Carreira Início: (1989) Flamengo
Término: (2004) América do México
Características Altura: 1,76 m
Canhoto
Posição / Outras posições Meia-atacante / Ponta-esquerda
bola de ouro
1996
Bola de prata
1993, 1996
Perfil / Estilo do jogador
Dono de um futebol que esbanjava talento, Djalminho encantou uma geração de jogadores com jogadas plásticas, que nos remetiam à verdadeiras obras de arte. Com a bola nos pés ele também era um mágico, com dribles que entortavam qualquer zagueiro, além de tirar da cartola outras jogadas como "lambreta", "caneta" e "carretilha". Ainda no campo da arte da bola, o meia também era um verdadeiro maestro, conduzindo com muita propriedade o meio campo de muitas equipes por onde passou. Sem contar com a sua eximia finalização de perna esquerda, que o tornou um jogador decisivo, fazendo também alguns gols de falta.
Um dos jogadores mais talentosos da história do futebol brasileiro, Djalminha inspirou uma geração de craques por conta da beleza de suas jogadas que ecoavam pura magia. Tanto que seu malabarismo com a bola nos pés foi inspiração para Ronaldinho Gaúcho, que nunca escondeu sua admiração pelo jogador. Porém, apesar de ser muito habilidoso, o meia muitas vezes foi esquecido ao longo tempo, talvez por seu jeito polêmico de ser.
Sendo que logo no início de sua carreira, mesmo sendo ídolo doCR Flamengo, deixou o clube pela porta dos fundos, após uma briga com Renato Gaúcho. Mas, o seu talento foi suficiente para dar a volta por cima e conquistar a idolatria das torcidas de SE Palmeiras e Deportivo La Coruña. Tanto que pelo alviverde, conquistou o Campeonato Paulista no ataque dos 100 gols e pelo time espanhol, faturou o histórico título da liga espanhola.
Esse seu bom desempenho nas equipes onde foi ídolo, só não foi suficiente para leva-lo mais longe em sua trajetória como jogador. Até porque, Djalminha se meteu em confusões que trouxeram danos praticamente irreversíveis em sua carreira, atrapalhando também a sua passagem na seleção brasileira.
Tanto que em 2002, o jogador foi cotado para ser um dos convocados pelo escrete brasileiro na Copa do Mundo daquele ano. Porém, após uma cabeçada em seu próprio treinador no time do Deportivo La Coruña, Djalminha acabou ficado de fora da lista de Luís Felipe Scolari.
Dessa forma, o filho do lendário zagueiro Djalma Dias é considerado por muitos, um dos jogadores mais injustiçados do futebol brasileiro. Mas pelo menos, as lindas jogadas do maestro (como era chamado) vão ficar eternizadas na memória do torcedor. Muitas delas que renderam os seus 170 gols na carreira, em meio a 532 jogos.
Infância, histórico e inspirações
Djalma Feitosa Dias, mais conhecido como Djalminha, nasceu no dia 9 de dezembro de 1970, na cidade de Santos. Porém, o futuro craque apenas nasceu no litoral paulista, porque seu pai, o então zagueiro Djalma Dias, estava atuando com a camisa do Peixe. Dessa forma, todas as suas origens estão no Rio de Janeiro, onde passou a maioria da infância, após a chegada de seu pai ao Botafogo Futebol e Regatas.
Na capital carioca, Djalminha passou a infância jogando bola nas ruas do bairro de São Cristóvão. Seu talento nessas peladas despretensiosas, logo chamou a atenção de representantes do São Cristóvão que o viram jogar. Assim, o pequeno craque foi convidado para fazer testes na equipe de futebol de salão e sem muitas dificuldades, foi aprovado.
Então, em 1985, após dois anos jogando pelo São Cristóvão, Djalminha foi fazer um teste no time infantil do Flamengo e mais uma vez foi aprovado.
A partir dali, começava a sua trajetória pelo clube rubro-negro, onde se destacou desde as bases inferiores até o time principal. Sempre com muita habilidade com a bola nos pés, se inspirando em craques como César Maluco, Djalma Santos, Zé Maria, Chicão e Mané Garrincha.
