Raí

Meio campista
749 Jogos Oficiais
17 Títulos Oficiais
223 Gols Marcados
Raí é o terror do Morumbi!
Raí Brasil - Ribeirão Preto - SP
Nascimento 15 de maio de 1965
Falecimento -
Apelidos Terror do Morumbi
Carreira Início: (1984) Botafogo-SP
Término (2000) São Paulo
Características Altura: 1,89 m
Destro
Posição / Outras posições Meio-campista
Copa do Mundo

1994

Mundial de Clubes

1992

Libertadores

1992, 1993

Perfil / Estilo do jogador

Meio-campista de muita classe e qualidade de passe, Raí, o "Terror do Morumbi", também se destacou ao longo da carreira per ter sido um jogador letal, com facilidade de balançar as redes por conta de sua precisa finalização, inclusive em cobranças de falta. De muita imposição física e uma altura atípica para um meia ofensivo, com 1,89, o ídolo de São Paulo e PSG reunia todas as condições para ser um craque em sua posição. Por tamanha qualidade, como não poderia ser diferente, foi campeão por onde passou, faturando os mais importantes títulos por suas equipes.

Categoria de base

Data Clube    
1980-1985 Botafogo-SP    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1984-1987 Botafogo-SP 88 10
1986 Ponte Preta 10 1
1987-1993/ 1998-2000 São Paulo 395 128
1993-1998 PSG 222 79

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1987-1998 Brasil 54 17

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
São Paulo Campeonato Brasileiro 1991
São Paulo Campeonato Paulista 1989, 1991, 1992, 1998, 2000
São Paulo Copa Libertadores da América 1992, 1993
São Paulo Copa Intercontinental 1992
PSG Campeonato Francês 1993-94
PSG Copa da França 1994–95, 1997–98
PSG Copa da Liga Francesa 1994–95, 1997–98
PSG Supercopa da França 1995
PSG Recopa Europeia 1995-96

Conquistas pela Seleção

Título Ano
Copa do Mundo 1994

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Artilheiro do Campeonato Paulista 1991 São Paulo
Melhor jogador da Copa Intercontinental 1992 São Paulo
Melhor jogador da América do Sul (El País) 1992 São Paulo
Equipe da Europa (European Sports Media) 1995-96 PSG
3º Maior artilheiro do mundo (IFFHS) 1992 São Paulo

Desempenho

0,29
Média
Gols por jogo
1,06
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
4
Passe
5
Controle de Bola
5
Drible
4
Velocidade
4
Técnica
5
Finalização
4
Condicionamento Físico
3
Fundamentos Defensivos
1

Biografia

Raí: jogador que se tornou o “Terror do Morumbi” e brilhou na França

Raí, o jogador que foi terror do Morumbi.

Raí foi um jogador que brilhou no futebol brasileiro no final dos anos 1980 e também durante os anos 1990. Com um estilo de jogo que mesclava imposição física, qualidade no toque de bola e precisão na finalização, o meia era um típico camisa 10, que orquestrava qualquer meio-campo com muita maestria. 

Sua carreira como atleta profissional teve início no ano de1984, no clube de sua cidade natal, o Botafogo de Ribeirão Preto, que também revelou o seu irmão mais velho, Sócrates. Por lá, Raí atuou durante três temporadas, em meio a um breve empréstimo para a Ponte Preta no ano de 1986. 

Por conta de seu bom futebol, o jogador despertou a atenção do São Paulo, sendo contratado sem muita repercussão. Contudo, após a chegada do Mestre Telê Santana, que lhe enxergou muito potencial, Raí começou a se destacar com a camisa do Tricolor Paulista. Na equipe, o camisa 10 simplesmente conquistou 5 Campeonatos Paulista, 1 Campeonato Brasileiro, 2 Libertadores e 1 Mundial de Clubes. Todos esses títulos lhe tornaram como um dos maiores ídolos da história são-paulina e lhe consagraram como o “Terror do Morumbi”. 

