logo-ledaslogo-ledaslogo-ledaslogo-ledasLendas do Futebol

  • HOME
  • JOGADORES LENDÁRIOS
  • CLUBES LENDÁRIOS
  • SELEÇÕES LENDÁRIAS
  • LOJA
  • HOME
  • JOGADORES LENDÁRIOS
  • CLUBES LENDÁRIOS
  • SELEÇÕES LENDÁRIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO
  • LOJA
✕

Quando o Cruzeiro conquistou a América pela primeira vez!

25 de julho de 2021
Cruzeiro campeão da Libertadores de 1976.

Índice

  • 1 Time mineiro bateu o River Plate na final
  • 2  Cruzeiro era um time estrelado
  • 3 Cruzeiro x Internacional: O maior jogo na história do Mineirão
  • 4 Copa Libertadores 1976: Tudo azul na fase de grupos
  • 5 Contra o Alianza Lima, um duro golpe
    • 5.1 O caminho até a final contra o River Plate
  • 6 1º jogo Cruzeiro vs River Plate: Passeio em BH
  • 7 2º jogo River Plate vs Cruzeiro: Vitória argentina leva a 3ª partida
  • 8 1976: Cruzeiro é o grande dono da América!
  • 9 Na Copa Intercontinental, frustação mineira

Time mineiro bateu o River Plate na final

Na Copa Libertadores de 1976, o Cruzeiro EC chegaria a sua primeira conquista da competição, colocando novamente, e pela 1ª vez pós era Santos de Pelé, o futebol brasileiro no mais alto topo do principal torneio continental, numa escrita que já durava 13 anos. 

Contando com a participação de vinte e uma equipes das dez confederações da América do Sul e filiadas a Conmebol, a edição da Copa Libertadores de 1976 tinha, entre os principais favoritos, os clubes argentinos que dominavam o cenário sul-americano. Para se ter uma ideia, no período de 1968 e 1975 foram 7 as conquistas dos hermanos.

O Cruzeiro se classificou para a disputa da Libertadores 1976, após ter sido vice-campeão brasileiro no ano de 1975, quando acabou derrotado para o SC Internacional. Ele foi incluído no Grupo 3 do torneio, ao lado do rival brasileiro Colorado, mais os paraguaios do Olimpia e do Sportivo Luqueño.

 Cruzeiro era um time estrelado

Campeão em 1976, Piazza pede que Cruzeiro “faça as pazes” com a Libertadores https://t.co/qwJa9KH941 pic.twitter.com/6WlgzGwLhX

— ge (@geglobo) August 29, 2018

Então tetracampeão mineiro, o Cruzeiro vivia grande momento no futebol brasileiro, e faria em 1976 a sua terceira participação em Copa Libertadores. O time Celeste já havia alcançado a fase semifinal por duas vezes, nos anos de 1967 e 1975.

Jairzinho, o furacão da Copa de 1970, era o principal reforço da equipe cruzeirense, e retornava ao Brasil após passagem conturbada na França, pelo Olympique de Marselha. E ele tinha a importante missão de suprir a ausência de, ninguém menos do que Dirceu Lopes, um dos maiores ídolos do Cruzeiro, e que havia passado boa parte do ano de molho por conta de uma grave lesão sofrida no ano anterior. 

Zezé Moreira, irmão do lendário técnico Aymoré Moreira, era o responsável por comandar este grande time, que também contava com o talento de Raul Plasman, Wilson Piazza, Nelinho, Joãozinho e Palhinha, que seria o artilheiro da competição. Era uma verdadeira constelação celeste.

Cruzeiro x Internacional: O maior jogo na história do Mineirão

Histórico jogo entre Cruzeiro e Internacional.

Na estreia da Copa Libertadores de 1976, Cruzeiro e Internacional protagonizaram no estádio do Mineirão uma das maiores partidas do estádio, lembrada até os dias de hoje.

Na segunda metade dos anos de 1970 o Internacional de Porto Alegre foi o principal destaque entre os times brasileiros. O Colorado levantou o Campeonato Brasileiro por três vezes naquele período, inclusive com o título invicto de 1979. O clube gaúcho contava com alguns dos principais jogadores do país como o goleiro Manga, o zagueiro chileno Elias Figueroa, além do grande Paulo Cesar Falcão, que anos mais tarde viria a se tornar o Rei de Roma, em sua passagem pela Itália.

