Michael Owen

Atacante
571 Jogos Oficiais
9 Títulos Oficiais
262 Gols Marcados
Michael Owen é uma Lenda do Futebol.
Michael Owen Inglaterra - Chester
Nascimento 14 de dezembro de 1979
Falecimento -
Apelidos Golden Boy ("Garoto de Ouro")
Carreira Início: Liverpool (1996)
Término: Stoke City (2013)
Características Altura: 1,73m
Destro
Posição / Outras posições Atacante
Melhor do Mundo/Bola de ouro

2001

Perfil / Estilo do jogador

Com 1,73 de altura e considerado franzino fisicamente, Michael Owen logo se destacou no futebol mundial, com o apelido de Golden Boy, ou o Garoto de Ouro. Atacante rápido e de muito oportunismo, surgiu no Liverpool e, já aos 18 anos de idade, brilhou na Copa do Mundo de 1998 pela Inglaterra, com um gol memorável contra a Argentina. Porém, as lesões atrapalharam e muito na carreira do inglês que acabou virando uma eterna promessa.

Categoria de base

Data Clube    
1991-1996 Liverpool    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1996-2004 Liverpool/ING 297 158
2004-2005 Real Madrid/ESP 45 16
2005-2009 Newcastle/ING 79 30
2009-2012 Manchester United/ING 52 17
2012-2013 Stoke City/ING 9 1

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1998-2008 Inglaterra 89 40

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Liverpool Copa da Inglaterra 2000–2001
Liverpool Copa da Liga Inglesa 2000-2001, 2002-2003
Liverpool Copa da UEFA 2000-2001
Liverpool Supercopa da Inglaterra 2001
Liverpool Supercopa da UEFA 2001
Manchester United Copa da Liga Inglesa 2009-2010
Manchester United Supercopa da Inglaterra 2010
Manchester United Premier League 2010-2011

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Melhor jogador da Premier League 1997-1998 Liverpool
Artilheiro da Premier League 1997-1998, 1998-1999 Liverpool
Jogador Jovem do Ano da PFA 1997-1998 Liverpool
Melhor Jogador Jovem da Copa do Mundo 1998 Inglaterra
Melhor Jogador Inglês do Ano 1999 Liverpool
Bola de Ouro / Melhor jogador do mundo 2001 Liverpool

Desempenho

0,45
Média
Gols por jogo
0,52
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
3
Passe
3
Controle de Bola
4
Drible
3
Velocidade
4
Técnica
4
Finalização
4
Condicionamento Físico
2

Biografia

Michael Owen: Garoto de Ouro vencido pelas lesões

Michael Owen é uma Lenda do Futebol.

Michael James Owen foi um dos jogadores mais promissores da década de 1990, com uma ascensão meteórica que culminou num gol histórico na Copa do Mundo de 1998, quando tinha apenas 18 anos de idade. Surgiu no Liverpool como um fenômeno, ganhou a Bola de Ouro em 2001 como o melhor jogador do mundo, mas assim como seu surgimento também foi rapidamente vencido por diversas lesões nos joelhos. Ainda assim o Golden Boy passou pelos principais clubes do mundo, porém, sem muito sucesso.

A sensação que dá é que ele poderia ter rendido e conquistado muito mais durante seu período de jogador de futebol profissional, que iniciou no Liverpool em 1996, e seguiu até o ano de 2013, quando encerrou sua carreira sem grande barulho no Stoke City. Na seleção da Inglaterra, em 89 partidas e três Copas do Mundo no currículo, anotou o total de 40 gols com a camisa do English Team.

Como Owen começou no futebol?

Michael James Owen nasceu no dia 14 de dezembro de 1979, em Chester, cidade próxima a Liverpool. O seu pai, Terry Owen, havia sido jogador de futebol, onde atuou pelo Everton, tradicional time da liga inglesa e rival do Liverpool. A passagem de seu pai no Everton fez com que o filho Michael acabasse torcendo para a equipe.

Michael Owen na infância.

Aos sete anos de idade, Michael Owen já atuava no time de garotos sub10, pois o seu pai convenceu o treinador Molde Alexandra a escala-lo. Em campo, o jovem Owen – mesmo sendo mais franzino que os adversários – conseguiu se destacar, onde ficou conhecido como a arma secreta da equipe. Na escola, ele atuou por Hawarden High School, que fica em Gales, quebrando todos os recordes locais logo em sua primeira temporada.

