SSC Napoli

15 Títulos Oficiais
2.7 Milhões de Torcedores
Logo-Napoli
SSC NAPOLI Nápoles-Itália - Itália
Fundação 01 de agosto de 1926
Estádio / Capacidade Diego Armando Maradona / 58.726
Apelidos Gli Azzuri / Partenopei
Principais rivais Roma / Juventus
Apelido da torcida Napoletano / Partenopeo / Azzurro
Mascote O Ciuccio (Jumento)

Títulos conquistados pelo clube

Títulos Continentais

Competição Títulos Temporada
Copa UEFA 1 1988-89

Títulos Nacionais

Competição Títulos Temporada
Campeonato italiano 3 1986–87, 1989–90 e 2022-23
Copa da Itália 6 1961-62, 1975-76, 1986-87, 2011–12, 2013–14, 2019–20
Supercopa da Itália 2 1990, 2014
Campeonato Italiano - 2ª Divisão 2 1945-46 e 1949–50
Campeonato Italiano - 3ª Divisão 1 2005-06

História

Apaixonados pelo clube e pelo “Deus” Maradona!

O título italiano na temporada 2023, mostrou novamente ao mundo a paixão de Nápoles ao seu time. Clube que é o orgulho da cidade que deu nome ao time, a cidade conta com pouco mais de 1 milhão de habitantes e está localizada no Sul da península italiana, sendo muitas vezes considerada um símbolo de resistência e luta contra a região mais rica e do Norte da Itália.

Além disso, o clube tem como maior ídolo, ninguém menos do que Don Diego Maradona. Com a camisa da equipe napolitana, o argentino encantou o mundo na década de 1980, vivendo o auge da sua carreira. A idolatraria pelo jogador é tão grande, que após sua morte em 2020, o estádio da equipe deixou de se chamado San Paolo e foi renomeado como Estádio Diego Armando Maradona.

 

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Napoli, campeão italiano 2023

Após um jejum de 33 anos, finalmente o clube da Sicília levantou novamente a taça de campeçao nacional. O Napoli campeão italiano 2023 surpreendeu a todos, mas com uma campanha para ninguém questionar a conquista. Dois anos e meio após o falecimento de seu maior ídolo, o argentino Maradona, que levou o clube as suas maiores glórias na década de 1980, e com quem também conquistou o último título de expressão: a Europa League 1989.

Sob comando de Luciano Spalletti, o clube teve um início empressionante e disparou para nenhum dos rivais conseguir se aproximar ao longo de toda a vitoriosa campanha. Mais do que isso, em quase todos os clássicos, ou jogos que tinham um gosto de final, o time napolitano não vacilou, e mostrou toda a sua regularidade ao longo da temporada. Esse é o 3º Scudetto na história do clube!

A conquista veio ainda na 33ª rodada, faltando cinco rodadas para o final da temporada, no dia 04/05/2023, após empate, fora de casa, com a Udinese. O que se veria em Nápoles, foi uma comemoração sem precedentes, e que mostra uma cidade apaixonada por futebol e pelo seu clube.

Além de um time consistente e regular, os grandes destaques individuais do Napoli 2023 ficou por conta do meia atacante georgiano Kvaratskhelia, e do atacante camaronês Osimhen. No elenco campeão conta com um jogador brasileiro, o zagueiro Juan Jesus, que após 12 temporadas atuando na Itália, finalmente conquistou seu primeiro Calcio. O ex-Inter de Milão e Roma atuou por 12 partidas no título.

 

Camisetas Futebol e Democracia!

 

1904-1941: Fundação e primeiras décadas do Napoli

Primeiros anos do Napoli

A primeira fundação do Napoli foi em 1904, quando William Poths, um marinheiro inglês, se reuniu com amigos e um morador da cidade, Ernesto Bruschini.  Após várias reuniões, eles decidiram fundar uma equipe na cidade, com o nome de Naples Foot-Ball & Cricket Club, visando disputar partidas de futebol e cricket.

Porém, dois anos depois a segunda modalidade foi retirada, ficando como denominação Naples Foot-Ball Club.

