Uma seleção de grandes jogadores que nunca ganhou a Bola de Ouro!
Índice
- 0.1 Goleiro: Gianluigi Buffon
- 0.2 Lateral-direito: Philipp Lahm
- 0.3 Zagueiro-central (Líbero): Franco Baresi
- 0.4 Quarto-zagueiro: Paolo Maldini
- 0.5 Lateral-esquerdo: Roberto Carlos
- 0.6 Primeiro Volante: Andrea Pirlo
- 0.7 Meio-campista: Andrés Iniesta
- 0.8 Meio-campista: Ferenc Puskás
- 0.9 Atacante: Thierry Henry
- 0.10 Atacante: Raúl González
- 0.11 Centroavante: Romário
- 1 Também um fantástico banco de reservas!
Criado no ano de 1956 pela Revista France Football, o prêmio da Bola de Ouro tem como objetivo premiar o melhor jogador do mundo de cada temporada. Porém, nem todos os principais jogadores de cada geração conseguem receber o tão sonhado prêmio. Seja por critérios técnicos ou por uma ampla concorrência na época, mas é fato que sempre será colocado em perspectiva do porque não receberem e se teriam merecido o prêmio. É uma excelente discussão para uma mesa de bar.
Pensando nisso, nós, do Lendas do Futebol, elaboramos nossa seleção (como cinco reservas) de uma equipe com craques que nunca receberam a concorrida premiação da Bola de Ouro.
O foco, é claro, no futebol europeu e nossa escalação será feita em uma variação do 442 para o 433. Vale citar que, até 2009, o prêmio era independente, apenas da revista francesa, e de 2010 a 2016 foi em conjunto com a FIFA. Nós nos valemos sempre da premiação da France Football para este artigo. Confira!
Goleiro: Gianluigi Buffon
#HistoricPic December 6 of 2003; Lazio 🆚 Juventus at Stadio Olimpico. Gianluigi Buffon wears the stripes Jersey. pic.twitter.com/hDfiEJTbZ2
— Zebra Identity® (Sebastian) (@CuoreDZebra) June 8, 2020
Quando falamos em grandes goleiros, o italiano Gianluigi Buffon dispensa apresentações. Considerado um dos maiores da história em sua posição, porém, em mais de 25 anos de carreira, jamais foi agraciado com a conquista de uma Bola de Ouro.
Revelado pelo Parma/ITA, onde conquistou a Taça da UEFA e a Copa da Itália, o arqueiro esteve perto e, até mesmo, chegou a se cogitar sobre receber o prêmio de melhor do mundo na temporada de 2003, quando atuava na Juventus. Vice-campeão da Champions League de 2003, porém, foi eleito como o melhor jogador da UEFA naquela temporada. Gigi – como é chamado carinhosamente – sequer ficou entre os três primeiros pela Bola de Ouro e viu seu companheiro Pavel Nedved levar a premiação.
Contudo, outras premiações não faltaram a Buffon, pois foi eleito nove vezes o melhor goleiro da Serie A italiana, além de quatro vezes o melhor do mundo em sua posição. Sem contar com seus importantes títulos, tanto pela seleção italiana quanto pela Juventus, como a Copa do Mundo de 2006 e o decacampeonato italiano.
Lateral-direito: Philipp Lahm
Revelado pelo Bayern Munich, Philipp Lahm construiu uma linda carreira pelo time bávaro. Por lá, ele conquistou nove títulos da Bundesliga, a Liga dos Campeões de 2012-13 e o Mundial de Clubes da mesma temporada. Sem contar que, na seleção alemã, o lateral direito conquistou a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.
Porém, mesmo sendo um dos protagonistas em títulos tão importantes, Lahm foi um lateral-direito que iniciou sendo lateral-esquerdo e que, sob comando de Pep Guardiola, entre 2013 e 2016, foi muito usado como uma espécie de volante. Sempre atuando em alto nível e, muitas vezes, até mesmo de forma única naquele período sob comando do Catalão. Porém, vale destacar que, durante este seu auge ele tinha a concorrência de, ninguém menos, do que CR7 e Lionel Messi, também atuando em alto nível.
O prêmio individual mais importante que Philippi Lahm conquistou foi o de futebolista alemão do ano de 2017. Além de ter sido lembrado como um dos maiores laterais direitos da história pela própria revista France Football. Estamos bem de lateral direito, lembrando que ele pode ser improvisado na esquerda ou, até mesmo, na volância!
