Carreira Início: (1982) Vitória
Término: (2002) Al Ittihad
Características Altura: 1,73 m
Destro
Posição / Outras posições Atacante
Copa do Mundo
1994
bola de ouro
1989
Bola de prata
1992
Perfil / Estilo do jogador
Conhecido por ser preciso nos arremates e com um faro de gol fora de série, Bebeto era praticamente o dono da área, sendo também muito habilidoso fora dela. Seus dribles curtos e sua velocidade lhe davam capacidade para ser um atacante completo, que além de empurrar a bola na rede, ainda tinha qualidade para servir seus companheiros. E para dar um bom pouco mais de brilhantismo ao seu bom futebol, o jogador ainda chegou a marcar bonitos gols, sendo alguns deles com seus famosos voleios.
Categoria de base
Data
Clube
1981
Bahia
1981-1982
Vitória
Clubes em que atuou
Data
Clube
Jogos
Gols
1982 / 1997 / 2000
Vitória
24
19
1983-1989 / 1996
Flamengo
306
161
1989-1992 / 2001
Vasco da Gama
123
61
1992-1996
Deportivo La Coruña
147
100
1997
Sevilla
5
0
1997
Cruzeiro
1
0
1998-1999
Botafogo
37
27
1999
Toros Neza
8
2
2000
Kashima Antlers
8
1
2002
Al-Ittihad
5
1
Histórico pela Seleção
Ano
Seleção
Jogos
Gols
1985-1998
Brasil
76
40
Conquistas por Clubes
Clube
Título
Temporada
Flamengo
Campeonato Brasileiro
1983
Flamengo
Copa União/Campeonato Brasileiro
1987
Flamengo
Campeonato Carioca
1986
Vasco da Gama
Campeonato Brasileiro
1989
Deportivo La Coruña
Copa do Rei da Espanha
1995
Deportivo La Coruña
Supercopa da Espanha
1995
Vitória
Campeonato Baiano
1997
Vitória
Copa do Nordeste
1997
Botafogo
Torneio Rio–São Paulo
1998
Kashima Antlers
Campeonato Japonês
2000
Kashima Antlers
Copa do Imperador
2000
Kashima Antlers
Copa da Liga Japonesa
2000
Conquistas pela Seleção
Título
Ano
Copa América
1989
Copa do Mundo
1994
Copa das Confederações
1997
Conquistas Individuais
Prêmio
Ano
Representando
Revelação do Campeonato brasileiro
1984
Flamengo
Artilheiro Campeonato Carioca
1988
Flamengo
Artilheiro Campeonato Carioca
1989
Vasco da Gama
Artilheiro Copa América
1989
Seleção Brasileira
Jogador Sul-Americano do Ano
1989
Vasco da Gama
Bola de Ouro Campeonato Brasileiro
1989
Vasco da Gama
Bola de Prata Campeonato Brasileiro
1992
Vasco da Gama
Artilheiro Campeonato Brasileiro
1992
Vasco da Gama
Artilheiro Campeonato Espanhol
1993
Deportivo La Coruña
Artilheiro das Olimpíadas
1996
Seleção Brasileira
Torneio Rio-São Paulo
1999
Botafogo
100 Craques do Século da World Soccer (Eleito pelos leitores)
Bebeto: Craque da seleção brasileira e do futebol carioca
Atacante preciso, um verdadeiro artilheiro, Bebeto era praticamente o dono da área, além de ter muita habilidade fora dela. Foi dessa forma que se tornou um dos principais jogadores de sua posição nos anos 1980 e 1990, encantando a maioria dos torcedores por onde passou.
Logo de início, começou encantando os torcedores do Vitória, que o consideram como um raio que nunca mais caiu no mesmo lugar. Em seguida, fez o torcedor doCR Flamengo se render aos seus pés, conquistando títulos importantes como os Campeonatos Brasileiros de 1983 e 1987. Não foi diferente no rival Vasco da Gama e no Deportivo La Coruña, equipes por onde conquistou mais troféus.
Bebeto se destacou tão bem atuando por esses clubes, que enquanto esteve em cada um deles, obteve conquistas individuais importantes. Em 1989, foi eleito o melhor jogador sul-americano e no mesmo ano ainda faturou a Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro.
