Top 20 jogadores estrangeiros que fizeram história no Brasil
Índice
- 1 País sempre foi parada para os grandes craques!
- 2 20ª Clarence Seedorf (Botafogo/RJ)
- 3 19ª Jorge Valdívia (Palmeiras)
- 4 18ª Pablo Forlán (São Paulo)
- 5 17ª Rodolfo Rodriguez (Santos e Bahia)
- 6 16ª Víctor Aristizábal (São Paulo, Santos, Vitória e Cruzeiro)
- 7 15ª Juan Pablo Sorín (Cruzeiro)
- 8 14ª Paolo Guerrero (Corinthians, Flamengo e Internacional)
- 9 13ª Carlos Tevez (Corinthians)
- 10 12ª Narciso Doval (Flamengo e Fluminense)
- 11 11ª Dario Conca (Fluminense)
- 12 10ª Carlos Gamarra (Internacional, Corinthians, Flamengo, Palmeiras)
- 13 9ª Dejan Petkovic (Vitória, Flamengo, Vasco, Fluminense)
- 14 8ª Hugo de León – Uruguaio (Grêmio)
- 15 7ª Dario Pereira – Uruguai (São Paulo)
- 16 6ª Elias Figueroa – Chile (Internacional)
- 17 5ª Diego Lugano – Uruguai (São Paulo)
- 18 4ª Pedro Rocha – Uruguai (São Paulo)
- 19 3ª Freddy Rincón – Colômbia (Palmeiras, Corinthians, Santos e Cruzeiro)
- 20 2ª Andrés D’alessandro – Argentina (Internacional)
- 21 1ª Francisco “Chiqui” Arce – Paraguai (Grêmio e Palmeiras)
País sempre foi parada para os grandes craques!
Ainda que o Brasil seja reconhecidamente como um dos maiores celeiros de craques do futebol, o país também foi a parada por muitos jogadores que – não somente jogaram – mas fizeram história em clubes brasileiros. Houve um tempo que o futebol brasileiro possuía um dos melhores campeonatos do mundo, seus principais jogadores atuavam no Brasil, ou seja, a base da seleção brasileira estava no país e, mais do que isso, grandes craques, principalmente os sul-americanos, também enxergavam aqui como uma das principais vitrines para vir a atuar.
E, de acordo com alguns critérios como, por exemplo, títulos conquistados, tempo atuando pelo clube, participações icônicas em jogos, premiações individuais, dentre outros, nós selecionamos uma lista com o Top 20 de jogadores estrangeiros que fizeram história no futebol brasileiro. Como ocorre em todas as listas, alguns nomes podem ter ficado de fora já que são muitas as opções.
Ao final do artigo, deixe seu comentário sobre a nossa lista e se você acha que faltou algum craque estrangeiro em nosso ranking!
Obs: vale destacar que a escolha é por jogadores antigos e/ou que já estão com a carreira muito mais próxima do encerramento.
20ª Clarence Seedorf (Botafogo/RJ)
O Botafogo de Futebol e Regatas é conhecido em sua história por grandes craques brasileiros. Com uma geração fantástica dos anos de 1950 e 1960, com Didi, Garrincha, Nilton Santos, entre outros, desde os anos 1980, o clube vem passando por altos e baixos, sempre em busca de reviver grandes momentos novamente. E um desses momentos de reconstrução aconteceu quando o clube conseguiu a inesperada contratação do craque holandês Clarence Seedorf. O meio campista, com passagens por Ajax/HOL, Real Madrid e AC Milan, entre outros, chegou a Estrela Solitária no ano de 2012.
Já aos 35 anos de idade, no período o clube carioca desembolsou R$18,3 milhões para contar com o experiente jogador, sempre destaque do futebol mundial. Tanto é que, pela seleção holandesa, atuou na Copa do Mundo de 1998, além de três Eurocopa.
Levando o clube ao título do Campeonato Carioca de 2013, o craque ainda recebeu o prêmio Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 2013, como um dos principais meio campistas. Sua passagem foi importante para o Glorioso por, além do futebol que jogou dentro dos gramados brasileiros, todo o toque de profissionalismo que demonstrou durante toda a sua passagem pelo clube e já como um jogador consagrado. Em 81 partidas pelo Botafogo/RJ, marcou 24 gols.
