Quais os maiores ídolos na história do Fluminense?
Índice
- 1 . Castilho: Maior número de jogos no Fluminense
- 2 . Félix: Goleiro do Flu e titular do Brasil em 1970
- 3 . Pinheiro: Xerife e zagueiro artilheiro
- 4 . Ricardo Gomes: Da base para ser capitão no Flu
- 5 . Didi: Gênio das Laranjeiras
- 6 . Roberto Rivellino: Também Reizinho das Laranjeiras
- 7 . Romerito
- 8 . Assis
- 9 . Telê Santana: O Fio de Esperança
- 10 . Escurinho: O rápido “Flecha Negra”
- 11 . Paulo César Caju: Craque por onde passou
- 12 . Ézio
- 13 . Fred
- 14 . Waldo: Maior artilheiro do Fluminense
Desde sua fundação no ano de 1902, no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, o Fluminense FC possui em sua história uma diversidade de ídolos extraordinários. Cada um com um importante papel para o crescimento do clube, na conquista de títulos e na consolidação do Tricolor Carioca como um dos principais times do Brasil.
Aqui trouxemos uma lista dos principais jogadores do clube, desde os tempos mais oriundos até aos jogadores também vitoriosos de épocas mais recentes. Separamos aqui por posição!
. Castilho: Maior número de jogos no Fluminense
Considerado como um dos grandes goleiros na história do futebol, e um dos maiores ídolos do Fluminense, Castilho jogou na base no Olaria, mas respirou os ares das Laranjeiras em quase toda sua carreira profissional. Revelado em 1946 pelo Tricolor, ele vestiu as cores do clube até 1965, ano em que teve uma breve passagem pelo Paysandu e se aposentou.
Com 698 partidas disputadas e 255 sem sofrer gols, Castilho se tornou o atleta com maior número de jogos na história do Fluminense. Nesse meio tempo, ele conquistou diversos títulos pelo time das Laranjeiras, como um bicampeonato do Torneio Rio-São Paulo, um tricampeonato carioca, além do título da Copa Rio de 1952.
Com tamanho destaque pelo clube, o goleiro chamou a atenção e passou a defender a seleção brasileira, onde foi bicampeão mundial, nos anos de 1958 e 1962, além de ter participado das Copas do Mundo de 1950 e 1954.
. Félix: Goleiro do Flu e titular do Brasil em 1970
Se Castilho é considero o maior goleiro na história do Fluminense, Félix não fica muito atrás. Após passagens por clubes do futebol paulista, o arqueiro chegou ao Tricolor Carioca em 1968, tendo permanecido até 1978, ano que se aposentaria.
Nesses dez anos de clube das Laranjeiras pegou grandes momentos do clube, sendo campeão do Torneio Gomes Pedrosa em 1970 (o Brasileiro da época), e também fazer parte da “Máquina Tricolor” entre os anos de 1975 e 1977, com grande time. Pelo clube conquistou cinco títulos cariocas.
Na Copa do Mundo 1970, no México, seria o goleiro titular da seleção brasileira que levantaria o tricampeonato mundial, sendo para muitos a maior seleção de todos os tempos, contando com craques como Pelé, Rivellino, Tostão, Jairzinho, Carlos Alberto Torres e muitos outros.
Pelo Fluminense, o goleiro Félix atuou em 319 partidas, em um total de 152 vitórias, 82 empates e 85 derrotas. Em uma seleção de todos os tempos do Flu, teria que ficar na reserva de Castillo.
. Pinheiro: Xerife e zagueiro artilheiro
Revelado pelo Americano/RJ, Pinheiro é reconhecido como um xerife na zaga da história do Fluminense. Chegou às Laranjeiras no ano de 1948 e por lá permaneceu até 1963. Nesse meio tempo, o xerifão tricolor conquistou dois títulos cariocas, o Torneio Rio-São Paulo, além da Copa Rio 1952. Atuou pelo Fluminense por 605 jogos, sendo também um dos primeiros zagueiros artilheiros, anotando 51 gols. Mais tarde ainda se tornaria técnico do clube, com três passagens, sendo que a última em 1994.
. Ricardo Gomes: Da base para ser capitão no Flu
Zagueiro forte, guerreiro e de boa velocidade, Ricardo Gomes foi revelado pelo próprio Fluminense, em 1982. Permaneceu na equipe até 1988, quando foi fazer carreira no futebol da Europa.
Com um forte liderança desde jovem, ajudou o clube a conquistar um tricampeonato carioca, além do título do Campeonato Brasileiro de 1984. Naquele ano, suas atuações pelo Brasileirão chamaram tanto a atenção de torcedores e da mídia especilizada, que o jovem rapidamente seria convocado para a seleção brasileira.
