Marinho Peres

Zagueiro
556 Jogos Oficiais
3 Títulos Oficiais
42 Gols Marcados
Marinho Peres Brasil - Sorocaba - São Paulo
Nascimento 19 de março de 1947
Falecimento -
Apelidos Marinho
Carreira Início: (1965) São Bento
Término: (1981) América_RJ
Características Altura: 1,81 m
Destro
Posição / Outras posições Zagueiro

Perfil / Estilo do jogador

De imposição física, com 1,81 m, Marinho Peres era um zagueiro raçudo, até mesmo duro nas dividas, mas de muita qualidade técnica, com precisão nos desarmes e impressionante velocidade. Hora ou outra, ele gostava de subir ao ataque, deixando seus treinadores de cabelo em pé e os jogadores adversários correndo feitos baratas tontas. De muita personalidade, o jogador gostava de tomar a frente em situações difíceis, tanto que se tornou um exímio cobrador de pênaltis. Além disso, ainda se tornou o xerife da zaga e capitão das equipes por onde passou, incluindo a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974.

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1965-1967 São Bento - 3
1967-1971 Portuguesa 262 27
1972-1974 Santos 75 5
1974-1976 Barcelona 29 7
1976-1977 Internacional 82 1
1977-1979 Palmeiras 74 1
1980-1981 América-RJ 19 0

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1968-1972 Brasil 15 1

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Santos Campeonato Paulista 1973
Internacional Campeonato Paulista 1976
Campeonato Brasileiro 1976

Desempenho

0,755
Média
Gols por jogo
0,187
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
5
Passe
3
Controle de Bola
3
Drible
3
Velocidade
4
Técnica
4
Finalização
2
Condicionamento Físico
3
Fundamentos Defensivos
5

Biografia

Marinho Peres: Capitão do Brasil na Copa de 1974, e que jogou com Cruyff no Barcelona

Na época em que os zagueiros se reservavam a apenas marcar e dar pontapés, surgiu Marinho Peres, zagueiro que não tinha vergonha de se lançar ao ataque. À frente de seu tempo em sua posição, o jogador ficou conhecido por sua velocidade, raça e precisão nos desarmes.

Marinho começou sua carreira em 1965, no modesto São Bento de Sorocaba. Pouco depois, despertou a atenção da Portuguesa e logo fez sucesso com a camisa do clube paulista. Por conta disso, em 1972, foi contratado pelo Santos, equipe na qual permaneceu por duas temporadas até despertar o interesse do poderoso Barcelona.

Na época, Marinho chegava ao clube catalão com toda pompa, já que era capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974. Por lá, ele atuou ao lado do lendário Johan Cruyff e foi treinado por Rinus Michels, dois dos maiores ídolos da famosa geração da Laranja Mecânica. Porém, por conta de problemas com o exército espanhol, o jogador atuou por pouco tempo na equipe e logo retornou ao Brasil.

De volta ao país tupiniquim, o zagueirão foi campeão brasileiro, integrando uma das melhores gerações da história do Internacional. Logo depois, ele ainda vestiu as camisas de Palmeiras, Galícia (pequeno clube da Bahia), e América-RJ, até se aposentar.

Após sua aposentadoria, Marinho começou carreira como treinador, primeiramente, se tornando auxiliar técnico de Telê Santana. Em seguida, ele passou por diversas equipes, tanto no Brasil, como em Portugal, fazendo muito mais sucesso em território lusitano. Por lá, foi responsável por ter lançado Luís Figo no futebol, quando treinava o Sporting Lisboa, no início dos anos 1990.

 

Infância, histórico e inspirações de Marinho Peres

Mario Peres Ulibarri nasceu no dia 19 de março de 1947 na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Filho de imigrantes espanhóis que chegaram ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial, Marinho começou a se interessar por futebol ainda na infância, quando passou a jogar em clubes de futebol de salão apenas por diversão. Filho de médico, seu pai o que queria seguindo seus passos na medicina, mas não foi isso que ele fez, pois a bola era o seu interesse.

