Quem são os maiores ídolos na história do Athlético PR?
Índice
- 1 . Caju: Goleiro que atuou de 1933 a 1950
- 2 . Zanetti: Zagueiro de raça e que também era padeiro
- 3 . Jackson: Segundo maior artilheiro do Furacão
- 4 . Cireno: Ponta-esquerda de forte temperamento
- 5 . Djalma Santos: Bicampeão mundial encerrou a carreira no Furacão
- 6 . Sicupira: Maior artilheiro e ídolo na história do Athlético PR
- 7 . Assis e Washington: Início do Casal 20 foi no clube paranaense
- 8 . Paulo Rink: Atacante se naturalizou alemão
- 9 . Oséas: Faro de gol em um atacante carismático
- 10 Reginaldo “Cachorrão”: Se machucou para evitar um gol
- 11 . Adriano Gabiru: Motorzinho rubro-negro no título Brasileiro
- 12 . Kleber Pereira: O artilheiro ao lado de Alex Mineiro
- 13 . Alex Mineiro: Campeão e Bola de Ouro do Brasileiro de 2001
- 14 . Kléberson: Pentacampeão mundial iniciou no Furacão
- 15 . Dagoberto: Revelado em 2001, que continuou o legado do Furacão
- 16 . Jadson: O maestro na era pós-2001
- 17 . Fernandinho: Volante-zagueiro que iniciou como um 10
- 18 . Washington: Artilheiro do Brasileirão de 2004
- 19 . Paulo Baier: Ídolo já veterano
- 20 . Manoel: Zagueiro de muita raça e símbolo do clube
Costumeiramente e até historicamente, 12 clubes do futebol brasileiro são considerados grandes, mas desde a virada do século 20 para o 21, o Athlético Paranaense vem cada vez mais entrando na lista dos principais no Brasil. Com o título brasileiro de 2001, e as conquistas da Sul-americana e da Copa do Brasil, além de cada vez mais se manter soberano no futebol paranaense, o clube convence cada vez mais sobre o seu tamanho no atual futebol brasileiro.
Mas não é só de momentos atuais que vive o Club Atlhético Paranaense. Fundado no ano de 1924, após a fusão dos clubes International e América, logo se tornaria um dos principais times do Paraná. Tanto é que, logo no ano seguinte após a sua fundação, o clube conquistou o Campeonato Paranaense. Ao longo de toda a história é o segundo time com mais conquistas do estado, atrás apenas do rival Coritiba.
Neste artigo vamos falar sobre alguns dos principais ídolos que passaram pela história do Athlético/PR, que ajudaram a escrever esta história. Está na ordem dos mais antigos para os mais novos!
. Caju: Goleiro que atuou de 1933 a 1950
O goleiro Caju é um dos maiores ídolos do Athlético Paranaense no melhor estilo do futebol antigo. Ele dedicou toda a sua carreira ao clube, e como exemplo disso é considerado ate os dias de hoje como o maior arqueiro da história do Furacão, tanto que o nome do CT do clube foi escolhido em sua homenagem, o “CT do Caju”.
Caju chegou ao Athlético na temporada de 1933, para substituir na meta rubro-negra o seu irmão Alberto Gottardi – na época grande ídolo do clube. Contudo, mesmo com essa difícil missão, ele conseguiu se sair muito bem, colecionando defesas e conquistas. Pelo Furacão, o arqueiro foi multicampeão paranaense, com seis títulos entre os anos de 1934 e 1949.
Por seu tamanho talento debaixo das traves, também seria convocado pela seleção brasileira em algumas oportunidades, entre os anos de 1942 e 1945. Só não foi a uma Copa do Mundo, pois naquele período o mundo vivia uma dura guerra e as competição não aconteceram. Caju encerrou sua carreira pelo Athlético no ano de 1950, como o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Ao todo, ele atuou em 620 partidas pelo time rubro-negro, ao longo de 17 anos de grandes atuações pelo Furacão.
. Zanetti: Zagueiro de raça e que também era padeiro
Considerado o maior zagueiro da história e um dos maiores ídolos do Athlético Paranaense, pelo menos no período do futebol mais romântico, Zanetti ficou reconhecido por sua força fisica, tendo como principal característica a raça. Duro nas divididas, ele mesmo dizia que em uma disputa “ou passava a bola ou o jogador, não os dois”. Por conta dessa característica, durante a carreira, recebeu o apelido de “Ciscador”.