Zagueiro-central (Líbero): Franco Baresi
Franco Baresi. AC Milán. pic.twitter.com/1LKT2IvONY
— Nostalgia Futbolera ® (@nostalgiafutbo1) October 14, 2021
Um dos maiores zagueiros de todos os tempos, Franco Baresi é uma lenda viva do AC Milan. Defendeu o clube por 20 anos, onde fez história no clube rossonero com muitos títulos e equipes fantásticas, tendo levantado por três vezes a Liga dos Campeões (1989, 1990 e 1994). Baixo para um zagueiro, com 1,76m, apostava sempre no bom posicionamento e na rápida velocidade para se antecipar as jogadas. Também era uma espécie de líbero, com excelente saída de bola.
Na temporada de 1988-89, foi quando Franco Baresi chegou mais perto de faturar o prêmio Bola de Ouro. Contudo, o Milan vivia uma fase tão iluminada naquele período, que o prêmio ficou com outro jogador rossonero, o atacante holandês Marco van Basten, seguido pelo também companheiro holandês e de Milan, Frank Rijkaard.
Mas, mesmo sem a conquista da tão sonhada Bola de Ouro, Baresi é sem dúvida um dos maiores zagueiros de todos os tempos, inclusive fazendo parte do Dream Team da France Football. Menção mais do que justa, para um jogador que além de ter feito sucesso no Milan, participou pela seleção italiana de três Copas do Mundo, sendo campeão em 1982 (ainda que como reserva), terceiro lugar em 1990, e vice-campeão na Copa do Mundo de 1994, perdendo a final para a seleção brasileira.
Quarto-zagueiro: Paolo Maldini
🇮🇹 Paolo Maldini, lenda do @acmilan, é o mais recente jogador em destaque do clube dos 💯 da #UCL!
🏆 1989, 1990, 1994, 2003, 2007
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— UEFA.com em português (@UEFAcom_pt) February 26, 2019
Companheiro de time de Franco Baresi durante dez anos, Paolo Maldini iniciou sua carreira no futebol como lateral-esquerdo, onde era um gigante. Mais a frente da carreira passaria a atuar de zagueiro, onde também seria um monstro. E, junto de Baresi, além de ter faturado o tricampeonato europeu (1989, 1990 e 1994), Maldini ainda conquistaria a Champions por mais duas vezes, nas temporadas 2002-03 e 2006-07.
Com tantas conquistas do título mais importante da Europa, era esperado que esse lendário zagueiro conquistasse pelo menos um prêmio Bola de Ouro. Contudo, isso não aconteceu, embora Paolo Maldini estivesse perto de faturar tal premiação no ano de 2003, ficando atrás de Pavel Nedved e Thierry Henry.
Na história, Maldini também faz parte do Dream Team da Revista France Football, como o maior lateral-esquerdo de todos os tempos. Porém, optamos em colocar esse monstro na quarta zaga para atuar ao lado de outro craque da lateral-esquerda.
Lateral-esquerdo: Roberto Carlos
Revelado pelo União São João de Araras, em 1991, Roberto Carlos passou pela SE Palmeiras, logo despontando como uma das principais revelações do futebol brasileiro naquele período. Com destaque, logo foi contratado pela Internazionale/ITA e posteriormente para o Real Madrid, onde se tornaria uma lenda na equipe espanhola.
No time merengue, Roberto Carlos colecionou conquistas como o tetracampeonato espanhol e o tricampeonato da Liga dos Campeões, colocando o Real novamente no caminho das principais conquistas, após décadas de jejum. Por ser um dos principais destaques nessas conquistas, Roberto Carlos esteve próximo de conquistar o prêmio Bola de Ouro, principalmente na temporada de 1997. Na ocasião, ele na 2ª colocação, atrás apenas de Ronaldo Fenômeno que, na época atuava na Internazionale.
Esse fato se repetiu em 2002, quando mesmo conquistando a Copa do Mundo daquele ano, Roberto Carlos não conseguiu superar o seu parceiro de seleção brasileira. Mas isso não apaga o fato que o jogador é considerado um dos maiores laterais-esquerdo da história, inclusive pela própria revista France Football. Aqui, nesta seleção, faria a parte esquerda da defesa com Maldini.