A primeira partida da equipe foi disputada contra a tripulação inglesa de um navio chamado Arabik, marcando assim o primeiro duelo internacional da história do clube. Em 1913, o clube ainda venceu a sua primeira competição, um torneio regional, tendo enfrentado a US Internazionale Napoli, outro clube da cidade criado posteriormente.

Em 1926, após problemas financeiros, o Naples Foot-Ball Club se fundiu com o outro time da cidade. Então, em 1 de agosto de 1926, surgiria oficialmente a Società Sportiva Calcio Napoli, ou simplesmente SSC Napoli.

 

Os primeiros ídolos do clube

O atacante paraguaio Attila Sallustro, naturalizado Italiano, foi o primeiro grande nome do Napoli. Ele ficou na equipe por 11 temporadas, de 1926 até 1937, entrando em campo 260 vezes e anotando 108 gols.

Primeiro grande nome do Napoli, Sallustro é lembrado com carinho pela torcida.

Se em campo Atilla foi o primeiro destaque, fora dele, como treinador, quem se tornou no primeiro grande comandante foi William Thomas Garbutt, que foi para a equipes após conquistar a Coppa CONI pela Roma.

Com ele, a equipe Napolitana conseguiu boas atuações, que os levaram a terminar as competições sempre nas primeiras posições, mesmo não conquistando títulos. Além disso, a boa atuação do Napoli foi fundamental para a popularização do futebol na região sul da península italiana. Garbutt ficou na equipe de 1929 até 1935, quando foi para o Athletic Bilbao da Espanha.

 

1942-1960: Anos complicados no período Guerra e pós-Guerra

Após 15 anos em sequência na primeira divisão italiana, o Napoli ficou em 17º lugar em 1942 e acabou sendo rebaixado para a Série B. Em 1943, conseguiu o acesso após um terceiro lugar na 2ª divisão, mas com a 2ª Guerra Mundial, a competição acabou suspensa.

Apenas em 1946 o Italiano voltaria a ser disputado, com uma combinação de equipes da Série A e B e com jogos por dois anos. Porém, o SSC Napoli acabou sendo rebaixado mais uma vez, conseguindo de novo o acesso na temporada seguinte. Os anos que se seguiram foram de altos e baixos, com a melhor temporada sendo a de 1957/58 com a quarta posição no campeonato italiano.

 

1960-1980: Novo rumo para o Napoli

A temporada de 1961-62 foi mágica para o SSC Napoli. Já sendo uma equipe consolidada na 1ª divisão Italiana, os napolitanos buscavam um título para entrar de vez entre os grandes. Ele não veio na Liga, mas veio na Coppa Itália.

Na primeira rodada, empate por 1 a 1 e vitória nos pênaltis sobre o Alessandria. Em seguida, novo empate, 0 a 0 com a Sampdoria e mais uma vitória nas penalidades. Nas oitavas, bateu o Torino por 2 a 0, e nas quartas de finais venceu a poderosa Roma, 1 a 0.

Na semifinal, 2 a 1 sobre o Mantova, se classificando para a decisão contra o Spal. Na final, no Stadio Olimpico, em Roma, os Napolitanos abriram o placar com Corelli, aos 12 minutos, mas Micheli empatou aos 16. Aos 33 minutos da segunda etapa, Ronzon fez o gol do título.

 

Antonio “Totonno” Juliano

Um dos grandes nomes do SSC Napoli na época do seu primeiro título da Coppa Itália foi Antonio “Totonno” Juliano. O meio-campista italiano ficou de 1956 a 1961 na base do clube, em seguida, ficou no profissional até 1978 . Com a camisa napolitana, foram duas Coppas Itália, uma Coppa Dele Alpi, uma Copa da Liga e 394 partidas disputadas, o segundo jogador que mais atuou pelo clube e um dos maiores ídolos da história.

 

1964: Napoli muda de nome para SSC Napoli

No dia 25 de junho de 1964, o Napoli teve uma nova mudança de nome, indo de Associazione Calcio Napoli para Società Sportiva Calcio Napoli (SSC Napoli), nome que leva até seus dias atuais.

 

1ª geração de estrelas do SSC Napoli: Mazzola, Sivori e Zoff

Mazzola, Sivori e Cané

Após a nova denominação, SSC Napoli, o primeiro presidente da equipe foi Roberto Fiore, e ele fez contratações históricas, elevando o nível da equipe e trazendo uma primeira geração de estrelas no clube. Com ele, chegaram nomes como Mazzola, Sivori e Zoff.