Zanetti estreou pelo Athlético/PR no ano de 1931, mas como não era profissionalizado a época, teve que dividir seu tempo entre o futebol e a padaria na qual trabalhava. Dessa forma, o jogador acabou não conseguindo conciliar os dois trabalhos, passando a se dedicar apenas à padaria a partir de 1933.
Porém, os rubro-negros não sabiam como se virar sem o seu principal zagueiro e fizeram o possível para que ele retornasse, o que ocorreu apenas no ano de 1936. Logo no ano de seu retorno ao clube, Zanetti conquistou o seu primeiro título, o Campeonato Paranaense. Em seguida, ele ainda faturou os títulos de 1940, 1943 e 1945.
E foi justamente no ano de seu último título, que o jogador finalmente resolveu se aposentar, com apenas 33 anos de idade, por conta de suas condições físicas, muito precárias para um atleta ainda amador.
. Jackson: Segundo maior artilheiro do Furacão
Como não bastasse ser um dos históricos ídolos do Athlético Paranaense, Jackson ainda nasceu no mesmo ano de fundação do clube, em 1924. Vinte anos mais tarde, ele estaria dando seus primeiros chutes como profissional, ainda como um meia. Pouco depois seria mais avançado, formando histórica dupla de ataque com Cireno. Parceria essa que resultou em dois títulos paranaenses – 1945 e 1949 – além da alcunha de Furacão para o clube, nesta última conquista.
Dois anos depois de seu último título, Jackson assinaria com o SC Corinthians para retornar ao Furacão no ano de 1952. Em sua volta, o jogador não perdeu o faro de gol que o marcou, sendo o artilheiro do Campeonato Paranaense no ano de 1953, com 21 gols.
Jackson encerrou a carreira no Athlético em 1956, com apenas 32 anos, por conta de problemas físicos assim como seu parceiro, Cireno. Porém, mesmo em uma curta carreira, o jogador teve tempo suficiente para se tornar o segundo maior artilheiro na história do clube, com 143 gols.
. Cireno: Ponta-esquerda de forte temperamento
Ao mesmo tempo em que era um ponta-esquerda técnico e de muita precisão na hora de marcar gols, Cireno Brandalise também possuía uma personalidade polêmica. O jogador não era de levar desaforo para casa, tanto é que, em uma ocasião, ele nocauteou um torcedor do Athlético/PR que não parava de xingá-lo na arquibancada.
Cireno chegou ao Furacão em 1942 e ajudou ao clube rubro-negro a receber tal alcunha após conquistar três títulos paranaenses entre os anos de 1943, 1945 e 1949. E foi como um furacão que ele se destacaria com muita maestria no clube, inclusive chegando a ser pré-convocado pela seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1950. Naquela que seria um dos momentos mais tristes na história do mundial.
O jogador permaneceu no Athlético Paranaense até 1952, justamente no ano em que se aposentaria do futebol. Tinha apenas apenas 30 anos, mas já convivia com constantes lesões que dificultavam de continuar. Em 10 anos de Furacão, além de colecionar títulos e polêmicas, o atacante também fez história ao balançar as redes em 112 oportunidades com a camisa rubro-negra. É até os dias de hoje o quinto maior artilheiro na história do Furacão.
. Djalma Santos: Bicampeão mundial encerrou a carreira no Furacão
Bellini e Djalma Santos, dois campeões mundiais com a camisa do Athletico Paranaense, no final dos anos 1960. Chegaram ao Furacão para reerguer o clube após rebaixamento no estadual de 1967. pic.twitter.com/YcCX1NWvKH
— Lendas do Futebol (@futebol_lendas) September 4, 2021
No mesmo ano em que o Athletico Paranaense contraria o maior artilheiro de sua história Sicupira, o presidente do clube também traria para o Furacão duas lendas do futebol brasileiro. O zagueiro Bellini e o lateral-direito Djalma Santos. Ambos bicampeões mundiais com a seleção brasileira nos mundiais de 1958 e 1962.
Contudo, foi Djalma Santos quem obteve um maior destaque com a camisa do Furacão, provando o motivo de ser considerado por muitos como o maior lateral-direito de todos os tempos. Beirando os 40 anos, o experiente jogador que já havia vestido as camisas de Portuguesa e da SE Palmeiras, ainda mostrava um vigor físico. Dessa forma, ele foi um dos principais líderes na conquista do título paraense por parte do Furacão em 1970.