Com tanto talento, o jovem craque convidado para jogar uma partida na seleção de másters junto com seu pai, em 1987, quando tinha apenas 16 anos. Naquele jogo, estava presente nada menos do que o Rei do Futebol, Pelé, que acabou tendo seu brilho ofuscado por conta do garoto.
Assim, Djalminha já chamava atenção na base rubro-negra e seria questão de tempo para que ele chegasse ao time principal. Ao lado de outros grandes jogadores como Marcelinho Carioca, Paulo Nunes e Júnior Baiano, o craque tinha a missão de ajudar a formar uma nova geração flamenguista.
Djalma Dias: Craque e o pai de Djalminha
A maior influência de Djalminha no futebol veio de seu pai, Djalma Dias, lendário zagueiro que fez sucesso no futebol brasileiro nos anos 1960. Em sua carreira, o pai do jogador teve passagens importantes pelo Palmeiras da Academia, Atlético MG, Santos, Botafogo e seleção brasileira.
Com tamanhas referências, Djalma Dias levou o filho para disputar algumas partidas em meio a grandes jogadores do futebol brasileiro. Como por exemplo, no amistoso de másters, em que o Rei Pelé marcou presença. Esse ambiente do futebol foi essencial para a sequência da carreira de Djalminha, que pôde ver de perto e se inspirar em grandes craques.
Foi com toda essa inspiração em que ele iniciou sua carreira no Flamengo e logo veio a explodir no futebol brasileiro. Mas infelizmente, nesse mesmo período, seu pai veio a falecer, vítima de um AVC, com apenas 50 anos de idade. Por conta disso, Djalma Dias nunca viu o filho vestir a camisa da seleção brasileira.
1989–1993: Djalminha começa sua trajetória no Flamengo
Ao mostrar uma insinuante habilidade enquanto esteve na base, Djalminha recebeu a sua primeira chance no time principal do CR Flamengo em 1989. Na ocasião, o jovem de 19 anos entrou em uma partida contra o América-RJ, válida pelo Campeonato Carioca. Assim, aquele seria apenas um de seus dois jogos na temporada, sendo que o jogador pouco foi relacionado no elenco rubro-negro, em sua primeira temporada como profissional.
Djalminha só veio a receber mais chances com a camisa do Flamengo, após sua grande atuação na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1990. Na ocasião, o jogador foi destaque do título da competição, marcando 5 gols em cima do Corinthians na semifinal.
Dessa forma, Djalminha passou a figurar entre os titulares do Flamengo, junto do zagueiro Junior Baiano e do lateral Piá, que também se destacaram na copinha. Ambos passaram a integrar a nova geração rubro-negra que ainda contava com Marcelinho Carioca e Paulo Nunes.
Essa nova geração, ainda se juntou com outros craques como o Maestro Júnior, Zinho e Renato Gaúcho. O resultado de tal junção foi o titulo da Copa do Brasil de 1990, onde Djalminha entrou em 6 partidas, mesmo sem ser titular absoluto.
Foi nessa condição de reserva que o jogador seguiu no Flamengo, mesmo mostrando muita habilidade ao entrar durante as partidas. Muita expectativa foi depositada em seu futebol, assim, o jovem prodígio ficou rodeado por muita pressão e tudo que ele fazia parecia não ser suficiente. Inclusive, muitos flamenguistas tinham a esperança de que Djalminha poderia preencher a lacuna deixada por Zico.
Porém, não foi isso que aconteceu e o meia seguiu no Flamengo sendo sombra de outros jogadores, inclusive no título brasileiro de 1992. Pouco depois daquela conquista, o jogador viveu um episódio que seria o estopim para a sua saída.
Briga com Renato Gaúcho e deixa o Flamengo
Em junho de 1993, Djalminha realizou aquela que seria a sua última partida com a camisa do Flamengo. No clássico Fla-Flu, válido pelo torneio Rio-São Paulo, vencido pelo Fluminense FC por 3 a 2, o craque flamenguista se desentendeu com Renato Gaúcho.
Na ocasião, Renato chamou a atenção de Djalminha dentro de campo, porém o meia não gostou e foi tirar satisfação. Assim, o atacante rubro-negro logo deu um empurrão em Djalminha e coube a Marcelinho Carioca separar a briga. Tal confusão teve que ser decidida no vestiário, pois ambos os jogadores estavam muito exaltados.