Demonstrando muito potencial, ainda que jovem, logo aos 12 anos, Michael Owen começou a ser observado e sondado pelos principais times da Inglaterra. E mesmo que Chelsea, Arsenal e Manchester United – três gigantes do futebol inglês – terem demonstrado interesse no jovem, ele optou pelo Liverpool, graças a um diretor do clube que demonstrou o grande interesse pelo jovem atleta.

 

Owen se destaca nas categorias de base


No Liverpool, Michael Owen se destacou logo de cara nas categorias de base do clube. O garoto prodígio se mostrava cada vez mais seu potencial ofensivo, e sempre atuando em categorias acima de sua idade. E logo de cara ele também acabou sendo chamado para atuar na sub-15 da seleção inglesa. O atacante sempre chamou a atenção pela facilidade e oportunismo em anotar gols.

Com 16 anos Michael Owen estava no time sub-18 do Liverpool, sendo o grande líder da equipe na conquista da Copa da Inglaterra da categoria na temporada 1995-1996. Owen marcou incríveis 11 gols em 5 jogos, batendo na final o West Ham, dos futuros parceiros de seleção inglesa Rio Ferdinand e Frank Lampard.

 

Com apenas 17 anos, estreia no Liverpool


Com uma ascensão meteórica, o garoto prodígio do Liverpool foi ganhando cada vez maior prestígio entre torcedores e também da diretoria do clube inglês. Logo aos 17 anos de idade foi oferecido a ele o primeiro contrato profissional. Na sua estreia como profissional, o atacante já iniciou sua história com um gol, porém o Liverpool acabou derrotado por 2 a 1 diante do Wimbledon. A partida era válida pela Premier League e acabou complicando os Reds na briga pelo título com o Manchester United.

Porém, esta partida também foi histórica para o Liverpool que, com o gol anotado por Owen, ele se tornou o mais jovem a marcar pelo clube profissionalmente.

Simultaneamente, o jogador também já era convocado para a seleção inglesa, que buscava preparar o Golden Boy como o futuro atacante do English Team. O selecionado inglês já contava com nomes como Paul Scholes, David Beckham e Robbie Fowler. Michael Owen também, à época, chegou a ser apontado como o melhor atacante inglês jovem da história.

 

1996 – 2004: Passagem marcante do Golden Boy pelo Liverpool


A ascensão do jovem Michael Owen como um craque foi meteórica, com atuações históricas que justificavam toda a expectativa criada em torno do atacante. Porém, mesmo que individualmente o Golden Boy estivesse muito bem, o time do Liverpool – à época – não conseguia acompanhar o ritmo de alguém que demonstrava ser um dos mais promissores jogadores do mundo. vinha acompanhando o seu ritmo, e por isso não conseguiu aproveitar o momento da jóia para ter grandes conquistas. A principal foi a a UEFA Europa Cup na temporada 2000-2001.

1997 – 1998: Surge uma nova estrela no futebol inglês

Foi na temporada de 1997-1998, que pode ser considerada a primeira temporada completa de Michael Owen com a camisa dos Reds. No ano anterior havia sido apenas duas partidas pelo Liverpool, com a segunda colocação da Premier League. Nesta ele seria titular absoluto da equipe, e terminaria a competição com a artilharia da Premier League, aos 18 anos de idade.

Com este desempenho inicial no Liverpool, Michael Owen foi já teve uma indicação para o prêmio Bola de Ouro da temporada, tendo ficado na 4ª posição, atrás de Zinedine Zidane (1º), Davor Suker (2º) e Ronaldo (3º). Além disso, ele foi eleito o melhor jogador jovem do mundo. Uma situação que deixou Owen em muito destaque no mundo do futebol, além da boa primeira temporada completa no Liverpool, foi a surpreendente presença do atacante na Copa do Mundo da França.

Ele marcou um lendário gol nas oitavas de final da competição, contra a Seleção Argentina de Futebol, desses que serão lembrados eternamente na história do futebol. Foi ali, a sua real apresentação a todos os apaixonados de futebol no mundo. A partida terminou empatada em 2 a 2, sendo a Inglaterra eliminada nos pênaltis.