O brasileiro José Altafini, o Mazzola, ficou na equipe de 1965 até 1972, entrando em campo 180 vezes e anotando 71 gols. Já o ítalo-argentino Omar Sívori, que viria no futuro a conquistar a Bola de Ouro como melhor jogador do mundo, ficou de 1965 até 1969, atuando em 63 partidas e anotando 12 gols. Por último, a lenda italiana Dino Zoff. O goleiro ficou na equipe de 1967 até 1972, defendo o gol napolitano por 143 jogos.

 

1968-1974: Clube conquista resultados relevantes na Série A

Com os destaques de Mazzola, Sivori, Zoff e Juliano, o Napoli viveu um período de ouro. Com ótimas atuações em campo sob o comando do técnico do ítalo-brasileiro, ex-jogador e ídolo do clube na década de 1950, Luis Vinicio, a equipe encantou a Itália com um bom futebol.

Como recompensa, veio um vice-campeonato Italiano, além de sua segunda Coppa Itália, em 1975/76. Na ocasião, o time avançou da primeira fase de grupos e foi para uma segunda fase de grupos, com 2 grupos, sendo que avançaria para a final, o melhor time de cada um dos grupos. O Grupo do Napoli contava com Fiorentina, Milan e Sampdoria. Os napolitanos ficaram na ponta, e na final golearam o Hellas Verona por 4 a 0. O curioso desse jogo é que o primeiro gol do Napoli foi apenas aos 31 minutos da segunda etapa.

 

Para na semifinal da Europa League 1977

No ano de 1977, o Napoli buscava um título grande, a Europa League. A equipe estava encaixada e o sonho era real. Na primeira rodada, 2 a 0 e 1 a 0 sobre o FK Bodø/Glimt, da Noruega. Em seguida, 1 a 1 fora de casa e 2 a 0 em casa contra o APOEL FC. Nas quartas de finais, empate na Polônia e nova vitória por 2 a 0, dessa vez contra o Śląsk Wrocław.

Nas semifinais, o adversário foi o RSC Anderlecht, da Bélgica. Os napolitanos venceram na ida por 1 a 0, mas na volta não resistiram à pressão e acabaram sendo derrotados por 2 a 0, batendo na trave na busca pelo título.

 

1980-1984: Montanha Russa no Campeonato Italiano

Os primeiros anos de 1980 ficaram marcados com o retorno de Antonio Juliano, porém, de ídolo em campo ele virou uma peça chave na direção, sendo fundamental para as contratações de duas lendas, Ruud Krol e Diego Maradona.

O holandês Krol chegou primeiro, e foi peça importante no terceiro lugar na Liga Italiana em 1981 e na quarta posição em 1982. Porém, em 1983 a equipe acabou lutando contra a zona de rebaixamento, ficando apenas dois pontos acima dos rebaixados. Era uma época em que a Juventus de Platini, Paolo Rossi, Scirea e outros, dominava a itália e a Europa. Mas, esse quadro de protagonismo iria mudar em breve.

 

Finalmente: A Era Don Diego Maradona no Napoli

Sob desconfiança, chega o temperamental argentino

Maradona se tornou o maior ídolo do Napoli.

Em 25 de junho de 1984, Antonio Juliano, capitão do Napoli por muito tempo e agora diretor do clube, concretizou a contratação de simplesmente Diego armando Maradona do Barcelona. Na época, foi desembolsado o valor aproximado de 6,97 milhões de Libras esterlinas, a maior transferência da história à época.

Para dar as boas vindas ao argentino, mais de 75 mil fãs foram até o Estádio San Paolo, todos comemorando a chegada do Salvador que veio de helicóptero. E com ele, os Napolitanos realmente mudaram de patamar, tornando Maradona em um Deus para os torcedores.

No Napoli, Maradona conquistou 2 Campeonatos Italianos (até hoje os dois únicos da história), 1 Coppa Itália, 1 Super Copa da Itália e 1 Europa League. Ele entrou em campo 259 vezes e anotou 199 gols, entre 1984 a 1991.

