A história do Vasco da Gama começou no dia 21 de agosto de 1898. Na época, 62 idealistas portugueses e brasileiros que eram ligados a colônia portuguesa, realizaram uma reunião no salão do sobrado e decidiram fundar um novo clube para disputar competições de Remo. Foi dessa reunião que surgiu o Club de Regatas Vasco da Gama, em homenagem ao navegador português Almirante Vasco da Gama.
Além da relação com a colônia portuguesa, a adoção do nome Vasco da Gama ocorreu também devido a fundação ter ocorrido no ano de aniversário de 400 anos da descoberta da rota marítima para as Índias, em 1498.
Para simbolizar o clube, foram escolhidas as cores preto, branco e vermelho, que foram estilizados na Cruz da Ordem de Cristo, que se tornou o símbolo do clube. Como as pessoas confundiram a Cruz da Ordem de Cristo com a Cruz de Malta, o clube acabou sendo conhecido como “cruzmaltino”.
Após sua fundação, o Vasco da Gama passou a disputar jogos de futebol apenas em 1916, quando entrou na terceira divisão Estadual. Poucos anos depois, em 1923, o Vasco subiu de divisão e desde então atua pela primeira divisão do Campeonato Carioca. Outras modalidades famosas na história do clube além do remo e futebol são o atletismo, vôlei de praia, basquete e futebol de areia.
Décadas de 1920 e 1930: Os primeiros grandes times do Vasco da Gama
A primeira grande equipe montada pelo Vasco da Gama foi entre os anos de 1929 a 1932, quando o clube conquistou o tetracampeonato do Torneio Início, feito único entre os Cariocas. O Torneio Início era um campeonato em que todos os jogos eram disputados em um único dia. Uma curiosidade é que o Cruz-Maltino venceu todas as finais pelo placar mínimo, 1 a 0, enfrentando América (1929), Bangu (1930), Fluminense (1931) e Botafogo (1932), respectivamente.
Sinal do forte time montado, 4 jogadores do Vasco foram convocados para representar a Seleção Brasileira na 1º Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai: Brilhante, Itália, Fausto e Russinho. Durante a Copa do Mundo de 1930, Fausto recebeu o apelido de “Maravilha Negra” pela mídia uruguaia, devido ao seu desempenho, que também atraiu a atenção de clubes do exterior.
Aproveitando o impulso da participação na Copa do Mundo no Uruguai, o Vasco fez a sua primeira excursão para a Europa em 1931, sendo o primeiro clube do Rio de Janeiro e o segundo do Brasil a realizar esse feito. A equipe se reforçou com alguns atletas do Botafogo e Fluminense, formando um belo esquadrão, e realizou 12 jogos entre Espanha e Portugal. O resultado foi de 8 vitórias, 1 empate e 3 derrotas, colocando 45 bolas na rede e sofrendo 18 gols. Os jogos serviram para melhorar a reputação do futebol brasileiro com os estrangeiros, e de quebra, Jaguaré e Fausto acabaram sendo contratados pelo Barcelona.
O tour na Europa serviu para melhorar a reputação do futebol brasileiro no exterior, e de quebra, resultaram na venda de Jaguaré (goleiro) e Fausto (volante) para o Barcelona.
Entre 1933 e 1934, o Vasco se reforça ainda mais com a aquisição dos craques Leônidas da Silva e Domingos da Guia, dois dos melhores jogadores brasileiros da época em suas respectivas posições. Embora tenham jogado juntos somente em 1934, o time não fez feio e ganhou o campeonato carioca do mesmo ano.
Curiosidade: O Vasco recebeu o apelido de Gigante da Colina, pelo fato de sua sede estar localizado em uma região elevada de São Januário, daí vem colina. O “Gigante” vem, segundo alguns, devido ao Vasco ter construído em 1927 o São Januário, maior estádio da época. Daí, veio o “Gigante da Colina”.
