Jean-Pierre Papin França - Boulogne-sur-Mer - França
Nascimento 05 de novembro de 1963
Falecimento -
Apelidos JPP
Carreira Início: (1983) RCF Vichy
Término: (2009) Biganos-Boiens
Características Altura: 1,77 m
Destro
Posição / Outras posições Atacante
Bola de prata
1991
UEFA Champions League
1993-94
Perfil / Estilo do jogador
Jean-Pierre Papin se notabilizou durante a carreira por conta de suas "papinadas' ou seja, gols regados à muita plasticidade, com o famoso voleio como marca registrada. O atacante era conhecido por balançar as redes com muita facilidade de tudo quanto era jeito, sendo também um exímio cabeceador. Ao longo de sua trajetória, o jogador passou a se mostrar como um atacante cada vez mais inteligente dentro de campo, utilizando como recursos a sua velocidade e jogadas individuais, sendo ainda mais completo do meio para frente.
Jean-Pierre Papin: o artilheiro francês dos gols bonitos
Sem sombra de dúvidas, Jean-Pierre Papin está entre os principais atacantes da história do futebol francês e também das décadas de 1980 e 1990. Conhecido por ser um exímio finalizador, o atacante também ficou famoso por suas “papinadas”, que nada mais eram do que belos gols com sua assinatura, o voleio.
Papin, que também era conhecido como JPP – suas iniciais que acabaram servindo de apelido – começou sua carreira no futebol aos 21 anos no Valenciennes. Dali em diante, seus belos gols o levaram para o Club Brugge da Bélgica e posteriormente ao Olympique de Marselha. Na equipe francesa, o jogador foi muito feliz, ao ser pentacampeão francês e vice-campeão da Liga dos Campeões de 1990-91. Como se não bastasse, ele ainda foi cinco vezes artilheiro da liga francesa e mais duas da Liga dos Campeões.
Com tamanho sucesso, Papin atingiu seu auge com a equipe francesa, tanto que recebeu o prêmio Bola de Ouro da Revista France Football em 1991. Depois disso, ele passou por equipes como Milane Bayern Munich, sem conquistar o mesmo sucesso.
Embora fosse um dos principais atacantes franceses da época, Papin não foi muito feliz na seleção francesa. Junto com o escrete Les Bleus, o jogador participou apenas da Copa do Mundo de 1986, na maioria do tempo como reserva, já que sua seleção não se classificou para as duas Copas seguintes.
Após encerrar a carreira como jogador em 2004, o craque francês resolveu arriscar carreira como treinador. Desde aquele ano, Papin tem dirigido diversos do futebol francês, sendo que a maioria deles figuram entre as divisões inferiores da liga francesa. Nesse meio tempo, o jogador ainda tirou as chuteiras do varal e retomou a carreira brevemente em 2009, atuando no modesto Biganos-Boiens.
Infância, histórico e inspirações
Jean-Pierre Roger Guillaume Papin nasceu no dia 5 de novembro de 1963 em Boulogne-sur-Mer, no Pas-de-Calais, na França. No início da infância, Papin foi criado por seus pais e após o divórcio de ambos, passou a ser criado por sua avó em Jeumont, uma pequena comuna na fronteira com a Bélgica.
Desde seus primeiros anos de infância, Papin começou a tomar gosto pelo futebol e já na adolescência passou a jogar em pequenos clubes aos arredores de sua casa. Sua mãe tinha preferência para que ele seguisse uma carreira de advogado, mas o jovem garoto queria seguir os passos do pai, ex-jogador do modesto US Boulogne da França. Quem sabe, até alcançar sucesso próximo ao seu grande ídolo e compatriota, Michel Platini.
Porém, Papin quase foi proibido de jogar futebol por conta de uma fatalidade do acaso. Ele foi atropelado por um veículo que vinha em alta velocidade, e acabou tendo a perna quebrada. Esse acidente poderia tê-lo afastado de vez do futebol, mas com muita persistência o jovem garoto voltou a pisar nos gramados ralos dos campos de equipes amadoras.
