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A curiosa e marcante passagem de Djalma Santos no Athletico Paranaense

30 de outubro de 2021
Djalma Santos e sua icônica passagem no Athletico Paranaense.

Índice

  • 1 Lateral chegou já em final de carreira no Furacão
  • 2 Djalma Santos: Uma lenda da lateral-direita
    • 2.1 Um craque multi-campeão
  • 3 O último passo na carreira veio de uma promessa
    • 3.1 Dura missão de ajudar o clube a se reerguer
  • 4 Djalma Santos chega ao Athletico/PR
    • 4.1 Passagem coroada com o título paranaense de 1970
    • 4.2 O dia do adeus
  • 5 Djalma Santos teve breve carreira como técnico no Athlético/PR

Lateral chegou já em final de carreira no Furacão

Dono de uma carreira vitoriosa, Djalma Santos é considerado um dos maiores lateral-direito de todos os tempos, inclusive pela FIFA, entidade máxima do futebol, que assim o elegeu em eleições realizadas nos anos de 1997 e 2000. Nada mais justo, principalmente por se tratar de um jogador que faturou o bicampeonato mundial pela seleção brasileira nas Copas de 1958 e 1962. Além disso, construiu uma carreira vitoriosa com as camisas de Portuguesa e SE Palmeiras.

Com uma carreira beirando à perfeição, Djalma deixou o Alviverde aos 39 anos, porém, ele optou por não encerrar a carreira e dar prosseguimento agora no Paraná, atuando pelo Athletico Paranaense. Chegando em um momento conturbado, o experiente jogador tinha a missão de ajudar a reerguer o clube paranaense. E numa das mais belas histórias escritas pelos deuses do futebol, o experiente jogador e o desacreditado clube tiveram um final feliz!

Djalma Santos: Uma lenda da lateral-direita

Djalma Santos foi considerado pela FIFA o maior lateral de todos os tempos. Uma lenda brasileira dos gramados, hoje completaria 91 anos, mas nos deixou em 2003. Djalma foi bi-campeão do mundo com a Seleção Brasileira. pic.twitter.com/qoMkTQEnoT

— ⚽ (@DoentesPFutebol) February 27, 2020

Exímio marcador, no início de sua trajetória nas categorias de base da Portuguesa de Desportos, Djalma Santos começou atuando como zagueiro. Pouco depois, ainda na base, aproveitando-se de suas características defensivas, também passaria a atuar como volante, mostrando-se, desde sempre, um atleta acima da média por atuar nas mais diversas posições. E sempre em alto nível.

Mas, em seu inicio como profissional da Lusa, o jogador perdeu espaço no meio-campo, já que a equipe contratara Brandãozinho, atleta mais badalado à época. Porém, esse fato fez com que Djalma praticamente caísse “para cima”, já que assumiria a posição onde ele se consagraria e viraria um monstro: a de lateral-direito.

Sendo assim, atuando nesta função, o jogador que estreou em 1948 no profissional, logo deslancharia na carreira. Em 1952, o craque conquistaria o seu primeiro título oficial, o torneio Rio-São Paulo. De quebra, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. Três anos depois, ele ainda faturaria mais um título de Rio-São Paulo, sendo a sua última conquista pela Lusa.

Um craque multi-campeão

Foi em 1954 que Djalma Santos disputaria a sua primeira Copa do Mundo. E mesmo diante da eliminação contra a Hungria, ele seria eleito o melhor da posição no torneio. Quatro anos depois, enfim realizaria a consagração da seleção do Brasil. Para cima da dona da casa, a Suécia, seria um torneio que o mundo conheceria os gênios Pelé e Garrincha. A final seria a única partida que Djalma Santos disputara no mundial (entraria no lugar de Dino Sordi, contundido), e, ainda assim, teria uma atuação avassaladora que o consagraria como o melhor da posição.