Décadas 1940 e 1950: O “Expresso da Vitória” e Ademir de Menezes
Repetindo o sucesso do início da década de 1930, nas duas décadas seguintes o Vasco da Gama conseguiu repetir o feito de construir times fortes. O esquadrão do Vasco nas décadas de 1940 e 1950, entre os anos 1944 e 1953, ficou conhecido como “Expresso da Vitória”.
Dentro os feitos do Expresso, a equipe conquistou seu primeiro título sul-americano de forma invicta o Campeonato Sul-Americano de Clubes, em 1948, tendo derrotado inclusive o River Plate de Di Stéfano. Além disso, a equipe enfileirou um Pentacampeonato Carioca com três títulos invictos; e um Tricampeonato Municipal do Rio de Janeiro, sendo um de forma invicta.
O Vasco mandava no Rio de Janeiro e na América naquela época.
A formação principal utilizada era um ousado 2-3-5, tática relativamente no futebol mundial da época. O time abusava da velocidade e da qualidade da sua linha ofensiva.
Além disso, o Expresso do Vasco também trazia uma inovação tática. A equipe teria sido a primeira no país a utilizar o esquema tático 4-2-4, que seria o mesmo da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1958 e depois adotado por outros times brasileiros.
O time base daquela época foi: Barbosa; Wilson (Augusto) e Rafagnelli; Danilo (Alfredo II), Jorge e Ely; Lelé (Ismael/Chico), Friaça (Nestor/Heleno de Freitas), Ademir de Menezes (Jair), Djalma e Maneca (Dimas/Ipojucan).
Como treinadores, a equipe teve o Uruguaio Ondino Viera em 1945, Ernesto Costa, em 1956; Flávio Costa de 1947 até 1950; e Gentil Cardoso, em 1952.
O elenco vascaíno era recheado de estrelas, porém, o principal nome foi Ademir Marques de Menezes, o “Queixada”. Ele atuou no Vasco de 1942 até 1956 com uma passagem pelo Fluminense no meio do período, em 1946/47. Ademir de Menezes foi durante décadas o maior artilheiro da história do Vasco, com 301 gols, até ser superado por Roberto Dinamite e Romário.
As boas atuações de “Queixada” no Gigante da Colina renderam vaga na Seleção Brasileira, participando de quatro edições da Copa América e da Copa do Mundo de 1950, competição da qual foi artilheiro com 8 gols.
Vasco bicampeão Mundial? A polêmica dos títulos de 1953 e 1957
A década de 1950 viu o Vasco se destacar ainda mais no cenário internacional. O Vasco da Gama obteve dois títulos em competições à época consideradas como Mundiais. Porém, com o passar do tempo, deixou de ter status de mundial, fato que gera polemica até hoje. Porém, não se pode negar que são torneios com grande importância histórica.
1953: Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer
Em 1953, no Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer, disputado no Rio de Janeiro, participaram no Grupo com sede no Rio de Janeiro Vasco, Botafogo e Fluminense (Brasil), além do Hibernian (Escócia).
No Grupo com sede em São Paulo, participaram Corinthians e São Paulo(Brasil), além do Sporting (Portugal) e o Olímpia (Paraguai). Todos os brasileiros avançaram para a próxima fase. O Vasco foi o líder do Grupo 1, empatando por 3 a 3 com o Hibernian e vencendo Fluminense e Botafogo, ambos por 2 a 1.
Na semifinal, o Cruz Maltino venceu o Corinthians duas vezes, por 4 a 2 e por 3 a 1. Na final, contra o São Paulo, mais duas vitórias, sendo 1 a 0 na capital paulista e por 2 a 1 no Rio de Janeiro.
O artilheiro da competição foi um jogador vascaíno, Pinga, que colocou seis bolas nas redes.
1957: Torneio Internacional de Paris
Quatro anos depois, em 1957, foi a vez do Vasco conquistar o Torneio Internacional de Paris. Foi um título bem especial. Além do time brasileiro, Racing de Paris (França), Real Madrid (Espanha) e o Rot-Weiss Essen (Alemanha) disputaram a competição, que foi em sistema de semifinal e final.