Nesse meio tempo, enfim ele foi observado para atuar em um clube de futebol, o modesto INF Vichy em 1984, que pertencia às divisões inferiores do futebol francês. Não demorou para que no ano seguinte, o jogador logo fosse contratado por um time de expressão um pouco maior no cenário nacional, o Valenciennes.
(1984–1985) Início de carreira profissional no Valenciennes
Foi no Valenciennes que Jean-Pierre Papin enfim pôde sentir o gosto de se tornar um jogador profissional. Na equipe, ele finalmente assinou o seu primeiro contrato profissional, o que não havia acontecido no Vichy.
Sua estreia ocorreu em 1984, já com 21 anos, pela segunda divisão do Campeonato Francês, competição na qual o Valenciennes tem frequentado diversas vezes em sua história. Na equipe, Papin atuou durante uma temporada, e logo mostrou suas marcas de artilheiro, anotando 15 gols em apenas 33 partidas, um número impressionante para um jogador tão jovem.
(1985–1986) Jean-Pierre Papin tem breve e marcante passagem pelo Club Brugge
Exact 35 jaar geleden maakte Jean-Pierre Papin zijn debuut voor Club Brugge! 🔵⚫
Ao se destacar no modesto Valenciennes como uma máquina de gols, em 1986, Jean-Pierre Papin foi contratado pelo Club Brugge, um dos clubes mais tradicionais da Bélgica. Na equipe, a tendência era que o jogador tivesse mais projeção no cenário do futebol europeu, ainda mais se continuasse se destacando como artilheiro.
E foi isso que aconteceu. Em apenas 43 partidas, Papin anotou impressionantes 32 gols, alguns deles acrobáticos, o que se tornou uma das marcas registradas do jogador, como o famoso gol de voleio. Como resultado disso, o atacante foi convocado para integrar a seleção francesa para a Copa do Mundo ainda naquele ano de 1986.
Em questão de títulos, Papin não saiu de mãos vazias do Brugge e faturou a Copa da Bélgica, competição na qual foi o grande artilheiro com 7 gols. O dessabor de sua passagem pelo clube se deu apenas na liga nacional, quando ficou atrás do Anderlecht, conquistando o vice-campeonato.
(1986–1992) Auge na carreira com a camisa do Olympique de Marselha
Após a Copa do Mundo de 1986, mesmo estando a maior parte da competição no banco de reservas, Jean-Pierre Papin despertou a atenção de um grande clube do futebol francês, o Olympique de Marselha. Atuar em um time de expressão do futebol nacional era um dos sonhos do jogador, tendo em vista que a equipe estava investindo pesado em seu futebol.
Para se ter uma ideia, Papin era apenas a entrada do menu de grandes investimentos que o clube francês iria fazer. Tanto que ao longo dos anos posteriores, outros grandes craques desembarcaram em Marselha, como Eric Cantona, Enzo Francescoli, Abedi Pele, Didier Deschamps, Marcel Desailly, Rudi Völler e Barthez.
Junto com esses craques, o atacante francês conseguiu tirar o Olympique de Marselha de uma fila de títulos que castigava a torcida Les Olympiens há oito temporadas. Foi na temporada 1988-89, que ele se sagrou campeão francês e de quebra ainda foi artilheiro da competição, assim como na temporada 1987-88. Para melhorar, Papin ainda se tornou artilheiro da liga por mais três temporadas, conseguindo o feito histórico de ser o artilheiro do torneio por cinco vezes consecutivas.
Além disso, o jogador ainda faturou o título da liga nas temporadas 1989-90, 1990-91 e 1991-92. Um detalhe interessante é que na conquista de 1990-91, Papin foi treinado por nada menos que Franz Beckenbauer, que acabara de conquistar a Copa do Mundo na Itália com a seleção alemã.
E foi justamente naquela temporada, que o atacante mais esteve próximo de conquistar um título europeu com a camisa do Olympique de Marselha. Como o artilheiro da competição, assim como na temporada anterior, com 6 gols marcados, Papin levou sua equipe até a grande final contra o Estrela Vermelha, perdendo nas penalidades, após empate em 0 a 0.