E o começou a mil, sendo que o Cruzeiro abriu 2 a 0, logo de cara, gols de Palhinha. Mas não demorou para o Internacional descontar como Lula, isso com menos de 15 minutos de jogo. Joãozinho, aos 21, aumentou a vantagem mineira, enquanto Valdomiro aos 39 tornou a diminuir. O primeiro tempo terminou com o Cruzeiro na frente, com 3 a 2 no placar.

O Internacional chegou ao empate já no início da segunda etapa, aos 6 minutos, gol contra de Zé Carlos. Em seguida, a situação parecia piorar para o Cruzeiro, quando Palhinha foi expulso aos 12, deixando a Raposa com um jogador a menos.

Porém, Joãozinho, que viveu noite inspirada, tratou de recolocar o Cruzeiro na frente do marcador: 4 a 3. O time Colorado mais uma vez buscou o empate, desta vez com Ramón, mas aos 43 minutos coube ao lateral direito Nelinho, de pênalti, marcar gol que decidiria a partida a favor do time mineiro. Um memorável 5 a 4, para delírio dos 65 mil torcedores que viram a maior partida na história do Mineirão.

Copa Libertadores 1976: Tudo azul na fase de grupos

O Cruzeiro sobrou na primeira fase da Libertadores de 1976.

Na sequência da primeira fase da Copa Libertadores de 1976, o Cruzeiro garantiu vitória diante do Sportivo Luqueño/PAR, por 3 a 1, e fora de casa, em Assunção. Ainda jogando na capital paraguaia, a Raposa conquistou um empate de 2 a 2 contra o Olímpia.

No returno da fase grupos, nova vitória contra o Sportivo Luqueño, desta vez por 4 a 1, e no reencontro contra o Internacional, agora no Estádio do Beira Rio, em Porto Alegre, agora apenas um empate bastaria para o Cruzeiro se classificar. E jogando com muita autoridade e desenvoltura, o time mineiro bateu o Inter, calando quase 80 mil torcedores, a maioria claro, de Colorados. Assim, a classificação estaria garantida para a fase semifinal.

E para encerrar a primeira fase, na rodada seguinte, vitória contra o Olímpia, por 4 a 1, no Mineirão. Assim, o Cruzeiro conseguiu a melhor campanha da primeira fase, terminando invictos, com 5 vitórias e apenas um empate.

Contra o Alianza Lima, um duro golpe

No decorrer da fase semifinal, um acidente chocaria o time do Cruzeiro. O ponta Roberto Batata, então titular absoluto daquela equipe, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Após a vitória de 4 a 0, contra o Alianza Lima, no dia 12 de maio, no Peru, a delegação cruzeirense retornou a Belo Horizonte em um vôo com conexão no Rio de Janeiro.

Ao chegar em Belo Horizonte, Roberto Batata pegou o carro e seguiu rumo a Três Corações, no sul de Minas, para rever a esposa e o filho pequeno. Porém, infelizmente o jogador não chegou ao seu destino. Faleceu na rodovia Fernão Dias, na altura de Oliveira/MG, após colidir com um caminhão, e motivada provavelmente pelo cansaço da viagem.

Com a camisa celeste, Roberto Batata realizou 281 partidas, tendo anotado 110 gols.

O caminho até a final contra o River Plate

Apesar da tragédia e perda de um de seus ídolos, o caminho do Cruzeiro na fase semifinal da Copa Libertadores foi tranquilo. A fase semifinal também foi disputada em grupo, sendo que a Raposa caiu na chave da LDU de Quito/EQU e do Alianza Lima/PE, e não encontrou dificuldades para se classificar para a finalíssima do torneio. Venceu todos os jogos da sua chave, com direito a uma goleada histórica por 7 a 1, sobre o Alianza Lima, no Estádio do Mineirão. Em jogo que rendeu uma homenagem póstuma a Roberto Batata.

Dessa forma, o Cruzeiro se classificou para a final de forma invicta, com 9 vitórias e apenas um empate. Marcou incríveis 38 gols e sofreu apenas 12.

Para efeito de comparação, seu adversário na final da Libertadores de 1976, o River Plate/ARG, havia marcado apenas 14 gols, nos mesmos 10 jogos. O caminho do clube argentino até a final foi bem mais sofrido, sendo que na primeira fase o clube argentino quase perdeu sua vaga para o rival Estudiantes de La Plata/ARG.

Na fase semifinal, os Milionários tiveram pela frente o Independiente de Avellaneda, que vivia período dominante na América do Sul. O time argentino vinham de quatro conquistas consecutivas da Copa Libertadores, além do Peñarol, do Uruguai, que já tinha três Libertadores até então. River Plate e Independiente terminaram empatados em número de pontos, sendo que o River se classificou para a final após vencer jogo de desempate, por 1 a 0.