Após tanto rodar em clubes de futebol de salão, o jovem jogador tentou dar um passo a mais na carreira, ao tentar a sorte no extinto Estrada Sorocaba. Porém, ele não passou em um teste realizado na equipe e foi dispensado, o que quase fez com que desistisse da carreira.

Foi então, que aos 17 anos, Marinho viu uma manchete no jornal da cidade em que o São Bento convocava jovens jogadores para atuar na competição preliminar do Campeonato Paulista. Competição essa que era formada apenas por jogadores juvenis e obrigatória por parte da Federação Paulista.

Não deu outra e junto com mais vinte jovens, Marinho foi um dos destaques, e incialmente como meio-campista, acabou se firmando entre os juvenis do São Bento. Mas, diferente dos demais jovens, ele recebeu a oportunidade de integrar o time principal depois de apenas quatro partidas.

 

(1965-1967) No São Bento, inicia ao lado de Luis Pereira

Marinho Peres passou a integrar o time profissional do São Bento em 1965, ainda como meio-campista. Contudo, o seu então treinador observou que ele tinha mais características de zagueiro, até mesmo por seu porte físico. Portanto, foi nessa posição que o jogador se destacou.

Desde cedo, Marinho já mostrava ser dono de muita personalidade. Tanto que durante o Campeonato do Interior, no ano de sua estreia, o zagueiro cobrou um pênalti decisivo para sua equipe, quando os principais cobrados do time se recusavam a bater. O resultado disso foi o título da competição e puxões de orelha de seu pai, que temia que o filho perdesse a penalidade.

Nesse meio tempo, com a camisa do “Bentão”, Marinho formou dupla de zaga com outro zagueiro icônico, Luis Pereira. Coincidentemente, ambos voltariam a formar tal parceria em nada menos do que na Copa do Mundo de 1974, com a camisa da seleção brasileira.

Marinho ficou no São Bento até o final de 1967, quando foi contratado pelo time da Portuguesa.

 

(1967-1972) Na  Portuguesa tem início com bom time, e dispensa melancólica na “Noite do Galo Bravo”

Após a saída de seu então treinador Wilson Francisco Alves para a Portuguesa, Marinho Peres não ficou por muito tempo no São Bento de Sorocaba. Até porque, seu então comandante recomendou que a sua contratação fosse feita pela equipe lusitana.

Dessa forma, Marinho foi contratado pela Lusa no final de 1967 e se tornou Marinho Peres, para não ser confundido com outro Marinho que estava no clube. Sua estreia com a camisa da equipe ocorreu no início de 1968, junto com outros craques da época, como o meia Leivinha e o lateral direito Zé Maria. Ambos que inclusive, eram seus companheiros de apartamento.

Com a camisa da Lusa, Marinho teve um bom início, se destacando em meio a diversas excursões que a equipe fazia, e também no Campeonato Paulista, embora não conquistasse o título. Em 1972, por exemplo, o jogador fez história, ao marcar de pênalti o primeiro gol da Portuguesa no recém-inaugurado Canindé em derrota por 3 a 1 para o Benfica. Porém, a partir dali, começaria a sua derrocada.

Após derrota de 1 a 0 para o Santa Cruz-PE no Campeonato Brasileiro em pleno Palestra Itália, o então presidente da Lusa, Oswaldo Teixeira Duarte, ficou revoltado com o desempenho da equipe. Sendo assim o mandatário do clube montou uma lista de dispensa com diversos jogadores, dentre eles Marinho. Por conta de tamanha atitude, aquela ficou conhecida como a “Noite do Galo Bravo”, em referência ao presidente da Portuguesa.

Foi dessa forma, um tanto que melancólica, que o zagueiro deixou a Lusa, após 262 jogos e 27 gols, uma marca impressionante para um defensor. Porém, não demoraria muito para que novas portas fossem abertas em sua carreira.

