Carlos Valderrama

Meio campista
768 Jogos Oficiais
4 Títulos Oficiais
71 Gols Marcados
Valderrama El pibe
Carlos Valderrama Colômbia - Santa Marta
Nascimento 02 de setembro de 1961
Falecimento -
Apelidos El Píbe
Carreira Início(1981): Unión Magdalena
Término(2004): Colorado Rapids
Características Altura: 1,76 m
Destro
Posição / Outras posições Meio-campista
Melhor jogador da América (Rei da América)

1987, 1993

Perfil / Estilo do jogador

Carlos Valderrama é um dos jogadores mais icônicos do futebol mundial, não só por sua longa cabeleira, mas também por causa de seu vistoso futebol. Camisa 10 clássico, embora sem muita velocidade e movimentação, ditava o ritmo do jogo no meio-campo e sua qualidade de passe era capaz de colocar seus companheiros na cara do gol. Dono de uma habilidade impressionante, encantava a todos ao seu redor. Jogava com alegria nos pés, desfilando lindos dribles e jogadas como se fossem verdadeiras pinturas, lembrando a magia de grandes craques do futebol brasileiro.

Categoria de base

Data Clube    
1981 Unión Magdalena    

Clubes em que atuou

Data Clube Jogos Gols
1981-1983 Unión Magdalena 94 5
1984 Millonários 33 0
1985-1987 / 1997 Deportivo Cali 152 26
1988-1990 Montpellier 82 4
1991-1992 Real Valladolid 19 1
1992 Indepediente de Medellin 10 1
1993-1995 Junior de Barranquilla 82 5
1996-1997/ 1999-2001 Tampa Bay Mutiny 121 13
1998-1999 Miami Fusion 23 2
2001-2002 Colorado Rapids 41 1

Histórico pela Seleção

Ano Seleção Jogos Gols
1985-1998 Colômbia 111 12

Conquistas por Clubes

Clube Título Temporada
Copa da França Montpellier 1990
Junior de Barranquilla Campeonato Colômbiano 1993, 1995
Tampa Bay Mutiny Major League Soccer 1996

Conquistas Individuais

Prêmio Ano Representando
Jogador Sul-Americano do ano 1987, 1993 Deportivo Cali, Junior de Barranquilla
Melhor jogador da Copa América 1987 Colômbia
Equipe Sul-Americana do ano 1987, 1993, 1996 Colômbia
Melhor jogador da MLS 1996 Tampa Bay Mutiny
100 melhores jogadores do mundo de todos os tempos 1999 Colômbia
Jogador Colombiano do século 1999 Colômbia
FIFA 100 2004 Colômbia
Líder de assistências da MLS 2000 Tampa Bay Mutiny

Desempenho

0,092
Média
Gols por jogo
0,13
Média
Títulos / Anos de carreira (Profissional)
Força
3
Passe
5
Controle de Bola
4
Drible
4
Velocidade
3
Técnica
4
Finalização
4
Condicionamento Físico
4
Fundamentos Defensivos
2

Biografia

Carlos Valderrama: O mais icônico e maior jogador do futebol colombiano

Carlos Valderrama fez história na Colômbia.

Carlos Valderrama é um dos mais icônicos jogadores da história do futebol, com sua cabeleira inconfundível, que sempre foi sua marca registrada. Mas o craque não era reconhecido apenas pelo seu visual distinto, mas também pela sua habilidade com a bola nos pés, que nos fazia lembrar do futebol arte praticado no Brasil.

Esse futebol arte lhe rendeu o reconhecimento como o melhor jogador da América do Sul, em 1987 e 1993. Nada mais do que merecido, pois o craque foi um dos melhores meias sul-americanos nas décadas de 1980 e 1990. Além disso, ele também foi eleito em votação popular na Colômbia o maior jogador da historia do país.

Todo esse reconhecimento no futebol colombiano não poderia ser diferente ,já que Valderrama representou muito bem sua seleção em 3 Copas do Mundo e liderou o país a campanhas históricas na Copa América. Além disso, passou um bom tempo atuando em equipes colombianas, não limitando as suas brilhantes atuações ao escrete nacional.

O craque tentou alçar voos fora do cenário colombiano, chegando a jogar no Montpellier da França e no Valladolid da Espanha. Também atuou nos Estados Unidos, onde teve grande destaque, jogando no Miami Fusion, Tampa Bay Mutiny e Colorado Rapids. Inclusive, foi no futebol norte-americano em que o meia encerrou a carreira.