Na seleção brasileira, sua passagem também foi memorável, obtendo importantes conquistas como duas medalhas olímpicas, uma Copa América e uma Copa das Confederações. Porém, nenhuma delas se compara ao título da Copa do Mundo de 1994, onde brilhou ao lado de Romário. De quebra, Bebeto ainda ostenta a importante marca de jogar 3 Copas do Mundo, em 1990, 1994 e 1998, as duas últimas como titular.
Assim, o craque se tornou um dos atacantes mais icônicos da história do futebol brasileiro, fazendo parte do seleto grupo de jogadores que fizeram mais de 500 gols na carreira. Embora, os números oficiais apresentem que Bebeto tenha 453 gols em 740 jogos.
Infância, histórico e inspirações
José Roberto Gama de Oliveira nasceu no dia 16 de fevereiro de 1964, na cidade de Salvador, capital da Bahia. Sua infância não foi das melhores quando o assunto era conforto, pois o garoto vivia com mais nove irmãos em uma família pobre.
Mas apesar ter uma infância de privações, o pequeno garoto encontrou a bola de futebol como o seu bem mais precioso. Logo cedo, começou a jogar na rua e nos campinhos próximo de sua casa. Assim, não demorou muito para que recebesse a sua primeira oportunidade no futsal, na Associação Atlética da Bahia, pequeno clube de Salvador.
Ao completar 17 anos, o jovem jogador despertou o interesse de olheiros do Bahia que o viram jogar. Assim, Bebeto fez alguns testes no clube, mas ficou por apenas um mês, pois não recebia ajuda de custo por atuar entre os juvenis. Dessa forma, o rival Vitória, seu time do coração desde infância, foi mais esperto e o levou para jogar em suas divisões de base.
1982: Bebeto surge como profissional no Vitória e depois retorna
Ao se destacar em tão pouco tempo na base em apenas um ano, Bebeto foi integrado para o time principal do Vitória em 1982. Como profissional, o atacante logo de cara marcou um gol pelo Campeonato Baiano contra o Botafogo / RJ da Bahia e suas habilidades o levaram para a Copa do Mundo sub-20 com a seleção brasileira. No mundial, o jogador foi um destaques na campanha do título e assim chamou a atenção de times do eixo Rio-São Paulo, como Flamengo, Vasco e Palmeiras, com vitória rubro-negra nessa disputa.
Após uma primeira passagem curta pelo Vitória, Bebeto retornou ao clube em 1997, sendo trazido por investidores. Ao contrario da outra vez em que vestiu a camisa do rubro-negro baiano, dessa vez o jogador obteve mais sucesso e de fato conquistou o torcedor do clube. Até porque, nessa sua volta foram dois títulos importantes conquistados como o Campeonato Baiano de 1997 e a Copa do Nordeste do mesmo ano.
Seu destaque nessas competições foi tamanho, que o craque recebeu uma proposta para retornar ao Deportivo La Coruña, que logo foi rejeitado pela diretoria do EC Vitória. Bebeto não conseguiu esconder sua insatisfação que logo foi percebida pela cúpula rubro-negra que o negociou.
Assim, o atacante deixou o clube, no qual retornaria em 2001 para uma terceira e breve passagem, onde mal jogou, por questões físicas. No total de suas três passagens pelo clube, Bebeto jogou 24 partidas e marcou impressionantes 19 gols.
1983–1989: No Flamengo, Bebeto torna-se um craque do futebol brasileiro
Jovem, tímido e magro, Bebeto chegava ao CR Flamengo em 1983 para preencher a lacuna deixada por Zico, que havia se transferido para a Undinese. O investimento dos rubro-negros à época foi pesado, cerca de 56 milhões de cruzeiros, menos do que os 80 milhões oferecidos pelo Palmeiras. Na ocasião, o pai e empresário do jogador viu que o ambiente da equipe carioca seria mais propicio para o filho jogar, mesmo com uma oferta menor.
Apesar da expectativa, o jovem teve que esperar sua vezpara ganhar espaço entre os titulares em 1984. De maneira merecida, pois seu futebol era algo impressionante, tanto que lhe rendeu o prêmio de jogador revelação do Campeonato Brasileiro daquele ano.