Com estes feitos, o Liverpool renovou o seu contrato por mais cinco anos, e o atacante inglês acabou se tornando o jogador sub-20 mais bem pago da história do Campeonato Inglês.

Ainda em ascensão, lesões começam a aterrorizar Owen

No início da temporada 1998-1999, Michael Owen era uma das grandes atrações do futebol mundial, principalmente devido a surpreendente aparição na Copa do Mundo, aos 18 anos de idade. E nesta segunda temporada como titular e destaque dos Reds, Michael Owen novamente é destaque, mas é um período que as lesões começam a surgir em sua carreira.

Ao lado de Jimmy Floyd Hasselbaink (Leeds United) e Dwigth Yorke (Manchester United), Michael Owen terminou na artilharia da Premier League, com 18 gols anotados. E computando as partidas de todas as competições da temporada, atuou por 40 partidas com 23 gols anotados. Uma média superior a 0,5 gols por partida.

E apesar de tudo de positivo que aconteceu, esta temporada também ficou marcada como o da primeira lesão mais séria do atleta, que teve de encerrar a temporada prematuramente. E os problemas de lesões continuaram na temporada seguinte (1999-2000), quando Owen passou praticamente todo o ano com diversas lesões, fato que o fez perder a maioria das partidas. Pelo Liverpool, ele acabou atuando em apenas 30 jogos e, mesmo assim, com 12 gols um dos destaques quando em campo.

2000 – 2001: Principal título pelos Reds e a conquista do Ballon D’or

Após se lesionar nas eliminatórias para a Eurocopa de 2000, com uma distensão muscular, e ser tratado pelo médico Hans Muller-Wolfhart, do Bayern Munich, Michael Owen viveu o seu auge da carreira na temporada 2000-2001. Além de levar o Liverpool para a conquista de três troféus, o atacante ainda recebeu a Bola de Ouro, como o melhor jogador do mundo.

Michael Owen recebeu a Bola de Ouro em 2001.

Pela Premier League foram 28 jogos e 16 gols anotados, sendo o artilheiro do Liverpool na competição. Os Reds terminaram na 3ª colocação geral, atrás do campeão Manchester United e do vice-colocado, Arsenal. Na temporada geral foram 46 partidas que o atacante esteve em campo, com um total de 24 gols. O Liverpool conquistou a Copa da Liga Inglesa, a Copa da Inglaterra e a Europa League.

Pela Copa da Liga Inglesa, os Reds bateram o Birmingham City na decisão. Já pela Copa da Inglaterra, mais um título e uma das melhores lembranças do atacante inglês, decisivo na partida. Diante de um Arsenal com Thierry Henry, Ashley Cole, Patrick Vieira, Dennis Bergkamp e cia, o Liverpool perdia até os 83 minutos de partida, quando Michael Owen empatou e, 6 minutos depois, virou e deu o título para o time da cidade dos The Beatles. Para Michael Owen foi uma das noites mais históricas de sua carreira.

Porém, a principal conquista da temporada aconteceu pela Europa League, a segunda competição mais importante da Europa – atrás da Champions League. Decisivo em diversos das partidas até a grande final, na decisão encontraram o espanhol do Alavés, quando o Liverpool venceu por 5 a 4. Curiosamente Michael Owen não marcou, mas isso foi o que menos importou, já que o clube ficou com a conquista.

Com três títulos na bagagem e atuações magnificas, Michael Owen foi mais uma vez indicado para a Bola de Ouro, mas desta vez levando o prêmio individual mais importante do mundo. Essa foi a única temporada que um jogador do Liverpool ficou com o prêmio.

Excelente temporada pelo Liverpool e saída para o Real Madrid

Após temporada mágica para Michael Owen e também para o Liverpool, o atacante foi para sua 5ª temporada com a camisa dos Reds como o melhor jogador do mundo e ainda jovem, aos 23 anos de idade. Mas o jogador ainda era marcado por contusões que o atrapalhava para um evolução ainda maior dentro de sua carreira. Ele continuou no Liverpool ainda até a temporada 2003-2004, conquistou mais títulos – nenhum de grande expressão – e sendo o principal jogador de ataque da equipe.

