Elenco do Cruzeiro de 2013
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O Campeonato Brasileiro de 2013 seguiu sendo disputado em pontos corridos. Desde 2003 com este formato, o torneio recebeu 20 clubes, número que passou a ser o mesmo desde 2006. A fama de campeonato mais disputado e imprevisível do mundo, segundo a crítica nacional, trouxe diversos clubes favoritos antes do começo do torneio.
Com isso, dentre os 20 clubes estavam representados nove estados da Federação, contemplando as regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste. Ao fim do campeonato, uma mancha envolvendo escalação irregular levou a definição de rebaixados para o tribunal.
A Portuguesa escalou irregularmente o meia Héverton, e com isso perdeu quatro pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O mesmo ocorreu com o Flamengo, mas este escapou do rebaixamento diferente dos paulistas. O maior beneficiado disto foi o Fluminense FC, que escapou do descenso por conta da punição da Lusa e do Flamengo. Se não houvesse a irregularidade, os cariocas voltariam para a Série B, como ocorreu no fim da década de 1990.
Seguindo o modelo adotado a partir do ano de 2003, o Campeonato Brasileiro de 2013 foi disputado em dois turnos, onde os vinte clubes jogam duas vezes. Ao fim das 38 rodadas, quem fizer mais pontos é o campeão Brasileiro.
Em caso de empate o critério de desempate é o número de vitórias, seguido de saldo de gols, gols marcados, confronto direto, número de cartões vermelhos, cartões amarelos e por fim, sorteio.
O regulamento prevê que os quatro últimos colocados, seguindo os mesmos critérios de desempate explicados anteriormente. Os quatro piores clubes desta edição foram o Náutico em último lugar, a Ponte Preta em penúltimo, o Vasco da Gama em 17º lugar e o Fluminense em 18º.
Porém o Tricolor das Laranjeiras foi beneficiado com a escalação irregular de jogadores da Portuguesa e do Flamengo. Com isso ambas as equipes perderam quatro pontos após julgamento do STJD. Com isso, o Flu pulou para o 15º lugar a frente do CR Flamengo e da Lusa, que acabou rebaixada, mergulhando numa crise que perdura até os dias atuais.
Como em toda edição de Brasileiro, os analistas dos principais canais de mídia indicam os mais cotados ao título em seus debates. O Campeonato Brasileiro é um dos poucos no mundo que reúne muitos times em condições iguais de disputa do torneio. Os favoritos à competição eram Grêmio, Fluminense, Corinthians, São Paulo FC, Atlético-MG e Cruzeiro.
Este último, a Raposa, acabou se sobressaindo aos demais, e dominou o campeonato sem perder ritmo, apesar da pausa para a realização da Copa das Confederações. O título do Campeonato Brasileiro de 2013 foi confirmado na 34ª rodada, após vencer o Vitória-BA e contar com uma derrota do Athlético Paranaense contra o Criciúma. O Cruzeiro ficou onze pontos a frente do Grêmio, o vice-campeão ao fim das 38 rodadas.
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A Raposa apostou em um novo comandante na temporada 2013. O técnico Marcelo Oliveira, depois do sucesso no Coritiba de 2011 na Série B, buscava seu espaço e um título de expressão nacional. Com ele a frente do time, o Cruzeiro começou o ano vice-campeão do Mineiro, ao perder a final para seu grande rival, Atlético-MG.
Sem desanimar, voltou sua atenção ao Brasileirão, e com um elenco de respeito. O experiente Fábio era o líder e capitão do time, acompanhado de Dedé, Bruno Rodrigo, Egídio e Ceará na defesa. No meio campo o jovem Lucas Silva, Nilton e Everton Ribeiro davam qualidade no setor. No ataque, Ricardo Goulart, Willian Bigode e Borges.
Alguns reservas também foram importantes no elenco, e ajudaram a manter a qualidade quando necessário. Mayke, Léo e Paulão foram os principais nomes do banco na defesa. Leandro Guerreiro, Souza, o experiente Júlio Baptista e Alisson no meio campo. E no ataque, Luan e Dagoberto eram muito acionados.