 

(1972-1974) No Santos FC, chega para jogar com Pelé

Passagem icônica pelo Santos e ao lado de Pelé.

Após ser colocado na lista de dispensas da Portuguesa, Marinho Peres deu a volta por cima e foi contratado pelo Santos em 1972, por um alto valor à época, de 1 milhão de cruzeiros. Naquele período ele era um dos jogadores mais valorizados do país, mesmo saindo da Lusa pela porta dos fundos.

Marinho chegava ao Peixe, justamente em um período de reformulação do elenco do clube, que ainda contava com Pelé às vésperas da despedida. Na época, o zagueiro ainda atuou ao lado de outras lendas, como Edu, Clodoaldo e Carlos Alberto Torres. Além de ter sido treinado por outro ídolo do Santos, Pepe, que trabalhava como treinador interino da equipe.

Foi no Peixe, que Marinho conquistou o seu primeiro título oficial, o Campeonato Paulista de 1973, competição que ficou marcada por um episódio para lá de inusitado. Na grande decisão, entre Santos e Portuguesa, antiga equipe de Marinho, o árbitro Armando Marques Ribeiro errou na contagem dos pênaltis, colocando em xeque a integridade da partida. Por conta disso, o título do torneio acabou sendo divido entre os dois finalistas.

Além da conquista, foi justamente sob as cores do Santos, que o zagueiro atingiu o ápice da carreira, sendo convocado com frequência pela seleção brasileira. Fato que lhe resultou a convocação para a Copa do Mundo de 1974 e também um espaço entre os titulares do time canarinho, ainda por cima, como capitão.

Em alta, Marinho acabou chamando a atenção do poderoso Barcelona, que logo tratou de efetuar sua contratação após o mundial. Dessa forma, o jogador acabou se despedindo do Peixe após 75 jogos realizados e 5 gols.

 

(1974-1976) No Barcelona, a promissora passagem se transforma em pesadelo

Após boa participação na Copa do Mundo de 1974, mesmo tendo perdido a competição, Marinho Peres foi contratado pelo Barcelona. Na equipe catalã, ele logo se deparou com verdadeiras lendas do futebol como o então jogador Johan Cruyff e o treinador Rinus Michels. Ambos que na época davam início ao famoso estilo de jogo vistoso, que se tornaria característico do time culé.

E foi justamente com essas lendas, que Marinho aprendeu um pouco mais sobre a tática no futebol, se tornando um zagueiro ainda mais completo. Michels ainda lhe ensinara como formar a famosa linha de impedimento na defesa, a fim de deixar os adversários impedidos. Algo que o jogador trouxe ao Brasil como uma novidade, em sua posterior volta ao país.

Porém, o início promissor de Marinho Peres no Barcelona logo se tornou um pesadelo. O jogador que havia conseguido dupla cidadania por ser filho de pais espanhóis, estava em território espanhol como cidadão do país, já que a cota de três estrangeiros do Barça já havia excedido. Mas, para continuar na Espanha, Marinho, que na época tinha 27 anos, teria cumprir serviço militar obrigatório, em pleno regime franquista.

Tal fato, o Barcelona sequer sabia, tanto que os dirigentes do clube admitiram que erraram ao contratar o jogador. Marinho só poderia atuar fora de sua cidade, além de ter que aturar piadinhas por parte de torcedores rivais. Como motivo de riso, ele saiu fugido da Espanha em 1976, sem mesmo se despedir de seus companheiros de equipe.

Sendo assim, Marinho permaneceu no Barcelona por duas temporadas, mas pouco jogou, atuando em 29 jogos, com 7 gols marcados.

 

(1976-1977) Internacional de Porto Alegre banca seu retorno ao Brasil

Marinho Peres e Figueroa: icônica dupla de zaga campeã brasileira em 1976 pelo Internacional.