Após inesquecível passagem pelo São Paulo, ainda se tornou ídolo do PSG, equipe na qual fez muito sucesso até o final dos anos 1990. Por lá, o jogador não deixou de conquistar títulos, faturando 1 Campeonato Francês, 2 Copas da Liga e mais 2 Copas da França. 

Já na seleção brasileira, Raí não obteve o mesmo sucesso, participando de apenas uma Copa do Mundo em toda sua carreira, em 1994 nos Estados Unidos. Naquele mundial, o jogador até que começou entre os titulares, mas foi perdendo espaço ao longo da competição, terminando entre os reservas do grupo que faturou o tetra. 

Infância, histórico e inspirações

Raí enquanto jogava basquete na infância.

Nascido no dia 15 de maio de 1965, Raí Souza Vieira de Oliveira é o mais novo da família de quatro filhos, sendo irmão de outro famoso jogador, Sócrates, conhecido por fazer muito sucesso no Corinthians. Inclusive, curiosamente, todos os seus irmãos possuem nomes de filósofos, como Sócrates, Sófolcles e Sóstenes, menos o próprio Raí, que teria o nome de Xenofonte. Porém, seu pai, um ávido amante da filosofia, mudou de ideia em cima da hora por conta de sua mãe, que não concordou com o nome. 

O que muita gente também não sabe é que Raí não ingressou no futebol imediatamente, sendo que seu primeiro esporte praticado foi o basquete, aproveitando-se de sua altura, 1,89. Na ocasião, o jovem praticou a modalidade dos 12 aos 14 anos, conquistando um vice-campeonato local pela Recreativa Ribeirão Preto. 

A história de Raí no futebol começa quando um amigo que atuava no Botafogo de Ribeirão Preto, o convidou para atuar junto com ele na equipe. Portanto, o jovem garoto seguiu os passos do irmão mais velho, Sócrates, e com apenas 15 anos de idade, foi levado por seu pai para fazer um teste no time da cidade, no ano de 1980. Por lá, ele atuou nas categorias de base durante quatro anos, quando foi promovido ao time profissional. 

Raí segue os passos do irmão e se torna jogador profissional do Botafogo

Raí recebeu a sua primeira oportunidade como jogador profissional do Botafogo de Ribeirão Preto em 1984, quando tinha 19 anos de idade, inicialmente como atacante. Contudo, ele só passou a se firmar na equipe após a chegada de Pedro Rocha, ex-meia esquerda e ídolo do São Paulo, que se tornou treinador do Pantera em 1985. Com toda a sua experiente, foi o ídolo tricolor que percebeu que o jovem jogador tinha potencial para ser um excelente meia. 

De início, Raí também não se empolgava muito pelo futebol, mesmo com a influência de seu irmão Sócrates, se atrasando em treinos e sem muito comprometendo. Contudo, o jovem jogador só passou a se dedicar pelo esporte quando se tornou pai precocemente em 1982, quando tinha apenas 17 anos de idade. 

Curiosamente, também em seu início, Raí escondeu seu parentesco com Sócrates, para evitar comparações com seu irmão, que na época era ídolo do Corinthians. Porém, o segredo não ficou escondido por muito tempo, e quando foi descoberto, o jovem jogador provou ser tão capaz quanto o irmão. Tanto que em 1987, ele anotou 3 gols em cima do próprio Corinthians em jogo válido pelo Campeonato Paulista. 

Ainda naquele ano, Raí foi convocado pela primeira vez pela seleção brasileira, disputando a Copa América daquele ano. Com tamanha façanha, o meia se tornou um dos poucos jogadores da história de um time do interior que passou a vestir a amarelinha, ainda mais em uma época em que o futebol estava consolidado entre os chamados “times grandes”. Por conta desse fator e um futebol de tirar o fôlego, o craque do Pantera despertou a atenção do São Paulo e acabou se despedindo da equipe de sua cidade com 88 jogos e 10 gols marcados. 