Apesar de boas passagens em clubes e na seleção, o meia não conseguiu muitas conquistas em sua carreira. Durante seu período como profissional, faturou apenas 4 títulos, como a Copa da França em 1990, dois Campeonatos Colombianos em 1993 e 1995, além da MLS em 1996. Talvez, essa falta de títulos se deva ao fato de que Valderrama não tenha atuado nas equipes mais competitivas dos países onde atuou.

Em sua carreira, Valderrama atuou em 768 jogos e marcou 71 gols.

Infância, histórico e inspirações

El Píbe quando ainda era garoto.

Carlos Alberto Valderrama Palacio nasceu no dia 2 de Setembro de 1961, em Santa Marta, na Colômbia. O jovem, além de herdar o sobrenome de seu pai, também herdou seu bom futebol, já que Carlos “Jaricho” Valderrama atuou profissionalmente. Seu tio por parte de mãe também jogava como profissional, o que ajudou a influenciar a carreira do futuro craque.

Tamanha foi a influencia de sua família, que Valderrama largava a escola para ir jogar futebol na infância. Em uma dessas peladas em sua cidade, o jovem recebeu o apelido de El Píbe (“o garoto”) por um argentino que se irritou com seu atraso em uma partida.

Na adolescência, Valderrama jogava como atacante no Liceo de Celedón, colégio no qual completou os estudos. A partir dali ele começou a se destacar e mostrar todo seu talento no futebol.

 

1981 – 1988: Estreia e primeira passagem no Futebol Colombiano


Sua primeira passagem no futebol profissional foi em 1981, jogando no Unión Magdalena, time de sua terra natal, seguindo os passos de seus familiares. Sua estreia foi em jogo válido pela Primeira Divisão do Campeonato Colombiano daquele mesmo ano. O craque permaneceu na equipe até 1984, quando despertou interesse de clubes maiores do futebol local. Em seu primeiro time Valderrama marcou 5 gols em 94 jogos.

Deixando o Uniòn Magdalena, o craque rumou ao Millonários, time colombiano com mais expressão no futebol local. Por lá, ele não obteve o mesmo sucesso que conquistou em sua primeira equipe, até porque o técnico Jorge Luís Pinto o colocava na reserva. Dessa forma, El Pibe entrou em apenas 33 partidas em uma temporada e não anotou nenhum gol, o que o fez procurar novos caminhos.

Até que na temporada seguinte, em 1985, Valderrama tentou a sorte no Deportivo Cali, clube pelo qual mais atuou em sua carreira. Na equipe, o meia reencontrou o sucesso e fez grandes partidas, anotando 13 gols em seu primeiro ano no time.

Repetiu a dose com boas atuações na temporada de 1986, em que marcou 5 gols, além de fazer magia com os pés em jogadas excepcionais. Nessa sua fase brilhante, Valderrama contou com a parceira de Bernardo Redín e juntos formaram um ataque que jogava por música. Porém, suas grandes exibições chamaram a atenção de clubes da Europa e o craque deixou Cali ao final de 1987.

Posteriormente, Valderrama retornaria ao clube por empréstimo 1996, vindo dos Estados Unidos e permaneceu por alguns meses. No total, em suas duas passagens pela equipe, Carlos Valderrama marcou 26 gols em 152 jogos.

1987: Eleito o melhor jogador da América do Sul

Antes de deixar o Deportivo Cali, Carlos Valderrama teve grande atuação pela equipe em 1987. Naquela temporada ele havia anotado 4 gols, mas isso foi o de menos, já que fez  ótimas exibições com seu mágico futebol, auxiliando nas construções de jogadas.

Essas grandes atuações não se limitaram apenas ao Deportivo Cali, mas também na seleção colombiana, em que ele foi o melhor jogador da Copa América de 1987 na histórica campanha da Colômbia, que derrotou a seleção argentina recém campeã do mundo na disputa pelo 3º lugar. Com seu brilhantismo no clube e no escrete nacional,  o meia foi eleito o melhor jogador sul-americano de 1987.

 

1988 – 1991: Carreira de Carlos Valderrama na Europa


Na Europa, Carlos Valderrama passou pelo Montpellier e Valladolid, onde reencontrou velhos amigos.