Há exatos 5 anos o Cruzeiro goleava o Goiás por 5×0 pela primeira rodada do campeonato Brasileiro de 2013, Nilton 2x, Bruno Rodrigo, Borges e Diego Souza marcaram para a Raposa 👑🔵🦊✔ pic.twitter.com/EvKvGmewxt
— CruzeiroNews21_ (@cruzeironews21_) May 27, 2018
O EC Cruzeiro realizou jogos marcantes em sua campanha do título do Campeonato Brasileiro 2013. Com um ataque poderoso e meio campo solido, o clube marcava muitos gols. Um exemplo disso foi a goleada de 5 a 0 em cima do Goiás logo na primeira rodada. Outro jogo com cinco gols foi na vitória de 5 a 3 contra o Vasco da Gama na 17ª rodada. Na nona rodada, venceu seu maior rival, o Galo, por 4 a 1.
O jogo do título ocorreu na 34ª rodada, e a combinação de resultados garantiu a conquista. A Raposa venceu o Vitória-BA por 2 a 1 e com a derrota do Athlético Paranaense garantiu o caneco com algumas rodadas de antecipação.
Com o passar dos anos as médias de gols dos campeonatos foram caindo. As defesas ficaram mais sólidas, e cada vez mais houve a migração de grandes estrelas do futebol brasileiro, ainda jovens, para o futebol europeu. Isso fez com que o nível do brasileiro focasse um pouco menor, deixando o campeonato mais equilibrado.
Com menos opções de estrelas e grandes artilheiros, a probabilidade de surgir um artilheiro improvável era maior. E foi o que aconteceu, mesmo com atacantes como Fred (Fluminense), Jô (Atlético-MG), Alexandre Pato (Corinthians) e Luis Fabiano (São Paulo) e alguns outros, o artilheiro veio do Athlético Paranaense.
Em 2013, Everton Ribeiro faturou uma Bola de Prata e uma Bola de Ouro, quem vai repetir o feito em 2018?
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— ESPN Brasil (@ESPNBrasil) December 1, 2018
O Campeonato Brasileiro de 2013 teve diversos meio campistas considerados habilidosos. Alguns em fase final de carreira, mas ainda com muita qualidade e vigor, como o holandês do CR Botafogo Clarence Seedorf. O astro se juntou a Andrés D’Alessandro do Internacional, Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG), Renato Augusto do Corinthians e Paulo Henrique Ganso como alguns dos mais habilidosos do torneio, que poderiam fazer a diferença em qualquer partida.
Porém, o grande astro do campeonato, inclusive ganhador da Bola de Ouro da Revista Placar e do Prêmio da CBF foi do Cruzeiro. O meia Éverton Ribeiro foi o principal jogador do clube e do torneio. Ele marcou 7 gols e deu 11 assistências, sendo o líder desta última estatística do campeonato. Dono de um passe de qualidade e finalizações certeiras, ele foi o grande maestro e mereceu o prêmio.
A partir de 2005 um novo prêmio passou a rivalizar com a seleção da Revista Placar, foi o Prêmio Craque do Brasileirão, da própria CBF. O prêmio é entregue para o melhor de cada posição após a escolha de um colegiado de jornalistas, jogadores, técnicos e ex-jogadores. Já o prêmio da Placar teve a parceria da ESPN e o critério de notas por partida seguiu o mesmo.
Com critérios diferentes, as seleções ficaram parecidas, mas com algumas diferenças. O esquema adotado foi o 4-4-2 e em ambos o Cruzeiro teve 5 representantes. No prêmio da Placar a seleção ficou com Fábio (Cruzeiro), Mayke (Cruzeiro), Dedé (Cruzeiro), Rodrigo (Goiás) e Alex Telles (Grêmio); no meio campo Nilton (Cruzeiro), Elias (Flamengo), Éverton Ribeiro (Cruzeiro) e Seedorf (Botafogo); no ataque Walter (Goiás) e Diego Tardelli (Atlético-MG).
No prêmio da CBF ficou com Fábio (Cruzeiro), Marcos Rocha (Atlético-MG), Dedé (Cruzeiro), Manoel (Athlético Paranaense) e Alex Telles (Grêmio); no meio campo Nilton (Cruzeiro), Elias (Flamengo), Éverton Ribeiro (Cruzeiro) e Paulo Baier (Athlético Paranaense); no ataque Walter (Goiás) e Éderson (Athlético Paranaense).
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