Passagem relâmpago pela Ponte Preta 

Antes de se tornar jogador do São Paulo, Raí foi emprestado para a Ponte Preta em 1986, na reta final de sua passagem pelo Botafogo de Ribeirão Preto. Na ocasião, o jogador foi contratado para a disputa do Campeonato Brasileiro, ficando na equipe campinense por menos de um ano. 

Raí se despediu da Ponte Preta em 1987, quando retornou de empréstimo para o Botafogo no início daquele ano. Com a camisa da Macaca, o jogador atuou em apenas 10 partidas, com um gol anotado em sua passagem pela equipe. 

No São Paulo, Raí se torna o “Terror do Morumbi”

Após um semestre marcante com a camisa do Botafogo de Ribeirão Preto e convocação pela seleção brasileira, Raí passou a ser um jogador cobiçado. Após anotar três gols contra o Corinthians, o meia despertou a atenção dos alvinegros, que acreditando que ele pudesse seguir os passos de seu irmão Sócrates, tentaram contratá-lo. Porém, o São Paulo já estava negociando com o atleta, e com medo de perder mais um craque para o arquirrival, dirigentes tricolores fizeram vigília em frente à casa do atleta. 

Portanto, Raí foi contratado pelo Tricolor Paulista em 1987, a pedido do então treinador Cilinho, pela quantia de 24 milhões de cruzados. Na época, o jogador chegava um pouco depois da famosa geração dos Menudos do Morumbi, comandada por Careca e Muller. 

Sendo assim, a sua chegada ao São Paulo foi discreta e sem muita expectativa, tanto que quando foi campeão paulista em 1989, Raí sequer era titular da equipe. Porém, com a chegada de Telê Santana em 1990, o jogador passou a se destacar, sendo ainda muito mais letal na arte de balançar as redes. Para se ter uma ideia, em três temporadas, ele havia anotado apenas 26 gols, realidade que mudou drasticamente após a chegada de seu novo comandante. 

Já no Campeonato Paulista de 1991, o camisa 10 mostrou suas credencias de goleador e além de campeão, faturou a artilharia da competição, sua única na carreira. No mesmo ano, Raí também faturou o Campeonato Brasileiro, se tornando a principal estrela do São Paulo na conquista, como capitão e artilheiro da equipe no torneio. 

Com todo esse futebol, Raí caiu nas graças da torcida, passando a ser reconhecido carinhosamente como o “Terror do Morumbi”. 

O mundo se rende aos seus pés

Se o ano de 1991 foi muito positivo para Raí, o ano de 1992 foi ainda mais especial para o jogador. Logo de cara, o camisa 10 faturou mais um título do Campeonato Paulista, dessa vez diante do Palmeiras, que estava iniciando sua famosa parceria com a Parmalat. 

Mas, o melhor estava por vir, pois Raí se destacou ainda mais durante a conquista da Libertadores daquele ano, vencida em cima do Newell’s Old Boys da Argentina. Seu nome se tornou o mais lembrado entre os tricolores naquela que foi a primeira conquista da história do clube, mesmo ao lado de outras grandes lendas como o Zetti,  Cafú, Leonardo, Muller e Palhinha. De quebra, para a disputa do mundial, ainda chegaria o meio-campista Toninho Cerezo. 

E foi nesse torneio, realizado no Japão, que o camisa 10 anotou o gol que o imortalizou para sempre na história tricolor, o consagrando como o maior ídolo do São Paulo, até a consagração de Rogério Ceni. Diante do Barcelona, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, com gol do próprio Raí, em cobrança de falta, o meia recebeu um sútil toque de Cafú para anotar um golaço que garantiu o primeiro título mundial da história são-paulina. 

Com tantas conquistas, aquele ano de 1992 se tornou o mais bem sucedido da carreira de Raí individualmente, pois ele foi eleito o melhor jogador da América do Sul e o melhor jogador do Mundial Interclubes. 

Para completar, em 1993, o jogador deixou sua marca mais uma vez e faturou mais um título da Libertadores, anotando inclusive, um gol na grande final diante da Universidad Católica do Chile. E foi dessa forma, que Raí se despediu do São Paulo, pois logo após o término da competição continental, ele se transferiu para o Paris Saint German. 

