Carreira Início: (1968) Scunthorpe United
Término: (1985) Newcastle
Características Altura: 1,73 m
Destro
Posição / Outras posições Atacante / Meia-atacante / Ponta-direita
Melhor do Mundo/Bola de ouro
1978, 1979
UEFA Champions League
1976-77
Perfil / Estilo do jogador
Rápido, aguerrido e decisivo, Kevin Keegan não era um atacante propriamente técnico, mas o seu poder de luta dentro de campo o fazia um jogador cada vez melhor. Com sua velocidade, começou atuando como meia direita, mas logo o lendário treinador Bill Shankly percebeu seu poder de decisão e o colocou no ataque. Nessa nova posição, se cansou de balançar as redes e bateu recordes de gols pelas equipes por onde passou. Tudo isso com os seus 1,68 m, baixa estatura que lhe permitia ser ágil e levar a melhor em meio aos zagueiros adversários.
Kevin Keegan: duas vezes melhor do mundo, ídolo de Liverpool e Hamburgo
Sem sombra de dúvidas, a década de 1970 é uma das mais fartas de grandes craques do futebol mundial. Até porque, naquele período, grandes jogadores como Gerd Muller, Franz Beckenbauer, Rivellino e Johan Cruyff despontaram nos gramados pelo mundo. Em meio a esses gênios, surgiu Kevin Keegan, que mesmo não sendo tão técnico quanto os demais, compensava com sua garra e velocidade dentro de campo.
Justamente por contar com essas características, que o jogador conseguiu ser lapidado pelo Liverpool e se tornar decisivo para umas das décadas mais vitoriosas da equipe. Keegan foi peça fundamental na conquista de diversos títulos do Liverpool, dentre eles, a Liga dos Campeões de 1976-77, a primeira da história dos Reds. Por causa de tantas conquistas, o camisa 7 deixou de ser um simples jogador esforçado para se tornar um dos maiores ídolos da história do clube.
Após triunfos no Liverpool, foi contratado pelo Hamburgo da Alemanha para receber um dos maiores salários do futebol mundial. Com tantas expectativas, Keegan não fez feio e foi uma das principais estrelas do título da Bundesliga de 1978-79. Tanto que nesse meio tempo, ainda recebeu o prêmio de melhor jogador do mundo por duas vezes, nos anos de 1978 e 1979.
Na seleção inglesa, o jogador também obteve desempenho notável, apesar de ter participado de apenas uma Copa do Mundo, no ano de 1982. Fato que não foi problema para a torcida do escrete inglês, que considera o jogador como um dos grandes ídolos da história.
Ao pendurar as chuteiras, Keegan ainda continuou trabalhando com o futebol e dirigiu algumas equipes da Inglaterra e também a seleção nacional. Sendo que seus principais trabalhos foram no Newcastle e no Fulham, onde obteve títulos da segunda divisão.
Infância, histórico e inspirações
Joseph Kevin Keegan nasceu no dia 14 de fevereiro de 1951, na cidade de Doncaster, na Inglaterra. Filho de pais irlandeses, desde cedo passou a desenvolver o gosto pelo futebol, tudo por causa da influencia de seus familiares, que eram apaixonados pelo esporte e pelo Newcastle.
Inclusive, seu tio lhe deu a sua primeira bola de futebol e seu pai lhe deu seu primeiro par de chuteiras após conseguir dinheiro em uma corrida de cavalos. Com tamanha influência dentro de casa, o pequeno garoto passava a maioria do tempo jogando futebol de um lado para o outro. Um dado curioso era que Keegan se servia do carrinho de bebê de seu irmão mais novo para usar como trave.
Assim, como todo amante do futebol, Keegan logo adotou seu time do coração, o Doncaster Rovers, que contava com seu maior ídolo, Alick Jeffrey. Tal jogador que na época foi alcunhado como o “Pelé inglês”.