Sem contar que, já aos 41 anos, na sua última partida como jogador profissional, em um amistoso contra o Grêmio em 1971, o jogador pintou e bordou para cima do ponta-esquerda gremista Loivo. Sob muita festa naquele dia, Djalma Santos se despedia dos gramados também como um dos grandes ídolos do Athlético Paranaense. E tudo isso participando de 39 partidas pelo clube, com dois gols marcados.
. Sicupira: Maior artilheiro e ídolo na história do Athlético PR
Sicupira. Athletico Paranaense. In Memoriam. 🙏🏻 pic.twitter.com/0hQCoNpPNZ
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Meio-campista voraz e de muita qualidade técnica, Barcímio Sicupira não é apenas considerado um dos maiores ídolos do Athlético Paranaense, mas sim o maior ídolo da história do clube. Contratado em 1968, ele chegou ao Furacão após passagem pelo Botafogo/RJ, tendo atuado ao lado de lendas como Nilton Santos, Gérson, Didi, Mané Garrincha, Jairzinho, Paulo Cézar Caju, Zagallo, entre outros gigantes do futebol brasileiro.
Sem espaço no time de General Severiano, Sucupira mal chegou ao rubro-negro e logo deu o seu cartão de visitas. Em estreia contra o São Paulo na Vila Capanema, o jogador marcou um golaço de bicicleta – um dos oito que faria na carreira. Para se ter uma ideia, nem mesmo Leônidas da Silva, o inventor da jogada, marcou tantos gols dessa forma, tendo anotado apenas quatro.
Porém, mesmo se destacando individualmente, seu primeiro e único título com a camisa do Furacão aconteceria apenas em 1970. Na competição, Sucupira foi o grande condutor de um time que estava há 12 anos de uma fila sem conquistas.
Em 1972, Sicupira teve breve passagem por empréstimo pelo SC Corinthians, mas sem muito brilho. Sendo assim, o meia logo retornou ao clube paranaense para continuar sua linda história. Tanto é que se aposentaria justamente no rubro-negro, em 1975, com apenas 31 anos de idade por conta de problemas físicos.
O jogador também é o maior artilheiro na história do Athlético Paranaense, com 158 gols marcados, o que o torna uma verdadeira lenda do clube.
. Assis e Washington: Início do Casal 20 foi no clube paranaense
Famosa dupla de ataque eternamente conhecida como “Casal 20”, a carreira de Washington e Assis se confundem. Os dois chegaram ao Athlético PR vindo do SC Internacional na temporada de 1982. Já na primeira temporada faturaram o Campeonato Paranaense de 1982, assim como o inédito terceiro lugar do Campeonato Brasileiro do mesmo ano.
Os dois deixariam o Furacão em 1983 para continuar esta parceria, agora no Fluminense FC, onde seriam campeões brasileiros.
Assis retornaria 1988 ao rubro-negro para uma breve passagem, mas sem sucesso, assim como em 1991, na sua terceira e última passagem pelo clube. Já Washington retornaria apenas em 1991, mas sem a mesma condição técnica de antigamente. O típico atacante de área atuou em 45 jogos oficiais, com a impressionante marca de 42 gols.
. Paulo Rink: Atacante se naturalizou alemão
Revelado nas categorias de base do Athlético Paranaense, Paulo Rink atuaria por sete anos no clube, entre muitas idas e vindas ao Furacão. O jogador foi emprestado pelo Furacão em três oportunidades para equipes como Atlético Mineiro e Chapecoense. Contudo, nesse meio tempo, Paulo Rink conquistaria o Campeonato Brasileiro da Série B de 1995, e no ano seguinte ainda faria parte da brilhante campanha do Athlético, que chegou as oitavas de finais da Série A do Brasileirão.
Atacante de muita habilidade e precisão nas finalizações, Paulo Rink anotou 80 gols com a camisa do Furacão, se tornando o 7º maior artilheiro da história do clube. Ali formaria também uma histórica dupla de ataque ao lado de Oséas. Em 1998, foi contratado pelo Bayer Leverkusen e agradou tanto os alemães que se naturalizaria para atuar na seleção da Alemanha. Seu retorno ao Athlético se deu em 2007, apenas para se aposentar, em uma breve passagem.
. Oséas: Faro de gol em um atacante carismático
Dupla de ataque histórica ao lado de Paulo Rink, quando o clube ressurgiu no cenário nacional durante a década de 1990, Oséas chegou ao clube em 1995, do Uberlândia, para rapidamente cair nas graças do torcedor rubro-negro.