1991: Grande atuação rende Bola de Ouro
Jean-Pierre Papin es el último futbolista que ganó el Balón de Oro estando en Francia, país donde se creó y se entrega el premio. Fue en 1991. #BallonDorpic.twitter.com/Yu9JyqfBIh
Porém, mesmo amargando o vice-campeonato na Liga dos Campeões, Jean-Pierre Papin foi o principal destaque do futebol europeu. Até porque, além de ter conquistado o Campeonato Francês, o jogador foi o artilheiro da Liga dos Campeões. Esse fator foi essencial para que ele fosse eleito o melhor jogador do mundo segundo a Revista France Football, conquistando a famosa Bola de Ouro em 1991.
Na ocasião, Papin deixou outros grandes jogadores para trás, como Lothar Matthäus e Darko Pančev. À época, com a camisa da Internazionale, Matthäus gozava dos louros do título mundial de 1990 com a Alemanha e o iugoslavo Pančev se destacava por ser o principal jogador do título europeu do Estrela Vermelha.
Com tanto destaque, a França fica pequena para Papin
Após o vice-campeonato europeu, Papin ficou por mais uma temporada no Olympique de Marselha, em 1991-92. Naquela temporada, o jogador conquistaria o seu quarto e último título francês com o Olympique, além de ter sido artilheiro pela terceira vez consecutiva da Liga dos Campeões.
Com tamanho destaque, não teve jeito, e a França acabou se tornando pequena para Papin, que acabou sendo contratado pelo poderoso Milan. À época, o time rossonero tinha um dos maiores investimentos do mundo, muito mais expressivo do que o próprio Olympique e acabou levando jogador.
Dessa forma, Jean Pierre Papin se despedia do Olympique de Marselha como um dos maiores ídolos da história do clube. Ao longo de seis temporadas, ele faturou quatro títulos franceses com a camisa da equipe, além da Copa da França de 1988-89. Tudo isso, em meio 289 jogos com 184 gols marcados.
(1992–1994) Milan: Jean-Pierre Papin tem títulos, mas pouco destaque
— Olympique de Marseille 🇧🇷 🇵🇹 (@OM_Portugues) May 26, 2018
Jean-Pierre Papin chegou ao Milan em 1994, por 10 milhões de libras, após se destacar com a camisa do Olympique de Marselha. Na ocasião, ele chegava com o status de principal jogador francês a desembarcar na Itália, após gloriosa passagem de Michel Platini.
Pelo time rossonero, Papin encontrou outros grandes craques, como os holandeses Marco van Basten, Ruud Gullit e Frank Rijkaard, além de Franco Baresi, Paolo Maldini, Marcel Desailly, Brian Laudrup, Florin Răducioiu e Zvonimir Boban. Ao lado desses jogadores, o atacante francês foi muito vitorioso, conquistando dois Campeonatos Italianos, duas Supercopas da Itália e a Liga dos Campeões de 1993-94.
Ainda na temporada 1992-93, sua primeira pelo Milan, o jogador ainda chegou a um vice-campeonato da Liga dos Campeões. Curiosamente, esse título foi perdido justamente para seu ex-time, o Olympique de Marselha.
Porém, apesar de grande campanha com a camisa rossonera e uma coleção de títulos, Papin não conseguiu se firmar como titular absoluto do Milan. No título da Liga dos Campeões, por exemplo, o jogador só atuou nos primeiros jogos da competição, ficando de fora dos jogos decisivos. Tudo isso por conta de uma série de lesões que sofreu, ainda mais em um campeonato muito pegado como o italiano.
Frustrado, Papin deixou o Milan ao final da temporada 1993-94, após 66 partidas realizadas, com 33 gols marcados. Até o presente momento, aquela era a pior média de gols do jogador, no que já se observava uma pequena oscilação em sua carreira.