Assim, Bebeto deixava de ser um prodígio e passava a ser uma realidade, que marcava gols como poucos, além de possuir uma habilidade impar com a bola nos pés. Porém, mesmo possuindo tamanho talento, seu primeiro título como protagonista do Flamengo só ocorreu em 1986, com a conquista do Campeonato Carioca. Até porque, em 1983, o atacante pouco era aproveitado entre os titulares da equipe na conquista do título brasileiro.
Mas, não tardou para que faturasse a competição nacional como comandante no ataque, ao lado de grandes gênios como Leandro, Zinho, Zico e Renato Gaúcho. Bebeto foi um dos grandes responsáveis pelo título brasileiro de 1987, então chamado de Copa União, marcando o gol do título na final contra o Internacional. Inclusive, na competição, sua média foi de um tento por jogo.
Sua primeira saída do Flamengo ocorreu em 1989 e sua volta aconteceu em 1996, em parceria inédita com Romário em clubes. Porém, apesar de badalada, a dupla atuou junta em poucos jogos e não conquistou títulos. Assim, em suas passagens pela gávea, o atacante marcou 161 gols em 306 jogos.
1989–1992: No auge, Bebeto vai para o Vasco, onde se torna ídolo
No auge da carreira, Bebeto esperava um contrato maior junto ao Flamengo, mas não foi isso que aconteceu e em 1989 seu vínculo venceu. Assim, coube à Federação Carioca definir o valor de seu passe, que logo foi pago pelo Vasco, em uma quantia de 2,5 milhões de dólares. Naquele período, times da Europa como Roma e Bayern de Munique se interessaram pelo jogador, porém seu destino foi São Januário.
Então, o atacante chegava para atuar no time de avô, que ele declarou ser o mesmo de sua infância. Com tamanho amor à camisa cruzmaltina, o jogador teve o melhor ano de sua carreira atuando no Brasil assim que chegou ao clube. Pois além de ter conquistado o Campeonato Brasileiro de 1989, o craque também faturou a Bola de Ouro da competição e o prêmio de melhor jogador sul-americano.
Um feito e tanto, pois Bebeto conseguiu se destacar com o Gigante da Colina, mesmo em meio a tantos craques. Tanto que na conquista do título brasileiro estiveram ao seu lado jogadores como Mazinho, Bismark, William e Luís Carlos Winck.
Nos anos seguintes, o atacante continuou se destacando individualmente com o manto do Vasco da Gama, mesmo sem ter conquistado mais títulos. Em 1990, bateu na trave no título estadual e mesmo que sua equipe não tenha feito um bom Campeonato Brasileiro de 1992, Bebeto foi o artilheiro da competição. Tanto que naquele ano, chamou a atenção do Deportivo La Coruña, que o contratato, encerrando assim sua primeira passagem em São Januário.
Seu retorno se deu apenas em 2001, já em final de carreira, em mais uma parceria com Romário. Apesar de o baixinho estar jogando bem, Bebeto não estava em seu auge e saiu em poucos meses. Assim, no Vasco, o jogador atuou em 123 jogos e anotou 61 gols.
1992–1996: Bebeto chega ao Deportivo La Coruña para mudar a história do clube
— Nostalgia Futbolera ® (@nostalgiafutbo1) April 3, 2020
Em 1992, o atacante chegava ao Deportivo La Coruña por uma quantia equivalente a 470 mil euros. Na época a equipe espanhola contava com bons investimentos para montar um forte elenco, tanto que antes de contratarem Bebeto, já tinham trazido o seu colega de seleção brasileira, o volante Mauro Silva.
Assim, Bebeto se apresentava a uma equipe com poucas tradições no futebol espanhol e, tendo contratado o então artilheiro do então fortíssimo campeonato brasileiro, havia uma alta expectativa sobre seu futebol. O jogador não só conseguiu atingir, como superou as expectativas e fez história conquistando títulos em uma equipe que até então havia levantado troféus apenas de divisões inferiores.
Antes de importantes conquistas, o atacante logo deu amostras de seu faro de goleador e foi artilheiro do Campeonato Espanhol de 1992-93, com 29 gols. Na ocasião, sua equipe havia ficado em terceiro, atrás apenas de Real e FC Barcelona. Na temporada seguinte, o título espanhol ficou muito mais próximo, com o La Coruña disputando ponto a ponto com os catalães. Porém, o time perdeu na última rodada, com um pênalti desperdiçado pelo zagueiro Djukic, sendo que Bebeto era o cobrador oficial.