Primeiro Volante: Andrea Pirlo
Abou Diaby tackles Andrea Pirlo of AC Milan in the Champions League, 2008 pic.twitter.com/69ZOlgulRY
— Throwback Arsenal (@ThrowbackAFC) August 9, 2020
Para começar um meio campo, ninguém melhor do que Andrea Pirlo, um dos meio-campistas de maior destaque nas últimas décadas. Exímio organizador de jogo, Pirlo tinha um passe preciso e diferenciado. Após iniciar sua carreira atuando como meia-atacante, um camisa 10 clássico, em equipes como Brescia e Internazionale, seria com o AC Milan que ele passaria a ter maior destaque atuando como um volante. Na equipe de Milão ele ainda seria um segundo volante, protegido por cães de guarda como Gattuso e Ambrosini.
E, após conquistar praticamente tudo com a equipe rossanera, como a Liga dos Campeões de 2002-03 e de 2006-07, entre tantos Campeonatos Italianos, além da Copa do Mundo de 2006, ele partiria para a rival Juventus, já aos 32 anos de idade. Na Vecchia Senhora ele teve que se reinventar e começou a atuar com um primeiro volante, com uma qualidade de passe e ritmo de jogo únicos. Ai, faturaria um tetracampeonato italiano.
Sua melhor colocação em um prêmio Boal de Ouro, foi o 5º lugar na temporada 2006-07. Neste ano ele ficaria atrás de seu companheiro de time, Kaká, eleito o melhor do mundo, além de CR7, Messi e Drogba.
Meio-campista: Andrés Iniesta
Cria da base de La Masia, Andrés Iniesta iniciou no profissional do Barcelona ainda em 2001, com apenas 17 anos de idade. Dedicaria praticamente toda a sua carreira no clube catalão, onde participaria de um dos maiores times de todos os tempos. Sob comando de Pep Guardiola, com Lionel Messi e Xavi Hernandez, Iniesta viveria os grandes momentos da carreira em um Barcelona mágico, de 2008 a 2012. Seu brilho ainda seria culminado com um gol que daria a primeira Copa do Mundo para a Espanha, em 2010, no 1 a 0 contra a seleção da Holanda.
Dono de um estilo próprio, dava a cadência que o Barcelona precisava, sempre com um passe e visão de jogo primoroso. Sob as cores azul e grená, conquistou o eneacampeonato espanhol e o tetracampeonato da Liga dos Campeões. Porém, em todas as principais conquistas pelo clube, todas as outras estrelas estavam ofuscadas pelo gênio Lionel Messi, maior estrela do FC Barcelona.
O meia ficou próximo de levar a Bola de Ouro na temporada de 2010, quando faturou o título mundial com a Espanha. Entretanto, quem levou o prêmio foi Lionel Messi, com Andrés ficando na segunda colocação do prêmio. Muito provavelmente, aquele ano de 2010 tinha tudo para ser o ano de Andrés como o melhor jogador do mundo, se não fosse o ET argentino.
Meio-campista: Ferenc Puskás
Only two men have ever scored an away brace vs Barcelona in the knockout rounds of the European Cup:
⚽️⚽️ Ferenc Puskas (Real Madrid) in 1960
⚽️⚽️ Kylian Mbappe (PSG) in 2021#UCL #ChampionsLeague #PSG #BARPSG pic.twitter.com/dF2aLHXkwJ— bwin (@bwin) February 16, 2021
Antes de contarmos sobre o drama de Ferenc Puskás e a Bola de Ouro, pedimos licença para escalá-lo como um meio-campista improvisado. Até porque, do meio para frente são tantos os bons jogadores que não venceram o prêmio da revista France Football, que faltou lugar no ataque.
Atacante de origem, Puskás tinha habilidade suficiente para atuar em todas as funções no campo de ataque. Dono de uma genialidade ímpar, que dispensa apresentações, o jogador tem até mesmo um prêmio da FIFA em sua homenagem, por sua tamanha importância no futebol. Sendo assim, como pode um craque do tamanho do húngaro Puskás jamais ter conquistado o prêmio Ballon d’Or?
Nem mesmo os estudiosos do futebol conseguem explicar tamanha façanha, tendo em vista que o craque húngaro foi multicampeão com o estrelado Real Madrid, dividindo o protagonismo com Alfredo Dí Stéfano. O mais curioso é que quando Puskás ficou na segunda colocação pelo prêmio Bola de Ouro, ele não ficou atrás de Di Stéfano e sim do espanhol Luis Suárez, craque do maior rival do time merengue, o FC Barcelona.
