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Vídeo Alta Definição – O dia que Pelé (e o Santos) enfrentou o melhor time da Alemanha!

3 de janeiro de 2023

A temporada de 1962 foi, talvez, o mais espetacular na história do Santos Futebol Clube. Mais do que um domínio no futebol paulista, brasileiro e continental, naquele momento o reconhecimento era mundial. Convidados para amistosos internacionais, além de torneios em solo europeu.

Após conquistar o mundo pela primeira vez ao vencer o Benfica, de Eusébio, por 5 a 2, em pleno Estádio da Luz, em partida válida pela Copa Intercontinental, o clube brasileiro chamou a atenção de todos. Aproveitaria sua estadia na Europa para realizar mais alguns amistosos. E, no dia 20 de outubro de 1962, o adversário seria a forte equipe do Hamburgo, então um rolo compressor na Alemanha, vencendo 15 troféus da Oberliga, em um período de 16 anos.

 

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Considerada uma das equipes européias mais perigosas do mundo, o Hamburgo contava com ataque prodigioso, anotando 100 gols na última temporada, liderados pela lenda Uwe Seeler.

Partida em caráter amistoso, porém, era a oportunidade de ambas as equipes se afirmarem como protagonistas, tanto que mais de 70 mil pessoas estiveram presentes no estádio Volksparkstadion, com um dos melhores públicos em sua história. E os lances não haviam nada de amistoso, com muitas disputas ríspidas e a vontade das equipes em esmagar a outra.

Pelé vivia em seu auge físico aos 21 anos, porém, já com algumas lesões que o atrapalharia, inclusive, na disputa da Copa do Mundo em 1962, quando não conseguiu participar de toda a campanha do bicampeonato mundial, que teve o protagonismo de Mané Garrincha.

Contra o Hamburgo, foi uma apresentação de alto nível de Pelé, anotando dois gols. O outro foi de Coutinho, no empate por 3 a 3.

 

Confira imagens exclusivas da partida em Alta Definição!

 

FICHA TÉCNICA DO JOGO:

  • Jogo: HAMBURGO/ALE 3-3 SANTOS FC
  • Data: 20 de outubro de 1962

FC HAMBURGO: Schnoor; Krug, Kurbjuhn, Werner, Meinke, D.Seeler, Fritzsche, Kreuz, Uwe Seeler, Bahre, (Wulf) e Reuter.

SANTOS FC: Laércio; Mauro, Calvet (Formiga), Zé Carlos, Dalmo, Lima, Bé (Pagão segundo tempo), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Dorval.

Gols: Pelé aos 10 do primeiro tempo e aos 3 do segundo tempo. Coutinho aos 38 da segunda etapa. Reuter aos 6 e aos 22 do primeiro tempo, Uwe Seller aos 33 do 2º tempo.

 

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(1962) Hamburgo x Santos – O jogo:

Para a partida contra o Hamburgo, o Santos FC não contou com alguns dos seus principais jogadores para aquela partida. Casos de Gylmar, Zito e Pepe, estrelas marcantes dessa era fantástica – ou santástica.

E logo aos 6 minutos de jogo, o Hamburgo/ALE saiu na frente, com um gol de Reuter. Não demorou para Pelé empatar a partida, quatro minutos depois, aos 10′, com um gol icônico do rei do futebol. Ainda na metade do primeiro tempo, Reuter, novamente, colocou o time da casa na frente do marcador, aos 22′. Era uma partida intensa, de muita volúpia física e disputas.

Era uma partida que colocava frente a frente duas das maiores equipes do mundo, vindos de duas escolas totalmente diferentes. Enquanto o futebol brasileiro já se caracterizava pela habilidade, toque de bola e criatividade no ataque, o futebol da Alemanha já se destacava pela parte tática e física. Em um sistema defensivo também forte, com muito sangue frio no entendimento do jogo.

 

Camiseta Santos FC 1962.

 

Pelé e Coutinho lutavam contra uma zaga de muita força, em uma disputa muito física pelos espaços.

No retorno da segunda etapa, o Rei do Futebol voltou com tudo, com muita vontate e – rapidamente – empataria a partida para o time brasileiro. O Santos queria acabar com a “hegemonia” alemã, mas Uwe Seller, grande nome do time naquele período, aos 22′ da segunda etapa, desempatou novamente a partida a favor do clube da casa.

Era o minuto 78′ de jogo e tudo parecia decorrer para um vitória do Hamburgo, que criava as melhores chances e dominava a partida. Mas quando faltavam apenas sete minutos para encerrar a partida, o eterno parceiro de Pelé, Coutinho, receberia um cruzamento pelo lado direito, e bem colocado cabeceou com estilo para anotar o gol de empate do Santos nesta lendária e histórica partida.

 

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Gabriel Camara
Gabriel Camara
Editor de Conteúdo no Lendas do Futebol // Jornalista especilizado em jornalismo esportivo e novas mídias, se interessa por futebol desde jovem, graças aos inesquecíveis times no início dos anos 1990.

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Golaço de Sissi! Uma das maiores jogadoras da história do Brasil, Sissi foi decisiva nas quartas de finais da Copa do Mundo 1999.

O Brasil abriu 3 a 0 contra a Nigéria, mas relaxou demais e acabou sofrendo o empate das africanas.

O jogo foi para a decisão no Gol de Ouro (quem marcasse primeiro, se classificava).

Foi quando Sissi brilhou. Aos 15 minutos da prorrogação, Michael Jackson (apelido de Mariléia dos Santos) sofreu falta na entrada da área. Sissi chamou a responsabilidade para si, era uma excelente batedora de faltas. E assim o fez: uma batida indefensável, como pede o manual. Com o placar de 4 a 3, o Brasil classificou-se para as semifinais da competição.

Sissi vibrou, comemorou, chorou e extravasou tudo ali.

Em diversas entrevistas até hoje, ela diz que foi o gol mais especial e talvez o mais importante de sua carreira. O gol da classificação, o gol que levava o Brasil adiante na competição, deixando viva uma esperança de ir à primeira final de Copa do Mundo.

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