Diante dos donos da casa, na semifinal, o Vasco venceu por 3 a 1, garantindo a sua vaga na decisão. Do outro lado, o Real Madrid de Alfredo Di Stéfano aplicou 5 a 0 com facilidade no clube alemão.
Na decisão, o público viu um jogão, com uma atuação magnifica dos brasileiros. O Real Madrid vinha de um bicampeonato da Copa dos Campeões da UEFA, e era considerado o melhor time do mundo na época. Porém o Vasco foi guerreiro, e com gols de Válter, Vavá, Livinho e Sabará venceu o todo poderoso Real Madrid por 4 a 3, ficando com o título.
Década de 1960: década de poucos títulos
A torcida vascaína, acostumada a ver o time brilhar nas décadas anteriores, passou a década de 1960 comemorando poucos títulos: apenas um campeonato carioca em 1965 e o torneio Rio-SP em 1966.
A espera por títulos de maior expressão se encerrou em 1974.
1974: Título Brasileiro e a ascensão de Roberto Dinamite no Vasco
O ano de 1974 foi mágico para o Vasco da Gama, e estará para sempre marcado na história do clube. Na ocasião, o Cruz-Maltino conquistou pela primeira vez o título do Campeonato Brasileiro, além de ser a primeira conquista da competição por um clube do Rio de Janeiro.
Na época, eram 40 clubes disputando o título da competição, mas o Vasco tinha uma grande arma, Roberto Dinamite, que foi o grande artilheiro do Brasileiro de 74 com 16 gols anotados.
Com dois grupos de 20 clubes, o Vasco avançou na 7ª posição do Grupo A, somando 7 vitórias, 8 empates e 4 derrotas, além de anotar 19 e sofrer 13 gols. Na segunda fase, o Cruz-Maltino avançou na ponta do Grupo 2, que tinha Vitória, Atlético Mineiro, Corinthians, Nacional-AM e Operário-MS.
Na fase final, com Cruzeiro, Santos e Internacional, o Vasco terminou empatado com a Raposa na ponta, ambos com uma vitória e dois empates. Dessa forma, foi necessário um jogo extra, onde os cariocas venceram por 2 a 1, com gols de Ademir e Jorginho Carvoeiro. Dessa forma, a equipe comemorou o seu primeiro título do Campeonato Brasileiro em um Maracanã lotado com quase 113 mil pessoas.
Roberto Dinamite: o maior jogador da história do Vasco?
Um dos maiores nomes da história do Vasco da Gama é Roberto Dinamite, para muitos, o maior ídolo do clube. Atuando nas décadas de 70, 80 e 90, Dinamite entrou em campo em 1110 partidas com a camisa do clube, anotando 702 gols, o que o torna o maior artilheiro da história do clube.
Entre as suas conquistas como jogador do Vasci, além do Campeonato Brasileiro de 1974, faturou o Campeonato Carioca de 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992. Além disso, sempre teve o faro de gol bem apurado, sendo o goleador máximo do Brasileirão de 1974 e 1984, e do Carioca em 1978, 1981 e 1985, sem contar as atuações com a camisa da Seleção Brasileira.
Além de ser o maior artilheiro da história do Vasco, Dinamite é o goleador máximo do Carioca, Brasileirão e do Estádio São Januário, a casa do Cruz-Maltino. Entre 2008 e 2014, Roberto ainda foi presidente do clube, em gestão marcada por polemicas, porém, ainda assim conquistou a Copa do Brasil.
1989: o bicampeonato Brasileiro do Vasco da Gama
O ano de 1989 ficou marcado como o da segunda conquista de Campeonato Brasileiro pelo Vasco da Gama. Na primeira fase, o Cruz-Maltino, que estava no Grupo B, avançou na segunda posição, atrás apenas do Palmeiras. Foram 5 vitórias, 4 empates e uma única derrota, anotando 14 e sofrendo sete gols.
Já na segunda fase, mais uma vez no Grupo B, o clube avançou após liderar com 8 vitórias, 8 empates e 2 derrotas, anotando 26 e sofrendo 16 gols. Na decisão o adversário foi o São Paulo, em jogo único. O Vasco não se intimidou com um Morumbi cheio de 71 mil torcedores e venceu por 1 a 0, com gol de Sorato.