Com o clima mais tranquilo, a diretoria flamenguista convidou Djalminha a “se retirar” do clube, para evitar futuros problemas no elenco. Dessa forma, o craque revelado na base do Flamengo deixou o clube após 4 temporadas, com 133 jogos e 28 gols. Sendo que seus títulos conquistados foram uma Copa do Brasil em 1990, um Campeonato Carioca em 1991 e um Campeonato Brasileiro em 1992.
1993–1995: A volta por cima no Guarani
Após confusão no Flamengo, Djalminha foi tentar uma chance de recomeço com a camisa do Guarani, clube no qual foi emprestado. Na ocasião, o jogador chegava para fazer parte de um forte ataque que contava Amoroso e Luizão, consagrando os dois artilheiros. Até porque, como maestro, o meia municiou os dois atacantes com perfeição.
Seu desempenho em sua chegada ao Guarani foi tão impressionante, que logo conquistou a Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 1993. Na temporada seguinte, em 1994, o jogador se destacou novamente, no forte time ofensivo comandado por Carlos Alberto Silva. Djalminha fez parte da campanha do histórico 3º lugar do Brasileirão, que consagrou uma geração promissora que ainda tinha Luizão e Amoroso.
Ele só não conseguiu atuar em muitas partidas como gostaria, pois havia sido negociado com o futebol japonês, para representar o Shimizu S- Pulse. Porém, a sua passagem pela equipe durou apenas 6 meses, com 11 jogos e 4 gols, após o termino de seu contrato.
Assim, Djalminha retornou ao Brasil em 1995 e mais uma vez vestiu a camisa do Guarani Futebol Clube, obtendo de novo destaque. Tanto que ao final da temporada, chamou a atenção do Palmeiras, que o contratou para formar um forte time a partir do investimento feito pela Parmalat. Portanto, no total de suas duas passagens pelo Bugre, o meia atuou em 96 jogos e marcou 47 gols.
Introdução da cavadinha no Brasil
Antes de deixar o Guarani, Djalminha presenteou o futebol brasileiro com mais uma de suas belas jogadas no Campeonato Brasileiro de 1995. Em partida contra o Internacional, o jogador ficou encarregado de bater uma penalidade. Porém, ele não apenas cobrou o pênalti, como deu uma bela cavadinha na bola no meio do gol e marcou um verdadeiro golaço em cima do goleiro Goycochea, então conhecido como exímio pegador de pênalti.
Esse gol de pênalti que ajudou na vitória do Guarani por 2 a 1, ficou marcado como a primeira cavadinha do futebol brasileiro. Djalminha disse ter se inspirado no atacante italiano Gianluca Vialli e passou a treinar tal cobrança até aperfeiçoa-la. Lembrando que essa jogada foi feita pela primeira vez em uma partida oficial, pelo tcheco Antonín Panenka, na final da Eurocopa de 1976.
1996–1997: Djalminha como o maestro do Palmeiras
Djalminha chegou ao Palmeiras no início de 1996, em uma mesma transação que envolvia o atacante Luizão, sendo que ambos vieram pelo valor de 5 milhões de dólares. Os dois jogadores chegavam como importantes contratações em meio ao forte investimento da Parmalat dentro da equipe alviverde para a temporada de 1996.
Além de contar com a parceria de Luizão, Djalminha chegou para jogar em um elenco repleto de craques como Cafú, Amaral,Rivaldo e Muller. Algo que deu muito certo, pois o meia logo se entrosou com os outros jogadores e foi o grande responsável por reger o meio campo do Palmeiras.
Na equipe, Djalminha jogou livre, leve e solto, sendo capaz de fazer verdadeiras mágicas com a bola nos pés. Todo o seu malabarismo se encaixou perfeitamente em um time que jogava com alegria, se preocupando apenas em fazer gols. Tanto que no Campeonato Paulista de 1996, o grupo comandado por Vanderlei Luxemburgo, protagonizou diversas goleadas, como o 6 a 1 em cima da Ferroviária e o 8 a 0 sobre o Botafogo-SP.
Sendo assim, o Palmeiras conquistou o título paulista sem problemas, marcando 102 gols na competição, média de 3,4 por partida, estabelecendo recorde que vigora até hoje. Em meio a tantos gols, Djalminha ajudou na construção das jogadas da maioria deles e ainda balançou as redes por 15 vezes.