A saída de Maradona do Napoli em 1991, seria um pouco melancólia. Após ser pego no exame antidoping, com resultado positivo para cocaína, ele foi suspenso e em seguida deixou a equipe rumo ao Sevilla.

 

Temporada 1985-1986 é apenas razoável

A temporada 1985/86 ficou marcada por ser a de formação de uma grande base. Além do craque principal, Diego Maradona, chegaram jogadores como Alessandro Renica, Giuseppe Bruscolotti e Ciro Ferrara, a base do time que ganharia títulos dos anos seguintes.

Porém, o desempenho não foi dos melhores e o Napoli teve uma temporada apenas razoável, ficando na oitava posição do campeonato italiano. Mesmo com a posição modesta, a temporada foi fundamental para os atletas se conhecerem, e o fruto foi colhido em na temporada seguinte.

 

1986-1987: Napoli, campeão da Série A e da Coppa Italia!

Primeiro scudetto do Napoli.

A equipe venceu a sua terceira Coppa Itália. No primeiro jogo da final, contra a Atalanta, vitória por 3 a 0 com gols de Renica, Muro e Bagni, no Estádio San Paolo. Já na volta, a equipe venceu com um gol marcado por Giordano no finalzinho, aos 85 minutos.

Após isso, os napolitanos se tornaram no primeiro time do sul da península italiana a vencer o Campeonato Italiano, e após isso, Maradona passou a ser idolatrado como “Deus” para os torcedores. O Napoli somou 42 pontos, sendo 15 vitórias, 12 empates e apenas três derrotas, ficando três pontos na frente da Juventus.

Ao fim da temporada, O SSC Napoli obteve importante reforço. Na janela europeia do meio do ano, em 1987, o Napoli trouxe Careca, atacante brasileiro. Movimento ousado, já que Careca havia sido campeão brasileiro pelo São Paulo FC em 1986, além de artilheiro e melhor jogador do campeonato.

Junto a Maradona e Bruno Giordano, Careca formou o brilhante trio de ataque Ma-Gi-Ca. O time base a partir da temporada 1987-1988, da época passou a ser formado por Giuliani; Renica, Ferrara, Corradini (Baroni) e Francini; Alemão, De Napoli, Fusi (Crippa / Romano) e Maradona; Carnevale (Giordano) e Careca. Entre os comandantes, Ottavio Bianchi foi o treinador entre 1986-1989 e Alberto Bigon de 1989-1990.

 

Napoli obtém dois vice-campeonatos da Série A e mais um título

Após um 1987 mágico, a equipe adicionou mais duas peças importantes ao elenco, o meio-campista brasileiro Alemão e o atacante italiano Gianfranco Zola. A equipe acabou ficando com dois vices campeonatos do Campeonato Italiano nas temporadas 1987-88 e 1988-89. Feito notável, considerando que a Serie A era o campeonato mais forte do mundo.

Porém,  o SSC Napoli deu a volta por cima e voltou a vencer a competição na temporada 1989/1990. Foram 51 pontos conquistados com 21 vitórias, nove empates e quatro derrotas. Diego Maradona foi o artilheiro do clube, com 16 bolas nas redes, três a menos que o artilheiro do Campeonato, Marco van Basten, do Milan.

 

Napoli se projeta no continente com a conquista da Europa League 1989

Napoli conquista inédita Copa Uefa.

Em 1989, o Napoli, que já se tornara uma grande força na Itália, alcançou vôos maiores, conquistando a UEFA Europa League. No caminho, enfrentou pedreiras como a Juventus e o Bayern de Munique.

A trajetória do Napoli na competição se iniciou diante do PAOK, da Grécia. O Napoli venceu o time grego na ida por 1 a 0, e empatou por 1 a 1 na volta, conquistando a vaga para a próxima fase. Na fase seguinte, contra o Lokomotive Leipzig, o Napoli empatou em 1 a 1 na Alemanha e venceu por 2 a 0 no jogo em casa.

Na terceira fase, o adversário do Napoli foi o Bordeaux, clube da França. O clube napolitano venceu na ida por 1 a 0, e segurou o empate sem gols na volta. Nas quartas de finais um clássico contra a Juventus. Na ida, 2 a 0 para a Juve, mas na volta, o Napoli devolveu o placar, e acabou marcando outro gol na prorrogação, fechado o placar e garantindo a vaga para a semifinal.

