Paulo Nunes

Atacante, Segundo Atacante
549 Jogos Oficiais
14 Títulos Oficiais
167 Gols Marcados
Paulo Nunes Brasil - Pontalina - Goiás
Nascimento 30 de outubro de 1971
Falecimento -
Apelidos Diabo Loiro, Espiga, Cigano, Paulo Bala, Babalu
Carreira Início: (1990) Flamengo
Término: (2003) Mogi Mirim
Características Altura: 1,74 m
Destro
Posição / Outras posições Atacante / Segundo atacante
Libertadores

1995, 1999

Bola de prata

1996

Perfil / Estilo do jogador

Paulo Nunes era conhecido por infernizar as defesas adversárias, principalmente por conta de sua habilidade ímpar e velocidade, que lhe permitiam dar dor de cabeça aos zagueiros com seus dribles. Com apenas 1,74, o atacante tinha muita mobilidade, sendo capaz de criar muitas jogadas de ataque para as equipes onde passou. Além disso, ele era um exímio finalizador, com um chute potente e um posicionamento certeiro dentro da área que lhe permitia fazer gols de cabeça. Dessa forma, o Diabo Loiro, como era conhecido, era completo no ataque, tanto para passar a bola ou para empurra-la na rede.

Categoria de base

Data Clube    
1986-1990 Flamengo    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1990-1994 Flamengo 149 31
1995-1997 / 2000 Grêmio 197 69
1997-1998 Bnefica 8 2
1998-1999 Palmeiras 133 60
2001 Corinthians 25 4
2002 Gama 12 1
2002-2003 Al Nassr 1 0
2003 Mogi Mirim 2 0

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1997 Brasil 2 0

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Flamengo Copa do Brasil 1990
Flamengo Campeonato Carioca 1991
Flamengo Campeonato Brasileiro 1992
Grêmio Campeonato Gaúcho 1995, 1996
Grêmio Libertadores da América 1995
Grêmio Recopa Sul-Americana 1996
Grêmio Campeonato Brasileiro 1996
Grêmio Copa do Brasil 1997
Palmeiras Copa do Brasil 1998
Palmeiras Copa Mercosul 1998
Palmeiras Libertadores da América 1999
Corinthians Campeonato Paulista 2001

Conquistas pela Seleção

Título Ano
Copa América 1997

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Bola de Prata da Revista Placar 1996 Grêmio
Artilharia do Campeonato Brasileiro 1996 Grêmio
Artilheiro da Copa do Brasil 1997 Grêmio

Desempenho

0,30
Média
Gols por jogo
1,07
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
3
Passe
4
Controle de Bola
4
Drible
4
Velocidade
5
Técnica
4
Finalização
4
Condicionamento Físico
3
Fundamentos Defensivos
1

Biografia

Paulo Nunes: o diabo loiro que infernizou as defesas adversárias

Paulo Nunes: ídolo de Palmeiras e Grêmio.

Um dos jogadores mais talentosos do futebol brasileiro nos anos 1990, Paulo Nunes era conhecido por infernizar as defesas adversárias. Não à toa recebeu o apelido de Diabo Loiro, que também combinou com o seu estilo irreverente de ser dentro e fora dos gramados. Dessa forma, o atacante não dava apenas um show de habilidade, como também dava um show em suas icônicas comemorações e se destacava por não ter papas na língua.

Sua carreira começou no Flamengo, equipe pela qual torcia desde a infância. No clube rubro-negro, o jogador conquistou a Copa do Brasil 1990 e o Campeonato Brasileiro de 1992, ambos atuando como reserva.

Logo depois, Paulo Nunes passou a vestir a camisa do Grêmio e por lá ele se tornou um dos grandes protagonistas. Em um novo patamar na carreira, o jogador colecionou importantes títulos pela equipe gaúcha. Como por exemplo, a Libertadores de 1995, o Campeonato Brasileiro de 1996 e a Copa do Brasil de 1997.

Após deixar o Grêmio, o jogador teve mais uma passagem memorável em sua carreira, no Palmeiras, equipe no qual é muito identificado. Por lá, o Diabo Loiro continuou faturando grandes títulos como a Copa do Brasil de 1998 e a Libertadores de 1999.