Ao todo foram 297 jogos com a camisa dos Reds, além de 158 gols, sendo até os dias de hoje o 8º maior artilheiro na história do clube. Com a camisa do Liverpool conseguiu conquistar títulos, se tornou ídolo, além de ter sido o artilheiro do time por quatro temporadas seguidas. Mas ele queria novos ares, e lutar por maiores campeonatos. No Liverpool sua história estava marcada para sempre.

 

2004: Michael Owen chega no galáctico Real Madrid


Michael Owen fez parte dos Galáticos, ao lado de Ronaldo.

Antes da temporada 2003-2004 terminar, o Real Madrid foi atrás do Liverpool pela contratação de Michael Owen. Em um período do clube como Galáctico, a concorrência no clube espanhol se mostrava gigante e o inglês não acabou se firmando. Para se ter uma ideia, somente no ataque a concorrência passava por Ronaldo Fenômeno e Raúl, e depois com a chegada de Robinho, Júlio Baptista e Antônio Cassano. Sua transferência custou ao Real 8 milhões de Libras.

O time do Real Madrid era estrelado. Além dos já citados Raul e Ronaldo, contava ainda com Casillas, Roberto Carlos, David Beckham, Luís Figo e Zinedine Zidane. Com apenas 24 anos e já uma Bola de Ouro no currículo, a expectativa era grande para que Owen explodisse no maior time do mundo, mas isso não aconteceu.

Sem estar bem fisicamente, o inglês foi duramente criticado por torcedores e imprensa em sua rápida passagem pelo time merengue. Ele ficou quase toda a temporada no banco de reservas e sem uma sequência esperada. E apesar do grande time, à época, o Real Madrid já não conseguia render tudo o que se esperava dentro de campo, tanta era a briga de egos e falta de compromisso dos atletas, principalmente os brasileiros que dominaram o vestiário.

E ainda assim, o atacante inglês foi o vice-artilheiro do clube em La Liga com 13 gols, atrás apenas de Ronaldo, que anotou 21. Toda a sua passagem pelo Real Madrid resultou em 45 partidas e um total de 16 gols. Mas a falta de títulos fez a pressão sobre ele aumentar e dar por encerrada sua história no futebol espanhol. Seu destino seria novamente a Inglaterra, mas agora pelo Newcastle United.

 

2005 – 2009: Michael Owen retorna para a Inglaterra, no Newcastle


Owen teve passagem pelo Newcastle.

Sem a titularidade no Real Madrid, e em busca de maior espaço e de mais tempo para atuar, Michael Owen foi em busca de um time também para garantir uma vaga no selecionado inglês para a Copa do Mundo de 2006, que aconteceria na Alemanha. Foi especulado o retorno dele ao Liverpool, e até mesmo que assinasse com o rival e seu time de infância, o Everton. Mas ele surpreendeu a todos e acabou acertando com o Newcastle United, que pagou 16 milhões de libras ao Real Madrid – o dobro do que os espanhóis haviam pagos um ano antes.

Logo em sua apresentação no tradicional St James’ Park, mais de 20 mil torcedores do The Magpies estavam presentes. Em uma passagem que se demostrava promissora, Michael Owen foi novamente afetado pelas constantes lesões. Inclusive, no dia 31 de dezembro de 2005 ele quebrou o osso do metatarso do pé, sendo obrigado a colocar um pino. Ainda assim, conseguiu retornar em abril, a tempo de disputar sua 3ª – e última – Copa do Mundo. Porém, diante do duelo contra a Suécia ele rompeu o ligamento do joelho direito, ficando fora por quase um ano.

E assim foi marcada a passagem de Michael Owen, o Godlen Boy, pelo tradicional Newcastle United. E além das lesões, ele também acabou por se desentender com os diretores da equipe, que optaram por renovar o contrato do atante no meio de 2009. Para piorar, nesta última temporada de Owen no Newcastle, o clue acabou rebaixado para a Coca-Cola Championship – a 2ª divisão da Inglaterra.

No total, e em quatro anos em St James’ Park , Michael Owen participou de 79 jogos, com 30 gols pelo Newcastle.

