos seguintes voltou a figurar entre os reservas da equipe, sempre colocado como o 12º jogador naquele período. Com a camisa do Corinthians também conquistou o Campeonato Paulista e da Copa do Brasil de 1995.
. Juninho Paulista / São Paulo FC
Revelado pelo ituano, Juninho Paulista chegou ao São Paulo em 1993, e logo se tornou um dos mais promissores jogadores brasileiros. Observado e indicado por Telê Santana, o meia encantou o técnico que logo teria em Juninho como um atleta muito promissor. De acordo com Telê – à época – o rápido meia ainda não possuía atributos físicos para aguentar todos os 90 minutos em alto nível. Seria então peça fundamental para entrar no decorrer da partida.
E enquanto ele não conquistava sua vaga na equipe titular, Juninho era constantemente utilizado no famoso “Expressinho Tricolor”, então comando pelo jovem técnico, Muricy Ramalho. Ali venceriam a Copa Conmebol de 1994, sendo um dos destaques do expressinho. Antes disso, em 1993, o meia brilhou na Supercopa dos Campeões da Libertadores, na partida decisiva contra o Flamengo, em duelo emocionante e decidido nos pênaltis. Também entrou no decorrer da final do Mundial de Clubes, na incrível vitória por 3 a 2 sobre o AC Milan, em vitória que daria o bi mundial ao Tricolor.
O Talismã Juninho foi peça fundamental para uma reformulação que se habitava no clube, após período de grandes conquistas, mas pouco ele conseguiu desenvolver em sua passagem pelo tricolor. Já que em 1995, quando começou a ter mais espaço, e também ser convocado pela seleção brasileira, acabou negociado com o Middlesbrough/ING, onde obteve sucesso. No São Paulo foram 141 partidas, com 22 gols.
. Ailton / Fluminense e Grêmio
MEMÓRIA IMORTAL
Um dos grandes nomes da história do Grêmio está de aniversário hoje: Aílton! Pelo Grêmio, o ex-meia atuou em 1996, marcando o gol do título brasileiro e sendo campeão da Recopa Sul-Americana e Gauchão.
Oferecimento: @Banrisul
📸 Paulo Franken / Agencia RBS pic.twitter.com/whzlEgVRbV
— Rádio Pachola (@radiopachola) January 19, 2020
Revelado pelo CR Flamengo, onde conquistaria a Copa União de 1987 como titular, o meia Ailton sempre foi discreto sob os holofotes, porém, dentro de campo, sempre foi peça importante dos clubes pelos quais atuou. Mas a fama de Talismã chegaria com as suas passagens pelo rival Fluminense FC e também pelo Grêmio.
No Tricolor Carioca atuou entre 1995 e 1996, e teve como grande momento a final do Campeonato Carioca de 1995, e justamente contra o CR Flamengo. Na épica final, quando a partida estava 2 a 2, resultado que daria o título para o Rubro-negro, Aílton fez uma jogadassa que resultaria no famoso “Gol de Barriga” de Renato Gaúcho, para dar o título ao Tricolor Carioca. No Flu, foram 51 partidas com 3 gols.
Um ano depois, em 1996 e já no Grêmio, novamente o brilho de Ailton explodiria, agora em pleno Estádio Olímpico, na final do Campeonato Brasileiro contra a Portuguesa. Na segunda partida daquela final, Ailton entrou na etapa final, quando o jogo estava 1 a 0 para o Imortal, com gol de Paulo Nunes. Esse placar daria o título para a Lusa, que havia vencido a primeira partida por 2 a0 e precisa de mais um gol para ser campeão, devido a melhor campanha no torneio. E isso aconteceria aos 40 minutos, em chutaço de Ailton fora da área. Pelo Grêmio atuou em 68 partidas, tendo anotado nove gols.
. Caio Ribeiro / CR Flamengo
Caio Ribeiro foi revelado pelo São Paulo FC no ano de 1993, e rapidamente explodiu como um menino prodígio da base tricolor. Com apenas 18 anos de idade , logo ganhou destaque principalmente pelo faro artilheiro. Ao lado de Rogério Ceni, Juninho Paulista e Denílson, entre outros, fez parte do famoso “Expressinho”, que levou a Copa Conmebol de 1994. Inclusive, na final contra o Peñarol, anotou dois gols em um histórico placar de 6 a 1.