Mas, mesmo jogando em alto nível no futebol brasileiro durante os anos 1990, Paulo Nunes atuou poucas vezes pela seleção brasileira. Foram apenas duas participações do jogador no escrete canarinho, uma delas na Copa América de 1997, onde o Brasil se sagrou campeão.

Infância, histórico e inspirações

Arílson de Paula Nunes nasceu no dia 30 de outubro de 1971, na cidade de Pontalina, estado de Goiás. Seu nome foi escolhido por seu pai, flamenguista doente, em homenagem ao ponta esquerda Arílson que jogou no Flamengo entre anos 1960 e 1970. Por conta disso, o próprio Paulo Nunes aprendeu a torcer pela equipe rubro-negra desde a infância.

Tanto que seu maior e único ídolo do futebol foi Zico, jogador no qual pôde assistir de perto em 1981, no estádio Serra Dourada. Na ocasião, o pequeno garoto assistiu ao duelo entre Flamengo e Atlético MG, válido pela Libertadores daquele ano, em que teve cinco jogadores expulsos de campo.

Com tanta inspiração, após ter visto de perto o galinho, Paulo Nunes começou a jogar na várzea, pelo Real Esporte Clube, em 1983. E mesmo com todas as adversidades, sem chuteira para poder treinar e passando fome durante as longas viagens para os jogos, o jovem garoto já mostrava que tinha talento. Porém, o seu futuro no futebol não seria em sua terra natal e sim no Rio de janeiro.

Um ano depois, após terminar a sétima série, Paulo Nunes recebeu um presente de seu irmão que já morava no Rio de Janeiro, uma passagem para a cidade maravilhosa. Na época, o jovem não viajou para a capital carioca a fim de jogar futebol e sim para passear. Porém, seu irmão, sabendo de seu gosto pelo esporte, o levou para fazer testes no Flamengo.

Então, Paulo Nunes passou a treinar no time rubro-negro e com 14 anos fez o seu primeiro jogo entre os juniores. Na ocasião, o duelo foi contra o Botafogo e após anotar um gol contra os seus adversários, o jovem jogador encantou o seu então treinador que o deixou na equipe.

1990–1994: De torcedor, Paulo Nunes se torna jogador do Flamengo

Após se destacar em meio aos juniores do Flamengo no título da Copa São Paulo de 1990, Paulo Nunes recebeu a sua primeira oportunidade no time principal, aos 19 anos. Em seu início no rubro-negro, o jogador esteve ao lado de outras promessas como Djalminha, Junior Baiano, Nélio, Marcelinho Carioca e Piá.

Ainda no ano de sua estreia como profissional, ele conquistaria o seu primeiro título como profissional, a Copa do Brasil de 1990, mesmo que na reserva. Na temporada seguinte, o jogador voltou a faturar mais um título, o Campeonato Carioca de 1991.

Já na temporada de 1992, Paulo Nunes faturou o seu mais importante título no Flamengo, o Campeonato Brasileiro. Porém, assim como nas outras conquistas, o jogador não era titular, até por contar com uma grande concorrência na linha de ataque.  Jogadores como Zinho, Júlio César, Gaúcho e o Maestro Júnior eram os titulares indiscutíveis na época.

Assim, nos anos posteriores, Paulo Nunes nunca se firmou como titular da equipe, ainda mais que o Flamengo queria se desfazer de suas joias para contratar jogadores mais consagrados. Tanto que Marcelinho Carioca, Júnior Baiano e Djalminha deixaram o clube em 1993. O último saiu justamente por uma briga com Renato Gaúcho, que tinha mais respaldo na equipe.

Dessa forma, em 1994, foi a vez de Paulo Nunes deixar a equipe após voltar de lesão, em uma troca envolvendo o zagueiro Agnaldo que estava no Grêmio. Na ocasião, o Diabo Loiro deixou a gávea junto com o atacante Magno, que era o real interesse do tricolor gaúcho. Inclusive, ambos não eram jogadores imprescindíveis para o então treinador Evaristo de Macedo.

Portanto, Paulo Nunes se despediu do Flamengo com 149 jogos e 31 gols marcados.

1995–1997: Chegada ao Grêmio para se tornar destaque

Paulo Nunes com a camisa do Grêmio.

No inicio da temporada de 1995, Paulo Nunes se apresentou ao Grêmio que na época era comandado pelo técnico Luís Felipe Scolari. Franzino e dando a impressão de que não iria render muito com a camisa do tricolor gaúcho, o atacante surpreendeu a todos.