Atacante: Thierry Henry
Considerado o sucessor de Dennis Bergkamp quanto ao posto de protagonista do Arsenal, Thierry Henry sofreu o mesmo drama de seu antecessor. Campeão do mundo ainda jovem com a seleção francesa em 1998, o francês veio a se consolidar no futebol mundial a partir dos anos 2000.
E foi em 2003, que liderando a brilhante campanha do título inglês da temporada 2003-04, ficou em segundo lugar na briga pelo prêmio Bola de Ouro, atrás somente de Pavel Nedved. Outro ano que o jogador também ficou muito perto de se consagrar como o melhor o mundo foi 2006. Neste ano ele ficou com dois vice-campeonatos amargos.
Perdeu para o Barcelona na final da Champions League, e na final da Copa do Mundo com a França, foram derrotados para a Itália, de Fábio Cannavaro, então eleito o melhor do mundo. Henry ficou na 3ª colocação. Porém, em votação popular do Jornal Mirror, na Inglaterra, Thierry Henry foi eleito o melhor jogador na história da Premier League.
Atacante: Raúl González
TOP 20:
¡Goles de Raúl González Blanco! pic.twitter.com/nZesAkb6rT
— David Mosquera (@renaldinhos) August 20, 2020
Formado nas categorias de base do Real Madrid, Raul Gonzalez estrearia em 1994, aos 17 anos de idade. Com a carreira quase toda dedicada ao clube, Raúl é praticamente um patrimônio dos merengues. Por lá, ele conquistou alguns dos títulos mais importantes na história do time, como o tricampeonato da Liga dos Campeões e o hexacampeonato da La Liga. Foi o condutor de uma re-ascensão do clube, após décadas sem conquistar a Champions League.
Conhecido por ser um goleador nato, Raúl Gonzalez era protagonista do Real Madrid nas principais conquistas. Porém, nem mesmo isso fez com que o jogador conquistasse o prêmio Bola de Ouro. O mais próximo que ele conseguiria chegar seria no ano de 2001, quando ficaria na 2ª colocação, atrás do “Golden Boy” Michael Owen, então do Liverpool.
Centroavante: Romário
Romário.#FCBarcelona #ElClasico pic.twitter.com/lMuwW7blCf
— Olympia (@olympia_vintage) October 21, 2021
Conhecido por ser o grande protagonista do Brasil, tetracampeão da Copa do Mundo de 1994, Romário conquistaria o prêmio de melhor do mundo da FIFA naquele temporada, porém, o baixinho não levaria a Ballon d’Or. O prêmio ficaria com seu companheiro de FC Barcelona naquela época, o búlgaro Hristo Stoichkov.
A carreira de Romário dispensa apresentações, revelado pelo Vasco da Gama, o atacante teve uma interessante passagem na Europa com as camisas de PSV e Barcelona. Em questão de títulos e conquistas individuais, o atacante foi campeão holandês em três oportunidades, mesmo número de vezes em que foi artilheiro da competição, além de ter sido campeão da La Liga uma vez, também com uma artilharia. Sem contar que o craque do tetra também seria artilheiro da Liga dos Campeões da temporada 1992-93, quando ainda jogava no PSV Eindhoven, um feito para poucos.
Por conta de todos esses, é um pouco estranho Romário sequer ter sido lembrado para o Prêmio Bola de Ouro, sem ter ficado ao menos entre os três primeiros em 1994. Outra explicação é que, na temporada seguinte do título mundial, Romário decidiria voltar ao futebol brasileiro, onde permaneceria, praticamente, todo o restante da carreira.
Também um fantástico banco de reservas!
Como todo bom time, nós não poderíamos de ficar sem um banco de reservas de respeito. Com um goleiro e mais quatro jogadores de linha, citamos aqui mais quatro grandes jogadores que também não foram agraciados com o prêmio Ballon d’Oro, mas tiveram carreiras mais do que vitoriosas.