Porém, apesar de todo o gosto pelo futebol, o jovem só entrou em um time aos 15 anos de idade, quando passou a jogar no Enfield House, equipe amadora da quarta divisão inglesa. Por lá, o jovem atuava apenas aos sábados, enquanto trabalhava como escriturário durante a semana e jogava aos domingos pelo Lonsdale Hotel. Foi nesse último time em que Keegan despertou a atenção de seu adversário, Bob Nellis, jogador de 30 anos, que lhe arrumou uma chance para jogar no Scunthorpe United.
Foi então que em 1967, Keegan recebeu a oportunidade de jogar na equipe, que diferente das outras, era uma da poucas profissionais da quarta divisão inglesa.
1966–1971: Início no Scunthorpe United
Chegando ao Scunthorpe United, finalmente Kevin Keegan pôde treinar com mais frequência e se jogar de cabeça no futebol. Na equipe, o jogador se destacou em meio aos juvenis e logo subiu para o time principal em 1968. Na ocasião, o jovem entrou em campo como profissional com apenas 16 anos, se mostrando muito promissor desde cedo.
Atuando como meia, Keegan colecionou grandes exibições vestindo a camisa do Scunthorpe United durante três temporadas. Até por isso, nesse meio tempo, ele despertou o interesse de equipes de divisões superiores da Inglaterra. Assim, a sua saída do modesto time, era tida algo iminente.
Foi então que em 1971, o jovem jogador chamou a atenção do olheiro chefe do Liverpool, Geoff Twentyman, que logo passou suas observações para o técnico Bill Shankly. Dessa forma, o pequeno Scunthorpe United não conseguiu segurar Keegan, que deixou a equipe com 18 gols em 124 jogos.
1971–1977: Kevin Keegan chega ao Liverpool para entrar na história
Kevin Keegan (Liverpool), Crystal Palace 0-1 Liverpool at Selhurst Park in London, 24 Aug 1971. Tue. Photo by Masahide Tomikoshi / TOMIKOSHI PHOTOGRAPHY pic.twitter.com/N4QVcD3IUN
Sob a chancela do lendário técnico Bill Shankly, Kevin Keegan chegou ao Liverpool em 1971, com apenas 20 anos de idade, por uma quantia equivalente a 40 mil euros à época. E não demorou muito para que ele logo impressionasse com a camisa dos Reds.
Em sua estreia, o jogador logo tratou de deixar as suas marcas iniciais e anotou um gol e uma assistência, em jogo contra o Nottingham Forest pelo Campeonato Inglês. Nas partidas seguintes não foi diferente e Keegan continuou marcando gols e distribuindo assistências.
Mas mesmo com esses desempenhos, o jogador passou por algumas oscilações em seu inicio no Liverpool. Foi então que Bill Shankly teve a astúcia de observar que Keegan poderia render muito mais como atacante do que propriamente como meia. Tal mudança foi a melhor possível e passou a render muitos frutos para o clube e para o jogador.
Na sua segunda temporada, 1972-73, o Liverpool faturou o título do Campeonato Inglês, sua grande conquista desde 1966. Keegan foi fundamental ao marcar um dos gols da vitória por 2 a 0 contra o Leeds, na penúltima rodada da competição. Aquele triunfo deu tranquilidade para que os Reds fossem campeões com apenas um empate na última rodada.
Assim, aquele foi o primeiro título de muitos que Keegan viria a conquistar com a camisa do Liverpool. Até porque, o jogador ainda conquistou a Taça da UEFA da mesma temporada, além da edição de 1975-76. Sem contar com os seus outros dois títulos do Campeonato Inglês, sendo eles em 1975-76 – quando foi eleito o melhor jogador da Inglaterra – e 1976-77. Além da conquista da Copa da Inglaterra, ainda na temporada 1973-74.
Título da Champions e saída do Liverpool
Mesmo com muitas conquistas, nenhuma delas foram tão emocionantes para Keegan quanto o título da Liga dos Campeões de 1976-77, o primeiro da história do Liverpool. Naquela competição, o atacante deu a sua contribuição ao marcar um gol importante na semifinal contra o Zurich e ao dar uma assistência na final contra o Borussia Mönchengladbach.
