Partida Lendária: Dinamarca 4-0 Brasil (1989) / Torneio Amistoso
Ficha técnica: Dinamarca 4-0 Brasil / Torneio Amistoso (1989)
TORNEIO AMISTOSO INTERNACIONAL
Data: 18 de junho de 1989
Local: Idraetsparken, Copenhague, na Dinamarca
DINAMARCA: Troels Rasmussem, Henrik Risom, John Larsen, Lars Olsen, Ivan Nielsen, Morten Olsen (Capitão), Jan Heintze, Michael Laudrup, Brian Laudrup, John Helt, Lars Elstrup. Técnico:: Sepp Piontek
BRASIL: Acácio, Paulo Roberto, André Cruz, Ricardo Gomes (Capitão) e Branco; Bernardo, Valdo, Geovani e Cristovão; Gerson e Bismark. Técnico: Sebastião Lazaroni
RESUMO DA PARTIDA:
No ano de 1989, a seleção brasileira foi convidada para disputar um torneio amistoso em comemoração aos 100 anos da Federação Dinamarquesa de Futebol, em Copenhague, capital do país. A competição foi disputada em formato de triangular e contou com a participação de, além do Brasil e das donas da casa, também a Suécia. E como não existia a data FIFA, os clubes de todo o mundo não eram obrigados a liberarem seus jogadores para as respectivas seleções.
Sebastião Lazaroni havia acabado de ser contratado para ser o treinador da seleção canarinho, tudo sob muita desconfiança e com o aval de Eurico Miranda, então vice-presidente do Vasco da Gama e que conseguira um cargo de diretor na CBF. Sendo assim, o Brasil foi com um time bastante alternativo para o Torneio da Dinamarca e o resultado disso foi uma tragédia. Logo de cara a derrota para a Suécia por 2 a 1.
Na esperada partida contra a Dinamarca, dos irmãos Michael e Brian Laudrup, o vexame foi ainda pior, sedno derrotados por 4 a 0, como show do irmão mais velho, Michel. De pênalti, Morten Olsen abriu o placar aos 30 minutos do primeiro tempo. Michel Laudrup fez questão de anotar dois gols, aos 9 e aos 17 minutos da segunda etapa. E Lars Olsen foi quem fechou o placar a favor dos dinamarqueses.
Em busca de uma preparação para a Copa do Mundo de 1990, esse jogo contra a Dinamarca ainda serviu para o Brasil ver que aquelas seleções atuavam de uma maneira diferente, com um esquema tático que agradaria Lazaroni: o famoso 3-5-2. A partir dai é história!