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Grandes craques que surgiram na Copa São Paulo de Futebol Júnior!

20 de dezembro de 2021
Qual a maior revelação na Copa São Paulo de Júnior?

Índice

  • 1 Qual o maior jogador na história da Copinha?
  • 2 . (1972) Paulo Roberto Falcão – SC Internacional/RS
  • 3 . (1972) Muricy Ramalho – São Paulo FC
  • 4 . (1983) Raí – Botafogo de Ribeirão Preto
  • 5 . (1990) Djalminha – CR Flamengo
    • 5.1 . O artilheiro da Copinha em 1990
  • 6 . (1990) Júnior Baiano – CR Flamengo
  • 7 . (1991) Dener – Portuguesa de Desportos
    • 7.1 . O melhor jogador da Copinha 1991
  • 8 . (1993) Marques – SC Corinthians
  • 9 . (1993) Rogério Ceni – São Paulo FC
  • 10 . (1993) Jardel – CR Vasco da Gama
  • 11 . (1993) Dida – EC Vitória
  • 12 . (1994) Luizão – Guarani FC
    • 12.1 . Se arrastando em campo, atacante deu título ao Bugre
  • 13  . (1997) Deco – SC Corinthians
    • 13.1 . A passagem que poderia ter dado certo
  • 14 . (1999) Edu – SC Corinthians
  • 15 . (2002) Robinho – Santos FC
  • 16 . (2003) Fred – América Mineiro
  • 17 . (2003) Vagner Love – SE Palmeiras
  • 18 . (2010) Lucas Moura – São Paulo FC

Qual o maior jogador na história da Copinha?

Um dos torneios mais tradicionais do futebol brasileiro é a Copa São Paulo de Futebol Júnior. A famosa Copinha é um dos principais celeiros de jovens promessas brasileiras, e de onde saíram alguns dos maiores jogadores de todos os tempos. Realizada todos os anos no estado de São Paulo com o objetivo de comemorar o aniversário da capital paulista, a competição teve a sua primeira edição ainda em 1969. De lá para cá foram mais de 50 edições, times históricos, finais incríveis e muitos craques revelados.

E é justamente sobre essas promessas que, além de terem sido destaque em alguma das edições, também foram além com carreiras brilhantes. Mas o início se deu na Copa São Paulo!

. (1972) Paulo Roberto Falcão – SC Internacional/RS

@AntonioUbilla1 Paulo Roberto Falcão Jugó En El Internacional De Porto Alegre 1972 – 1980. pic.twitter.com/LE0sPTbMhM

— Pablo Pulla Tapia (@PAB10P) August 9, 2015

Às vésperas da inauguração do Estádio Beira-Rio no ano de 1969, lá estava ele, Paulo Roberto Falcão, carregando carrinhos de areia e tijolos para ajudar na construção da casa Colorada. Ele tinha por volta de 16 anos, e era apenas mais um jovem sonhador que pretendia representar o manto colorado.

O início desse sonho se deu em 1972, quando aos 18 anos estrearia na Copa São Paulo de Futebol Junior com a camisa do SC Internacional. Ali, aquele jovem que demonstrava já atuar com muita classe, conduziria a jovem equipe colorada até a grande final. Na caminhada até a decisão, o meio-campista também foi uma das peças fundamentais na histórica vitória por 4 a 1 dos colorados, em pleno Gre-Nal, nas quartas de finais da competição.

Na final, o Internacional acabaria derrotado pelo bom time do Nacional, da cidade de São Paulo, pelo placar de 2 a 1. Contudo, essa seria a primeira grande aparição daqueles que seria considerado um dos principais jogadores brasileiros durante a década de 1970, quando conquistaria o tricampeonato Brasileiro com o clube.

. (1972) Muricy Ramalho – São Paulo FC

Muricy Ramalho na base do Tricolor Paulista.