19ª Jorge Valdívia (Palmeiras)
#VoltaValdivia #VoltaMago será q é pedir muito? pic.twitter.com/S17kkoSuPY
— Jogadores do Palmeiras com frases aleatórias (@JogadoresSEP) August 27, 2019
Talvez o maior ídolo palmeirense na era pós Marcos, Valdívia vestiu e se identificou como poucos na Sociedade Esportiva Palmeiras. O “Mago”, como era conhecido, encantou o torcedor alviverde como todo o seu jeito temperamental, mas com muita bola, para logo se tornar um dos jogadores preferidos do Verdão.
O chileno Valdívia chegou ao Palmeiras no ano de 2006, após se destacar no Colo-Colo/CHI. O meia jogou muito no Palmeiras, mas sua primeira passagem pelo clube (2006-2008) que foi extraordinária, tanto que, no ano seguinte, ele faturou o prêmio Bola de Prata do Campeonato Brasileiro, além de eleito como o melhor meia ofensivo das Américas. Porém, a sua primeira e principal conquista pelo clube alviverde ocorreu apenas no ano de 2008, com o título paulista, com partidas memoráveis do “Mago”, sendo o principal destaque do Palmeiras.
A primeira passagem do “Mago” pelo Palmeiras foi tão marcante que muitos palmeirenses pediram a sua volta, numa situação que aconteceu em 2010. Numa segunda passagem mais cambaleante por conta de problemas físicos, o meia ainda foi importante na conquista da Copa do Brasil em 2012. No total, em suas duas passagens pelo Verdão, o “Mago Valdívia” atuou em 241 partidas, com 41 gols.
18ª Pablo Forlán (São Paulo)
Uma das casas dos uruguaios no futebol brasileiro, o lateral direito Pablo Forlán chegou ao São Paulo FC no ano de 1970, após se destacar com a camisa do Peñarol, num período vencedor do clube uruguaio. No Tricolor Paulista, o jogador manteve a pegada vencedora e conquistou 3 Campeonatos Paulistas (1971, 1971 e 1975) atuando pelo clube. Ele ficou até o ano de 1975, quando acertou o retorno para o Peñarol. Entre outros, também teve rápida passagem pelo Cruzeiro no ano de 1976.
Inclusive, foi o primeiro jogador uruguaio a se destacar no São Paulo, ao lado de Pedro Rocha, que também chegou no mesmo período, a passagem de ambos abriu o caminho para outros uruguaios que viriam a se destacar no clube paulista. Jogador de muita raça e vontade, protegia a zaga como poucos, logo e tornando um símbolo tricolor. Como ainda exagerava em algumas faltas e jogadas, esse fato lhe rendeu o apelido de o “Rei da Pancada”. Pelo São Paulo atuou por 243 partidas, tendo anotado 9 gols.
17ª Rodolfo Rodriguez (Santos e Bahia)
O maior goleiro estrangeiro na história do futebol brasileiro, o uruguaio Rodolfo Rodriguez chegou ao país no ano de 1984, para se destacar no Santos FC. Considerado um dos maiores arqueiros Na história do Peixe, ele chegou vindo do Nacional/URU e, no Santos, ficou até o ano de 1988. Com a camisa santista, Rodolfo Rodriguez conquistou o título do Campeonato Paulista de 1984, tirando o Peixe de uma fila de seis anos sem conquistas, inclusive com uma defesa que entraria para a história do futebol brasileiro.
Contra o América de Rio Preto/SP, o arqueiro fez uma sequência de defesas impressionantes, algumas delas à queima roupa. O lance é sempre uma referência quando chegam listas das principais defesas no futebol do país. No Peixe atuou por 255 partidas.
E, Ainda no Brasil, ele defendeu as cores de Portuguesa e Bahia no início dos anos 1990, tendo, neste período, faturado dois títulos de Campeonato Baiano com o Tricolor de Aço, nos anos 1993 e 1994.