Sua premiação como o melhor jogador da América do Sul despertou a atenção de times europeus e o ambicioso Montpellier se encarregou de contratá-lo. A equipe francesa queria montar um super time, em um período em que poucos sul-americanos atuavam na Europa, dessa forma, o El Píbe seria uma grata novidade.

Procurando se adaptar ao estilo do futebol europeu, Carlos Valderrama estreou no Campeonato Francês contra o Olympique de Marselha e atuou bem no empate em 1 a 1. Apesar das dificuldades nos primeiros 6 meses devido ao futebol europeu mais físico, o meia encerrou a temporada com 24 gols e um gol marcado.

Nas duas temporadas seguintes e mais adaptado, o colombiano teve a mesma média de gols e jogos, atuando com muita maestria no meio-campo. No total de sua passagem pelo clube, foram 82 jogos e 4 gols marcados. Essas atuações lhe renderam o título da Copa da França de 1990, mesmo estando suspenso no último jogo. Outros craques brilharam ao seu lado naquela conquista como Laurent Blanc e Eric Cantona (ambos da seleção francesa) e o zagueiro brasileiro Júlio César.

Na temporada seguinte, 1990-91, o meia ajudou o Montpellier em sua melhor campanha na UEFA Champions League (na época, conhecida como UEFA Winners Cup), chegando até as quartas de finais. Após isso, Valderrama procurou um novo desafio no futebol. A nova oportunidade pintou na Espanha, para jogar no modesto Real Valladolid. Por lá, ele encontrou velhos conhecidos como o goleiro René Higuita, o volante Leonel Alvarez e o técnico Francisco Maturana.

Porém, após a saída do presidente do clube, o Valladolid passou por dificuldades e o time caiu de nível, fazendo com que Valderrama voltasse à Colômbia. O meia permaneceu na equipe por apenas uma temporada e realizou 19 jogos, com apenas um gol marcado.

 

1992 – 1995: Segunda passagem pelo Futebol Colombiano


Após decepção na Espanha, Carlos Valderrama retornou ao futebol colombiano para atuar no Independiente de Medelín. Seria uma ótima oportunidade para o meia voltar a jogar o seu bom futebol.

Porém, não foi nada disso que aconteceu, já que seu novo clube passou por diversas mudanças internas. Isso resultou na troca do comando técnico da equipe, no quadro de funcionários e também de jogadores. Dessa forma, a diretoria aconselhou que Valderrama procurasse um novo time, fato que o pegou de surpresa.

Em uma passagem rápida pelo clube, o El Píbe atuou em apenas uma temporada pelo time de Medelín, com 10 partidas realizadas e nenhum gol marcado.

1993 – 1995: Volta por cima de Carlos Valderrama e destaque no Junior de Barranquilla

El Píbe foi destaque no Junior de Barranquilla com dois títulos colombianos.

Liberado para atuar em um novo clube, Carlos Valderrama recebeu uma proposta para atuar no Junior de Barranquilla, a qual aceitou prontamente. Chegou como grande estrela da equipe, procurando reencontrar o seu bom futebol em um clube que já teve outros astros como Heleno de Freitas e Garrincha.

E, de fato, o craque reencontrou o seu bom futebol, com atuações mágicas, orquestrando o meio-campo de sua equipe com passes precisos. Mesmo não marcando muitos gols(fez apenas 5 em dois anos), Valderrama foi providencial na conquista de dois títulos colombianos, em 1993 e 1995.  Suas atuações também foram importantes para ajudar seu time a chegar na semifinal da Libertadores de 1994, melhor campanha da  história do clube.

Sua mágica passagem na equipe um dia chegaria ao fim, pois em 1995 Valderrama foi contratado pelo Tampa Bay Mutiny. Em sua passagem por Barranquilla, o craque atuou em 80 partidas.

1993: Eleito, de novo, melhor jogador da América do Sul

Por causa de sua grande atuação tanto em seu clube, quanto na seleção, Carlos Valderrama foi eleito mais uma vez, o melhor jogador sul-americano no ano de 1993. É inegável que suas atuações pelo escrete colombiano na Copa América, em que a Colômbia conquistou mais uma vez o 3º lugar, e nas Eliminatórias da Copa de 1994, tenham favorecido o seu bom futebol..