Conhecido pela gloriosa carreira de técnico, entre eles no São Paulo FC, Muricy Ramalho foi revelado justamente pela equipe do Morumbi. Ele chegou ao Tricolor Paulista em 1965, com apenas 10 anos de idade, e onde permaneceria até 1973, quando passaria a integrar os profissionais do clube. E foi por lá, que um eterno ídolo são-paulino também teve destaque na Copa São Paulo de Futebol Jr, no ano de 1972.

O jovem Muricy, então com 17 anos, esteve na campanha que levou o São Paulo até a semifinal da competição. Meio campista vigoroso e de muita velocidade, o jogador ajudou a equipe a passar na fase de grupos, quando deixaram para trás o América/RJ, além do Comercial de Ribeirão Preto. Em seguida, Muricy também participou do jogo contra a Juventus da Mooca, quando os tricolores venceram por 3 a 1. Contudo, na semifinal, o São Paulo não seria páreo para o tradicional Nacional/SP,  que seria o futuro campeão da Copinha 1972, perdendo pelo placar de 2 a 1.

. (1983) Raí – Botafogo de Ribeirão Preto

Raí, 1984.
Botafogo FC Ribeirão Preto. pic.twitter.com/ASL9COvKCi

— Olympia (@olympia_vintage) March 3, 2016

Assim como seu irmão e mentor Sócrates, Raí também foi revelado nas categorias de base do Botafogo de Ribeirão Preto. Porém, diferente de seu irmão, o jovem meia despertou a atenção daqueles que comandavam o “Pantera” através de excelente desempenho na Copa São Paulo de Futebol Junior no ano de 1983. Prestes a completar 18 anos, Raí havia ingressado na equipe interiorana ainda em 1980, quando tinha apenas 15 anos de idade.

Na Copinha daquele ano, Raí fez parte da campanha que levaria o Botafogo/SP até a grande decisão contra o Atlético Mineiro. Atuando na meia esquerda, ele já se destacava pela habilidade e dinâmica que dava  ao jogo, características que seriam das mais marcantes durante seus melhores momentos como profissional. Porém, uma das reclamações de quem acompanhava Raí naquele período era que ele se desligava por alguns momentos da partida.

Na caminhada até a final, vale destacar a vitória do Botafogo/SP sobre o Santos, ainda nas quartas de finais. Raí conduziria o meio de campo do time no empate por 2 a 2, que resultou na vitória por pênaltis. Contudo, na grande decisão, não teve jeito e o Botafogo/SP acabou derrotado pelo Galo pelo placar de 2 a 1. E mesmo com a derrota, Raí passaria a fazer parte dos profissionais de sua equipe ainda naquele ano de 1983, para anos mais tarde fazer sucesso com as camisas de São Paulo e Paris Saint Germain.

. (1990) Djalminha – CR Flamengo

Djalminha – 1992 – jogou de 89 à 93 no Flamengo. Foram 133 jogos e 28 gols (Flamengo Antigo). pic.twitter.com/wqk6Ht4UBI

— Mengão Retrô (@MengaoRetro) December 9, 2015

Um dos jogadores mais talentosos que surgiram na década de 1990 no futebol brasileiro foi Djalminha. Craque de Guarani, Palmeiras e Deportivo La Corunã, o habilidoso meia surgiu como um dos destaques de um histórico Flamengo, campeão da Copa São Paulo em 1990. Aos 18 anos de idade, o filho de Djalma Dias já demonstrava toda uma personalidade e técnica que seriam sua marca registrada ao longo da carreira.

Capitão da equipe, Djalminha era a referência de uma das principais safras da Gávea que contava com, entre outros, Júnior Baiano, Nélio e Paulo Nunes. Ao lado desses craques, o meia conduziu o clube até a grande final da Copinha, com destaque – em especial – na partida contra o SC Corinthians, pela segunda fase de grupos do torneio. Nesse duelo, Djalminha só faltou fazer chover, anotando incríveis cinco gols na vitória por 7 a 1 sobre os alvinegros.