Em vias de sair da Espanha, Marinho Peres recebeu uma ligação que bancaria a sua volta ao Brasil. Do outro da linha, estava nada do menos do que o treinador Rubens Minelli, que na época dirigia o Internacional e já havia treinado Marinho na Portuguesa. Ele fez questão de bancar a volta do jogador ao Brasil para atuar na equipe colorada.

Dessa forma, Marinho chegou ao Internacional ainda em 1976, para formar icônica dupla de zaga ao lado do zagueiro chileno Elias Figueroa. Além disso, o jogador atuou ao lado de outras lendas do time colorado como Dadá Maravilha, Valdomiro, Carpegiani, Paulo Roberto Falcão e o goleiro Manga.

Na equipe, logo em seu ano de estreia, Marinho conquistou um número de títulos que jamais havia conquistado na vida. Logo de cara, ele faturou o Campeonato Gaúcho de 1976 e o Campeonato Brasileiro daquele ano.

Porém, sua estadia no Internacional não foi muito duradoura, apesar de vitoriosa. Até porque, Marinho deixou o Colorado ainda em 1977, após uma reformulação no clube, que envolveu também as saídas de Figueroa e Carpegiani. Sendo assim, o jogador encerrou sua passagem na equipe gaúcha após 82 partidas e um gol.

 

(1978-1979) A breve passagem de Marinho Peres no Palmeiras

Passagem pelo Palmeiras e vice-brasileiro em 1978.

Ao deixar o Internacional, Marinho Peres recebeu algumas propostas de equipes do Rio de Janeiro e do Palmeiras. Balançado por voltar a São Paulo, o jogador acabou acertando com a equipe alviverde em 1978, que na época vivia um processo de reformulação.

Jovens promissores atuaram ao seu lado naquele período, sendo eles o Rosemir, Pedrinho, Pires, Ivo, Baroninho e principalmente, Jorge Mendonça. Junto com esses jogadores, Marinho acabou chegando onde poucos acreditavam que o Palmeiras pudesse chegar à época.

No Campeonato Brasileiro de 1978, Marinho Peres foi um dos responsáveis por conduzir o time alviverde até a grande final da competição. Porém, na decisão contra o Guarani, os palmeirenses não foram páreos para o forte time de Zenon e Careca. O Bugre venceu as duas partidas decisivas pelo placar de 1 a 0, sem dar mínimas chances aos seus adversários.

Marinho permaneceu no Palmeiras até o final de 1979, tendo atuado pela equipe por duas temporadas. Na época, ele tinha apenas 32 anos, mas já se sentia esgotado fisicamente, deixando o clube após 74 partidas e com um gol marcado.

 

Encerra carreira no América-RJ

Após sua saída do Palmeiras, Marinho Pares teve breve passagem pelo Galícia da Bahia até chegar ao América do Rio de Janeiro em 1980. Na época, o jogador optou por jogar na equipe carioca justamente por ainda não conhecer o Rio de Janeiro e por já estar em reta final de carreira.

Na equipe, Marinho foi treinado por Antônio Lopes, o delegado, que em 1981 deixou o América para acertar com o Vasco da Gama, clube no qual faria muito sucesso futuramente. Com a saída de seu treinador, o zagueiro acabou assumindo o comando do América, justamente por exercer o papel de liderança dentro de campo. Sem contar que naquele período ele ainda sofreu grave lesão no tornozelo que acelerou o início de sua carreira como treinador.

Sendo assim, Marinho atuou como treinador-jogador do América até aquele ano de 1981, quando se despediu dos gramados. Pela equipe, ele entrou em campo em apenas 19 partidas e não marcou nenhum gol.

 

Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria

Por sofrer com problemas físicos, Marinho Peres já maturava a ideia de se despedir dos gramados. Foi então que a oportunidade veio em 1981, quando ele foi convidado para ser jogador-treinador do América-RJ. Além disso, sua lesão no tornozelo foi o estopim para o encerramento de sua carreira como jogador, aos 34 anos de idade.