Leia Mais:
- Roberto Dinamite e o Vasco da Gama
- Qual o maior time do futebol brasileiro de todos os tempos
- A incrível passagem de Romário pelo Flamengo
16ª Víctor Aristizábal (São Paulo, Santos, Vitória e Cruzeiro)
Presente em uma geração fantástica do futebol da Colômbia, como Freddy Rincón, Carlos Valderrama e Faustino Asprilla, entre outros, Víctor Hugo Aristizábal, chegou ao futebol brasileiro no ano de 1996, vindo do Atlético Nacional/COL. Chegou e logo foi ganhando seu espaço no Tricolor do Morumbi, onde formaria excelente dupla de ataque com o atacante Dodô, o artilheiro dos gols bonitos. Atacante rápido e inteligente, com excelente finalização, Aristizábal foi bem por onde passou, levantando títulos.
Após passagem pelo Santos e Deportivo Cali, retornou ao futebol brasileiro em 2002 para jogar pelo Vitória/BA, onde foi arrasador – anotando 25 gols em 37 partidas. Chamou a atenção do Cruzeiro EC, onde, em 2003, faria uma incrível temporada, conquistando a Tríplice Coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro). Formou um trio de ataque mortal ao lado de Alex e Deivid.
Pelo Cruzeiro anotou 28 gols em 51 partidas disputadas. Em 2004 ainda atuaria pelo Coritiba, para depois retornar ao Atlético Nacional, onde encerraria a sua carreira.
15ª Juan Pablo Sorín (Cruzeiro)
Parabéns @Cruzeiro 💙Querido pelo teu Centenario cheio de “páginas heroicas e imortais ” texto 👇 pic.twitter.com/Nwcy0Slu4K
— Juan Pablo Sorin (@jpsorin6) January 2, 2021
Destaque do River Plate/ARG na metade da década de 1990, Juan Pablo Sorín chegou ao Cruzeiro na temporada de 2000, como a contratação mais cara na história do clube mineiro. Um valor de 5 milhões de dólares. Mas todo este investimento valeu a pena, já que o lateral esquerdo se tornou rapidamente em peça chave do clube, para um dos maiores ídolos na história cruzeirense recente.
Um dos melhores jogadores a atuar no Brasil naquele período, Sorín também já era titular da seleção argentina. E já na sua chegada o lateral esquerdo foi determinante na conquista da Copa do Brasil de 2000, pelo Cruzeiro. Sua facilidade em partir com velocidade para o ataque, as vezes surpreendendo como um atacante, foi o que mais impressionou no Brasil.
Na sua primeira passagem pelo Cruzeiro EC, Sorín ficou até 2004, quando dai partiu para a Europa. Após passagens meio frustrantes por PSG, Barcelona e Lazio, o jogador retornou ao Cruzeiro em 2004, quando permaneceu por poucos meses, para seguir em direção ao Villarreal/ESP, onde dai então se destacaria. Ainda teve outro rápido retorno, em 2008, agora para encerrar a sua carreira e com chave de ouro, após conquistar o Campeonato Mineiro.
14ª Paolo Guerrero (Corinthians, Flamengo e Internacional)
Considerado o jogador peruano mais bem sucedido do futebol brasileiro, o atacante Paolo Guerrero chegou ao país após passagem pelo futebol da Europa, onde atuou no Bayern de Munique e no Hamburgo, ambos da Alemanha. Iniciou sua trajetória no país em 2012, quando foi contratado pelo SC Corinthians. E não demorou para ele demonstrar todo o seu pé-quente. Chegou em julho de 2012, já no time campeão da Copa Libertadores, e em dezembro, no Mundial de Clubes da FIFA foi o autor do gol na final contra o Chelsea, entrando de vez na história do Timão.
No ano seguinte, em 2013, conquistou o Campeonato Paulista, sendo eleito o melhor jogador da competição. Já em 2014 o atacante peruano ganhou o prêmio Bola de Prata pelo Campeonato Brasileiro, como um dos melhores atacantes. Ainda pela mesma competição, Paolo Guerrero foi eleito o craque do Brasileirão, premiação dada pela Rede Globo.
Um dos destaques do futebol brasileiro, saiu do Timão em 2015, após 131 partidas e 54 gols marcados. Em meio a uma controvérsia, rumou ao CR Flamengo, onde o atacante não conseguiu o mesmo destaque anterior, já envolto a muitas lesões. Em 2018 acertou transferência para o Internacional, já aos 34 anos de idade. No Flamengo entrou em campo 112 vezes, para anotar 43 gols.