. O artilheiro da Copinha em 1990

Como resultado de brilhantes atuações, Djalminha acabou faturando a artilharia daquela edição da Copa São Paulo de Futebol Jr com 8 gols marcados. De quebra, ele ainda faturou o caneco após o CR Flamengo bater a Juventus, da Mooca, por 1 a 0 com gol do zagueirão Júnior Baiano.

Uma pena que Djalminha não tenha feito o mesmo sucesso com a camisa do time principal do Flamengo, que ele fez parte até o ano de 1993 e onde seria Campeão Brasileiro de 1992, sem muito sucesso no time titular. Sua saída, inclusive, foi por muita polêmica e após confusão com o atacante Renato Gaúcho dentro de campo.

. (1990) Júnior Baiano – CR Flamengo

🇧🇷 Júnior Baiano nos tempos de Flamengo pic.twitter.com/tX8xHZodZ9

— Guia do Futebol ➕ (de 🏠) (@GuiaFutebolPlus) January 22, 2021

Junto de Djalminha e Cia, o zagueiro Júnior Baiano seria naquele histórico time um dos mais importantes e decisivos jovens naquela Copa São Paulo de 1990. Era apenas um gostinho de um zagueiro que pouco anos depois, seria um dos principais defensores do futebol brasileiro. Durante toda a campanha do clube, ele seria implacável na defesa, além de ter coroado o título flamenguista no torneio.

Na decisão, contra a Juventus/SP, em partida bastante equilibrada, Junior Baiano – que na época era chamado apenas de Júnior – resolveu aparecer no ataque para fazer um golaço que decretaria o titulo para o Flamengo. Em contra-ataque, após receber um passe açucarado de Djalminha, o zagueiro saiu livre para encobrir o goleiro rival e se consagrar na competição. Esse gol garantiu o placar de 1 a 0 e consequentemente o título.

. (1991) Dener – Portuguesa de Desportos

Dener: o melhor jogador da Copa São Paulo de Futebol Junior de 1991.

Talvez Dener seja a maior revelação que tenha aparecido do futebol brasileiro da qual jamais iremos saber se realmente teria uma carreira consolidada ou não. Em 1994, o então jogador do Vasco da Gama viria a falecer em um acidente de carro, que o vitimou quando ele tinha apenas 23 anos.

Um verdadeiro tormento para as zagas adversárias, o rápido e atrevido jogador foi revelado pela Portuguesa de Desportos na temporada de 1989, treinando entre os profissionais e os juvenis da equipe até o ano de 1991, quando explodiu para o futebol. E foi justamente naquele ano de 1991 que ele se destacaria em uma das equipes mais lembradas da Copa São Paulo de Futebol Junior.

. O melhor jogador da Copinha 1991

Ao longo da competição, o craque da Lusa seria peça fundamental para levar a equipe ao título. Com um verdadeiro show, Dener era figurinha carimbada na construção da maioria dos gols de uma histórica Portuguesa que tinha como time base: Paulo Luís; Josias, Souza, Baiano e Romam; Maninho, Dener e Cícero; Tico, Sinval e Pereira. O técnico era Écio Pasca.

Eleito o melhor jogador da competição, levou a Lusa ao título contra um forte Grêmio, que tinha Danrlei no gol. Dener que anotou o primeiro gol do confronto, em acachapante placar de 4 a 0. A partir daquele momento, o Brasil passava a conhecer um jovem endiabrado que escreveria sua história, mesmo em pouco anos de carreira e de vida.

. (1993) Marques – SC Corinthians

Brasileirão 1994 – Corinthians 2×2 Grêmio – Luciano Vs Marqueshttps://t.co/QVz2AutgSt
Fonte: Grêmio Fotos pic.twitter.com/1FNACjSlMw

— Gremio1983 (@Gremio1983) December 5, 2021

A edição da Copa São Paulo de 1993 contou com uma das maiores finais em toda a sua história. SC Corinthians e São Paulo se enfrentaram em jogo eletrizante com sete gols e três expulsos.

Contudo, aquela edição da competição não ficou marcada apenas por sua grande final e sim pelo bom time e revelações que o Corinthians tinha aquela época. Sylvinho, André Santos e Fabinho eram alguns dos destaques que tb tiveram sucessos variados no profissional. Outro que se destacou e que também teve uma carreira de sucesso foi o rápido atacante Marques.