Com um faro de gol implacável, e também com muito carisma, o atacante anotou 56 gols em apenas duas temporadas com a camisa do Athlético Paranaense. Nesse meio tempo, ele faturou o título da Série B em 1995, o seu único com a camisa do clube. Sua despedida do Furacão se deu no início de 1997, após derrota para o rival Paraná Clube, pela final do Estadual daquele ano. Na ocasião, o jogador acabaria negociado com o Palmeiras, em valores que inclusive, ajudaram na construção da Arena da Baixada.
Reginaldo “Cachorrão”: Se machucou para evitar um gol
Zagueiro que colocava o coração na ponta das chuteiras, Reginaldo “Cachorrão” é considerado por muitos atleticanos como um dos maiores ídolos na história recente do Athlético Paranaense. Ele chegou ao clube em 1992 para uma primeira passagem e logo conquistou os torcedores rubro-negros, em uma época que o Furacão passava por momentos difíceis.
Por se destacar em campo, o futebol alemão tentou leva-lo e quase conseguiu, mas o Althético/PR relutou em deixa-lo sair. Em 1994 não teve jeito e o Guarani de Amoroso e Luizão conseguiu contratá-lo por empréstimo.
Mas Reginaldo pouco foi aproveitado pelo Bugre e retornou ao Furacão em 1994. Em sua volta à equipe, o jogador protagonizou um de seus melhores momentos da carreira, e que eternizaria na memoria do torcedor rubro-negro. Em 1995, num clássico contra o Paraná Clube, quando a partida estava empatada, os adversários tiveram a oportunidade de fazer um golaço de cobertura. Porém, a bola só não entrou pois o zagueirão atleticano evitou, se esticando todo, o que acabou lhe resultando em uma grave lesão.
Reginaldo ficou no Atlhético Paranaense até 2001, após ser negociado com o São Paulo FC, justamente no ano do título brasileiro. Pouco depois, ele passou pelo futebol chinês e se aposentou com apenas 33 anos.
. Adriano Gabiru: Motorzinho rubro-negro no título Brasileiro
Meia-atacante rápido, de muita movimentação e qualidade nas finalizações, Adriano gabiru chegou ao Athlético Paranaense em 1998, após ser revelado pelo CSA, de Alagoas, na temporada anterior. No Furacão, o jogador foi imprescindível nas conquistas dos títulos paranaense de 2000 e 2001, além do i nédito título no Campeonato Brasileiro de 2001. Em meio a essas conquistas, Adriano formou um quarteto mágico do Furacão ao lado de Kléberson, Alex Mineiro e Kleber Pereira.
Outra curiosidade é que foi justamente com a camisa rubro-negra que o jogador recebeu o apelido de Gabiru, dado pelo então goleiro Flávio. Adriano deixou o Furacão em 2005, rumo ao SC Internacional, após brilhante campanha do vice-campeonato brasileiro de 2004, onde novamente seria um dos destaques. Hoje, ele é o 9º maior artilheiro do Athlético Paranaense, com 65 gols, ao lado do atacante Alex Mineiro.
. Kleber Pereira: O artilheiro ao lado de Alex Mineiro
O que não faltou para o ataque do Athlético Paranaense no título brasileiro de 2001, foram goleadores. Tanto que, ao lado de Alex Mineiro, quem atuou seria Kléber Pereira, então principal jogador do Furacão naquele Brasileiro até a fase final, quando ele veria seu parceiro se destacar. Kléber seria co-artilheiro da equipe na competição, com 17 gols.
Atacante de muita força e boa finalização, sempre mostrou muita vontade na hora de fazer gols. Foi contratado para a temporada de 1999, Kleber Pereira anotou 124 gols em toda a sua passagem pelo Furacão, e é o terceiro maior artilheiro na história do clube. Como se não bastasse, o atacante foi artilheiro das edições do Campeonato Paranaense de 2001 e 2002.
Sua saída do clube aconteceu em 2002, para o Tigres do México, após a conquista do título estadual daquele ano.
. Alex Mineiro: Campeão e Bola de Ouro do Brasileiro de 2001
Quem Lembra: Em 2001 Alex Mineiro no Atlético-PR ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar pic.twitter.com/Un8pXXrxU6
— Memórias Do Futebol (@MemoriasFutebol) October 3, 2015
Alexander Pereira Cardoso, ou simplesmente Alex Mineiro, chegou ao Athlético Paranaense no início de 2001. Revelado pelo América Mineiro em 1995, o atacante, conhecido por ser um exímio matador na área, passou por equipes como Cruzeiro EC, Vitória/BA, Bahia/BA e Ceará, até chegar ao Furacão.