13ª Carlos Tevez (Corinthians)
O dia que Tevez (@Corinthians) meteli um monte de goli no Peixão em FULL HD pic.twitter.com/4wZ3QCkoUB
— Edu Araujo (@edufutirinhas) May 6, 2020
Rápido e intensa, assim pode ser considerada a passagem de Carlitos Tevez pelo Corinthians. Chegou com status de grande estrela do Boca Juniors e do futebol sul-americano, e seu estilo de jogo logo caiu nas graças da Fiel Torcida. Apesar da breve passagem pelo Timão, em apenas um ano e meio, sua raça e técnica fizeram o atacante ter muitas atuações excepcionais, suficiente para encantar os torcedores que o acolheram como um novo xodó.
Chegou em 2005, como uma contratação praticamente impossível e que a patrocinadora na época do Corinthians, a MSI, bancava. O atacante argentino demorou apenas algumas partidas para se adaptar ao futebol brasileiro, mas logo seria o condutor de uma estrelada equipe. Levou o SC Corinthians ao título Brasileiro, recebendo ainda os prêmios Bola de Ouro e Bola de Prata, entregues anualmente pela Revista PLACAR. Todos os prêmios de maneira merecida, já que o jogador castigou os seus adversários durante a competição. Contra o rival Santos, por exemplo, vitória avassaladora do Timão por 7 a 1, com hat-trick de Tevez.
Sua passagem pelo clube teve um final em 2006, de uma maneira não muito feliz, após ter seu carro chutado por torcedores insatisfeitos com a derrota na Copa Libertadores daquele ano. Em 78 partidas pelo Corinthians, Carlitos marcou 46 gols.
12ª Narciso Doval (Flamengo e Fluminense)
Aniversariante do dia: Narciso Doval, centroavante argentino, autor do gol do título do Campeonato Carioca de 1976!https://t.co/rUFYX0HaWT pic.twitter.com/voZEPbArx0
— Paulo Cezar Filho 🇺🇦🙏 (@pcfilho) January 4, 2018
Ídolo no San Lorenzo da Argentina, o meia argentino Narciso Doval chegou ao CR Flamengo para também fazer seu nome no futebol brasileiro, que a época era reconhecidamente um dos melhores do mundo. Aqui atuavam os maiores craques brasileiros que, dificilmente, deixavam o Brasil para ir jogar na Europa ou outra localização. E foi em 1969 que Doval chegou para vestir a camisa Rubro-Negra. Porém, a pressão por títulos e alguns desentendimentos com o técnico Dorival “Yustrich” Knipel o fizeram optar por voltar à sua terra natal. E após passagem por empréstimo no Huracán/ARG, o jogador retornou ao Flamengo para mostrar o seu talento.
O meia foi destaque em duas conquistas de Campeonato Carioca (1972 e 1974), sendo que a sua passagem no Flamengo foi tão icônica que o jogador se tornou o estrangeiro que mais fez gols pelo clube na história. Mais do que Petkovic ou De Arrascaeta. Em 263 jogos, Doval anotou 95 gols pelo Rubro-Negro. Já em 1976 ele foi envolto a uma troca de jogadores com o arqui-rival Fluminense. Toninho Baiano, Roberto e Zé Roberto partiram para o Flamengo, e Doval para o Flu. Todavia, com a camisa tricolor, o meia continuou se destacando e faturou mais um título do Campeonato Carioca, dessa vez no ano de 1976, junto a famosa “Máquina Tricolor” que contava, entre outros, com o craque Roberto Rivellino.
Em meio as suas conquistas nos dois rivais do futebol carioca, El Louco (como era conhecido por seu jeito polêmico) ainda obteve importantes prêmios individuais. Doval foi o artilheiro do Campeonato Carioca em 1972 e 1976, além de ter sido Bola de Prata do Campeonato Brasileiro no ano de 1976. Sua passagem pelo Fluminense Football Club encerrou no ano de 1978, tendo atuando em 142 partidas, anotando 68 gols.
11ª Dario Conca (Fluminense)
Dário Conca chegou o Brasil para atuar pelo Vasco da Gama por empréstimo na temporada de 2007. Após bom desempenho, o meia chamou a atenção do rival Fluminense que o contratou junto ao River Plate/ARG. A partir dai a carreira de Conca só decolou no futebol brasileiro, onde se tornaria um dos principais jogadores pelos próximos anos.