Na competição ele conduziu o Corinthians até a grande decisão, sendo um dos jogadores mais ativos do ataque corintiano. Marques era rápido, ágil, habilidoso, ao mesmo tempo que também tinha facilidade em marcar gols. A exemplo disso, ele foi o jogador mais importante da final contra os rivais tricolores, anotando dois gols, na derrota pelo placar de 4 a 3.

Posteriormente, Marques passou pelo futebol japonês e se tornou ídolo do Atlético Mineiro, onde teve duas passagens icônicas.

. (1993) Rogério Ceni – São Paulo FC

Rogério Ceni participou da Copinha em 1993.

Nascido na cidade de Pato Branco, no Paraná, Rogério Ceni começou sua trajetória como jogador de base no modesto Sinop, do Matogrosso, em 1990. E foi em 1990 que ele chegaria ao São Paulo Futebol Clube, pra atuar pela base e onde construiria uma das maiores carreiras do futebol brasileiro. Entre presenças no time profissional e na base tricolor, a primeira grande aparição do goleiro aconteceria apenas em 1993, principalmente na decisão da Copa São Paulo daquele ano.

Ainda desconhecido do público, e apenas Rogério, fez parte não somente de um time muito lembrado das Copinhas, como também de um final que – para muitos – é considerada a maior na história da competição.

Em uma fina icônica diante do arqui-rival SC Corinthians, o tricolor venceu por 4 a 3, com um show de Catê e Jamelli, pelo lado são paulino, e que tinha do outro lado jogadores como André Santos, Silvinho e Marques. Todos com grandes histórias no futebol brasileiro.

Rogério ainda margaria alguns anos na reserva do time principal, em um período que o São Paulo era uma das principais forças do país e do mundo, e que tinha na meta titular ninguém menos do que Zetti. Ele passaria a assumir a titularidade apenas em 1997, após Zetti se transferir para o Santos FC.

. (1993) Jardel – CR Vasco da Gama

Jardel artilheiro da Copinha de 1993.

Aquela Copinha de 1993 foi marcada também pelo surgimento de diversos jogadores que mais tarde brilhariam no futebol brasileiro e, também, no exterior. Além dos já citados Rogério Ceni, Jamelli, Catê, Marques, Fabinho e o goleiro Dida, entre outros, quem realmente roubou a cena na artilharia da competição foi o gigante Jardel. Com seu nome intimamente ligado ao Grêmio, o centroavante foi revelado pelo Vasco da Gama em 1992, quando disputaria a sua primeira Copa SP. Mas foi um ano depois, em 1993, que ele mostraria um pouco do acervo que que o marcaria por toda a carreira como um dos maiores goleadores do mundo em seu período como profissional.

E mesmo que o Vasco da Gama tenha caído ainda na segunda fase de grupos, ficando atrás do SC Corinthians, E com os mesmos cinco pontos do rival. No total do torneio, Jardel anotou 8 gols, assim como Andradina, atacante do Matsubara.

Após explodir na Copinha, não demorou muito para Jardel ser contratado pelo Grêmio pouco depois, em 1994. Dali em diante, ele se tornaria um dos maiores ídolos na história do Tricolor Gaúcho, também partindo para fazer história no futebol português e turco.

. (1993) Dida – EC Vitória

Pentacampeão mundial e revelado pelo Vitória, o ex-goleiro Dida completa 45 anos neste domingo (7). Dida teve importante participação na campanha histórica do Brasileirão de 1993!

Parabéns, Dida! Que este seja um ano de Vitória para você! 👏🔴⚫ pic.twitter.com/IX1REK1CEY

— ECVitória (@ECVitoria) October 7, 2018

E para fechar na nossa lista de craques que participaram da Copa São Paulo de Jr em 1993, sem sombra de dúvidas um celeiro de craques, trata-se de outro goleiro que – assim como Rogério Ceni – também seria campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002. Trata-se de Dida, Icônico arqueiro com passagem por EC Cruzeiro, Corinthians e Milan, além da própria seleção, mas que seria revelado pelo Vitória, na Copinha daquele fatídico ano.