(1994–1996 ) Bayern Munich: outra passagem frustrada
Entre os franceses que passaram pela Bundesliga destacam-se, além de Bixente Lizarazu, Youri Djorkaeff, Jean-Pierre Papin, Franck Ribéry e Willy Sagnol. Só um não jogou no Bayern pic.twitter.com/3IUw45V0Db
Após passagem frustrada pelo Milan, Jean-Pierre Papin foi pretendido pelo Tottenham, mas foi contratado pelo Bayern Munich em 1994, pela quantia de 2,1 milhões de libras. Ele chegava para integrar um elenco que já contava com notáveis jogadores como o goleiro Oliver Kahn, Lothar Matthaus, Michael Sternkop, dentre outros.
Mas, apesar das expectativas, Papin voltou a conviver com lesões e em meio a suas duas temporadas pelos bávaros, ele atuou em apenas 40 partidas, com 6 gols anotados. Como resultado de sua passagem pelo clube, o jogador conseguiu pelo menos, conquistar o título da Taça da UEFA de 1995-96, atuando na maioria da campanha, exceto na final contra o Bordeaux.
Além disso, não podemos nos esquecer, que com a camisa do time bávaro, Papin foi premiado pelo que ele sabia fazer de melhor: gols bonitos. Em 1995, o jogador recebeu o prêmio de gol mais bonito do ano, por conta do lindo voleio que aplicou pela terceira rodada da Bundesliga de 1995-96, em vitória por 2 a 0 sobre o KFC Uerdingen.
(1996–2004) Volta para a França e aposentadoria
Curiosamente, depois de deixar o Bayern Munich, Jean-Pierre Papin foi contratado justamente pelo Bordeaux, seu então adversário na final da Taça da UEFA de1996. Pouco depois da final, ele passou a integrar o time francês, no qual atuou em 70 partidas, com 29 gol marcados, durante duas temporadas. Ali, o jogador ainda mantinha o faro de gol apurado, embora sua condição física não fosse das melhores.
Porém, as lesões voltaram a atrapalhar Papin mais uma vez. Pretendido pelo Fulham da Inglaterra em 1998, o jogador preferiu permanecer em solo francês e acertou com o Guingamp. Na equipe, ele pouco atuou, entrando em campo num total de 10 partidas, com apenas 3 gols anotados em uma temporada.
Já em declínio na carreira, Papin acertou sua ida ao modesto JS Saint-Pierroise das divisões inferiores da França, em 2000, quando atuou em 29 partidas com 13 gols anotados. Já em 2001, ele se transferiu para o US Lège-Cap-Ferret, time amador do futebol francês, e por lá, fez 61 aparições, balançando as redes 15 vezes, ao longo de três temporadas. Ali se encerrava a sua carreira, já sem o mesmo brilho de outrora, diante de problemas físicos.
Aposentadoria e carreira pós-aposentadoria
Jean-Pierre Papin se aposentou em 2004, aos 41 anos, uma idade surpreendente para um jogador que convivia com problemas físicos, embora sua reta final de carreira tenha sido realizada em times modestos da França. Naquele mesmo ano, o ex-jogador logo ingressou para a carreira de treinador, para treinar o Bassin d’Arcachon da sexta divisão francesa.
Na equipe, ele permaneceu até 2006, pois naquele ano, foi contratado pelo Strasbourg da segunda divisão francesa, após bom trabalho no Bassin d’Arcachon. No Strasbourg, Papin se notabilizou por levar à equipe até a primeira divisão francesa. Com isso, ele chamou a atenção do Lens, time da elite da francesa, quando foi contratado em 2007, permanecendo por uma temporada.
Surpreendentemente, pouco depois, no ano de 2009, Papin resolveu tirar as chuteiras do armário por um período breve para atuar no modesto Biganos-Boiens, que atuava na décima divisão francesa, aos 45 anos de idade. Porém, na equipe, ele fez poucas partidas, que sequer foram registradas oficialmente.