Um ano depois, mais um desafio bateu à sua porta e o lateral trocou as cores rubro-verde pelas cores alviverde. Na SE Palmeiras, faria parte da Primeira Academia, ao lado de craques como Ademir Da Guia, Djalma Dias e Julinho Botelho. Seria ali que ele viveria seus melhores momentos da carreira, conquistando todos os títulos possíveis. Entre eles: três Campeonatos Brasileiros, um Torneio Rio-São Paulo e três Campeonatos Paulistas.

Ele ainda conquistaria o bicampeonato mundial no ao de 1962, e também estaria presente em 1966, já com 37 anos de idade. Campanha esta que ficaria marcada pela derrota para Portugal, do Pantera Negra Eusébio.

O último passo na carreira veio de uma promessa

Djalma Santos , no Atlético PR , em 1969 .
Com um Torcedor Mirim , no Amistoso em Formosa do Oeste ,PR. pic.twitter.com/VhhDLIQ8UT

— David Zico (@futebol__brazil) June 4, 2021

Após má campanha na Copa do Mundo de 1966, Djalma Santos foi considerado um dos grandes responsáveis pela eliminação brasileira. Hostilizado, chamado de velho e ultrapassado, o jogador ainda teve um respiro ao faturar dois títulos brasileiros pelo Palmeiras na temporada de 1967, antes de deixar a equipe pela porta da frente, que se reformulava para a Segunda Academia. Mas, para onde ele iria? Na época poucos sabiam, porém, a aposentadoria estava fora de cogitação, mesmo aos 39 anos de idade.

Foi então, que uma antiga promessa veio à tona para afastar o consagrado jogador de sua aposentadoria. Alguns anos antes, Djalma Santos havia prometido ao então dirigente do Athletico Paranaense, Jofre Cabral e Silva, que em seu final de carreira atuaria na equipe rubro-negra. Não deu outra, em 1968 ele vestiu as cores rubro-negras.

Dura missão de ajudar o clube a se reerguer

Em 1967, o Athletico Paranaense vivia um dos piores períodos de sua história, em um jejum de nove anos sem títulos e repleto de dívidas. Para piorar, na época, o clube teve que se desfazer de seus principais jogadores como Valter, Pedro Alves e Renatinho, que foram para equipes rivais como Coritiba e Ferroviário.

Em tamanha crise, o fiasco do clube já era previsto e foi de fato confirmado com a péssima campanha no Campeonato Paranaense daquele ano. Segurando a lanterna da competição, o Athletico/PR chegou a ter o seu rebaixamento decretado, mas uma virada de mesa mudou tudo. Os próprios rivais do rubro-negro pediram para que o clube não fosse rebaixado, por enxergarem a sua importância no cenário estadual.

Por conta disso, o clube acabou não rebaixado, passando a ter mais uma chance de se remontar. Foi então que Jofre Cabral e Silva acabaria eleito presidente do clube. E, assim que assumiu, promoveria uma verdadeira reformulação, que incluía Djalma Santos.

Djalma Santos chega ao Athletico/PR

Bellini e Djalma Santos, dois campeões mundiais com a camisa do Athletico Paranaense, no final dos anos 1960. Chegaram ao Furacão para reerguer o clube após rebaixamento no estadual de 1967. pic.twitter.com/YcCX1NWvKH

— Lendas do Futebol (@futebol_lendas) September 4, 2021

No projeto de reformulação do Athletico Paranaense, Djalma Santos chegava como a principal contratação. Porém, ele não seria a única estrela que aportaria no clube em 1968. Ao seu lado, outros lendários jogadores passaram a vestir as cores rubro-negras.

Bellini, zagueiro, também bicampeão mundial com a seleção brasileira foi um dos contratados naquele período de reviravolta do Athletico/PR. Além dele, o meio-campista Sicupira, que contava com importante passagem pelo Botafogo/RJ, foi outro que chegou como um dos principais reforços. Junto deles, para fechar o pacote de contratações, quem chegou foi o ponta-esquerda Nilson Borges, com passagem pelo SC Corinthians.