Como um verdadeiro paredão, o goleiro fechou o gol e ajudou o time a passar para a segunda fase da competição sem ser vazado, com destaque para a sua atuação no clássico BAVI. Contudo, Dida só não conseguiu evitar a derrotada de sua equipe para o São Paulo, já na semifinal da competição, pelo placar de 1 a 0.

O ano seria ainda mais especial durante aquela temporada. Já como titular do profissional do EC Vitória, chegariam a final do Campeonato Brasileiro quando acabaram derrotados pelo Palmeiras na finalíssima. Seria o início de uma carreira fantástica!

. (1994) Luizão – Guarani FC

Meninos Luizão e Amoroso. Até outro dia a base do Guarani era absurda! #tbt pic.twitter.com/Yc5XxV2K2y

— Cornetinha 😷💉 (@cornetacaipira) December 5, 2019

Artilheiro por onde passou, Luizão foi pentacampeão mundial e é, até hoje, o maior artilheiro brasileiro em Copa Libertadores. Porém, ele começaria a deixar as suas marcas na edição de 1884 da Copa São Paulo de Futebol Jr, com o Guarani. A partir dali seria só ladeira acima e muitos gols. Prestes a completar 19 anos, estava há dois no Bugre, na busca por se consolidar no time principal.

Durante a Copinha, mesmo que não tenha se mostrado um exímio artilheiro, como seria mais tarde e também com a camisa do Bugre, o atacante foi importante durante a vitoriosa campanha da equipe rumo ao título. Tanto que ajudou o time a passar por uma dura fase de grupos que tinha, inclusive, o CR Flamengo e, também, o Corinthians, logo de cara.

. Se arrastando em campo, atacante deu título ao Bugre

Na decisão, Luizão teria pela frente o então campeão da Copa São Paulo de Júnior, favoritasso e com a base do ano anterior, o São Paulo FC. Mesmo com o tricolor jogando melhor durante o tempo normal, e se arrastando em campo por conta de problemas físico, o atacante ajudou que a partida terminasse empatada em 1 a 1, sendo levada aquela decisão para os pênaltis. Nas penalidades, quem brilhou foi o goleiro Pitarelli, que pegou três cobranças para garantir o título para o Guarani.

Após excelentes aparições na Copinha, Luizão recebeu chances no time principal do Guarani ainda naquele mesmo ano, e se destacaria como uma peça fundamental na campanha que levou a equipe até a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1994. Principalmente ao lado de Amoroso, fez parte de uma das mais fantásticas gerações na história do clube campineiro.

 . (1997) Deco – SC Corinthians

Deco na edição da Copa São Paulo de Futebol Junior de 1997.

Pouco lembrada sua passagem pelo SC Corinthians, Deco foi um dos grandes jogadores do mundo na primeira década dos anos 2000, quando surgiu pelo FC Porto e participaria de um Barcelona histórico com Ronaldinho Gaúcho, Eto e companhia. Mas seu início no Brasil, ainda no final da década de 1990 é pouco ou quase nada lembrada pelos torcedores brasileiros.

Com apenas uma temporada entre os profissionais do Timão, seu melhor momento viria apenas na Copa São Paulo de 1997. Após passar pelas divisões de base do Guarani, Juventus da Mooca e Nacional/SP, o jogador chegou ao Parque São Jorge em 1995 com 18 anos, para integrar o time juvenil. Em 1996 passou a receber as primeiras oportunidades no time profissional e, ao não ser muito aproveitado, foi escalado para jogar a Copinha de 1997.

Nesta competição, Deco já mostrava um pouco da qualidade de maestro que o consagraria na carreira. Ele foi um dos líderes que levaram o Corinthians até à final, em uma campanha tranquila do time de Parque São Jorge e repleta de goleadas. O meia foi o responsável por municiar o ataque alvinegro que na época era formado por Caju e Marcos Alemão.