Assim que chegou ao clube, Alex Mineiro logo conquistou o Campeonato Paranaense de 2001. Contudo, muita gente não esperava que o jogador pudesse chegar tão longe com o Athlético Paranaense no Campeonato Brasileiro daquele ano. Grave engano, pois o matador do Furacão foi implacável na competição.
Na fase final do Brasileirão de 2001, Alex Mineiro anotou oito gols ao longo de quatro partidas, sendo decisivo na parte final da competição. Nas quartas de finais, por exemplo, o atacante anotou um contra o São Paulo FC, e já na semifinal anotou mais três gols diante do Fluminense.
Porém, seu brilho maior aconteceu na grande decisão, contra o São Caetano, ao marcar três gols no primeiro jogo na Arena da Baixada e ao anotar mais um gol na volta, em pleno Anacleto Campanela. No fim da competição, ele acabou sendo o artilheiro, com 17 gols, ao lado de seu companheiro de ataque, Kleber Pereira.
Com tamanho sucesso dentro da competição, Alex Mineiro foi eleito o Bola de Ouro, prêmio concedido pela Revista Placar. Ele permaneceu no Furacão até 2003 e teve mais duas breves passagens pelo clube, em 2007 e 2009. No total de três passagens, o jogador se tornou um dos ídolos recentes do Athlético Paranaense, atuando em 131 partidas com 65 gols anotados.
. Kléberson: Pentacampeão mundial iniciou no Furacão
Volante de muita visão de jogo e qualidade no passe apurada, Kléberson foi revelado pelo Athlético Paranaense em 1999, e se tornaria um dos maiores ídolos na história recente do Furacão. Campeão brasileiro de 2001, seria convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde seria titular no título mundial da seleção. ;para também se tornar um dos ídolos recentes da história do clube. No Furacão, foi ele quem orquestrou o meio-campo da equipe nas conquistas dos títulos do Campeonato Paranaense de 2000 e 20001, além do título brasileiro de 2001, um dos mais importantes de sua carreira.
Seu sucesso no título nacional foi tamanho, que o jogador garantiu vaga para disputar a Copa do Mundo de 2002, fazendo parte do grupo pentacampeão mundial. E mesmo não sendo titular absoluto, Kléberson fez o suficiente para chamar a atenção dos dirigentes do Manchester United que o contrataram em 2003. Na época, ele foi apresentado ao lado do jovem Cristiano Ronaldo, sendo a contratação principal em relação ao gajo.
. Dagoberto: Revelado em 2001, que continuou o legado do Furacão
Dagoberto com a camisa do Athletico.
🏟️ 108 jogos
⚽ 45 golsTítulos
🏆🏆 2 Paranaense
🏆 1 BrasileiroÍdolo para alguns, vilão para outros. pic.twitter.com/XGly74OBxV
— Michel Toti (@michel_totii) October 26, 2021
Enquanto o Athlético Paranaense era campeão brasileiro, Dagoberto era revelado pelo clube, no glorioso ano de 2001. Na equipe, o jogador assumiu a titularidade, após as saídas dos atacantes Alex Mineiro e Kleber Pereira.
Sempre muito rápido no ataque, com jogadas que esbanjavam muita habilidade, Dagoberto conduziu o Athlético a dois títulos estaduais, em 2002 e 2005. Além de campanhas históricas, no Brasileiro de 2004 e na Libertadores do ano seguinte, sendo vice em ambos, mesmo sofrendo uma grave lesão que o atrapalhou nesse meio tempo. Após esse período mágico, o jogador ainda permaneceu no clube até 2007, quando foi contratado pelo São Paulo.
Contudo, sua contratação pelo tricolor paulista não foi nada fácil, tendo em vista que os procuradores de Dagoberto entraram em uma briga judicial com o Furacão por conta do valor da multa do jogador. Tanto que a chegada do atleta ao São Paulo deveria ter ocorrido antes de 2007, sem contar que sua relação com o Athlético é bastante estremecida.
. Jadson: O maestro na era pós-2001
Assim que Dagoberto surgiu como um dos craques do Athlético Paranaense, outros ídolos foram revelados no mesmo período. Dentre eles, o volante Fernandinho e o meia Jadson, que comandaram o Furacão nas importantes campanhas do Campeonato Brasileiro de 2004 e da Libertadores de 2005.