De volta ao cargo de treinador, Papin assumiu o Châteauroux da segunda divisão francesa em 2009, ficando por apenas uma temporada. Depois de quatro anos, ele retornou ao Bassin d’Arcachon, mas sem sucesso, permanecendo por apenas uma temporada. Em seguida, o ex-jogador resolveu ser auxiliar técnico do Auxerre em 2016, cargo em que ficou durante quatro temporadas, seu maior período em um cargo técnico.
No momento, o trabalho mais atual de Papin como treinador começou em 2020, sob o comando do C’Chartres, da quarta divisão francesa.
Fora dos gramados, Papin se notabilizou por ser presidente da instituição Nove de Corações, que ajuda crianças com paralisia cerebral. Sua filha, Emily, sofre desse problema, o que tornou um motivador para que o ex-jogador se engajasse na causa.
Jean-Pierre Papin na seleção francesa
Jean-Pierre Papin foi convocado pela primeira vez pelo escrete francês em 1986, às vésperas da Copa do Mundo daquele ano, devido ao seu destaque jogando no Club Brugge. Na ocasião, o atacante estreou em amistoso diante Irlanda do Norte em empate por 0 a 0.
Após aquela partida de estreia pela seleção francesa, Papin voltou a vestir a camisa dos Le Bleus já na Copa de 1986, realizada no México. No mundial, ele só não foi titular absoluto, por conta da imaturidade como jogador, com apenas 23 anos de idade. Na ocasião, o jogador conseguir chegar até a terceira colocação da competição junto com seu escrete.
Contudo, quando já se tornara um dos protagonistas e capitão da seleção francesa, Papin amargou um período ruim do escrete, numa entressafra das gerações de Platini e Zidane. Como resultado disso, junto com David Ginola, que também era tido como uma das esperanças daquela apagada geração, Papin não conseguiu levar a França às Copas de 1990 e 1994.
Arrasado por não conseguir resultados expressivos pelo seu escrete, o jogador se despediu dos Le Bleus em 1995, em amistoso contra a seleção holandesa, em que a França venceu pelo placar mínimo. Em sua passagem pelo time francês, Papin atuou em 54 jogos e manteve o seu faro de artilheiro apurado, anotando incríveis 30 gols. Em questão de títulos, ele faturou apenas a Copa Kirin no ano de 1994.
Copa de 1986: Papin ajuda a França a conquistar o 3º lugar
⚽️ Début timide au Mexique pour nos bleus le 1er juin 1986, victoire 1-0 contre le Canada au Mondial de Foot. Jean-Pierre Papin signa son 1er but sous le maillot bleu 🇫🇷 pic.twitter.com/VIXsL4vH3D
— Ⓖⓔⓝⓔⓡⓐⓣⓘⓞⓝⓢ60708090📼🎙️✨ (@Generations7080) June 1, 2020
Com apenas 23 anos e como uma promessa do futebol francês, Jean-Pierre Papin estreou na Copa do Mundo de 1986, no México. Ele começou jogando logo a partida de estreia da França na competição e ainda por cima anotou o único gol do jogo diante do Canadá. Em seguida, ainda na fase de grupos, o atacante atuou nas partidas contra União Soviética e Hungria.
Contudo, nas partidas de mata-mata, Papin ficou de fora de todas elas, sendo que sequer teve a oportunidade de entrar em campo. Sendo assim, ele viu a sua seleção ser eliminada na semifinal para a Alemanha, pelo placar de 2 a 0. O jogador só voltou a campo naquela Copa para a disputa do terceiro lugar, em que a França venceu por 4 a 2 já na prorrogação, diante da Bélgica.
Uma das possíveis explicações para que Papin perdesse espaço na seleção francesa, é de que ele ainda era um jogador imaturo e até mesmo chamado de “burro” pela imprensa francesa. Muitas de suas escolhas em jogadas individuais eram questionáveis, mesmo com seu faro de gol apurado. Porém, nem tudo foi ruim para o jogador naquela Copa, já que mesmo atuando pouco, integrou a seleção de melhores da competição e teve o privilégio de atuar ao lado da lenda e seu grande ídolo Michel Platini.