Paulo Nunes chegou ao Grêmio em meio a uma das gerações mais incríveis da equipe, ao lado de Danrlei, Francisco Arce, Adílson Batista e Rivarola. Além disso, o Diabo Loiro passou a formar dupla com Jardel, montando o ataque dos sonhos para os gremistas.

Junto com tantas lendas, Paulo Nunes logo conquistou o Campeonato Gaúcho de 1995 pelo Grêmio. Ainda no mesmo ano, ele faturou o título mais importante em sua passagem pelo tricolor gaúcho, a Libertadores da América. Inclusive, o jogador foi essencial ao anotar um dos três gols no jogo de ida da grande decisão contra o Atlético Nacional.

A única baixa para o jogador com a camisa do Grêmio foi a final perdida para o Ajax no Mundial de Clubes. Na ocasião, sua equipe empatou em 0 a 0 contra os holandeses e perdeu nos pênaltis.

Mas na sequência o jogador voltou a colecionar títulos com a equipe tricolor, como o Campeonato Gaúcho de 1996, a Recopa Sul-americana e o Campeonato Brasileiro do mesmo ano. Sendo que na competição nacional, Paulo Nunes marcou um dos dois gols no jogo decisivo contra a Portuguesa. Esse tento lhe ajudou a obter a artilharia da competição com 16 gols e seu desempenho no torneio lhe garantiu o Prêmio Bola de Prata da Revista Placar.

Na temporada seguinte, o atacante ainda conquistaria a Copa do Brasil, em sua última temporada de sua primeira passagem pela equipe. Pouco depois, o jogador estaria de partida para o Benfica de Portugal.

 

1997–1998: Rápida passagem pelo Benfica

Paulo Nunes foi contratado pelo Benfica na temporada 1997-98 pela quantia de 10 milhões de dólares. Porém, esses valores mal foram pagos pelos encarnados e os salários prometidos ao jogador também não foram pagos. Tanto que a partir de seu quarto mês pela equipe, que passava por problemas financeiros, o atacante já não estava mais recebendo salários.

Além disso, Paulo Nunes ainda contou com algumas lesões que o atrapalharam, que somando com a falta de salários, foram determinantes para a sua saída do clube. Sendo assim, o jogador se despediu do Benfica com apenas 8 jogos realizados e dois gols marcados.

1998–1999: Paulo Nunes cultiva seu amor pelo Palmeiras

Icônica passagem do Diabo Loiro pelo Palmeiras.

Após decepção no Benfica, Paulo Nunes recebeu uma proposta do Palmeiras da Parmalat, que na época era treinado por Felipão, antigo treinador do atacante. Inclusive, se não fosse a influência de Scolari, o jogador não teria ido para o alviverde, mas sim para o Deportivo La Coruña de Djalminha.

Chegando ao Palmeiras, Paulo Nunes passou a formar dupla de ataque com Oséas, em meio a um time repleto de estrelas. Como por exemplo, Velloso, Roque Júnior, Francisco Arce, Alex e Zinho.

Ao lado desses craques, o Diabo Loiro já chegou conquistando títulos, como a Copa Mercosul de 1998 e a Copa do Brasil do mesmo ano. Como não poderia ser diferente, na competição continental, o jogador anotou um gol no jogo decisivo da final contra o Cruzeiro, em que o Palmeiras venceu por 3 a 1. Na Copa do Brasil não foi diferente e contra o mesmo adversário, Paulo Nunes marcou um dos dois gols do título.

Já na temporada seguinte, o atacante conquistou a Libertadores de 1999, contando também com as presenças do goleiro Marcos e César Sampaio. Na competição, o jogador não chegou a anotar gol na final, mas no total da campanha, ele conseguiu marcar 3 tentos, sendo também importante na construção de jogadas.

Porém, assim como no Grêmio, o Diabo Loiro não conseguiu vencer o mundial de clubes contra o Manchester United e ainda perdeu a final do Campeonato Paulista de 1999 para o Corinthians. Inclusive, aquela partida ficou marcada por uma confusão com Edilson, que na ocasião fez uma série de embaixadinhas, sendo logo agredido por Paulo Nunes. Naquele dia, uma pancadaria generalizada tomou conta do Morumbi.