Porém, o que ele não sabia era que aquela seria a sua última temporada vestindo a camisa dos Reds. Tudo por causa de uma proposta exorbitante oferecida pelo Hamburgo da Alemanha, que seduziu o jogador.
Assim, sob muita emoção, Keegan despediu de seus companheiros de Liverpool Steve Heighway, Ian Callaghan, o capitão Emlyn Hughes, dentre outros. Além da despedida de seus colegas, também foi muito difícil para o jogador dar adeus à torcida dos Reds, sendo considerada a que mais o emocionou durante a carreira. Tanto que ele mesmo diz que jamais se esqueceria dos torcedores cantando de maneira assombrosa o hino “You Will Never Walk Alone”.
Saindo aplaudido, o eterno camisa 7 deixou a equipe com 321 jogos e 100 gols marcados e uma coleção de títulos. A saída de Keegan também abriria espaço , na temporada seguinte, para o surgimento de outro grande ídolo do Liverpool, Kenny Dalglish, que o substituiu com a maestria.
1977–1980: No Hamburgo, Kevin Keegan chega ao seu auge na carreira individual
Após brilhar com a camisa do Liverpool, Kevin Keegan chegava à Alemanha para jogar no Hamburgo com o status de superestrela, em meio a uma transação astronômica. Na ocasião, sua contratação girou em torno de 1,2 milhão de euros, que na época foi a transferência mais cara do futebol inglês e alemão. Além disso, o atacante passou a receber um dos maiores salários do futebol mundial.
Com essa badalada transação, Keegan chegou cheio de moral, sendo um dos dois jogadores estrangeiros do clube, em uma época em que os clubes tinham restrições quanto ao número de estrangeiros permitidos. Assim, com seus cabelos longos de permanente e estilo popstar, o camisa 7 chegava para ser o dono do time.
Dessa forma, a sua chegada despertou a inveja de outros jogadores, que não se agradavam de sua personalidade e estilo de jogo. Por conta disso, o atacante foi boicotado em seu inicio na equipe do Hamburgo.
Mas, aos poucos ele foi se entendendo com restante do elenco e logo começou a se destacar. Tanto que ainda em 1978, seu primeiro ano com a camisa do Hamburgo, Keegan foi eleito o melhor jogador do mundo, por conta de seu desempenho na temporada. Assim, o craque caiu nas graças da torcida e ainda recebeu o apelido “Mighty Mouse” (“O Super Rato”), pelas coisas incríveis que faziam com a bola apesar de sua baixa estatura.
Dessa forma, não demorou muito para que o jogador conquistasse um importante título representando o Hamburgo, a Bundesliga de 1978-79. Ao lado dos atacantes Georg Volkert, Horst Bertl e Ferdinand Keller, Keegan entrou para a história ao comandar uma conquista que sua equipe não conseguia há 19 anos. Sendo assim, ele faturou mais uma vez, o prêmio Bola de Ouro.
Saída conturbada após vice na Liga dos Campeões
Na temporada de 1979-80, Kevin Keegan foi o líder técnico de sua equipe na campanha da Liga dos Campões e anotou dois gols na competição. Dessa forma, ele conduziu o Hamburgo até a grande decisão do torneio contra o clube inglês Nottingham Forest. Porém, seu talento não foi suficiente para trazer o título para a Alemanha.
Justamente naquela temporada, o Hamburgo também perdeu o Campeonato Alemão para o Bayern Munich, ficando sem títulos. E para piorar, Keegan já vinha se desentendo com o técnico iugoslavo Branko Zebec, por conta de seu modo de treinamento, que focava excessivamente o treinamento físico.
Com todas essas questões, o jogador decidiu deixar o Hamburgo e retornar ao seu país natal. Assim, sua passagem na Alemanha se resumiu a 111 jogos e 40 gols marcados.
As duas conquistas da Bola de Ouro em 1978 e 1979
Quando chegou ao Hamburgo, Kevin Keegan já era tido como um dos principais jogadores do mundo. Até porque, no ano anterior, ele havia ficado em segundo lugar na briga pela Bola de Ouro.