E já em 2008, pelo Flu, chegaram até final da Copa Libertadores da América, derrotados pela LDU Quito, nos pênaltis, com Conca desperdiçando a sua cobrança. Mas a grande temporada deste pequeno notável – sempre muito regular em sua passagem pelo – “Tricolor Carioca”, foi em 2010. Em um time com Deco e Fred, o meia foi o principal destaque do Campeonato Brasileiro, conduzindo o clube para a conquista do título, após 26 anos. Dário jogou demais. Atuou em todas as 38 partidas da competição, além de ter sido o principal no quesito assistências: com 9. Venceu a Bola de Ouro da Revista PLACAR, como melhor jogador, além de também ter recebido o prêmio de Craque do Brasileirão e o Craque da Galera, ambos da CBF.
Pelo “Tricolor das Laranjeiras” ficou até 2011, quando partiu rumo ao futebol chinês. Ainda retornaria ao Fluminense na temporada de 2014, ficando até 2015. Ao todo, atuou por 269 partidas pelo Tricolor, com 55 gols e 63 assistências.
10ª Carlos Gamarra (Internacional, Corinthians, Flamengo, Palmeiras)
Considerado por muitos um dos maiores zagueiros da história do futebol, o paraguaio Claudio Gamarra teve sucesso por todos os times que atuou. Sempre se mostrou como um zagueiro leal, técnico e de ótimo posicionamento, que chamava a atenção pelo baixíssimo número de falta que fazia. Chegou ao Internacional de Porto Alegre em 1995, vindo do Cerro Porteño/PAR, onde ficou até 1997. Foi para o Benfica/POR e “repatriado” ao futebol brasileiro pelas mãos de Vanderlei Luxemburgo, no ano de 1998, para atuar pelo Corinthians. Ali, foi campeão brasileiro em 1998, num time histórico do Timão.
Ainda teve excelente passagens pelo Flamengo (2000 a 2002) e Palmeiras (2005 a 2006), em meio a idas e vindas pela a Europa. Um verdadeiro craque da defesa, faturou o prêmio da Bola de Prata do Campeonato Brasileiro nos anos de 1995, 1996, 1998 e 2005. Sendo que, ainda no ano de 2005, o zagueiro foi eleito o craque do Brasileirão, prêmio da CBF, entre outras conquistas individuais.
9ª Dejan Petkovic (Vitória, Flamengo, Vasco, Fluminense)
Destaque no Estela Vermelha, da Sérvia, Dejan Petkovic chegou ao Brasil após frustrada passagem pelo Real Madrid. Quando acertou com o Vitória/BA, ele enxergava como uma oportunidade de ter mais presenças em campo para outra oportunidade européia. Ele só não esperava ficar por tanto tempo e, mais do que isso, se tornar um ídolo pela maior torcida do país.
Sua primeira parada no Brasil aconteceu no ano de 1997, quando acertou com o Vitória/BA. Rapidamente se destacou no Tricolor Baiano, onde ficou por duas temporadas, se tornando um ídolo do clube. Teve nova rápida passagem pela Itália, no Venezia, mas em 2000 acertou seu retorno para o futebol brasileiro, agora para o CR Flamengo. Foi no time Rubro-Negro que Pet cravou seu nome na história do futebol brasileiro, mas o meia ainda teve boas passagens por Vasco da Gama, Fluminense, Goiás, Atlético/MG e Santos.
No Vasco da Gama, Petkovic conquistou o título do Campeonato Carioca de 2003, além de receber o prêmio Bola de Prata no Brasileirão de 2004, sendo que, um ano depois, em 2005, recebeu o mesmo prêmio, agora atuando pelo Fluminense. Mas foi no Flamengo que o sérvio viveu os melhores momentos de sua carreira no país. Em 2000 e 2001, levou o time Rubro-Negro ao bicampeonato do Carioca, sendo que em 2001 anotou gol numa cobrança de falta história contra o Vasco, aos 43 minutos da segunda etapa, para dar o título ao clube.
Praticamente fechou sua carreira na temporada de 2009, aos 37 anos de idade, quando formando dupla com Adriano Imperador, e levou o Flamengo a conquista do Campeonato Brasileiro da temporada. Sua passagem pelos times do Rio foram tão marcantes que o jogador passou a fazer parte do hall da fama no Maracanã.