Pouco depois, o forte time da Parmalat se desfez e Paulo Nunes deixou o Palmeiras, com 133 jogos e 60 gols.

Comemorações e provocações com a camisa alviverde

Em sua carreira, Paulo Nunes sempre teve um estilo provocador. Tanto que após derrota no Campeonato Paulista para o Corinthians em 1999, o jogador chamou a competição de “Paulistinha”.

Porém, junto com o seu jeito polêmico, Paulo Nunes tinha um jeito extrovertido, que rendeu diversas comemorações icônicas. Como por exemplo, as comemorações com a máscara de porco, da Feiticeira e até mesmo da Tiazinha.

A ideia de comemorar gols usando máscara surgiu justamente no Campeonato Paulista de 1999 contra a Portuguesa. Ao receber uma máscara de porco de um garotinho que estava na torcida alviverde, o jogador percebeu que seria uma grande ideia comemorar gols com aquele adereço. Algo que virou marca registrada na carreira de Paulo Nunes, para delírio do torcedor palmeirense.

Paulo Nunes e Oséas: parceira de ataque de sucesso

Se no Grêmio Paulo Nunes fez uma dupla de ataque de muito sucesso com Jardel, no Palmeiras seu parceiro foi Oséas. Ao lado do centroavante, o Diabo Loiro conquistou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul de 1998, além da Libertadores de 1999.

A dupla se encaixava perfeitamente, enquanto Oséas ficava mais preso na área para empurrar a bola na rede, Paulo Nunes construía mais as jogadas de ataque. Isto porque o Diabo Loiro tinha mais mobilidade e era mais ágil para a construção dessas jogadas.

Dessa forma, ambos os jogadores deram muitas alegrias aos torcedores palmeirenses, principalmente balançando as redes. Tanto que juntos, os dois atacantes anotaram 125 gols com a camisa alviverde, sendo 65 de Oséas e 60 de Paulo Nunes.

2000: Segunda e discreta passagem no Grêmio

Em 2000, após sair do Palmeiras, Paulo Nunes retornaria ao Grêmio para escrever seu segundo capítulo na história do clube. Porém, diferente de sua primeira passagem, o jogador não conseguiu jogar o seu melhor futebol.

Naquela época, o clima na equipe não era dos melhores e relação do técnico Emerson Leão com os jogadores era conturbada. Tanto que ele chegou a se desentender com o jovem Ronaldinho Gaúcho e com o próprio Paulo Nunes.

Além disso, o clube passou a atrasar os pagamentos dos jogadores e esse fato foi a gota d’água para que Paulo Nunes deixasse Porto Alegre. Dessa forma, o Diabo Loiro encerrou a sua segunda passagem pelo tricolor gaúcho, com um total de 197 jogos e 69 gols pela equipe.

2001: Polêmica passagem pelo Corinthians

Após deixar o Grêmio por conta de salários atrasados, Paulo Nunes ficou livre no mercado para receber propostas. Foi quando em 2001, o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, disse que queria contar com o jogador no clube, mesmo após tantas polêmicas.

Portanto, Paulo Nunes teve que representar o clube que ele sempre provocou e teve como rival. Tanto que logo em sua apresentação, o jogador foi cobrado pela torcida organizada do Corinthians, para ter respeito com a camisa do clube.

Na ocasião, o atacante chegaria para integrar um forte elenco do Corinthians que já contava com jogadores como Muller, Marcelinho Carioca, Ricardinho, Kléber e Marco Senna. Por tanta concorrência, principalmente no campo de ataque, Paulo Nunes não conseguiu se firmar como titular da equipe alvinegra. Sem contar com a constante pressão que o jogador sofria da torcida.

O Diabo Loiro ficou durante a temporada de 2001 no Corinthians, mas atuou em apenas 25 partidas. Ele conseguiu marcar apenas 4 gols e ao anotar cada um deles, recebeu muito desprezo. Cada vez que Paulo Nunes balançava as redes, a torcida corintiana virava as costas para ele, como se fosse um gol contra o próprio Corinthians.

Porém, mesmo com a rejeição, Paulo Nunes integrou o grupo que foi campeão paulista daquele ano. Em contrapartida, logo depois, a briga entre Marcelinho Carioca e Ricardinho foi a gota d’água para que o atacante deixasse o clube. Na ocasião, o Diabo Loiro havia ficado ao lado de Ricardinho na briga, algo que irritou ainda mais a torcida.

