5 melhores argentinos que atuaram no futebol brasileiro!
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Top5 jogadores argentinos que fizeram história no futebol brasileiro
País onde se produzia (produz?) os maiores jogadores do mundo e, mais do que isso, num período que eles continuavam atuando no país, ainda assim, no futebol brasileiro sempre teve espaço para grandes jogadores de outros países. E com a Argentina não foi diferente. Maior rival do Brasil, a Argentina também sempre se destacou por ser um seleiro de craques, ainda que de uma forma diferente da brasileira. Aliada a técnica, muita raça e catimba eram marcas dos jogadores argentinos. Para este artigo nós, do LENDAS DO FUTEBOL, realizamos um TOP5 com os principais argentinos que atuaram no futebol brasileiro. Aqueles que construíram maior história, seja com títulos, com partidas e com gols.
Em nossa lista, denominados de 1 a 5 para eleger aquele que fez maior história no Brasil. Você concorda?
5. Carlos Tévez
O maior ídolo argentino, quiçá estrangeiro, na história do Sport Club Corinthians é Carlos Tévez. Ou Carlitos como ficou conhecido no Parque São Jorge. E mesmo com uma passagem relâmpago, conquistou a torcida corintiana pela entrega e raça dentro dos gramados. Além, é claro, do gols que anotou pelo Timão. Em pouco tempo protagonizou jogadas geniais, que exprimiam muita determinação e raça, do jeito que o Corinthians gosta.
Carlitos chegou em 2005, como um dos melhores jogadores da América e vindo de um vitorioso Boca Juniors. No Campeonato Brasileiro de 2005 foi imparável. Tévez levou o estrelado clube ao tetracampeonato brasileiro, além de ser escolhido como o melhor jogador da competição que também terminou como artilheiro, com 20 gols.
Seu memorável jogo com a camisa alvinegra foi na goleada por 7 a 1, contra o rival Santos, partida que deu um verdadeiro show. Carlos Tévez anotou 3 gols, além de uma assistência. Foi naquele dia que Carlitos mostrou ser não só um dos grandes jogadores do Brasil, como também do mundo. No Brasil ele foi imparável.
Porém, após a desclassificação na Copa Libertadores de 2006, a torcida corintiana, famosa na época por pegar no pé dos ídolos, principalmente em desclassificações na Libertadores (grande sonho corintiano na época) pegou no pé de Carlitos, o irritando profundamente. Torcedores chutaram seu carro e sua relação com a Fiel Torcida ficou insustentável. Dessa maneira, Tévez saiu do Sport Club Corinthians para iniciar uma vitoriosa carreira em gramados europeus.
Pelo Corinthians foram 38 partidas com 25 gols anotados. Uma relação rápida e intensa, até hoje marcada por torcedores corintianos e brasileiros que acompanharam a passagem de Carlos Tévez no Brasil.
4. Narcisio Doval
Com passagem pelos rivais Flamengo e Fluminense, Narcisio Doval conquistou e fez parte de períodos importantes das duas equipes cariocas. O argentino mais brasileiro – ou o argentino mais carioca – iniciou sua trajetória no país no ano de 1969, aos 25 anos de idade, após iniciar sua carreira no San Lorenzo (1962-1969).
E mesmo atuando em um período sem grandes conquistas pelo Clube de Regatas Flamengo, o “El Loco”, encantou a torcida do Flamengo por sua entrega e pelos gols. Chegou da Argentina como ponta-direita e atuou no Brasil como centroavante. Porém, quando o treinador Dorival Knipel (ou simplesmente Yustrich) chegou ao Clube de Regatas Flamengo, exigiu que o atacante atuasse mais como meia. Situação que gerou atrito e o argentino foi emprestado para o Hurancán/ARG.
Com seu jeito polêmico, o craque retornou ao clube em 1972 e nessa sua segunda passagem conquistou dois títulos cariocas. E foi na temporada de 1976 que a diretoria rubro-negra decidiu trocar Doval por Toninho Baiano, Roberto e Zé Roberto. Todos do rival Fluminense Futebol Clube e onde ele ficou até 1978. Isso, mesmo contra a vontade da torcida flamenguista que não aceitou a negociação.
No tricolor carioca, o atacante esteve ao lado de Roberto Rivellino, PC Caju, Edinho, entre tantos outros craques, num período conhecido como a Máquina Mortífera Tricolor. Passagem que lhe rendeu o título carioca de 1976. Um dos maiores jogadores argentinos a atuar no Brasil, Narcisio “El Louco” Doval, faleceu precocemente, em 1991, vitima de ataque cardíaco.