1º jogo Cruzeiro vs River Plate: Passeio em BH

#UmaFotoHistóricaTodoDia

#94

21/07/1976 – Cruzeiro 4X1 River Plate.

Libertadores – 1º jogo da final. @Mineirão pic.twitter.com/kpJO4OWurA

— Diário Celeste (@DiarioCeleste) December 17, 2015

Na primeira final de Copa Libertadores que o Cruzeiro disputava, a primeira partida aconteceu no estádio do Mineirão, o clima era de festa para os mais de 60 mil torcedores. E também uma partida história para o time Celeste, que bateu um forte River Plate por 4 a 1, abrindo grande vantagem para o jogo de volta que aconteceria na Argentina.

Com 21 minutos de jogo, Nelinho em sua especialidade, cobrando falta, abriu o placar para o time da casa. A Raposa seguiu seguiu pressionando, e ai brilhou novamente a estrela de Palhinha que, ainda no primeiro tempo anotou dois gols para abrir 3 a 0. O River Plate/ARG diminuiu com Más, aos 17 da segunda etapa, de pênalti, mas Valdo tratou de pôr números finais a primeira partida da grande final: Cruzeiro 4 a 1.

2º jogo River Plate vs Cruzeiro: Vitória argentina leva a 3ª partida

No 2º jogo da final da Copa Libertadores 1976, 90 mil torcedores transformaram o Monumental de Nuñez em um verdadeiro caldeirão. O River Plate necessitava da vitória para forçar jogo de desempate que aconteceria em Santiago, no Chile. E, com apenas 10 minutos de partida, Juan Lópes abriria o placar para o Millionários. Os argentinos seguiram pressionando, mas aos poucos o Cruzeiro equilibrou a partida, a ponto de perder várias oportunidades de chegar ao empate, ainda no primeiro tempo.

E o empate chegou, no início do segundo tempo, com Palhinha aos 3 minutos da etapa complementar. Com este gol, Palhinha chegava ao seu 13º e assumia o topo da artilharia da Libertadores 1976. Ultrapassando seu colega de time, Jairzinho, que tinha 12.

O jogo que havia sido tranquilo na primeira etapa, se tornou mais violento na volta do intervalo. Jairzinho pelo Cruzeiro e Perfumo pelo time argentino trocaram pontapés e foram expulsos aos 11 minutos. Aos 30 minutos, quando a equipe mineira era melhor em campo, um duro golpe. Gonzáles aproveitou rebote do goleiro Raul Plasman para anotar gol que forçaria, desta forma, ao terceiro jogo. Ainda haveria tempo para a expulsão de Juan Lópes. 

E com placar por encerrar 2 a 1 para o River Plate, o Cruzeiro sofreria aquela que seria a sua única derrota na Copa Libertadores, da qual se sagraria como grande campeão.

1976: Cruzeiro é o grande dono da América!

Há exatos 41 anos em 30 de julho de 1976, o Cruzeiro se sagrava campeão da copa Libertadores! 🔵⚪🦊 #TemosPáginasHeroicasImortais pic.twitter.com/FTXKTAJ25Z

— #VamosComTudoCEC (@VamosComTudoCEC) July 30, 2017

O jogo decisivo entre Cruzeiro e River Plate foi disputado no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, apenas dois dias depois da segunda partida na Argentina. Os cerca de 40 mil torcedores presentes assistiram a uma partida de arrepiar.

O Cruzeiro EC saiu na frente com Nelinho, que abriu o marcador em pênalti cobrado aos 24 minutos do primeiro tempo. A equipe celeste ampliou no começo do segundo tempo em um bonito chute de Eduardo. A vantagem por 2 a 0 parecia confortável, porém, o jogo não era fácil e Raul Plasman fazia grandes defesas e também era um destaque do jogo. O Cruzeiro chegou inclusive a levar uma bola na trave, um pouco antes de anotar o segundo gol.

Más, colocou o River Plate de volta ao jogo, descontando também de pênalti aos 12 minutos da segunda etapa. E logo aos 17 Urquiza empatou a partida após uma cobrança rápida de falta, e que pegou toda a defesa cruzeirense desprevenida, quando os jogadores do time mineiro ainda organizavam a barreira no momento da cobrança. Após o gol de empate argentino, o Cruzeiro voltou a dominar a partida e pressionou o River em busca da vitória. Aos 41 do segundo tempo Palhinha sofreu falta, próximo a meia lua. E o que se viria a seguir, seria história!