No PSG, Raí também conquista Paris

Raí enquanto jogador do PSG.

Raí foi contratado pelo PSG no segundo semestre de 1993, pela quantia de 5 milhões de euros. Na época, o jogador teve seu nome ligado a clubes dos principais centros do futebol europeu, como Itália e Inglaterra, porém, ele preferiu atuar na França, onde a adaptação seria mais fácil, por conta da menor pressão sofrida pela torcida. 

Mas, mesmo assim, Raí teve dificuldades de se adaptar a capital francesa, tanto que conquistou o seu primeiro título, o Campeonato Francês de 1993-94, no banco de reservas. Inclusive, a concorrência no clube não seria nada fácil, pois no elenco parisiense estavam notáveis jogadores do meio para frente como o francês David Ginola, o brasileiro Valdo e George Weah. Lembrando, que naquela época, o PSG gozava de muito investimento em uma curta história, se sagrando campeão local apenas pela segunda vez. 

Contudo, após sua primeira temporada, Raí passou a se firmar no time titular da equipe francesa e logo tomou conta do meio-campo. Já na temporada 1994-95, ele foi a principal peça nas conquistas da Copa da França e da Copa da Liga, tanto que a partir dali chegou a figurar como capitão do time. 

E foi com a faixa de capitão no braço, que o camisa 10 faturou o primeiro título europeu mais importante da história do PSG, a UEFA Europa League de 1995-96, que na época era chamada de Recopa Europeia, com vitória diante do Rapid Viena da Áustria. Por um pouco o jogador não faturou o bicampeonato com a equipe no ano seguinte, mas perdeu a grande decisão para o Barcelona. 

Maior ídolo da história do clube francês 

Ainda na temporada de 1997-98, contando com a parceria do também brasileiro Leonardo, seu ex-companheiro de São Paulo, Raí faturou a Copa da França e a Copa da Liga. Contudo, após essas duas conquistas, o jogador resolveu deixar o PSG e retornar ao São Paulo, após 207 jogos e 69 gols. 

Como se não bastasse, Raí deixava o clube como ídolo, algo que se confirmou em votação popular promovida pelo próprio Paris Saint German em 2020, em seu 50º aniversário. Na ocasião, o jogador foi o mais votado entre 2,5 mil votantes, contando ex-jogadores, dirigentes, jornalistas e sócios. 

A volta ao Morumbi: o bom filho a casa torna

Considerado o maior jogador da história do São Paulo até o presente momento, Raí retornou ao Morumbi muito festejado, como todo ídolo merece. Após passagem pelo PSG, o meia percebeu que era hora de voltar para casa, aos 33 anos de idade, a fim de ainda atuar em alto nível com a camisa tricolor. 

E foi justamente na final do Campeonato Paulista de 1998, que Raí voltou a vestir a camisa do São Paulo, e em grande estilo. Diante do arquirrival Corinthians, o meia fez uma exibição de gala, se mostrando muito à vontade no time tricolor, mesmo após 5 temporadas fora. Até porque, foi ele o grande nome da decisão em vitória são-paulina por 3 a 1, e como não poderia ser diferente, anotou um dos gols. 

Após essa brilhante partida que rendeu o título ao São Paulo, a expectativa era de que Raí continuasse atuando em alto nível. Contudo, em um confronto pelo Campeonato Brasileiro de 1998 contra o Cruzeiro, o camisa 10 levou dura entrada de Wilson Gottardo e sofreu grave lesão que o tirou dos gramados por um ano. 

Após lesão, Raí não voltou a ser o mesmo 

Raí só voltou aos gramados no Campeonato Brasileiro de 1999, em um ano que não lhe foi muito positivo, por conta da readaptação física e os resultados dentro de campo. A exemplo disso, o meia viveu um dos dias mais infelizes de sua carreira como jogador, ao ter dois pênaltis defendidos pelo goleiro corintiano Dida. 