Além disso, ostenta uma marca única. É, entre os jogadores estrangeiros e na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro, o maior artilheiro, com 46 gols.
8ª Hugo de León – Uruguaio (Grêmio)
O uruguaio Hugo de León e sua imagem emblemática. Em 83 o Grêmio vencia pela primeira vez a Copa Libertadores. pic.twitter.com/7aLLMmiLK9
— Sala12 (@OficialSala12) May 29, 2020
Hugo de León é mais um jogador a fazer parte do seleto grupo de uruguaios que fizeram sucesso no futebol brasileiro. Desembarcou no Grêmio em 1981, vindo do Nacional/URU, para fazer história no clube e foi pé quente. Assim que chegou em Porto Alegre ajudou o Tricolor Gaúcho na conquista do seu primeiro título de Campeonato Brasileiro, ainda em 1981. Dois anos depois, o zagueirão fez ainda mais história ao se tornar capitão da equipe que venceu a Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes. Viu de perto brilhar a estrela de um jovem jogador, Renato Gaúcho.
E uma das imagens mais marcantes de Hugo de Léon pelo Grêmio foi quando ao erguer a taça continental, estava sangrando após ter se ferido em um prego que estava na taça. Dessa forma, tal imagem ficou imortalizada como um símbolo de raça.
Após deixar o Grêmio, no ano de 1984, o zagueiro ainda passou por Corinthians, Fluminense e Botafogo/RJ, mas sem o mesmo destaque e conquistas de antes.
7ª Dario Pereira – Uruguai (São Paulo)
Casa dos maiores jogadores uruguaios que passaram pelo Brasil, Dario Pereira é mais um dos uruguaios a fazer história no São Paulo FC. chegou ao clube brasileiro no ano de 1977, onde ficou até 1988. Com 453 partidas, Dario Pereira é o segundo jogador estrangeiro que mais vestiu a camisa tricolor, ficando atrás apenas do argentino José Poy, goleiro que jogou no clube na década de 1950.
Na equipe tricolor, o zagueiro faturou títulos de extrema importância, como o primeiro Campeonato Brasileiro do clube, em 1977, além do bicampeonato em 1986. “Don Dario”, como era chamado, ainda colecionou quatro títulos paulistas, entre os anos de 1980 e 1987.
Após 11 anos atuando pelo tricolor paulista, o jogador ainda vestiu as camisas de Palmeiras e Flamengo, mas sem o mesmo destaque que conquistou no Morumbi. O uruguaio se adaptou tanto ao Brasil que, até hoje, mora no país.
6ª Elias Figueroa – Chile (Internacional)
Considerado por muitos como o melhor estrangeiro que passou pela equipe do Internacional (até a chegada de Andrés D’Alessandro) o zagueiro chileno Elias Figueroa chegou ao clube gaúcho no ano de 1971, após se destacar no Peñarol/URU. E assim que chegou ao Colorado, o jogador logo mostrou a que veio e se tornou o dono da zaga, faturando o título gaúcho no mesmo ano.
Aquele foi o início de uma das maiores eras do SC Internacional, que tinha, entre outros, destaques como um jovem Paulo Roberto Falcão, Manga, Paulo César Carpegiani e Valdomiro. Um time que marcou uma geração, conquistando o octacampeonato gaúcho (de 1969 a 1976), além do tricampeonato brasileiro (1975, 1975 e 1979). Elias Figueroa esteve a frente de algumas destas conquistas, já que ficou no clube até o ano de 1976. Foi dele o “gol iluminado”, na final do Brasileiro de 1975.
Com tanto destaque em meio a essas conquistas, Figueroa conquistou o prêmio da Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro nos anos de 1972 e 1975. Além da Bola de Prata em quatro oportunidades, entre os anos de 1972 e 1976. O zagueiro também é o recordista no clube como o maior zagueiro artilheiro na história do SC Internacional, ao lado de Índio, ambos com 27 gols cada.
5ª Diego Lugano – Uruguai (São Paulo)
Convidamos Lugano para escrever ao torcedor são-paulino sobre a final do Mundial de 2005: “Não estávamos lá para trocar camisa"
Leia a carta aberta do uruguaio.