. A passagem que poderia ter dado certo

Mesmo com brilhante campanha do Corinthians na Copinha de 1997, na grande decisão, um resultado surpreendeu a Fiel Torcida. O Timão, grande favorito ao título, apenas empatou com o Lousano Paulista (atual Paulista de Jundiaí) em 1 a 1, e viu a final ir para os pênaltis. Para piorar, Deco havia sido expulso da partida e não pôde participar das penalidades, o que sacramentou o título do Lousano Paulista.

Depois da Copinha, o meia não teve muitas oportunidades com o manto alvinegro e acabou negociado com o CSA/AL. De lá partiu para o futebol português, onde faria muito sucesso, tanto é que se naturalizaria português. Um dos destaques do futebol europeu, o craque ainda brilharia por Barcelona, e também pelo Chelsea FC.

. (1999) Edu – SC Corinthians

Capitão em 99, Edu Gaspar se emociona ao relembrar gol na final da Copinha pelo Corinthians https://t.co/Ipwsd3oFbT pic.twitter.com/3ImjbUf6Ib

— ESPN Brasil (de 🏠) (@ESPNBrasil) January 25, 2017

Em 1999 o SC Corinthians contou com um time repleto de jovens promessas que teriam boas passagens pelo Timão como na carreira profissional. Entre eles Índio, Anderson, Gil, Ewerton e Fernando Baiano. Uma base fortíssima. E quem também estava nessa forte equipe, e ainda como capitão, era Edu, mais tarde conhecido como Edu Gaspar. Após vestir e ir bem no Timão profissional, o meia também vestiu a camisa e fez história no Arsenal FC, da Inglaterra.

Contudo, diferente de sua carreira posterior, na campanha da conquista da Copinha de 1999, Edu atuava e tinha mais liberdade para chegar ao ataque, tanto que, ao longo da Copinha, o atleta foi bastante ativo no ataque, sendo peça fundamental daquela conquista. Tanto que seria dele o único gol da grande decisão diante do CR Vasco da Gama, já na reta final da partida, quando faltavam apenas 15 minutos para o fim.

. (2002) Robinho – Santos FC

Quando se fala em Santos, que lance vem na sua cabeça?

Torcedores elegeram gol de Robinho como o mais marcante. Atacante deu 8 pedaladas antes de sofrer pênalti na final do Brasileirão 2002, contra o Corinthians.

Veja a lista de lances escolhidos: https://t.co/9fqMgfF5Tb pic.twitter.com/U4d1Z2gYnk

— ge (@geglobo) June 10, 2020

Em 2002, o Santos FC conquistou o Campeonato Brasileiro de forma surpreendente, principalmente ao surgimento de uma nova safra de jovens jogadores. E entre estes jogadores estava o atacante Robinho que, ainda no início daquele ano participaria da campanha do time da baixada na Copa SP de Juniores.

Os Meninos da Vila – como são conhecidos os jogadores da base santista – ainda que não tenham sido campeões, encantaram os torcedores com um futebol vistoso regado a goleadas. Com excelente primeira fase, em um time que tinha também Diego (eterno companheiro de Robinho na conquista do Brasileirão de 2002), o Peixe não conseguiria superar o CR Flamengo já nas oitavas de finais, nas penalidades. Contudo, mesmo deixando cedo a competição, o Rei das Pedaladas impressionou e foi eleito o melhor jogador da competição.

Não tardou para que o jogador de apenas 18 anos fosse o grande protagonista do título brasileiro do Peixe ao lado de outros jovens atletas como o próprio Diego, além de Elano, Renato, Léo e cia.