Após se aposentar dos gramados, Marinho assumiu de vez o cargo de treinador do América e por lá permaneceu até 1982. Logo em seguida, ele passou a ser auxiliar do técnico Telê Santana, entre os anos de 1983 e 1985.

No ano seguinte, Marinho deu o seu primeiro passo como treinador em Portugal, país no qual faria muito sucesso em seu novo cargo. Seu primeiro trabalho foi no Vitória de Guimarães e seus trabalhos posteriores foram em equipes como Belenenses, Marítimo e Sporting Lisboa, seu trabalho mais notável. Tanto que enquanto esteve na equipe da capital portuguesa, entre 1990 e 1992, ele foi responsável por revelar Luís Figo ao futebol e inclusive foi consultado por Johan Cruyff sobre a ida do jogador ao Barcelona.

Além de uma carreira sólida em Portugal, Marinho teve diversos trabalhos no Brasil em equipes como Santos, Botafogo, União São João, Juventude e Paysandu. Ele chegou até mesmo a trabalhar no futebol angolano, dirigindo o Atlético Sport Aviação, além de ter treinado a seleção de El Salvador.

Seu último trabalho como treinador foi em justamente Portugal, pelo Belenenses em 2011. Dali em diante, Marinho passou a descansar e cuidar de sua saúde, já delicada a partir de 2019, após problemas relacionados a um AVC.

 

A passagem de Marinho Peres na Seleção Brasileira

Marinho Peres como capitão da seleção brasileira na Copa de 1974.

Marinho Peres foi convocado pela seleção brasileira pela primeira vez em 1968, quando ainda atuava na Portuguesa. Na ocasião, ele estreou em jogo amistoso contra o Peru, no qual o Brasil sofreu dura derrota por 4 a 0.

Em seguida, Marinho ficou quatro anos sem ser convocado pela seleção brasileira, voltando a vestir a amarelinha apenas em 1972. A partir dali, ele passou a ser convocado pelo escrete brasileiro com frequência, se firmando entre os homens de confiança do técnico Zagallo, às vésperas da Copa do Mundo de 1974. Sendo assim ele foi convocado para o mundial como titular e ainda por cima, ostentando a faixa de capitão.

Contudo, apesar de promissora, a passagem de Marinho na seleção brasileira durou pouco, até o mundial de 1974. Seu último jogo pelo escrete brasileiro foi no duelo pelo terceiro lugar da competição contra a Polônia, em derrota por 1 a 0.

Enquanto vestiu a camisa da seleção canarinho em seu curto período, Marinho atuou ao lado de verdadeiros craques. Como por exemplo, Paulo César Caju, Dirceu Lopes, o furacão Jairzinho, Emerson Leão, Rivellino, Paulo César Carpegiani e Marinho Chagas. Além de ter formado icônica dupla de zaga ao lado de Luís Pereira, com quem já formou parceria no São Bento de Sorocaba.

Em apenas duas temporadas, Marinho representou a seleção brasileira em 15 partidas e balançou as redes em uma única oportunidade.

 

Copa de 1974: Capitão e xerife da zaga

Após conquistar a confiança do técnico Zagallo às vésperas da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, Marinho Peres se tornou o xerife da zaga brasileira, e ainda por cima, como capitão. Na época, ele desbancou outros dois respeitados zagueiros em busca da condição de titular, sendo eles Nelinho do Cruzeiro e Alfredo do Palmeiras.

Na competição, Marinho foi titular absoluto, atuando durante os 90 minutos em todos os jogos do Brasil na competição. Contudo, ele não conseguiu o tão sonhado título, caindo na segunda fase de grupos junto com a seleção. Na disputa pelo terceiro lugar, mais uma derrota, pelo placar de 1 a 0 para a Polônia, no que encerrou a sua trajetória como jogador na seleção.

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