Partida Lendária: Flamengo 1-3 Botafogo/RJ / Campeonato Brasileiro 1995
Ficha Técnica: Flamengo 1-3 Botafogo/RJ
CAMPEONATO BRASILEIRO
- Data: 24 de setembro de 1995
- Primeiro Turno (Grupo A) – 9ª rodada
- Local: Estádio Castelão, Fortaleza/CE
FLAMENGO 1995 ESCALAÇÃO: Paulo César; Claudio (Robson Lopes), Agnaldo Liz, Ronaldão, Leonardo Inácio (Rodrigo Mendes); Marcio Costa (Ueslei), Pingo, Nélio; Sávio, Edmundo e Romário (C). Técnico: Washington Rodrigues
BOTAFOGO/RJ 1995 ESCALAÇÃO: Wágner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo (C), Gonçalves e André Silva; Leandro Ávila (Marcelo Alves), Jamir, Beto (Márcio Theodoro) e Sérgio Manoel; Donizete Pantera (Narcízio) e Túlio Maravilha. Técnico: Paulo Autuori
RESUMO DA PARTIDA:
Com um estádio do Castelão praticamente tomado, mais de 74 mil torcedores compareceram para acompanhar o clássico carioca entre Botafogo e Flamengo, pela primeira fase do Grupo A, do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, o time de Túlio Maravilha e Donizete Pantera viviam excelente fase e lutavam pela 1ª colocação, que colocaria o time na semifinal da competição. Já o Flamengo, do então melhor ataque do mundo, Romário, Sávio e Edmundo, vivia em crise, nas últimas posições da tabela.
Com a bola rolando, o que se viu foi o time da Estrela Solitária, aquele Botafogo 1995 escalação, um time leve e bem organizado dentro de campo, sob comando de Paulo Autuori, enquanto o Flamengo acusara o golpe de um ano (o seu centenário) muito conturbado.
Aos 22 minutos do primeiro tempo, o atacante Túlio Maravilha, em grande fase e que já havia sido o artilheiro do Brasileirão no ano passado – junto de Amoroso – abriu o placar do jogo. O zagueirão Gonçalves, e Marcelo Alves, anotaram também um gol cada para o Fogão, enquanto Edmundo fez o de honra para os Rubro-Negros, na derrota por 3 a 1.
Na sequência da competição, mesmo com a vitória diante do Flamengo, o Botafogo não conquistou a vaga para a semifinal no primeiro turno. Contudo, no segundo turno, a equipe conseguiu o objetivo, encontrou o Cruzeiro na semifinal e, na decisão, encontraria o fantástico Santos de Giovanni na decisão, para enfim, conquistar seu segundo título brasileiro da história.