Foi então que em 1978, o camisa 7 conquistou o prêmio de melhor do mundo, mesmo com o Hamburgo fazendo uma campanha modesta na Bundesliga. Na contramão de sua equipe, Keegan fez uma boa temporada e impressionou a muitos, com suas arrancadas no ataque e construções de jogadas ofensivas. Tanto que mesmo não participando da Copa do Mundo de 1978, ele bateu dois fortes concorrentes, como o austríaco Hans Krankl do Barcelona e o holandês Rob Rensenbrink do Anderlecht.
Na temporada seguinte, o jogador voltou a repetir a dose e foi eleito pela segunda vez o melhor do mundo. Dessa vez, ele foi ainda mais decisivo e liderou o Hamburgo rumo ao histórico título da Bundesliga. Na ocasião, ele derrotou o alemão Rummenigge do Bayern Munich e o holandês Ruud Krol do Ajax.
1980–1982: De volta para casa! Kevin Keegan veste a camisa do Southampton
Após saída conturbada do Hamburgo, aos 29 anos de idade, Kevin Keegan percebeu que o melhor ambiente para o seguimento de sua carreira seria em seu país natal. Dessa forma, o jogador aceitou a oferta do Southampton em 1980, o que surpreendeu a todos por se tratar de uma equipe relativamente pequena. Porém, a persuassão do treinador Lawrie McMenemy foi capaz de trazer o camisa 7, após o Liverpool não exercer a opção de compra.
No Southampton, o atacante liderou uma campanha magistral, colocando a equipe na 6º posição do Campeonato Inglês de 1981-82. Claro que a parceria com jogadores como Alan Ball , Phil Boyer , Mick Channon e Charlie George, ajudaram no desempenho da equipe. Porém, Keegan se destacou em relação a todos eles e anotou impressionantes 30 gols em 48 jogos e de quebra foi eleito o melhor jogador inglês do ano.
Contudo, aquela seria sua última temporada com a equipe e por mais uma vez Keegan saia de um clube mesmo atuando em alto nível. Sendo que assim como no Hamburgo, o jogador deixava o Southampton após desentendimento com seu treinador e mais uma vez por questões táticas.
Em sua passagem pelo Southampton, Keegan permaneceu por duas temporadas e anotou 42 gols em 80 jogos. Na ocasião, seu novo destino seria o Newcastle, clube que o contratou pela quantia equivalente a 120 mil euros.
1982–1984: Fim de carreira no Newcastle, equipe de seu pai
Em 1982, Kevin Keegan se transferiu para ao Newcastle, pois sentia que estava no momento certo de sua carreira para defender a equipe. Tanto que esse era um planejamento que ele já tinha em sua vida, até por conta de seu pai, que era um torcedor ferrenho dos Magpies. Desde criança, o camisa 7 já ouvia histórias sobre o clube e suas grandes lendas do passado.
Assim, o jogador não ligava se teria que atuar pela segunda divisão com a camisa do clube, pois o que importava a ele era deixar um legado. Dessa forma, Keegan ajudou o Newcastle em seu acesso à primeira divisão inglesa na temporada 1983-1984. Com essa missão cumprida, o craque resolveu encerrar sua carreira de maneira honrosa, com apenas 33 anos idade.
Em suas duas temporadas pelo clube, Keegan atuou em 85 partidas e balançou as redes em 49 oportunidades. Tais números fazem parte de mais uma marca impressionante do jogador que pendurou as chuteiras ainda em alta.
Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria
Apesar de seu bom desempenho em gols com a camisa do Newcastle, Kevin Keegan era perfeccionista e sabia que não estava rendendo o quanto gostaria. Prova disso, foi em uma partida contra o Liverpool pela Copa da Inglaterra, quando o jogador percebeu que já não conseguia vencer a disputa pela bola com os zagueiros adversários. Dessa forma, ele anunciou a sua aposentadoria, antes mesmo do fim da temporada 1983-84, quando ainda ajudou sua equipe no acesso à primeira divisão.
Seu último jogo foi em vitória contra Brighton & Hove Albion por 3 a 1, pela segunda divisão inglesa. Para se ter uma ideia, o jogador encerrou a carreira tão em alta, que marcou um dos gols daquela partida.