O time base do clube carioca foi: Acácio; Luiz Carlos Winck, Quiñonez, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William. O técnico era Nelsinho Rosa.
1997-1998: Um período mágico de conquistas do Vasco da Gama
Os anos de 1997 e 1998 ficaram marcados na história do Vasco, como o “Esquadrão Imortal”. Com craques como Odvan, Felipe, Ramón, Juninho, Evair e Edmundo, a equipe conquistou títulos e encantou não apenas o Brasil, mas o mundo todo.
Time base: Carlos Germano; Prates, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nasa, Juninho Pernambucano e Ramón; Evair e Edmundo. Treinador: Antônio Lopes.
1997: Com Edmundo voando, vence o Campeonato Brasileiro
Em 1997, veio a conquista do terceiro Campeonato Brasileiro. A equipe liderou a fase de classificação com 17 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, anotando 55 e sofrendo 32 gols. Na segunda fase, sobrou no Grupo A, com 4 vitórias e 2 empates, anotando 14 e sofrendo 5 gols.
Na final, dois duelos contra o Palmeiras. Por ter melhor campanha, o Vasco jogou por dois empates e foi o que aconteceu. Com show dos goleiros Veloso e Carlos Germano, ambos os jogos terminaram sem gols, e o Cruz-Maltino comemorou o seu terceiro título.
Libertadores 1998: Vasco da Gama conquista a América!
Ao lado de Grêmio, América e Chivas, o Vasco estava no grupo 2 da Libertadores de 1998. Em um grupo duro, o Vasco avançou na segunda posição, com 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, anotando 7 e sofrendo 4 gols. Nas oitavas de finais, venceu o Cruzeiro por 2 a 1 em casa e empatou sem gols fora.
Nas quartas de finais, empate com o Grêmio fora de casa na ida, por 1 a 1, e vitória por 1 a 0 no Rio de Janeiro. Nas semifinais, contra o River Plate, 1 a 0 no Rio de Janeiro e 1 a 1 na Argentina. Já na decisão, contra o Barcelona de Guayaquil, duas vitórias. 2 a 0 no Rio de Janeiro e 2 a 1 no Equador, garantindo o primeiro título da competição para o Gigante da Colina.
Mundial Interclubes 1998: Vasco da Gama perde para o Real Madrid
No Mundial de 1998, o Vasco encarou o Real Madrid de Roberto Carlos, Hierro, Redondo, Seedorf, Sávio e Raúl. Os brasileiros tiveram uma das melhores atuações da história de um clube da nação verde e amarela na competição, mas não foi o suficiente. Nem mesmo o golaço de Juninho Pernambucano no ângulo deu o título para o Vasco, já que o jogo terminou em 2 a 1 para os espanhóis.
Vasco 2000: Com Romário, vence a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro
O Vasco da Gama do ano 2000 teve diversos feitos, como a conquista da Copa João Havelange, Copa Mercosul e o vice-campeonato do Mundial de Clubes da Fifa.
O time base da equipe foi: Hélton; Clébson (Paulo Miranda), Odvan, Júnior Baiano (Mauro Galvão) e Jorginho Paulista (Gilberto); Jorginho (Amaral), Nasa (Felipe), Juninho Pernambucano e Juninho Paulista (Ramon/Pedrinho); Euller (Edmundo/Viola) e Romário; treinador por Antônio Lopes até março, Abel Braga até junho, Oswaldo de Oliveiro até começo de dezembro, e encerrando o ano com Joel Santana.
Copa Mercosul 2000: Um título inesquecível
A Copa Mercosul de 2000 ficou marcada na história. Na primeira fase, no Grupo E, o Vasco da Gama avançou na segunda posição com 10 pontos. Nas quartas de finais, venceu o Rosário central por 1 a 0 no Rio de Janeiro e perdeu pelo mesmo placar na Argentina. Nos pênaltis, 5 a 4 para o Gigante da Colina.