3. Juan Pablo Sorín
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Lateral-esquerdo que surgiu no River Plate na metade da década de 1990, Juan Pablo Sorín chegou ao Cruzeiro Esporte CLube no ano de 2000, e não demorou muito para se tornar um ídolo Celeste. Pelo clube mineiro ficou até 2002, quando foi para uma reconhecida carreira internacional por times europeus como Barcelona, PSG e Villarreal. Ainda teve mais duas passagens pelo Cruzeiro durante toda a sua carreira.
Seu grande momento no Brasil foi ainda na primeira passagem. Sorin chegou sob holofotes, já que era reconhecido como um dos principais jogadores do futebol argentino, além de rápida passagem pela Juventus/ITA, mas sem destaque. Seu estilo ofensivo e sem guardar muito a posição, era considerado um verdadeiro elemento surpresa no ataque Celeste, com muita velocidade e presença de área. Isso para um lateral!
No ano de 2000, conquistou a Copa do Brasil, seu título mais importante com o Cruzeiro. Além disso, Juan Pablo Sorín foi figurinha carimbada ao longo dos anos na seleção da argentina, num período de grandes jogadores, porém sem grandes conquistas. Inclusive, no Mundial de 2006 ele era o capitão da Albiceleste.
2. Dário Conca
Em seu longo período no futebol brasileiro, Dário Conca foi um dos principais craques argentinos que aturam no Brasil. Com vitoriosa carreira no Fluminense, o meia ainda teve passagens por Vasco da Gama e Flamengo. Conca ia tão bem atuando no Brasil que, por um momento, e após ele nunca ter chances de atuar na seleção argentina começou um burburinho sobre uma possível convocação dele para a seleção brasileira.
Chegou ao Brasil em 2007, para atuar por empréstimo no Vasco da Gama. Foi um dos destaques da temporada no Brasil, atuou por 50 jogos (com oito gols) e logo o Fluminense acertou sua contratação. E foi no clube das Laranjeiras que Dário Conca definitivamente escreveu sua história no futebol. Já no seu primeiro ano de Fluminense, em 2008, foi um dos pilares de uma equipe que superou todas as expectativas, chegando a final da Copa Libertadores da América, sendo superados pela LDU de Quito.
Mas o melhor ainda estaria por vir. Na temporada de 2010 foi o melhor jogador do Brasil, levou o Fluminense Football Club ao título Brasileiro após 26 anos, sendo uma máquina. Atuou por todas as 38 partidas do Campeonato Brasileiro. Levou todos os prêmios possíveis, inclusive a prestigiada Bola de Ouro da Revista Placar, como o melhor do Brasileirão.
Ficou no Fluminense até 2011, quando iniciou sua aventura no futebol chinês em busca dos milhões. Retornou ao Brasil para outras passagens, mas sem ser mais o Conca dos anos anteriores. Nos seus anos de Fluminense, colocou o clube carioca entre os principais do Brasil e da América do Sul.
1. Andrés D’Alessandro
Este temperamental craque argentino chegou ao Brasil sob muita desconfiança, principalmente pela forte personalidade. Quando Andrés D’Alessandro chegou ao Sport Club Internacional no ano de 2008, aos 27 anos, ele já havia rodado por alguns clubes da Europa e da Argentina, sem se firmar. Surgiu numa leva de craques camisa 10 argentinos entre as décadas de 1990 e 2000, e parecia que seria daquelas promessas que não vingaram. Porém, sua passagem pelo Internacional colocou tudo isso a prova.
Em duas passagens pelo Colorado (2008-16 / 2017-20), D’Alessandro atuou por mais de 500 partidas e conquistou muita coisa no clube do Rio Grande do Sul. Seu principal título a frente do Internacional aconteceu com a Copa Libertadores de 2010, onde definitivamente marcou seu nome na história do clube. Ele foi o capitão.
O craque rebelde e genial, logo foi alçado ao status de ídolo do torcedor colorado. Mal pisou no Beira Rio e já ajudou o clube a eliminar o Grêmio, maior rival, na Copa Sul-americana. Competição que o Colorado viria a vencer naquele ano. Sua rivalidade e vontade que demonstrava nos GRENAIS, fazia o torcedor se identificar, como se fosse um deles dentro de campo. Fora as qualidades técnicas, um meia-esquerda daqueles clássicos.
No Internacional, Andrés D’Alessandro venceu sete Campeonatos Gaúchos, uma Copa Sul-americana, e uma Copa Libertadores. E foi por sua grande atuação na principal competição do continente, em 2010, que Andrés foi eleito o melhor jogador sul-americano da temporada.
1 Comment
Faltaram tantos….Sastre, Jose Poy, Albella….