Na semifinal, contra o Bayern de Munique, o time de Maradona venceu por 2 a 0 na Itália. Na volta, fora de casa, conseguiu segurar o Bayern com um empate por 2 a 2. Na decisão, o adversário era, mais uma vez, um time alemão, o Stuttgart.

Na grande final, jogo de ida, na Itália, Gaudino abriu o placar para o Sttugart, Maradona e Careca viraram, com direito a gol do atacante brasileiro aos 87 minutos. No jogo de volta, Alemão, Ferrara e novamente Careca fizeram os gols do Napoli no empate por 3 a 3. Com o resultado, o time napolitano conquistou pela primeira vez a Copa da Uefa e seu primeiro e único título internacional.

 

Em 1990, conquista o segundo Scudetto

Segundo scudetto do Napoli.

O bom momento do SSC Napoli rendeu para a equipe o segundo título do Campeonato Italiano na temporada 1989-1990. E isso, após manter sua base vitoriosa dos anos anteriores.

Os napolitanos ficaram apenas dois pontos à frente do vice-campeão Milan. Ambas as equipes rivalizaram durante toda a competição, porém, a missão do Napoli foi alcançada, já que os rossoneros tinham um time multicampeão.

Maradona, mais um vez, foi destaque da equipe e anotou 16 gols gols na competição, ficando atrás de van Basten e Roberto Baggio, na briga pela artilharia.

 

1991-2006: Fim do sonho napolitano

Clube atinge o fundo do poço!

Em 1991, após ser pego no exame antidoping, dando positivo para cocaína, Diego Maradona foi suspenso. Ao retornar da suspensão, o ídolo argentino pediu a rescisão de contrato com o Napoli na justiça,  indo para o Sevilla, da Espanha. Pouco tempo depois, em 1994, foi a vez de jogadores como Careca, Gianfranco Zola, Daniel Fonseca, Ciro Ferrara deixarem o Napoli.

Após todo o sucesso alcançado, os torcedores napolitanos sofreram, chegando realmente ao fundo do poço. Na temporada 1997/98, ocorreu a queda para a para a Série B Italiana, retornando à Série A na temporada seguinte.

Em 2004, porém, veio o “último golpe”. Com graves problemas financeiros, o Napoli decretou falência e chegou a cogitar-se a extinção do clube. Porém, um produtor italiano, Aurelio De Laurentiis, decidiu reerguer o time financeiramente para não deixar a cidade sem futebol, e inicialmente o nome voltou a mudar, para Napoli Soccer. O Napoli foi rebaixado à Serie C, a 3ª divisão italiana.

Os apaixonados torcedores  napolitanos, como sempre, mantiveram o apoio irrestrito ao time., tanto que o clube bateu o recorde de público na Série C com  51 mil pagantes em um jogo. A média de pública também se mantinha superior a muitos clubes italianos da Serie A. Em 2006, a denominação SSC Napoli voltou a ser usada.

 

A partir de 2007 passa por reconstrução

Trio vencedor: Cavani, Hamsik e Lavezzi.

Após sua grande derrocado, o  SSC Napoli foi subindo degrau a degrau, e em 2007 voltou para a elite do futebol italiano. Novamente entre os maiores, contou com a chegada de futuros ídolos, Ezequiel Lavezzi e Marek Hamsik, se consolidando na primeira divisão e voltando a incomodar.

Gradualmente, mais nomes foram adicionados ao plantel, como Cavani, Higuaín, José Callejón, Lorenzo Insigne, Dries Mertens e Raúl Albiol, cada um tendo o seu peso durante a sua passagem pelos Napolitanos.

Com alguns desses ídolos, vieram títulos, como o bicampeonato da Coppa Itália em 2012 e 2014. Em 2020, conquistou outra Coppa Italia, sendo esse com poucos nomes dessa lista, e com o protagonismo principal de Mertens, Insigne e do zagueiro Koulibaly.

Na ocasião da última conquista, o Napoli bateu na final a Juventus de Cristiano Ronaldo, vencendo a decisão nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols nos 90 minutos.

 

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