Pelo Fluminense, Ricardo Gomes atuou em 83 partidas, indo as redes em 11 oportunidades.
. Didi: Gênio das Laranjeiras
Um dos mais históricos jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos, Didi foi gigante por onde passou e atuou. Era um gênio do futebol. Conhecido como “Folha Seca”, por conta da maneira que batia na bola, Didi atuou por equipes menores do futebol carioca até chegar ao Fluminense em 1949.
Na equipe das Laranjeiras conquistou o título do Campeonato Carioca de 1951 e a Copa Rio 1952. Deixaria o Tricolor Carioca no ano de 1956 para se transferir para o rival Botafogo/RJ.
Mais tarde, o meio campistas se consagraria ao ser o cérebro da seleção bicampeã do mundo, nas Copas de 1958 e 1962, ao lado de uma geração fantástica.
Pelo time das Laranjeiras foram 298 partidas disputadas, com 91 gols marcados.
. Roberto Rivellino: Também Reizinho das Laranjeiras
Após deixar o Corinthians pela porta dos fundos, por ter sido perseguido pela torcida alvinegra em meio a um jejum de títulos, Roberto Rivellino acertou uam polêmica transferência para o Fluminense no ano de 1975. Atuando ao lado de grandes craques seria formado um dos períodos mais marcantes do clube das Laranjeiras: o período da Máquina Mortífera Tricolor.
Foi um período marcante para o craque e para a torcida pó de arroz. Eles tiveram a oportunidade de ver Riva em alguns de seus grandes momentos na carreira, já no período final da mesma.
Grandes atuações qye também vieram coroadas com títulos, como o bicampeonato do Campeonato Carioca 1975 e 1976. Faltou um campeonato nacional, mas nada apaga as atuações e momentos magníficos desse grande pelo Flu.
Tanto é que, em 1977, acabaria eleito como o 2º melhor jogador do futebol sul-americano. No ano seguinte se despediria do Fluminense com um total de 158 jogos e 53 gols marcados.
. Romerito
NA HISTÓRIA! 🏆🇮🇹
Há 36 anos, Romerito marcava gol decisivo para o bi do Fluminense no Brasileirão #lancenet https://t.co/pO1VnimzuW pic.twitter.com/xKyXPjvBkc
— Lance! (@lancenet) May 24, 2020
Revelado pelo futebol paraguaio, Romerito atuou pelo New York Cosmos do Estados Unidos, ao lado de grandes craques como Franz Beckenbauer e Johan Neeskens. Em 1984 ele foi contratado pelo Fluminense, para ser um dos maiores ídolos da história do clube.
Pelo Tricolor, o jogador faturou o bicampeonato carioca e o título do Campeonato Brasileiro de 1984, anotando o único gol das duas finais contra o Vasco da Gama. Com tamanha façanha, conquistou o Prêmio Bola de Ouro da Revista placar naquele mesmo ano, além de ter sido eleito o futebolista sul-americano de 1985.
Romerito se despediu das Laranjeiras em 1988, com 211 jogos disputados e 59 gols anotados.
. Assis
Nascido no interior de São Paulo, Assis atuou por pequenas equipes do futebol paulista, até chegar ao São Paulo, Internacional e Athletico Paranaense. Ao lado de Washington, foi no Furacão em que ele formou a famosa dupla “Casal 20” pela primeira vez, na qual ele repetiria no Fluminense para fazer história.
Assis chegou ao Tricolor das Laranjeiras em 1983, para viver a melhor fase de sua carreira como jogador profissional. Até porque, na equipe, ele conquistou um tricampeonato carioca, sendo reconhecido como carrasco do Flamengo em finais, e foi um dos protagonistas na conquista do Brasileirão de 1984.
Sua despedida da equipe ocorreu em 1987, com um total de 177 partidas realizadas e 54 gols marcados.
. Telê Santana: O Fio de Esperança
Reconhecido por sua brilhante carreira como técnico de futebol, principalmente comandando a fantástica seleção de 1982, e o vitorioso São Paulo bicampeão mundial, Telê Santana já havia tido uma carreira única como jogador. Principalmente pela passsagem pelo Fluminense.
O Fio de Esperança, como era conhecido pelo corpo franzino, era um ponta-direita já de muita consciência tática, que voltava para compor o meio-campo. Revelado pelo Tricolor das Laranjeiras em 1951, permaneceu até o ano de 1960. Nesses nove anos de Fluminense, conquistou dois Campeonatos Cariocas, e mais duas vezes o Torneios Rio-São Paulo. Também estava presente na Copa Rio de 1952.