Com o precoce sucesso pelo tricolor paulista, rapidamente Caio chamou a atenção do futebol europeu e, em 1995, foi vendido ao futebol italiano onde teria passagens apagadas com as camisas da Internazionale e do SSC Napoli. De volta ao Brasil, o atacante defendeu e teve destaque no Santos FC, mas foi no CR Flamengo onde seu brilho de talismã explodiu.
Decisivo na final da Copa Conmebol de 1999
Apesar de já com uma boa rodagem no futebol, Caio tinha apenas 23 anos de idade quando chegou ao CR Flamengo em 1998. Naquela altura de sua carreira o atacante buscava reencontrar o futebol de destaque no início. Como um substituto imediato do baixinho Romário, o jogador entrava esporadicamente em algumas das partidas do time rubro-negro, mas ainda com pouco destaque.
E foi na temporada de 1999 que Caio Ribeiro conquistaria a alcunha de talismã dentro do Flamengo. Durante a campanha da Copa Mercosul daquele ano, Caio fez boas partidas e ajudou a conduzir a equipe carioca até a grande decisão da competição. E foi no duelo decisivo, contra a forte equipe da SE Palmeiras, que o atacante brilhou. Na primeira partida realizada no Estádio do Maracanã, Caio anotou dois gols na vitória por 4 a 3. E mesmo com o jogo duro da volta, o placar de 3 a 3 garantiu o título para o clube da Gávea.
Ainda naquele ano, Caio Ribeiro ganhou ainda mais o amor da torcida flamenguista quando mostrou ainda mais sua face de Talismã, quando precisou jogar como goleiro, após a expulsão de Clemer em partida contra o Gama, pelo Campeonato Brasileiro. E com a temporada de destaque, quis o destino que o jogador retornasse ao Santos FC. Sua passagem no Flamengo deixou um título de Campeonato Carioca e da Copa Mercosul. Em duas passagens pelo clube (retornou em 2002), atuou em 83 partidas com 17 gols.
. Basílio / Santos FC
Números de Basílio pelo Santos
🎮 53 Jogos
⚽ 23 Gols🏆 Campeão Brasileiro em 2004
O substituto de Robinho no Brasileirão de 2004 o Talismã da Vila 🥰🥰 pic.twitter.com/hxZNV878mn
— Sanctistas⚪⚫ (@Sanctistas1) July 14, 2020
Um verdadeiro andarilho do futebol brasileiro, o atacante Basílio defendeu quase 20 clubes na carreira, dentre eles o Palmeiras, Grêmio e Coritiba, entre as melhores passagens. Porém, foi com a camisa do Santos Futebol Clube onde o jogador se destacou, principalmente na campanha do título do Campeonato Brasileiro de 2004, quando se tornou o grande talismã naquele ano de 2004.
Contratado para ser reserva de Robinho, então melhor jogador do Brasil, Basílio foi aos poucos conquistando o seu espaço naquele grande time. Seu primeiro gol foi logo na segunda partida com a camisa do Peixe, em janeiro de 2004, pelo Campeonato Paulista, no empate contra o São Caetano por 1 a 1.
O talismã do título brasileiro 2004
A sua fama de talismã apareceu quando o jogador se tornou um dos protagonistas na campanha do título brasileiro do Peixe. Robinho era o principal jogador do clube, mas uma fatalidade fez com que se ausentasse quando sua mãe foi sequestrada. Foi ai que apareceu a estrela de Basílio que, atuando em seis, dos últimos sete jogos do campeonato, ele foi às redes em metade deles. Para quem achava que o Santos decairia sem a presença de Robinho, se enganou.
Com esses destaque na reta final, Basílio fechou a competição com 15 gols. Em 2006 o jogador perdeu espaço na equipe e acabou emprestado ao futebol japonês, onde jamais repetiria suas grandes atuações.