Passagem coroada com o título paranaense de 1970

RIP Nair, campeão paranaense em 1970 pelo Atlético. O primeiro da fila de baixo, numa foto recheada de lendas como Djalma Santos, Barcimio Sicupira, Nilson Borges, entre outros. https://t.co/klMERUKAXf pic.twitter.com/ayiJhhBjUh

— Juliano Lorenz Oscar (@fusketa) August 22, 2018

Após realizar grandes atuações com a camisa do Athletico Paranaense, mesmo não atuando em todos os jogos por conta da idade, Djalma Santos chegou ao seu terceiro ano de clube em 1970. Porém, diferente dos outros anos, a coroação de um extenso trabalho viria com o camisa 2 sendo um dos principais expoentes.

No Campeonato Paranaense de 1970, Djalma Santos não apenas conduziu o clube rubro-negro ao título, como também, com muita elegância e experiência, foi eleito o melhor lateral-direito da competição.

Em uma competição dividida em dois grupos em pontos corridos na primeira fase, o Furacão terminou em terceiro. Porém, na segunda fase, disputada em um hexagonal final, o clube conseguiu terminar na primeira colocação para garantir o título, após 12 anos de jejum. E Djalma Santos era um símbolo daquela conquista.

O dia do adeus

Despedida de Djalma Santos dos gramados.

Depois de conquistar o título paranaense, Djalma Santos sentia que o seu dever dentro do futebol já estava cumprido. Porém, ele ainda atuaria até o ano de 1971, quando aposentaria sua chuteira, aos 41 anos de idade.

O dia do adeus aconteceu no  em 21 de janeiro de 1971, na Vila Capanema, antiga casa do Athletico/PR, em amistoso contra o Grêmio, que terminaria empatado em 0 a 0. Naquele jogo, Djalma Santos precisou de apenas 45 minutos para dar amostras de sua tamanha habilidade no alto de sua experiência, infernizando a vida do ponta- esquerda Loivo. O jogador gremista ficou encarregado de marcar o camisa 2 e sofreu com embaixadinhas, chapéus, dribles e tudo o que tinha, ou não tinha, de direito.

Ainda ao final do primeiro tempo, o eterno camisa 2 deixou os gramados e os dois times se perfilaram para homenageá-lo. A torcida atleticana não poupou esforços para aplaudir o seu novo ídolo, que corria em uma volta olímpica para receber todo o carinho dos atleticanos.

Já sem o protagonista da festa, o jogo terminou antes do previsto, aos 26 minutos do segundo tempo, pois os fuziveis do estádio queimarem e os refletores se apagaram, não dando mais condições ao andamento da partida. Contudo, ainda deu tempo de o homenageado do dia fazer um gesto nobre. Ao apito final, em ato de homenagem, Djalma Santos entregou suas chuteiras ao lateral-esquerdo Everaldo, que atuava pelo Grêmio e representou a seleção brasileira no tri-mundial de 1970.

Djalma Santos teve breve carreira como técnico no Athlético/PR

Carreira como treinador não muito bem sucedida.

Em seu último ano como jogador do Athletico Paranaense, Djalma Santos já desempenhava duas funções, como jogador e treinador, tamanho eram a sua experiência e visão de jogo. Muito respeitado, o camisa 2 conhecia o elenco atleticano muito bem e mesmo quando pendurou as chuteiras, ficou com o cargo de comandante da equipe.

Porém, apenas a experiência dentro de campo não lhe fora suficiente para trilhar o caminho das glórias como treinador do clube. Sem muita organização tática e padrão de jogo, Djalma Santos durou apenas poucos meses no cargo e logo se despediu do time rubro-negro.

Após deixar o Furacão, o ex-lateral rumou para a Bolívia, onde realizou um trabalho apagado no tradicional time do Bolívar. Em seguida, ele foi tentar a sorte em outro país sul-americano, no Peru, para treinar o Sport Boys, porém sem sucesso. De volta ao Brasil, em 1976, Djalma Santos ainda treinou o Sampaio Corrêa, mas nem mesmo o seu retorno ao futebol brasileiro lhe foi favorável.

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Leonardo Silva
Leonardo Silva
Jornalista, apaixonado por esportes e sobretudo, pela história do futebol.

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