Retransmissão a partir de 15h45 @RedeGlobo e @globoesportecom
📷 arquivo histórico SPFChttps://t.co/NGd7kf3PjY pic.twitter.com/I98rR9QqJa— Marcelo Hazan (@Marcelo_Hazan) May 24, 2020
Com muita raça e vontade que apresentava dentro de campo, Diego Lugano é mais um uruguaio a se tornar ídolo indiscutível do São Paulo FC, de uma tradição de uruguaios que ainda conta com Pablo Fórlan, Dário Pereira e o mítico Pedro Rocha. Lugano chegou na equipe brasileira ainda jovem e desconhecido, no ano de 2003, e como uma contratação pessoal do presidente tricolor na época, Marcelo Portugal Gouvêa. Demorou para cair nas graças da torcida, mas quando teve mais algumas oportunidades e confiança, logo se destacou, principalmente pela famosa “raça uruguaia”.
Iniciou um período vitorioso no clube que teve início no fantástico ano de 2005, com as conquista de Campeonato Paulista, Libertadores e Mundial de Clubes. Ficou até a temporada de 2006, quando levantou a taça do Campeonato Brasileiro. Como se não bastasse, o xerife da zaga tricolor ainda foi eleito Bola de Prata do Campeonato Brasileiro nos anos de 2004 e 2005, além de ter feito parte da seleção da Libertadores em 2005 e 2006.
Ao longo de seus quatro anos com a camisa tricolor, voltaria ainda em 2016, para encerrar a carreira em 2017. Diego Lugano atuou no São Paulo em176 partidas e ainda ficou intimamente ligado ao clube como um dos principais ídolos da história recente.
4ª Pedro Rocha – Uruguai (São Paulo)
Ídolo do Peñarol/URU nos anos 1960, onde atuou em um dos maiores esquadrões do período, o uruguaio Pedro Rocha chegou ao Brasil para também criar uma legião de fãs no futebol brasileiro, mais precisamente no São Paulo. Ainda chegou a jogar pelo Coritiba, Palmeiras e Bangu, mas foi no Tricolor Paulista que ele brilhou.
No São Paulo FC chegou no ano de 1970, onde ficou até 1977. Em 319 jogos pelo Tricolor, o meia atacante anotou 119 gols, se tornando a principal estrela do time durante aquele período. Conquistou dois Campeonatos Paulista (em 1971 e 1975), além de ter sido vice-campeão da Copa Libertadores da América em 1974, quando foi o artilheiro da competição com 7 gols marcados. Em 1972 ele também foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 gols, além de receber a Bola de Prata da competição em 1973.
O uruguaio só foi conquistar o Campeonato Brasileiro pelo Tricolor no ano de 1977, mas em um momento já na decadência da carreira, com pouca participação. Foi um dos grandes craques do futebol brasileiro na década de 1970, quando ostentava a camisa 10 ao lado de gênios como Pelé, Ademir da Guia e Roberto Rivellino.
3ª Freddy Rincón – Colômbia (Palmeiras, Corinthians, Santos e Cruzeiro)
O ex-futebolista colombiano Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia, mais conhecido como Rincón, completa hoje 54 anos.
Os números dele no Corinthians são: 158 jogos com 69 vitórias, 37 empates, 52 derrotas e 11 gols marcados. (…) pic.twitter.com/8NEgZkMnuI
— Estopim da Fiel (@estopimdafiel) August 14, 2020
O colombiano mais famoso a atuar no futebol brasileiro foi sem dúvidas Freddy Rincón. Chegou como um meia avançado no histórico Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo em 1994, mas se destacou mesmo quando foi deslocado para volante, pelo mesmo Luxemburgo, no SC Corinthians, em 1997. Ainda teve passagens por outros gigantes do futebol brasileiro como Cruzeiro EC e Santos. Porém, seus principais momentos no futebol brasileiro aconteceu nos clubes da capital paulista.
Na rápida passagem pela SE Palmeiras, sua primeira no Brasil, Rincón já chegou como um jogador de seleção da Colômbia, inclusive com participação no Mundial de 1990. Faturou o Campeonato Paulista de 1994 para, logo em seguida, partir para a Itália, onde atuaria no SSC Napoli. Passou pelo Real Madrid e depois com outra passagem pelo clube Alviverde onde não foi bem. E foi com a camisa do Corinthians que ele escreveu definitivamente seu nome na história do futebol brasileiro.