. Romarinho / SC Corinthians
Contratado pelo SC Corinthians em 2012 junto ao Bragantino, Romarinho chegava ao Parque São Jorge ainda como uma promessa em meio a um time de jogadores consagrados. O atacante entrava esporadicamente para substituir os atacantes Jorge Henrique e Emerson Sheik, e foi em uma dessas entradas que ele mostrou seu brilho.
No segundo tempo do primeiro jogo na final da Copa Libertadores da América daquele ano, no estádio de La Bombonera contra o Boca Juniors, o então técnico do Timão, Tite, chamou o jovem Romarinho para entrar. A partida estava amarrada, sem grandes perspectivas para o time brasileiro, com os argentinos vencendo por 1 a 0. E logo no seu primeiro lance, aproveitou rápido contra-ataque para, na cara do goleiro, tocar com muita tranquilidade e empatar a partida.
Jogador caiu nas graças da Fiel
O gol do atacante foi essencial para que o Corinthians tivesse maior tranquilidade para atuar no jogo de volta, no Estádio do Pacaembu. Com o triunfo de 2 a 0, os alvinegros conquistaram – finalmente – a América!
Romarinho ficou no Corinthians até 2014, e não se tornou um xodó da Fiel Torcida apenas pelo gol na final da Copa Libertadores de 2012. Enquanto esteve no time alvinegro, o jogador caiu demais na graça dos torcedores corintianos também por ser uma pedra no sapato do arqui-rival, Palmeiras. Contra o time alviverde, Romarinho sempre deixava a sua marca, anotando cinco gols em cinco partidas no Derby Paulista.
Em três temporadas com a camisa do SC Corinthians, Romarinho atuou em 140 partidas, com 25 gols marcados.
. Luan / Atlético Mineiro
Um ano depois do Corinthians se sagrar campeão da Libertadores com a ajuda de seu talismã Romarinho, o Atlético Mineiro também contou com o seu talismã para conquistar a América em 2013. Chegando da Ponte Preta, o atacante Luan era um talento em potencial.
Logo no seu início na equipe mineira, o atacante que completara à época 23 anos, logo cairia nas graças da torcida atleticana, com muita vontade dentro das quatro linhas e cavando sua vaga como 12º jogador do time de Cuca. Saindo do banco de reservas, o atacante fazia questão de bagunçar as defesas adversárias, além de anotar gols importantes para o Galo. Em pouco tempo ele garantiria seu espaço – ainda que na reserva – ao lado de um estrelado ataque atleticano que tinha: Jô, Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Diego Tardelli.
Talismã na Copa Libertadores 2013
O maior exemplo de seu brilho como talismã foi na primeira partida das quartas de finais da Libertadores entre Atlético Mineiro e Tijuana, no México. Ao entrar na segunda etapa, como de costume, o jogador anotou um gol decisivo no finalzinho da partida, que garantiu um duro empate para o time mineiro. Gol esse que ajudou na classificação do Galo, que no Estádio do Mineirão, empatou em 1 a 1 e, a partir dali, rumou para o título da competição.
Luan ainda permaneceu na equipe até 2019, quando foi negociado com o futebol japonês. Porém, o seu auge no time atleticano durou até o final de 2014, ano em que ainda faturou a Copa do Brasil. A partir dali o atacante cairia de produção, convivendo com alguns problemas de lesão. Em sete temporadas no Galo, o “Menino Maluquinho” atuou por 305 partidas, com 49 gols.
Bônus: Três talismãs do futebol europeu!
Não foi apenas no Brasil que o famoso 12º jogador sempre teve destaque. No futebol da Europa, o Talismã também sempre esteve presente e decidindo jogos e títulos. Separamos três grandes histórias!
. Ole Gunnar Solskjaer / Manchester United
tudo isso com ESTE homem na casamata. ole gunnar solskjaer, autor do gol que deu o título da champions league de 1999 ao manchester united. não tinha como ser melhor pic.twitter.com/AZjCZb7w02
— guiengelke (@guiengelke) March 7, 2019
Revelado pelo pequeno Clausenengen, da Noruega, no ano de 1990, Ole Gunnar Solskjaer foi contratado em 1994 pelo tradicional Mode, também do futebol norueguês. Mas o atacante ganharia destaque mesmo com a camisa do Manchester United, quando foi contratado em 1996, e sem nunca ser um titular absoluto dos “Red Devils”. Em 365 jogos, anotou apenas 26 gols com camisa vermelha, porém, um valeria por mil.