Mas, na temporada 1994-95, Bebeto conquistou importantes títulos com a equipe, como a Copa do Rei e a Supercopa da Espanha. Todavia, em 1996, o jogador deixou o Deportivo La Coruña e se transferiu para o CR Flamengo, que na época montava um super time. Tanto que já em 1995, ano do centenário do clube, os rubro-negros já haviam contratado Romário.
Assim, Bebeto encerrava sua passagem pelo La Coruña como um dos maiores ídolos da história do clube. Tanto que com 146 partidas, marcou 100 gols, se tornando o segundo maior artilheiro da história da equipe, ficando atrás apenas de Diego Tristán, que anotou 110 tentos.
1997: Brevíssima passagem pelo Cruzeiro
A história de Bebeto com a camisa do EC Cruzeiro é uma das mais curiosas da do futebol. Em 1997, a raposa tinha faturado o bicampeonato da Libertadores e pretendia montar uma forte equipe para o mundial daquele ano. Assim, conseguiu trazer Bebeto, que então jogava no Vitória, e que se somou a contratações de impacto como o atacante Donizete Pantera e o zagueiro Gonçalves.
Porém, sua passagem no Cruzeiro se resumiu apenas a uma partida, que foi justamente a final do mundial de clubes contra o Borussia Dortmund. Bebeto bem que tentou, mas não conseguiu conquistar o tão sonhado título com a camisa cruzeirense. Então, logo o jogador deixou o clube, que não tinha condições financeiras para mantê-lo.
1998 – 2002: Em decadência, o atacante do tetra roda por algumas equipes até se aposentar
— Jogadores do Botafogo ★彡 (@jogadorbotafogo) March 20, 2020
Após deixar o Cruzeiro, Bebeto se apresentou ao Vitória para a sua segunda passagem que foi um sucesso e ao deixar o clube, acertou com o Botafogo / RJ, onde conseguiu se destacar, faturando o título do Torneio Rio-São Paulo em 1998. Na estrela solitária, o jogador reeditou a parceria que havia feito com Túlio Maravilha faz pouco tempo no Vitória, tendo uma boa passagem na qual somou 27 gols em 37 partidas.
Na sequência, ainda passou pelo futebol mexicano para atuar no Toros Neza e depois no futebol japonês, onde atuou no Kashima Antlers. No inicio do ano 2000, o atacante retornou ao Vitória para uma terceira passagem e em 2001 vestiu a camisa do Vasco. Porém, suas constantes lesões no joelho fizeram com que nenhuma dessas passagens fossem duradouras.
Assim, Bebeto encerrou sua carreira atuando no futebol árabe, com a camisa do Al Ittihad, onde jogou por 5 partidas e marcou apenas um gol. Então, aos 38 anos de idade, o atacante pendurava as chuteiras em meados de 2002.
Bebeto na seleção brasileira
A trajetória de Bebeto com a seleção brasileira começou em 1983, quando faturou o Campeonato Mundial de Futebol sub-20. Porém, o jogador não recebeu uma vaga no escrete principal logo de cara e só estreou em 1985, em um amistoso contra a seleção argentina, com vitória do Brasil por 2 a 1.
Por tamanha concorrência, sua nova oportunidade na seleção canarinho só viria a ocorrer em 1989 contra a seleção portuguesa. Naquele jogo, o atacante marcou o seu primeiro gol com a amarelinha, que completou uma goleada brasileira por 4 a 0. Ainda no mesmo ano, Bebeto venceu a Copa América com o Brasil e ainda se tornou o artilheiro da competição.
Dessa forma, sua convocação foi confirmada para a Copa do Mundo de 1990 na Itália, mesmo que como reserva de Muller, assim como Romário foi suplente de Careca. Porém, naquela competição, o Brasil decepcionou e foi eliminado pela Argentina nas oitavas de finais.
Mas, em 1994, como titular, Bebeto fez uma dupla histórica com Romário e conquistou o título da Copa do Mundo nos Estados Unidos. O baixinho foi considerado o grande protagonista naquela conquista, enquanto Bebeto foi considerado um coadjuvante, talvez o melhor da história da seleção brasileira.