Então, aos 33 anos de idade, Keegan deixou os gramados e se mudou com a família para a Espanha. Em seguida, passou a trabalhar como comentarista, função essa que exerceria até os dias atuais.
Ainda no futebol, o ex-jogador passou a trabalhar como treinador, assumindo o seu primeiro trabalho em 1992 no comando do Newcastle. Com a equipe, ele repetiu o feito que havia realizado como atleta e garantiu acesso para a primeira divisão inglesa. De quebra, na temporada 1993-94, conseguiu colocar o time no impressionante 3º lugar da Premier League. Porém, ele decidiu deixar os Magpies em 1997, mesmo realizando um bom trabalho, a fim de sair pela porta da frente do clube.
No ano seguinte, Keegan teve uma breve passagem pelo Fulham, onde conquistou mais um título da segunda divisão. Em 1999, foi promovido a treinador da seleção inglesa, porém, não conseguiu realizar um bom trabalho e deixou o cargo em 2000. Por fim, ainda treinou o Manchester City de 2001 a 2005 e retornou brevemente ao Newcastle em 2008.
Kevin Keegan na seleção inglesa
Kevin Keegan atuou pela primeira vez com a camisa da seleção inglesa em 1972, apenas um ano depois de ser contratado pelo Liverpool. Seu jogo de estreia foi contra o País de Gales, em vitória por 1 a 0 nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974.
Após essa partida, o jogador ficou um tempo sem ser convocado e retornou ao escrete inglês em 1974, justamente contra o País de Gales em jogo válido pelas eliminatórias da Copa de 1978. Na ocasião, Keegan voltava para ser um jogador mais decisivo, tanto que nesse confronto, anotou um dos dois gols da vitória inglesa.
A partir dali, o atacante se tornou peça fundamental do escrete inglês, tanto que nos anos seguintes passou a ser uma figura cada vez mais importante. Em 1976, Keegan foi nomeado capitão da equipe, ostentando a faixa até o seu último ano de seleção. Mas apesar de seu desempenho com a camisa de seu país, o camisa 7 disputou poucas competições importantes e não conquistou nenhum título.
Em 1980, Keegan integrou o elenco da seleção da Inglaterra para a disputa da Eurocopa, onde não passou da fase de grupos. Dois anos depois, em 1982, o jogador disputou a Copa do Mundo da Espanha, mas atuou em apenas uma partida, com sua equipe não passando da segunda fase de grupos.
Seu único jogo disputado naquela Copa, por coincidência, foi o seu último com a camisa da seleção inglesa. Na ocasião, o jogador entrou em campo contra a Espanha em empate por 0 a 0 e ficou em campo por apenas 26 minutos. Ao fim dessa partida, Keegan encerrou sua passagem pelo escrete inglês com 63 jogos e 21 gols marcados.
Copa de 1982: a única copa que disputou
Spain's Luis Arconada is set to spring into action to deny England's Kevin Keegan at the 1982 World Cup as Paul Mariner watches on. pic.twitter.com/Jdecxzd7Nv
Após 10 anos vestindo a camisa da seleção inglesa, Kevin Keegan finalmente disputaria uma Copa do Mundo, já que na edições anteriores, os ingleses sequer se classificaram para o mundial. Assim, o jogador foi um dos convocados para a competição que sediada na Espanha em 1982.
Mas durante a competição, Keegan passou muito mais tempo no banco de reservas do que gostaria, por não estar em seu auge técnico. Inclusive, a briga por posição na equipe era bastante acirrada, pois a Inglaterra já contava com jogadores em melhor momento para a função de atacante. Sendo que a dupla inglesa de ataque para aquela Copa foi composta por Paul Mariner e Trevor Francis.
Dessa forma, a única partida disputada por Keegan naquele mundial, foi contra a Espanha, em empate por 0 a 0 na segunda fase de grupos. Inclusive, aquela foi também a última partida da seleção inglesa naquela Copa, por conta de sua eliminação antes da semifinal.