 

2009 – 2012: Owen assina como o Manchester United


Owen nos Red Devils

Após não renovar com o Newcastle United, Michael Owen acertou sua transferência para o maior time da Inglaterra, o super campeão Manchester United. Ainda que suas últimas temporadas não seria para dar grande expectativa, escolheram ele para ficar com a camisa 7, talvez a mais tradicional do clube inglês. Entre outros, já vestiram ela Cristiano Ronaldo, George Best e David Beckham. E por suas recentes lesões, foi firmado com ele um contrato por produtividade.

Sir Alex Ferguson apostou que poderia recuperar o atacante, que atuaria ao lado de atletas como Wayne Rooney, Rio Ferdinand e Ryan Giggs, três pilares do English Team também. E apesar de não ser mais aquele jovem atlético que – por muitas vezes – superava os problemas físicos, a passagem de Owen nos Reds Devils teve certo êxito. Juntos, conquistaram a Premier League de 2010-2011, a Copa da Liga Inglesa 2009-2010, e a Supercopa da Inglaterra de 2010.

Mas, assim como toda a sua carreira, as lesões atrapalharam e muito o jogador, que já havia batido também os 30 anos. Em três anos no Manchester United, Michael Owen participou de 52 jogos, com 17 gols anotados.

 

2012 – 2013: Encerra sua carreira no Stoke City


Livre no mercado após encerrar seu contrato com o Manchester United, Michael Owen recebeu diversas propostas para atuar pelo mundo. Mas, entendendo estar já em final de carreira – e apenas como 33 anos – principalmente pela questão física, optou pelo Stoke City por, além de permanecer perto de sua família, também estaria próximo da cidade onde se localiza o seu haras, onde criava cavalos. Mas, logo de cara, o jogador sofreu uma nova lesão no tendão, que colocou a carreira ainda mais próxima do fim.

Cansado de tanto sofrer lesões, Michael Owen decidiu encerrar a sua carreira no final da temporada 2012-2013, aos 33 anos de idade. Ele anunciou a decisão em 19 de março de 2013. Ele acabou atuando em apenas nove jogos pelo Stoke City, com apenas um gol anotado. Ainda assim, esses gols o colocaram como apenas o sétimo atleta a atingir 150 gols na Premier League desde sua criação.

Ao todo e em toda a carreira, Owen atuou em 571 jogos, com 262 gols. Com uma excelente média de quase 0,5 gols por jogo.

Owen chegou a especular uma carreira como agente de atletas profissionais, além de comentarista esportivo, que acabou não dando seguimento.

 

1998 – 2008: Michael Owen e a carreira pela seleção inglesa


Owen e Gerrard na seleção inglesa.

Um dos mais promissores jogadores da década de 1990 para a virada dos anos 2000, Michael Owen sofreu com as lesões durante toda a sua carreira, inclusive na sua passagem pela seleção inglesa. Surgiu como um prodígio, marcando dois gols em sua primeira Copa do Mundo, de 1998, um emblemático contra a Argentina, mas a falta de continuidade na carreira pelas seguidas lesões, e a falta de um time inglês mais forte, confiável e seguro, também fez com que o Golden Boy não levantasse nenhum troféu pelo English Team.

E além das três participações em Copas do Mundo, o atacante também esteve presente em duas Eurocopa, de 2000 e 2004. Sendo que na 2004, foram eliminados pelos donos da casa, Portugal, ainda nas quartas de final, em partida decidida nas penalidades máximas. Nesta partida, Michael Owen abriu o marcador para a Inglaterra, e ainda converteu seu pênalti na decisão, mas Portugal contava com uma equipe muito forte que tinha, entre outros, Luís Filipe Figo, Deco e um jovem Cristiano Ronaldo.

Um curiosidade de Michael Owen na seleção inglesa é que, em abril de 2002, após David Beckham se lesionar, ele foi o capitão do English Team, sendo o mais jovem a levar a braçadeira desde Bobby Moore, em 1963.

Ao todo, o Golden Boy participou de 80 jogos pela seleção inglesa e anotou 36 gols. É o 4º maior artilheiro da história do selecionado inglês, porém, as lesões o impediram de ter uma carreira mais longa também defendendo seu país. Aos poucos ele acabou perdendo espaço, até não ser mais convocado após 2008, quando atuou em sua última partida contra a França.

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