No total foram 557 partidas disputadas com 165 gols marcados, sendo o terceiro atleta que mais atuou pelo clube carioca, além de ser o 5º maior artilheiro na história do Flu.
. Escurinho: O rápido “Flecha Negra”
Escurinho. Fluminense. pic.twitter.com/jn340VoNEJ
— Nostalgia Futbolera ® (@nostalgiafutbo1) March 22, 2022
Sem dúvida um dos maiores jogadores do Fluminense, além de ser um dos mais carismáticos, Escurinho era conhecido como o “Flecha Negra”, muito por conta de sua velocidade. Revelado pelo Vila Nova/MG, o ponta-esquerda chegou ao Fluminense FC no ano de 1954 para se consagrar. Pela equipe tricolor conquistou dois títulos cariocas e mais dois títulos do Torneio Rio-São Paulo.
Sua despedida do clube ocorreu em 1965, 11 anos depois, já com 490 partidas disputadas e 111 gols anotados, entrando na lista como o quinto jogador que mais vestiu a camisa do Flu. Após deixar a equipe, passaria pelo futebol colombiano e também por equipes menores do Brasil. Inclusive, após a aposentadoria e no esquecimento, Escurinho chegou, inclusive, a trabalhar como motorista de táxi até 2006.
. Paulo César Caju: Craque por onde passou
Com uma personalidade diferente do que acostumados entre os jogadores de futebol, Paulo César Caju era considerada acima da média tanto dentro como fora de campo. Seja atauando como um meio-campista mais avançado, seja discutindo temas sociais. PC Caju atuou por Botafogo/RJ e Flamengo, foi para o Olympique de Marselha/FRA, até retornar ao Brasil em 1975 para se tornar um dos grandes ídolos da “Máquina Tricolor”.
Pela equipe das Laranjeiras o jogador conquistou o bicampeonato do Campeonato Carioca (1975 e 1976), e ainda recebeu o prêmio Bola de Prata nos anos de 1976 e 1977, pelas atuações no Campeonato Brasileiro.
Sua despedida do time tricolor ocorreu em 1977, quando acertaria o retorno para o Botafogo/RJ, encerrando um ciclo de 85 partidas e 16 gols anotados.
. Ézio
O “Super Ézio”, como ficou conhecido no Fluminense, por conta de sua força e habilidade na área, foi revelado pelo Bangu e passou por diversas equipes menores até chegar ao Tricolor 1991, para se tornar um de seus maiores ídolos.
Em quatro anos de passagem pelo time das Laranjeiras, o jogador participou de uma das maiores conquistas da história tricolor, o Campeonato Carioca de 1995. Ézio se destacou também ao ajudar o Fluminense a chegar à final da Copa do Brasil de 1992, sendo lembrado por ser o grande nome da equipe em momentos de crise financeira.
O atacante deixou a equipe em 1995, com 236 jogos e 118 gols marcados, quando foi negociado com o Atlético Mineiro.
. Fred
Após anos bem-sucedidos com a camisa do Lyon, Fred retornou ao Brasil como um dos melhores atacantes do futebol brasileiro em 2009. A especulação era de que ele retornasse ao EC Cruzeiro, clube em que havia feito sucesso, mas isso não aconteceu, e o jogador foi contratado para ser um dos ídolos do Fluminense.
Com a camisa da equipe, o atacante fez história, sendo o principal nome na conquista de dois Campeonato Brasileiros, nos anos de 2010 e 2012. Além disso, Fred faturou dois títulos cariocas, sendo o último em 2022, ano de sua aposentadoria no futebol, com direito à muita festa da torcida tricolor.
Como um faro de gol incomparável, o jogador conquistou a artilharia do Campeonato Brasileiro em 2012 e 2014, além de ter sido artilheiro do Campeonato Carioca em duas oportunidades. Hoje é o segundo maior goleador da história do Fluminense com 199 gols.
. Waldo: Maior artilheiro do Fluminense
Atacante letal que não costumava desperdiçar oportunidades de gol, Waldo é o maior artilheiro da história do Fluminense. Com 319 gols em 403 partidas disputadas, é quem mais anotou hat-tricks com a camisa do clube, num total de incríveis 23 vezes.
Revelado pelo time carioca, Waldo iniciou sua carreira em 1954, tendo permaecido nas Laranjeiras até 1961, quando se transferiu para o futebol espanhol. Nesse meio tempo, o atacante conquistou o título do Campeonato Carioca 1959, além de por duas vezes o Torneio Rio-São Paulo.
Como bom goleador que era, foi o artilheiro do Campeonato Carioca 1956, e também por duas vezes do Torneio Rio-São.
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1 Comments
E o Gérson, eleito segundo melhor jogador do mundo na Copa de 70 e um dos maiores jogadores da história do futebol??