Na sequência da temporada, o jogador continuou se destacando e levou sua equipe até a final da Copa do Brasil, perdida para o Cruzeiro EC. Ainda no mesmo ano, seu desempenho no Campeonato Brasileiro foi espetacular, o que lhe rendeu o prêmio Bola de Ouro da competição. Tal desempenho logo despertou a atenção do Deportivo La Coruña que o contratou em 1997.
Assim, Djalminha encerrou sua passagem pelo melhor time no qual ele disse ter jogado na vida, com 95 partidas e 51 gols.
1997–2004: Chega ao La Coruña para mudar a história do clube
Com forte investimento, o Deportivo La Coruña buscava se colocar entre os principais times do futebol espanhol. Por isso, o clube não mediu esforços e contratou Djalminha por 10 milhões de dólares. Assim, o meia se juntou a outros brasileiros como Mauro Silva, Flávio Conceição e Donato
Inclusive, Djalminha chegava para substituir Rivaldo, seu ex-companheiro de Palmeiras que foi negociado com o FC Barcelona, para dar continuidade ao projeto do La Coruña. Sendo assim, o jogador logo se tornou o maestro do meio campo e o principal jogador do elenco. Porém, em suas duas primeiras temporadas na Espanha, seu clube teve apenas campanhas modestas no Campeonato Espanhol.
Contudo, a história viria a mudar na temporada seguinte, onde Djalminha viveu o seu melhor período com a camisa do Deportivo La Coruña. Pois ele não apenas jogou bem, como também encantou a todos com suas belas jogadas. O maior exemplo disso foi em jogo contra o Real Madrid, em que o meia marcou um golaço de falta e ainda deu uma “lambreta” em meio a três defensores madrilenhos.
O resultado disso foi a conquista do Campeonato Espanhol daquela temporada de 1999-00, a única da história do Deportivo La Coruña. Sendo que Djalminha foi essencial naquele título, tanto como um construtor de jogadas, como também um goleador, balançando a rede 11 vezes na competição.
Por conta de suas grandes atuações, Djalminha passou a ser considerado um grande ídolo da equipe espanhola e a elevou para patamares mais altos. Tanto que no final dos anos 1990 e inicio dos anos 2000, o Deportivo La Coruña batia de frente em diversas vezes com Real Madrid e Barcelona.
Saída polêmica e cabeçada em treinador
Após a conquista do Campeonato Espanhol de 1999-00, Djalminha ainda faturou o título da Supercopa da Espanha em 2000 e 2002, além da Copa do Rei também em 2002. Jogando muito, o meia era praticamente dono do meio campo e por isso, a sua vaga na Copa do Mundo de 2002 era tida como praticamente certa.
Porém, seu jeito explosivo mais uma vez atrapalhou a sua carreira. Tanto que em diversas partidas, Djalminha foi expulso de campo, o que rendeu diversos desentendimentos com o técnico Javier Irureta. Porém, nenhuma dessas rusgas se comparam à confusão entre jogador e treinador nas vésperas da decisão da Copa do Rei de 2002, contra o Real Madrid.
Durante um treinamento, Djalminha discordou da marcação de um pênalti e partiu para cima do auxiliar técnico da equipe. Então, o técnico Javier Irureta foi defender o colega de trabalho e passou a discutir com o jogador. Foi então que o brasileiro deu uma cabeçada no treinador.
Essa agressão teve muita repercussão e a direção do clube resolveu emprestar Djalminha para o Áustria Viena, da Áustria. Assim, o craque encerrou sua passagem de 160 partidas e 45 gols marcados pelo Deportivo La Coruña.
2002–2004: Encerra carreira no América do México
Após sua saída polêmica do Deportivo La Coruña, Djalminha se apresentou ao Áustria Viena na temporada 2002-03. Porém, com a camisa da equipe, o meia jogou apenas 12 partidas e anotou 3 gols. Dessa forma, ele pouco participou das conquistas do Campeonato Austríaco, da Copa da Áustria e da Supercopa da Áustria de 2003.
Após o término de seu contrato de empréstimo, Djalminha acertou sua transferência para o América do México ainda em 2003. Na época, o jogador foi especulado na SE Palmeiras, que estava na série B, mas a negociação não avançou.