Quatro anos depois, o atacante teve a sua última partida com escrete canarinho, justamente contra a França na final da Copa do Mundo de 1998. No torneio, Bebeto formou um excelente ataque junto com Ronaldo e Rivaldo, substituindo Romário, que havia sido cortado por conta de uma lesão. O atacante ainda conseguiu cumprir uma grande proza naquele mundial, ao ser o jogador brasileiro mais velho a marcar um gol em uma Copa, aos 34 anos.
Assim, sua passagem na seleção se encerrou com 40 gols em 76 jogos, sendo o 6º maior artilheiro da história da seleção brasileira. Destaque também para suas duas medalhas olímpicas, a de prata em 1988 e o bronze em 1996.
Bebeto na Copa de 1994: campeão do mundo
Em alta no futebol mundial por conta de suas atuações no Deportivo La Coruña e na seleção brasileira, Bebeto foi convocado para o mundial de 1994, nos Estados Unidos. Na competição, o atacante formaria uma dupla icônica ao lado de Romário, deixando Muller, que havia sido titular da Copa de 1990, no banco.
Na estreia da competição, Bebeto atuou bem e mesmo sem marcar gols, deu uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre a Rússia. No jogo seguinte, marcou seu primeiro gol na goleada por 3 a 0 em cima de Camarões. Logo depois, voltou a balançar redes contra os donos da casa nas oitavas de finais, com um tento solitário que foi decisivo para o Brasil avançar.
Porém, seu gol mais icônico naquela Copa foi contra a Holanda na fase seguinte, em uma vitória apertada por 3 a 2. Naquele jogo, Bebeto ainda deu uma assistência e ao marcar o seu tento fez uma histórica comemoração. Movimentou os braços como se balançasse um bebê, em homenagem a seu filho recém-nascido.
Nos dois últimos jogos, Bebeto foi primordial no funcionamento ataque contra Suécia e seleção italiana. Mas, o protagonismo da seleção brasileira naquele mundial ficou por conta de Romário, que recebeu a maioria dos holofotes ao marcar decisivos gols. Não podemos nos esquecer que aquela seleção ainda contou com lendas como Claudio Taffarel, Jorginho, Leonardo, Dunga, Raí e Zinho.
Bebeto e Romário na Seleção Brasileira: dupla de sucesso
Sem duvida nenhuma, a dupla Bebeto e Romárioé uma das mais conhecidas do futebol brasileiro. Atuando juntos, os dois jogadores fizeram história pela seleção. Ambos iniciaram a parceria de sucesso em 1988, nas olimpíadas de Seoul, quando faturaram uma medalha de prata. Na sequência, ainda conquistaram a Copa América de 1989 e a Copa do Mundo de 1994.
Inclusive, no mundial de 1994, ambos marcaram 72% dos tentos anotados pela seleção brasileira. Na ocasião, Bebeto havia marcado 3 gols, enquanto Romário havia marcado 5.
No total, com a amarelinha, os dois jogadores atuaram lado a lado em 22 jogos e anotaram 31 gols, encerrando histórica parceria em 1997. Talvez apenas Pelé e Garrincha tenham sido tão eficazes como dupla, quanto Bebeto e Romário.
Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria
Após encerrar sua carreira como jogador em 2002, Bebeto não deixou o futebol e se tornou empresário de atletas. Foi então que em 2010, recebeu o convite de Romáriopara se tornar treinador do América do Rio de Janeiro. Porém, sua passagem nessa função foi muito apagada, durando apenas alguns meses.
Assim, Bebeto aproveitou de sua fama no futebol do Rio de Janeiro, principalmente por ter jogador em três grandes equipes cariocas e ingressou na carreira política. Ainda em 2010, foi eleito deputado estadual e reeleito em 2014, com um incrível número de votos, 161 mil. Nas eleições de 2018 não foi diferente e o ex-jogador foi eleito para o seu terceiro mandato.
Mesmo se afastando um pouco mais do futebol, seu filho Matheus Oliveira, mais conhecido como Bebetinho, se tornou jogador profissional. O filho do craque do tetra atua como meio-campista e já vestiu as camisas de Flamengo, Estoril, Sporting, Vitória de Guimarães e Coritiba.