. Goleiro: Iker Casillas
Uma lenda no Real Madrid. Iker Casillas surgiu como um meteoro no time merengue. Logo na primeira temporada como titular da equipe, em 2000, e aos 19 anos de idade, Iker Casillas assumiu a responsabilidade e ajudou na condução do clube a conquista da Champions League da temporada. Passou quase a carreira toda por Madrid, onde seria multicampeão, com um tricampeonato da Liga dos Campeões e mais um pentacampeonato da La Liga.
E foi em 2010 que o goleiro viveu uma de suas melhores temporadas da carreira, principalmente por ter conquistado a Copa do Mundo pela seleção espanhola. Dessa forma, aquele foi um ano especial para Casillas.
. Zagueiro: Ronald Koeman
Conhecido por ser um zagueiro artilheiro, o holandês Ronald Koeman ficou marcado por ter anotado o gol do título do FC Barcelona na final da Liga dos Campeões da temporada 1991-92. O holandês foi um dos pilares do “Dream Team” comandado por Johan Cruyff que, além da Europa, faturou mais quatro títulos da La Liga. Foi um dos mais notáveis zagueiros do futebol entre as décadas de 1980 e 1990, quando também se destacava por ser um Líbero, tamanha era a sua capacidade de posicionamento e com a bola nos pés.
. Meia: Xavi Hernández
Dono de oito títulos espanhóis e de mais quatro títulos de Liga dos Campeões, Xavi Hernández é uma lenda no Barcelona e também no futebol espanhol. Praticamente um técnico dentro de campo, era um líder técnico tamanha era a sua habilidade com a bola, onde tinha um dos passes mais precisos já visto. É, sem dúvida, o símbolo de uma geração do futebol espanhol, seja com o Barcelona ou com a seleção da Espanha, onde também estava na conquista da Copa do Mundo de 2010.
Assim como seu companheiro Andrés Iniesta, Xavi também sempre enfrentou a forte concorrência do gênio Lionel Messi. Tanto que, quando poderia ter faturado o prêmio, em 2010 e 2011, o jogador ficou na terceira colocação, atrás de seus companheiros de clube.
. Atacante: Dennis Bergkamp
Com início avassalador no futebol holandês, ainda no final dos anos 1980, sob as cores do Ajax FC, Dennis Bergkamp logo despertou a atenção da Internazionale de Milão, e partiu para a Itália. Em seguida, o jogador se transferiu para o Arsenal, mais precisamente em 1995, e por lá se tornou um dos maiores ídolos na história dos Gunners.
Conhecido por tirar um coelho da cartola em pequenos espaços, principalmente próximo a área, Bergkamp era um exímio finalizador. Entre seus principais títulos estão o tricampeonato da Premier League pelo Arsenal FC. Na conquista do título na temporada 1997-98, ele seria o grande protagonista e também eleito o melhor jogador do futebol inglês naquele ano.
Porém, para receber o prêmio de melhor do mundo a situação estava complicada. Um tal de Ronaldo Fenômeno estava voando baixo pelo Barcelona, com atuações fora do comum. Coube a Dennis Bergkamp se contentar com a terceira colocação, ficando também trás de outro brasileiro, o lateral esquerdo Roberto Carlos.
. Atacante: Arjen Robben
Como uma grande promessa do futebol holandês, Arjen Robben não começou a carreira fora de seu país da maneira que gostaria. Com passagens apagadas por Real Madrid e Chelsea, ele só conseguira dar a volta por cima com a camisa do Bayern Munich, onde também faria muita história. Entre os principais títulos está a Liga dos Campeões em 2012-13, quando foi o protagonista, inclusive marcando o gol do título.
Por conta disso, era esperado que o holandês até pudesse conquistar o prêmio Bola de Ouro naquele ano, mas ele sequer ficou no pódio. Foi seu companheiro Franck Ribéry que chegou a ficar com a terceira colocação, atrás dos unanimes Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
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1 Comments
Leandro Silva, jornalista e “apaixonado pela história do futebol “, você deveria conhecer a história da bola de ouro da France Footbol. Publicar uma matéria tão interessante dessas, sem o devido conhecimento não dá. Você mencionou, entre outros equívocos, a questão do Romário não ter ganho a bola de ouro em 94. Isso só não aconteceu, devido ao fato de que até o ano de 1994, apenas jogadores europeus podiam ganhar o prêmio. E por esse motivo Romário não venceu esse prêmio ok. A partir de 1995, jogadores não europeus puderam concorrer, e já neste ano de 95, venceu o liberiano George Weah.