Assim, Paulo Nunes recebeu diversas ameaças de morte junto com sua família e dessa forma, ele decidiu deixar o Corinthians. Assim, o jogador encerrou a sua única passagem em clubes da qual ele disse se arrepender.

Fim da carreira jogando em clubes de menor expressão: Gama, Al-Nassr e Mogi Mirim

Ao deixar o Corinthians, Paulo Nunes passou a peregrinar em clubes de menor expressão a partir de 2002. Naquela época, com apenas 32 anos, o jogador passou a conviver com uma série de lesões no joelho que começaram a atrapalhar a sua carreira.

Ainda em 2002, o Diabo Loiro acertou a sua ida para o Gama, após ter sido recusado no Flamengo pelo então treinador Lula Pereira. Na equipe brasiliense, ele teve uma passagem discreta, justamente por conta das lesões. Assim, com a camisa do clube, Paulo Nunes atuou em apenas 12 partidas, com um gol marcado.

Na temporada seguinte, o jogador assinou com o Al Nassr da Arábia Saudita, porém, por lá, ele também não obteve muito sucesso. Tanto que só realizou uma partida oficial no clube árabe. Dessa forma, o Diabo Loiro teve que retornar ao Brasil para tentar reerguer a carreira.

Então, ainda na temporada de 2003, Paulo Nunes acertou com o Mogi Mirim, mas as lesões não o deixaram em paz, impedindo que ele atuasse em alto nível. E assim, o atacante teve uma passagem discreta pelo clube caipira de apenas dois jogos.

Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria

Trabalho como comentarista nos canais Globo.

Paulo Nunes encerrou a sua carreira de maneira discreta, na equipe do Mogi Mirim, com apenas 33 anos. Assim, logo após pendurar as chuteiras, o jogador começou a pensar em sua nova jornada depois dos gramados.

Dessa forma, o Diabo Loiro começou a investir no futebol, mas de maneira solidária, criando diversas escolinhas de futebol para crianças de baixa renda em sua cidade natal e em Goiânia. Além disso, ele tomou o hábito de atuar em diversos jogos beneficentes a fim de ajudar pessoas carentes, incluindo ex-jogadores de futebol que perderam tudo.

Pensando em faturar com o futebol, Paulo Nunes também passou a empresariar jogadores promissores. Mas, em 2013, ele entrou em um novo projeto que nada tinha a ver com o esporte e sim com o entretenimento. Naquele ano, o ex-jogador participou do reality show A Fazenda 6, no qual não conseguiu sair vencedor.

Em 2018, Paulo Nunes acertou com a rede Globo para ser comentarista de televisão da filiada da emissora em Goiás. No ano seguinte, o ex-jogador passou a atuar para o Brasil inteiro, trabalhando como comentarista da Globo em rede nacional e também nos canais SporTV.

Paulo Nunes na Seleção Brasileira

Breve passagem na seleção brasileira.

Apesar de ter jogador em alto nível no Brasil, principalmente nos anos de 1990, Paulo Nunes recebeu poucas oportunidades na seleção brasileira. Até porque, naquele período, a concorrência no ataque do escrete brasileiro era muito alta. Tanto que Ronaldo, Edmundo, Rivaldo, Bebeto, Romário, Denílson, Amoroso e Luizão eram os grandes jogadores do momento.

Dessa forma, Paulo Nunes só atuou com a camisa da seleção brasileira em duas oportunidades. A primeira delas foi por apenas 11 minutos, em um amistoso contra a França, em junho de 1997, que acabou empatado em 1 a 1.

Já a segunda vez que o jogador vestiu a camisa da seleção brasileira aconteceu na Copa América daquele ano. Na ocasião, Paulo Nunes entrou em campo, justamente na grande decisão contra a Bolívia, atuando por 23 minutos. Aquele jogo foi vencido pelo Brasil pelo placar de 3 a 1, o que garantiu o título continental para o escrete canarinho.

Logo depois daquela partida, Paulo Nunes nunca mais voltou a ter seu nome lembrado nas listas de convocações da seleção brasileira. Dessa forma, ele não conseguiu marcar gols com a camisa canarinho, até por conta de suas poucas participações com o escrete.

 

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