Na semifinal, 4 a 1 sobre o River Plate na Argentina e 1 a 0 no Rio de Janeiro. Já na decisão, o adversário era um poderoso Palmeiras, recheado de craques e naquele momento detentor do título da Libertadores (1999). No primeiro jogo da final, 2 a 0 para o Vasco no Rio de Janeiro, com gols de Juninho Pernambucano e Romário. No segundo jogo, 1 a 0 Palmeiras, gol de Neném.
Com o resultado, foi forçada a disputa do terceiro e decisivo jogo, em São Paulo. O primeiro tempo foi desastroso para os cariocas, com o Verdão abrindo 3 a 0. Porém, na segunda etapa, uma atuação mágica resultou na virada, 4 a 3, com três gols de Romário e um de Juninho Paulista.
Copa João Havelange 2000: Tetra-campeão Brasileiro
Em 2000, o Campeonato Brasileiro foi denominado de Copa João Havelange, contando com 116 clubes. O Vasco avançou na 5ª posição do seu grupo, somando 39 pontos. Foram 11 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, anotando 36 e sofrendo 37 gols. Nas oitavas de finais, superou o Bahia com 6 a 5 no placar agregado de dois jogos. Nas quartas de finais, 3 a 2 no Paraná e na semifinal, 5 a 3 no Cruzeiro, ambos no agregado.
Na final, contra o surpreendente São Caetano, 1 a 1 na ida, jogando em São Paulo. No segundo jogo, a partida estava 0 a 0 quando uma grade de São Januário caiu, causando em uma grande confusão e 150 feridos. O jogo foi remarcado, e o Vasco venceu por 3 a 1, gols de Juninho Pernambucano, Jorginho Paulista e Romário, conquistando assim o seu 4º titulo de Campeonato Brasileiro.
A trajetória de Edmundo no Vasco da Gama
Edmundo, o Animal, foi um dos símbolos do Vasco da Gama na década de 90. Ele começou nas categorias de base do clube, no Sub13 em 1983. Passou pelo sub17 e sub20 do Botafogo e retornou ao Gigante da Colina, onde começou como profissional em 1992. Entre idas e voltas, ele ainda encerrou a sua carreira no clube, em 2008.
Ao todo, foram 129 jogos do Animal e 79 gols. Entre os principais títulos, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1997 e o Carioca de 1992. Ele ainda foi o artilheiro do Brasileirão em 1997, da Copa do Brasil em 2006 e Bola de Ouro da Revista Placar em 1997.
Era pós 2001: Vasco da Gama se mantém grande, mas perde projeção nacional
Após o ano fantástico de 2000, o Vasco da Gama passou por diversos problemas, inclusive em sua administração. Isso resultou em muitas temporadas sem conquistas e até mesmo rebaixamentos.
Foram três títulos do Carioca, em 2003, 2015 e 2016; Quatro Taças Rio, em 2001, 2003, 2004 e 2017; Duas Taças Guanabara, em 2003 e 2016; Uma Copa do Brasil, em 2011; e um Brasileiro Série B, em 2009.
Romário, os mil gols e sua história no Vasco da Gama
Formado nas categorias de base do Vasco da Gama, o Baixinho teve uma carreira de muito sucesso, tanto no clube como em outros. Porém, apesar de muitas equipes no currículo, Romário sempre teve o carinho do torcedor do Gigante na Colina.
Com a camisa do Vasco foram 402 jogos e 313 gols, o segundo maior artilheiro da história do clube. Além disso, conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Mercosul em 2000, e o Campeonato Carioca em 1987 e 1988.
O Baixinho ainda ficou com a artilharia do Carioca em 1986, 1987, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000; Copa do Brasil de 1998 e 1999; Copa Mercosul de 1999 e 2000 e o Mundial de Clubes de 2000, isso só com a camisa Cruz-Maltina.
Com a camisa do Gigante da Colina Romário também ficou marcado com outro feito histórico, o seu gol de número 1000. Ele foi feito em 20 de maio de 2007, de pênalti contra o Sport, em São Januário. O Baixinho inclusive tem uma estátua no local.