No América, Djalminha jogou apenas 10 partidas e marcou um gol, resumindo sua passagem na equipe a apenas alguns meses. Após essa breve estadia no futebol mexicano, o meia não recebeu propostas que o chamasse atenção e, assim, decidiu encerrar a carreira, com apenas 34 anos de idade.
Carreira pós-aposentadoria
Depois de se aposentar dos gramados, Djalminha continuou com o futebol, dessa vez nas quadras. O jogador passou a jogar showbol, junto com outros jogadores já aposentados e consagrados no futebol brasileiro. Tanto que no mundialito da modalidade em 2006, o craque foi artilheiro da competição e essencial para o título do Brasil.
Em clubes, ele faturou o bicampeonato brasileiro com a camisa do Flamengo, nos anos de 2009 e 2010. Já em 2012, Djalminha se transferiu para o Guarani e atuou ao lado de Amoroso e Luizão, relembrando os velhos tempos do forte trio ofensivo em meados da década de 1990.
Sem a bola nos pés, Djalminha passou a exercer a função de comentarista em 2014 na TV Bandeirantes. Na ocasião, ele trabalhou no programa “Jogo Aberto” para o Rio de Janeiro. Ainda com os microfones, passou a trabalhar na ESPN em 2015, fazendo parte do programa “Resenha ESPN”.
Djalminha na seleção brasileira: História sem muito brilho
Ao se destacar no forte time do Palmeiras em 1996, Djalminha recebeu a sua primeira oportunidade de vestir a camisa da seleção brasileira. Ao ser convocado pelo técnico Zagallo, o meia estreou em amistoso contra a Lituânia, com vitória brasileira por 3 a 1.
Logo depois, voltou a ser convocado em alguns amistosos, até fazer parte do time da Copa América de 1997. Na competição, Djalminha participou de 3 partidas e anotou 3 gols e viu a seleção brasileira ser campeã em cima da Bolívia. Na conquista, o jogador esteve ao lado de grandes craques como Ronaldo, Romário, Edmundo, Cafú, Roberto Carlos, dentre outros.
Porém, mesmo fazendo parte do título da Copa América, Djalminha ficou de fora da lista de convocados para a Copa do Mundo de 1998 na França. Ele só voltou a ser convocado pela seleção brasileira em 2000, nas eliminatórias para a Copa de 2002, contra o Paraguai.
Naquela época, Djalminha vinha sendo um dos principais jogadores brasileiros no mundo, principalmente pelo que vinha fazendo no Deportivo La Coruña. Porém, a confusão com o técnico do time espanhol teria sido o pivô para a sua não convocação para a Copa do Mundo de 2002.
Dessa forma, Djalminha atuou pela última vez com a camisa da seleção brasileira em um amistoso contra a Iugoslávia, às vésperas da Copa do Mundo de 2002. Por conta disso, o jogador se juntou ao escrete brasileiro em apenas 13 partidas e marcou 4 gols. Para muitos, as poucas oportunidades recebidas pelo meia com a amarelinha, se devem a forte concorrência na equipe, que contava com muitos craques na sua posição.
Copa 2002: cabeçada tira o craque da Copa
Uma das grandes discussões na véspera da Copa do Mundo de 2002 foi a ausência de alguns nomes na lista de convocados da seleção brasileira. Além de Alex, meia do Palmeiras, muitos sentiram falta de Djalminha, que vivia uma grande fase no Deportivo La Coruña.
Porém, após o episodio da cabeçada do jogador no técnico do Deportivo La Coruña, Javier Irureta, Luís Felipe Scolari desistiu da ideia de convoca-lo. Sendo que as chances de Djalminha ser convocado para aquela Copa eram reais, já que ele vinha fazendo algumas participações nas eliminatórias.
O próprio Felipão afirmou que não convocou Djalminha para evitar possíveis polêmicas. Perguntado sobre isso, o treinador disse que gostaria levar o meia do Deportivo La Coruña, porém, preferiu não se arriscar ao convocar um jogador com problemas. Dessa forma, um jovem Kakáde apenas 20 anos ganhou a vaga e foi um dos convocados para a Copa do Mundo de 2002.
O pai do Djalminha não era zagueiro,, era lateral direito