Jadson era o responsável por orquestrar o meio-campo. Com uma qualidade de passe impressionante, o meia fez história no Furacão e além das importantes campanhas dos dois vices-campeonatos com a equipe, ele foi campeão paranaense em 2005. Naquele mesmo ano, após a brilhante atuação na campanha da Libertadores, o jogador foi vendido para o Shaktar Donetski.
Mais de uma década depois, Jadson ainda acertou o seu retorno com a equipe, no ano de 2020, já em reta final de carreira. E com isso, ele completou 116 jogos com a camisa do clube, mesmo que em sua última passagem, não tenha se destacado como antigamente.
. Fernandinho: Volante-zagueiro que iniciou como um 10
Se no ataque, Dagoberto era o craque habilidoso, no meio-campo Jadson era o maestro, frente à defesa, Fernandinho era um volante que ao mesmo tempo sabia e esbanjava habilidade.Tanto que após ser revelado em 2003, o jogador conquistou a camisa 10 do clube parananese, sendo muito mais do que um simples volante.
Na equipe, ele também fez parte das campanhas dos vices-campeonatos do Brasileirão e da Libertadores, conquistando apenas o título da Copa Paraná em 2003. Contudo, mesmo sem levantar nenhuma taça, o jogador despertou o interesse do Shaktar Donetski após bom desempenho no vice-campeonato da Libertadores de 2005, fazendo o mesmo caminho de seu parceiro de meio-campo, Jadson. Logo depois, o volante foi negociado com o Manchester City, onde ficou reconhecido mundialmente, e foi convocado pela seleção brasileira em duas Copas do Mundo, em 2014 e 2018.
. Washington: Artilheiro do Brasileirão de 2004
Washington, Atlético Paranaense, 2004. pic.twitter.com/Vn4isrGa4D
— Futebol Brasileiro Anos 90 e 00 (@FutebolBR2000) June 29, 2021
Como em toda boa equipe, aquela fantástica geração do Athlético Paranaense não poderia ficar sem o seu artilheiro. Na ocasião, quem assumiu esse papel foi Washington, que chegou ao clube em 2003, após se destacar na Ponte Preta. E no Furacão, o “Coração Valente” – apelido que recebera após problemas cardíacos – teve breve, mas icônica passagem que conquistou os torcedores rubro-negros.
Em apenas uma temporada no Athlético Paranaense, Washington foi artilheiro ao anotar impressionantes 34 gols em 38 jogos na campanha do vice-campeonato brasileiro de 2004. Por conta disso, ele deixou a equipe pouco depois, no início de 2005, após acertar com o Tokyo Verdy do Japão.
. Paulo Baier: Ídolo já veterano
O ex-jogador Paulo Baier, com passagens por clubes como Palmeiras, Athletico Paranaense e Goiás, participa AO VIVO do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes. Ele conversa com Milton Neves.#FocoEmVocê pic.twitter.com/dzZdNjazu8
— Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) September 15, 2019
Após a geração de 2001, o Athlético Paranaense ficou carente de ídolos, porém essa carência foi suprida com a chegada de Paulo Baier em 2009. O jogador que ficou conhecido por passar por diversas equipes na carreira, atuou no Furacão durante quatro temporadas.
Nessas temporadas, Paulo Baier não chegou a conquistar títulos, mas foi a principal referência técnica de uma equipe que passava por momentos difíceis. Em 2011, o Furacão foi rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, mas graças à ajuda de seu meia, o time retornou à elite, sendo vice-campeão da Copa do Brasil de 2013 e terceiro colocado do Brasileirão no mesmo ano.
Já veterano, aos 39 anos, Paulo Baier deixou o Furacão e com impressionante média de gols, muitos deles de falta, que era a sua especialidade. Em 185 partidas, o jogador balançou as redes em 65 oportunidades.
. Manoel: Zagueiro de muita raça e símbolo do clube
Atualmente o Athlético Paranaense tem conseguido muitos ídolos, até mesmo por ter conquistados importantes títulos como a Copa do Brasil e a Copa Sul-americana. Contudo, antes desse período de glória, o último grande ídolo da equipe foi o zagueiro Manoel, conhecido por ser aguerrido e raçudo na defesa, mesmo sem ser muito habilidoso.
Manoel chegou ao Furacão em 2009 e só deixou a equipe em 2014, após acertar com o Cruzeiro. Além de Paulo Baier ,ele foi uma das referências do Athlético em meio as boas campanhas na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro de 2013. Nesse meio tempo, o jogador realizou 239 partidas e anotou 15 gols, até mesmo por sua facilidade em subir de cabeça para fazer o arremate.
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