Enquanto Nelinho, exímio cobrador de faltas, se preparava para a cobrança (já tomava alguns passes para o arremate), Joãozinho se antecipou e bateu com categoria, para marcar o terceiro e gol do título do Cruzeiro. Um gol antológico e repleto de histórias, que garantiria a primeira conquista da América para um time mineiro.

Festa para a metade azul de Belo Horizonte, que meses mais tarde tentaria a sorte contra o Bayern de Munique, na disputa da Copa Intercontinental de Clubes.

Na Copa Intercontinental, frustação mineira

Com a conquista da Copa Libertadores da América de 1976, o Cruzeiro EC se classificou para a disputa do Mundial Interclubes quando enfrentaria ninguém menos que o Bayern de Munique/ALE, base da seleção alemã, campeã do mundo em 1974, além de ser o atual tricampeão europeu.

Na partida de ida, disputada em um campo coberto de neve, o time mineiro sucumbiu diante do talento de Gerd Muller e da eficiência alemã. Derrota por 2 a 0. No jogo de volta, em um Mineirão tomado por mais de 100 mil pessoas, um empate sem gols frustrou a torcida ali presente, que teria nova chance de ver o time na disputa de um título mundial apenas 21 anos depois, em 1997. Mas ai é outra história.

Arnaldo Rocha
Arnaldo Rocha

Artigos Relacionados

Maradona foi campeão Sub-20 - Foto: Divulgação / Gazeta Esportiva

Maradona foi campeão Sub-20 - Foto: Divulgação / Gazeta Esportiva

5 de fevereiro de 2023

Todos os campeões da Copa do Mundo Sub-20!


Leia mais
Texto de Nelson Rodrigues na revista Manchete Esportiva.
30 de dezembro de 2022

Em 1958, Nelson Rodrigues previu que Pelé massacraria na Copa da Suécia


Leia mais
Rei Pelé usou camiseta com os dizeres Diretas Já!
28 de dezembro de 2022

Foto de Pelé com camiseta das “Diretas Já” ressurge


Leia mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Camisetas Futebol e Democracia!
  • Camiseta Homenagem Roberto Dinamite!

Categorias

  • Futebol Brasileiro
  • Futebol e Arte
  • Futebol Feminino
  • Grandes Clássicos
  • Grandes Seleções
  • Histórias do Futebol
  • Melhores do Mundo
  • Notícias
  • Partidas Lendárias
  • Prognósticos
  • Ranking

Mais Lidos

  • Johan Cryff Os maiores jogadores do Ajax FC: Uma Lista Completa por Leonardo Silva
  • Mágica seleção brasileira em 2002! Como o Brasil se tornou campeão da Copa do Mundo 2002! por Luis Felipe Alcaniz
  • Flamengo campeão brasileiro 1983 Tudo sobre o Campeonato Brasileiro de 1983! por Luis Felipe Alcaniz
  • Cruzeiro campeão brasileiro de 2003 Tudo sobre o Campeonato Brasileiro 2003, com o Cruzeiro campeão! por Luis Felipe Alcaniz
  • Palmeiras campeão brasileiro de 1993 Tudo sobre o Campeonato Brasileiro de 1993! por Luis Felipe Alcaniz
Bebeto - Top 10 Gols

Preciso nos arremates e com um faro de gol fora de série, Bebeto foi um dos principais atacantes do mundo nas décadas de 1980 e 1990. Sem ter uma presença física acima do normal, seus dribles e velocidade lhe davam capacidade e vantagem para ser um atacante completo.

Por onde passou brilhou. Seja no Flamengo, Vasco da Gama, Deportivo La Coruna, Botafogo/RJ, e é claro, na seleção brasileira. Confira nossa seleção com 10 grandes gols desse lendário jogador!

⭐ Tudo sobre a carreira de Bebeto: https://lendasdofutebol.com/jogador/bebeto/

⭐ Vem ai o Brasileirão 2023:
https://www.instagram.com/p/CqNpGs4Msah/

⚽ Inscreva-se no canal!
🔥 Curta e comente para fazer o nosso canal crescer!

MAPA DO SITE

  • Home
  • Jogadores Lendários
  • Clubes Lendários
  • Seleções Lendárias
  • Sobre Nós
  • Fale Conosco
  • Loja

CONTEÚDOS

  • Futebol e Arte
  • Grandes Clássicos
  • Grandes Seleções
  • Histórias do Futebol
  • Melhores do Mundo
  • Partidas Lendárias
  • Ranking

Cadastre-se para receber nossas novidades!

© Lendas do Futebol | Todos os direitos reservados | Política de privacidade