Ainda com problemas físicos, o jogador vestiu a camisa do São Paulo no ano 2000, e de quebra, conquistou mais um título paulista. Porém, as questões físicas voltaram a atrapalhar Raí, que ainda sofrera com constantes lesões que o tiravam de campo mais do que ele gostaria. Sendo assim, o meia decidiu pendurar as chuteiras aos 35 anos, após a sua última conquista estadual pelo Tricolor Paulista, deixando a equipe como o maior ídolo até o presente momento, com 395 jogos e 128 gols. 

Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria 

Após quase um ano parado, Raí retornou ao Parc dos Princes para ser homenageado pelo clube francês no dia 10 de novembro de 2001. Na ocasião, mais de 45 mil torcedores assistiram o empate em 3 a 3 de lendas do PSG contra um combinado de lendários jogadores brasileiros como Mauro Silva, Taffarel, Zico, Junior e o irmão de Raí, Sócrates. 

Ao pendurar as chuteiras, Raí não perdeu tempo e ao lado de Leonardo, outro ídolo tricolor, inaugurou o projeto Fundação Gol de Letra, uma ONG que ajuda crianças através do esporte. Ou seja, o projeto comandado pelo ex-jogador ensina a crianças as mais diversas modalidades esportivas e não apenas o futebol. 

No ano de 2017, Raí começou a trabalhar como dirigente do próprio São Paulo, onde é um dos maiores ídolos da história. Ele ficou no cargo da equipe até o ano de 2020, sendo muito criticado até a sua saída por grande parte da torcida são-paulina, por conta de algumas contratações de jogadores e demissões de treinadores. Para se ter uma ideia, foi sob a gestão de Raí, que o Tricolor Paulista contratou Daniel Alves, jogador que muito decepcionou em sua passagem. 

Raí na Seleção Brasileira

Raí com a camisa da seleção brasileira.

Raí foi convocado pela seleção brasileira enquanto ainda era jogador do Botafogo de Ribeirão Preto em 1987. Na ocasião, o meia estreou em amistoso contra a Inglaterra em empate por 1 a 1. 

Naquele mesmo ano, Raí voltou a ser convocado pela seleção canarinho para a disputa da Copa América, em uma fraca campanha do escrete brasileiro. A partir dali, o jogador só voltou a ser convocado em 1991 para mais uma disputa da Copa América, em que o Brasil não passou da segunda fase. 

Nos anos seguintes, o meia continuou sendo convocado pela seleção brasileira, até a disputa da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Ao lado de craques como Romário, Bebeto, Zinho, Mauro Silva e outros mais, Raí fez parte do elenco que faturou o tetracampeonato mundial, mesmo que não tenha sido titular absoluto. Inclusive, durante a competição, ele chegou a perder a vaga entre os titulares, não voltando a ser convocado até o seu jogo de despedida da seleção em 1998 contra a Argentina em empate por 1 a 1. 

Sendo assim, a história escrita por Raí na seleção brasileira não foi muito longa, reunindo 49 partidas com 15 gols marcados e o título mundial de 1994. 

Copa de 1994: de camisa 10 a reserva da seleção brasileira

Raí enquanto jogador na Copa do Mundo de 1994.

Em alta por conta do protagonismo na equipe do São Paulo, com as conquistas da Libertadores e do Mundial, Raí foi convocado para a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos. Na ocasião, o jogador estreou como titular na disputa da competição, se mantendo nessa condição apenas até o terceiro jogo contra a Suécia, chegando a anotar um gol na estreia contra a Rússia. Mas, o então treinador Carlos Alberto Parreira, não gostou da apresentação da seleção contra os suecos, que terminou empatado em 1 a 1. 

Com isso, Raí foi substituído por Mazinho no lado direito do campo e passou a ser mais um suplente no banco de reservas durante a competição. Depois disso, o meia atuou em mais duas partidas no decorrer do mundial, durante 9 minutos contra a Holanda nas quartas de final, e mais 45 minutos contra a Suécia. Na final, o jogador não entrou em campo contra a Itália, mas viu a seleção brasileira garantir o tetracampeonato nos pênaltis. 

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