Na reserva de jogadores como David Beckham, Paul Scholes, Ryan Giggs e, até mesmo, Cristiano Ronaldo, Solskjaer se tornou um talismã em seus onze anos de clube. O maior exemplo de seu brilho como Talismã ocorreu justamente num dos maiores jogos na história do United, na decisão da Liga dos Campeões de 1998-99, contra o alemão do Bayern de Munich.
Em partida única, que aconteceu no Estádio do Camp Nou, o time alemão praticamente já comemorava o título, quando o atacante Teddy Sheringham deixou tudo igual, já com um minuto de acréscimo. Porém, o melhor ainda estaria por vir. Dois minutos depois do gole de empate, Solskjaer fez o impossível ao virar a partida e, em gol histórico, garantir a Europa para o Manchester United.
. Fernando Torres / Seleção Espanhola
Titular na maioria das equipes por onde passou, principalmente em Atlético de Madrid e Liverpool FC onde viveu o auge de sua carreira, Fernando “El Niño” Torres foi um talismã na seleção espanhola. Convocado pelo escrete espanhol pela primeira vez em 2003, o jogador nunca chegou a ser um titular absoluto da Fúria no onze anos que esteve presente na seleção. Porém, ganhou praticamente tudo por lá, além de colecionar momentos inesquecíveis na memória do torcedor espanhol.
Na Copa do Mundo de 2010, no primeiro título mundial da Espanha, o atacante oscilou entre titularidade e reserva, junto com o outro atacante de maior destaque, David Villa. E mesmo sem anotar gols, Fernando Torres foi importante no jogo coletivo da seleção, que terminaria aquela competição com o título inédito.
Dois anos depois, na Eurocopa de 2012, Torres começaria entre os 11 titulares em apenas duas das partidas, contra Irlanda e Croácia. E foi justamente contra os irlandeses que ele teve o seu melhor dia como artilheiro, anotando dois gols. Porém, o gol mais importante do jogador na competição aconteceria na finalíssima, contra a Itália.
Quando o duelo já estava 2 a 0 para a Espanha, o atacante entrou no segundo tempo para afirmar o título espanhol, anotar o terceiro gol, e acabar com qualquer pretensão do rival. E antes do apito final, ainda deu tempo de Torres dar assistência para Juan Mata carimbar a taça com a goleada de 4 a 0, que firmaria a maior geração do futebol espanhol de todos os tempos. O atacante atuou na Fúria até a Copa do Mundo de 2014. No total atuou por 39 vezes com o selecionado, onde marcou 11 gols.
. Mario Gotze / Seleção Alemã
Surgido como uma das maiores promessas do futebol alemão, brilhando com a camisa do Borussia Dortmund, a expectativa era tanta que, Mário Gotze, estremeceu a Alemanha quando acertou sua transferência para o gigante Bayern de Munich. Porém, seria em Munique que o meia atacante começaria a conviver com problemas físicos e muitas lesões, que desde então atrapalharam a explosão em sua carreira.
Ainda assim, Gotze ficaria marcado para sempre com a camisa da seleção alemã por dar um título mundial na Copa do Mundo de 2014. Na competição, como o 12º segundo jogador do selecionado, o meia-atacante saiu do banco de reservas em quase todos os jogos, menos no fatídico 7 a 1 contra o Brasil. Contudo, dentre todos esses jogos, aquele que o caracterizou como um verdadeiro talismã do time alemão seria a grande final contra a Argentina. Ali seu nome seria eternizado para sempre na história do futebol mundial.
Com a partida indo para um 0 a 0, sendo decidido na prorrogação, Mario Gotze foi colocado em campo por Joachim Low. E, aos oito minutos da segunda etapa da prorrogação, Gotze anotou o gol que daria a vitória e o tetracampeonato para a Alemanha. Desde aquele dia, Gotze nunca mais obteve o mesmo brilho com a camisa germânica, tanto que deixaria de ser convocado em 2017. Até então, em 63 jogos, fez 17 gols pela seleção alemã!
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