Com a equipe alvinegra, Freddy Rincón foi essencial na conquista de importantes títulos como o bicampeonato brasileiro de 1998 e 1999, além do Mundial de Clubes de 2000. Inclusive, o colombiano é o segundo jogador estrangeiro que mais vestiu a camisa do Corinthians, com 158 jogos. Está atrás apenas do paraguaio Ángel Romero.
2ª Andrés D’alessandro – Argentina (Internacional)
Em um início de carreira fulminante pelo River Plate no início dos anos 2000, Andrés D’Alessandro surgiu numa leva de grandes promessas argentinas que vestiam a camisa 10, como Riquelme, Gallardo e Aimar. Logo foi para a Europa onde não conseguiu apresentar o mesmo futebol que todos imaginavam. Passou por Wolfsburg, Porthsmouth, Zaragoza e no San Lorenzo. Já meio desacreditado chegou ao SC Internacional na temporada de 2008 para se tornar uma lenda no clube gaúcho.
Na equipe Colorada, o meia ficou até o ano de 2020, com uma rápida saída para o River Plate no ano de 2016. Foram 515 partidas pelo Inter, com 95 gols e muita história e conquistas. Foi essencial no título da Copa Libertadores de 2010, um dos principais na história do clube, sendo ainda escolhido como o melhor jogador da América na temporada. Além disso, faturou também a Copa Sul-americana de 2008 e o heptacampeonato gaúcho entre os anos de 2009 e 2016.
Com uma técnica e temperamento aguerrido, Andrés D’alessandro fez história no SC Internacional ao se tornar o 3º jogador que mais vestiu a camisa do clube, e o estrangeiro que mais vestiu o manto colorado. Foram quase 12 anos de serviços prestados pelo clube.
1ª Francisco “Chiqui” Arce – Paraguai (Grêmio e Palmeiras)
Revelado pelo Cerro Porteño/PAR, o lateral direito paraguaio Francisco “Chiqui” Arce, chegou ao futebol brasileiro na temporada de 1995 para atuar pelo Grêmio. Atuando pelo Imortal ele colecionou títulos importantes como a Copa Libertadores de 1995, o Campeonato Brasileiro de 1996 e a Copa do Brasil de 1997. Era peça fundamental do time comandado por Luiz Filipe Scolari e que tinha jogares como Danrlei, Carlos Miguel, Paulo Nunes e Jardel, sem dúvida um dos maiores do time gaúcho.
Negociado com a SE Palmeiras, chegou ao time alviverde em 1998, já com 27 anos de idade e logo também se tornou ídolo. E a exemplo do que aconteceu no Grêmio, também era peça fundamental no time onde continuou faturando títulos históricos. Venceu a Copa Mercosul e a Copa do Brasil na temporada de 1998, assim como outra Copa Libertadores da América, em 1999, além de um Torneio Rio-São Paulo, em 2000.
Sua personalidade pouco espalhafatosa, tanto dentro como fora dos gramados, talvez não o coloque sempre como um dos grandes jogadores estrangeiros que atuaram no Brasil. Mas quem se lembra de suas atuações, “Chiqui” Arce era um dos jogadores mais regulares de sua geração, além de ter uma batida na bola quase que incomparável. No Palmeiras anotou incríveis 57 gols, em 241 partidas disputas, com um total de 115 vitórias.
Individualmente, Arce conquistou alguns prêmios individuais como a Bola de Prata das temporadas de 1998, 2000 e 2001. Além de também ter sido eleito o melhor lateral direito da América Latina entre os anos de 1996 e 2002, e o segundo melhor jogador do continente no ano de 1999, ano que venceu sua segunda Libertadores pelo Palmeiras. Tecnicamente, vários da lista podem ser considerados melhores que Arce, mas no total, escolhemos o histórico lateral-direito como o melhor de nossa lista.
📲 Conheça a Loja Ofical Lendas do Futebol
➡️ Siga o Lendas do Futebol no Facebook e Instagram
1 Comments
Lista incompleta!!! Cadê Acosta do Náutico??? Ou só tem jogadores do Sul maravilha??