. (2003) Fred – América Mineiro

PELO AMÉRICA 🐰

Devido à impressionante forma nos juniores, em 2003, Fred foi promovido aos profissionais e teve enorme brilho:

🏟 51 jogos
⚽️ 34 gols
🥈 Vice-artilheiro do Mineiro (2003 e 2004) pic.twitter.com/NPkTsd3wck

— Jogando Pelas Beiradas (de 🏡) (@pelasbeiradas) May 13, 2020

Quem viu o atacante Fred brilhando com as camisas de Fluminense FC, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Lyon/FRA, talvez não se lembre que o jogador foi revelado no América Mineiro. Nas categorias de base da equipe desde 2001, o jovem de 19 anos apareceu em nível nacional pela primeira vez na Copa São Paulo de Futebol Junior de 2003.

No torneio, Fred não conseguiu chegar muito longe com o América/MG, já que a equipe sequer passou da fase de grupos, com apenas dois empates. Porém, ele conseguiu um feito extraordinário que o colocou no mapa do futebol brasileiro. Em partida que o time mineiro perdeu por 5 a 1 para o Vila Nova, o atacante fez questão de pelo menos abrir o placar com o gol mais rápido da história do futebol mundial. Com apenas 3 segundos, Fred chutou a bola do meio-campo e encobriu o goleiro.

Depois daquele gol, o atacante passou a integrar o time profissional do América/MG para, em 2004, ser contratado pelo EC Cruzeiro. Nos anos seguintes, com muito faro de gol, ele se tornaria um dos principais artilheiros do futebol brasileiro de todos os tempos.

. (2003) Vagner Love – SE Palmeiras

Vagner Love foi o craque da Copinha de 2003.

Se por um lado Fred chamaria a atenção na Copinha de 2003 por ter feito o gol mais rápido da história, na função de atacante seria Vagner Love quem brilharia. O jogador, que havia chegado às categorias de base da SE Palmeiras em 2001, seria o principal protagonista da equipe alviverde na competição que bateria na trave.

Na época com apenas 18 anos, Vagner Love seria o condutor do Palmeiras até a decisão do torneio, com quatro gols ao longo da campanha – dentre eles, um na final. No jogo decisivo, diante do Santo André, Vagner Love bem que tentou ajudar sua equipe, mas não teve jeito. E após empate por 2 a 2, o Ramalhão levou a melhor nas penalidades máximas.

Porém, mesmo com esse revés, o atacante alviverde foi eleito o melhor jogador da Copinha. Inclusive, o famoso apelido que levaria durante toda a carreira, “Love”, começou o acompanhar durante a competição, após ter sido visto com garotas durante a concentração da equipe alviverde. A partir dali, nascia o artilheiro do amor que brilharia com as camisas de Palmeiras, Flamengo, SC Corinthians e CSKA.

. (2010) Lucas Moura – São Paulo FC

8 DE AGOSTO DE 2010: Lucas Moura fazia a sua estreia no time profissional do São Paulo. pic.twitter.com/8NeQ1MFc7L

— Memória SPFC (@memoria_spfc) August 8, 2021

Nas categorias de base, Lucas Moura era popularmente conhecido como Marcelinho, em referência ao craque Marcelinho Carioca quando ainda jogava nos juvenis do Corinthians. Porém, em 2005, passou a integrar a base do São Paulo, em transferência que deu o que falar. Em 2010, sob as cores tricolores, o jogador seria campeão da Copinha para, a partir dali, brilhar entre os profissionais.

No decorrer da competição, Lucas já mostrava ser um jogador diferente. Além de rápido e habilidoso, se mostrava decisivo. Tanto é que anotaria gols em todas as partidas da fase mata-mata da Copinha, com exceção da final contra o Santos FC. Nesse último e derradeiro jogo, Lucas serviu de garçom pois, após dividir com o zagueiro santista, a bola sobrou para Ronieli marcar um golaço. Contudo, esse gol não garantiu a vitória tricolor, que seria sacramentada nas penalidades, após empate em 1 a 1 no tempo normal.

Como não tinha de ser de outro jeito, Lucas foi eleito o craque da Copinha, e após a competição subiu para os profissionais do São Paulo FC com status de estrela já em pouco tempo.

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Leonardo Silva
Leonardo Silva
Jornalista, apaixonado por esportes e sobretudo, pela história do futebol.

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