Além disso, suas boas atuações se repetiram no seu clube, o Junior de Barranquilla, em que o meia conquistou o Campeonato Colombiano. Sua liderança no meio campo foi essencial para que a equipe erguesse a taça.

 

 1996 – 2004: Carreira de Carlos Valderrama nos EUA


O excelente desempenho de Valderrama no Junior de Barranquilla e na seleção colombiana despertou o interesse do Tampa Bay Mutiny dos Estados Unidos. Em 1996, o craque chegou à terra do Tio Sam em um período em que o futebol norte-americano estava se reerguendo, aproveitando o impulso da Copa de 1994 realizada nos EUA e tentando reeditar um passado glorioso em desfilou estrelas como Pelé, George Best, Gerd Muller, Beckenbauer e muitos outros. Porém, a liga americana estava investindo pesado e além de Valderrama, outros craques chegaram ao país como Lothar Matthaus e o boliviano Marco Etcheverry.

Em sua primeira temporada na terra do Tio Sam, Carlos Valderrama conquistou o título da MLS pelo Tampa Bay, dando 17 assistências. Dessa forma, ele se tornou o melhor jogador da competição naquele mesmo ano.

Em 1997, já não mostrando o mesmo brilho da temporada anterior, passou por um breve período de empréstimo ao Deportivo Cali da Colômbia. Não demoraria retornar aos EUA, desta vez para atuar no Miami Fusion. Carlos Valderrama voltou ao país com status de estrela, inclusive foi garoto propaganda de jogos de vídeo game, tamanha era sua fama e carisma. Na equipe norte-americana de Miami, o craque atuou em 23 partidas e marcou 3 gols, voltando posteriormente ao Tampa Bay Mutiny.

De volta ao Tampa Bay Mutiny (1999-2001), teve grande destaque individual na temporada 2000, em que estabeleceu o incrível recorde da MLS de assistências  em uma mesma temporada (26), marca que ostenta até hoje.

Sua última passagem no futebol norte-americano foi no Colorado Rapids, clube no qual ele permaneceu por duas temporadas, em 2001 e 2002. Seus números na equipe foram mais modestos, se comparado aos anos anteriores: em 41 jogos, Carlos Valderrama marcou apenas um gol.

 

2002: Carlos Valderrama se aposenta


Em 2002, foi a última temporada de Carlos Valderrama como profissional. Ele atuou com regularidade e ajudou o Colorado Rapids a alcançar a semifinal da MLS contra o LA Galaxy, partida esta que foi a sua última como jogador profissional.

Em 2003, o craque tentou retornar aos gramados e negociou sua volta ao futebol com o Aucas dó Equador, porém, sem sucesso.

Não conseguindo retornar ao futebol, Valderrama encerrou sua carreira de maneira definitiva no inicio de 2004, em Barranquilla. Para sua despedida, foi organizado um jogo festivo, que contou com as presenças de seu amigo Diego Maradona e de outros grandes craques como Enzo Francescoli, Zamorano, Chilavert e o francês Eric Cantona.

Seu legado foi reconhecido em sua cidade natal, Santa Marta, quando, em 2006, foi estendida uma estatua de bronze em sua homenagem. Um ano depois, Valderrama trabalhou como assistente técnico no Júnior de Barranquilla, clube colombiano em que foi mais vitorioso. Em seguida, Valderrama passou a trabalhar como treinador em uma academia local Clearwater, na Flórida.

Posteriormente, também se aventurou como comentarista de futebol, trabalhando nas Copas do Mundo de 2014 e 2018.

1981 – 1998: Carlos Valderrama na seleção colombiana


Carlos Valderrama começou representando a seleção colombiana entre os juvenis, no ano de 1981. O meia só foi atuar na equipe principal em 1985, com 24 anos, nas Eliminatórias da Copa do Mundo contra o Paraguai. Porém, seu país não foi ao mundial da temporada seguinte.

Mas nos anos seguintes as coisas melhoram para o meia em sua seleção. Na Copa América de 1987, levou seu país à terceira colocação. Com atuações magistrais, Valderrama foi eleito o melhor jogador da competição. Também conseguiu levar a Colômbia ao terceiro lugar nas edições de 1993 e 1995, ambas como capitão.

El Píbe também usou a braçadeira de capitão nas Copas do Mundo de 1990, 1994 e 1998. Em especial na Copa de 1994, a relevância de Valderrama era tamanha, que ele era referência em um elenco que contava com o goleiro Córdoba, o volante Freddy Rincón e os atacantes Aristizábal e Faustino Asprilla. Porém, esse super elenco  não foi suficiente para passar da fase de grupos, na Copa dos Estados Unidos.

Copa 1990: Colômbia é destaque com Valderrama, Higuita e Rincón

Após seu protagonismo na Copa América de 1987, Carlos Valderrama ajudou sua seleção chegar à sua segunda Copa do Mundo de 1990, após 28 anos. Ao lado dele, outros craques fizeram parte de tamanha façanha, como Freddy Rincón e o goleiro René Higuita.

Na Copa do Mundo de 1990, Valderrama voltou a ser importante, sendo o capitão e dono do meio campo. Conseguiu marcar um gol e deu duas assistências, que ajudou a Colômbia a se classificar às oitavas de final em um grupo que tinha Emirados Árabes, Iugoslávia e seleção alemã. Dessa forma, os colombianos se tornaram favoritos diante de Camarões nas oitavas, porém decepcionaram e foram eliminados.

1993: O mítico 5 a 0 contra a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994

Buscando a consolidação entre as grandes potências do futebol sul-americano, a seleção colombiana estava em busca de mais uma classificação para a Copa do Mundo, que seria apenas a terceira de sua história. Nas eliminatórias, os colombianos estavam na primeira colocação de seu grupo, com 8 pontos, 1 a frente da Argentina. Foi justamente contra os hermanos, que Valderrama e companhia protagonizaram um jogo histórico no dia 5 de setembro de 1993.

Os comandados de Francisco Maturana, entraram em campo com muita determinação e abriram o placar aos 41 minutos da primeira etapa. No segundo tempo, um verdadeiro massacre, com Carlos Valderrama liderando o meio campo, os colombianos fizeram mais 4 gols e aplicaram uma goleada histórica: 5 a 0. Apesar de não fazer gols, o meia deu uma assistência, justamente a que ajudou a abrir o marcador.

Copa 1998: Últimos anos e despedida

O meia encerrou a sua participação pela seleção colombiana na Copa do Mundo de 1998, na França. Aos 36 anos e já em fase descendente de carreira, Valderrama se preparava para o mundial sob muita desconfiava da torcida e da imprensa. Parecia que seu mágico futebol estava desaparecendo, culminando na eliminação colombiana já na primeira fase.

Porém, todo o seu serviço pelo futebol foi reconhecido pelo jovem David Beckham, que pediu para trocar de camisa com o astro colombiano após o apito final do jogo entre Colômbia e seleção inglesa.

Qualquer reconhecimento para Carlos Valderrama será merecido, já que o jogador elevou o patamar de sua seleção, transformando-a na terceira força do futebol sul-americano enquanto permaneceu na seleção.

O reconhecimento máximo da relevância de Valderrama dentro futebol sul-americano talvez tenha ocorrido em 2011, quando o craque entrou para a seleção de todos os tempos da Copa América, junto a craques como Pelé, Diego Maradona e Elias Figueroa.

Pela seleção colombiana, Carlos Valderrama atuou em 111 partidas e marcou 12 gols.

 

Maior jogador da seleção colombiana?


Carlos Valderrama é o maior ídolo do futebol colombiano.

Após todos esses feitos, seria Carlos Valderrama o maior ídolo da seleção colombiana, ou isso seria exagero? A grande maioria dos colombianos acredita que sim, o meia é o maior jogador da Colômbia.

Em diversas votações populares sobre o maior ídolo do futebol na história do país, Carlos Valderrama lidera em todas elas. E não é para menos, já que com a camisa de sua seleção, o meia levou a Colômbia a um patamar inédito na história do esporte.  Até porque, antes dele, os colombianos pouco participavam das Copas do Mundo.

Inclusive, a poderosa geração de Valderrama, incomodou seleção brasileira e Argentina, sendo que o meia era o grande astro de uma equipe que contava com outros craques. Isso contribuiu para que novas gerações surgissem no futebol colombiano posteriormente, das quais podemos citar jogadores com grandes destaque internacional como Falcão García e James Rodriguez. Ambos continuaram o legado do El Píbe, porém nenhum dos dois conseguiu alcançar sua genialidade e pioneirismo.

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